Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano
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Published By Upf Editora

2317-6695, 1679-7930

2021 ◽  
Vol 17 (2) ◽  
pp. Editorial
Author(s):  
Adriano Pasqualotti

Author(s):  
Charise Dallazem Bertol ◽  
Dáfne Dos Santos Ribeiro ◽  
Karine Demartini Rahhal

Editorial


Author(s):  
Reuber Lima de Sousa ◽  
Kamila Alves Brasileiro ◽  
Aline De Sousa Falcão ◽  
Conceição Da Silva Brito ◽  
Márcia Marrocos Aristides Barbiero ◽  
...  

Introdução: a redução da força de preensão manual (FPM) pode afetar a capacidade funcional, acarretar limitações funcionais e impactar na qualidade de vida do idoso. Objetivo: avaliar a funcionalidade de idosos com força de preensão manual reduzida na atenção primária à saúde. Métodos: estudo quantitativo transversal realizado em uma Unidade Básica de Saúde de Curitiba/PR (Brasil), com amostra constituída por 389 idosos (≥60 anos). Realizou-se o rastreio cognitivo previamente à coleta de dados. Os dados foram coletados por meio da aplicação de escalas de avaliação da funcionalidade como o Índice de Katz para as atividades básicas de vida diária (ABVD) e Lawton e Brody para as atividades instrumentais de vida diária (AIVD). A FPM foi mensurada pelo dinamômetro hidráulico (marca Jamar®). Realizou-se análise estatística descritiva. O estudo foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa sob n° 2918847. Resultados: houve predomínio de idosos do sexo feminino (n=255; 65,6%), com idade entre 60 e 69 anos (n=186; 47,8%). Dos 389 idosos, 82 (21%) apresentaram FPM reduzida, dos quais a maioria era independente para as ABVD (n=72; 87,8%), no entanto, dependentes para uma ou mais AIVD (n=49; 59,7%). Conclusão: o declínio da funcionalidade impacta principalmente nas AIVD e considera-se que a avaliação da FPM na funcionalidade dos idosos, aplicadas à prática clínica, possa prever desfechos negativos para a autonomia e independência. 


Author(s):  
Cíntia Cristina Sulzbach ◽  
Loiva Beatriz Dallepiane

Introdução: A visita domiciliar é um dispositivo de cuidado imprescindível na saúde do idoso, sobretudo aos longevos, indivíduos com 80 anos ou mais. Este é o segmento populacional que mais tem crescido no Brasil, apresenta maior vulnerabilidade e está associada à dependência funcional. Objetivo: Analisar a percepção de profissionais de Saúde da Família acerca da realização de Visitas Domiciliares a idosos longevos. Métodos: Estudo qualitativo e exploratório com 10 profissionais, utilizando entrevista semi-estruturada, em Estratégias de Saúde da Família de Palmeira das Missões, RS. Realizou-se análise temática de conteúdo. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSM, parecer nº 61829916.6.0000.5346. Resultados: Alguns profissionais possuem um turno da semana para a realização das visitas, muitas delas agendadas ou solicitadas por familiar ou outro profissional. Na atenção prestada aos longevos é realizada procedimentos, verificação do estado de saúde e avaliação do contexto social. Destacou-se a discussão dos casos e definição de prioridades com toda a equipe. O processo de envelhecimento, marcado pelo aumento de doenças crônicas, perdas funcionais, diminuição da socialização e pela fragilização, necessita de abordagens diferenciadas durantes as visitas domiciliares, o que não foi referido. Conclusão: Apesar de não se constituírem como porta de entrada, as visitas domiciliares facilitam o acesso dos longevos aos direitos e cuidados em saúde. A percepção dos profissionais de saúde é relevante para a qualificação do cuidado aos longevos e pode servir como ferramenta para a constituição e desenvolvimento de linhas de cuidado integrais.


Author(s):  
Priscilla Cardoso da Silva ◽  
Débora Pastoriza Sant’ Helena ◽  
Luciane Job Junqueira dos Santos ◽  
Ruane Cardoso Nolasco ◽  
Andréa Gonçalves Kruger
Keyword(s):  

Introdução: A Universidade Aberta para Pessoas Idosas (UNAPI/UFRGS) criou a UNAPI ATIVA, um programa de aconselhamento semanal de exercícios físicos, com aulas de 60 minutos, por meio de plataforma online (MConf) e aplicativo de mensagens instantânea(Whatsapp) para reforçar aprendizagem e a interação dos alunos idosos com a equipe. O programa visa através das aulas a promoção de saúde, bem estar, independência, qualidade de vida, evitando o comportamento sedentário dos idosos ocasionado pela pandemia do COVID-19. Objetivo: Identificar o perfil dos participantes de um programa de exercícios físicos online durante a pandemia. Método: Estudo cross-sectional, através de questionário sociodemográfico e de saúde com análise descritiva (SPSS21.0) (Comitê Ética UFRGS:071479/2020). Resultados: Todas são mulheres (n=17), 58,8%(n=10) tinham entre 60 a 69 anos e 41,1%(n=7) 70 a 81 anos. Destas, 47,1%(n=8) são casadas, 29,4%(n=5) divorciadas, 52,9%(n=9) moram sozinhas ou com filhos, 47,1%(n=8) com cônjuge. Os problemas de saúde mais relatados foram: artrose(47,1%), artrite(17,6%), osteoporose(17,6%); 41% sentem dor no joelho, 23,5% na mão/punho, 23,5% não sentem dor; e 88,2%(n=15) não caíram nos últimos 6 meses. Em relação a medicação, 82,4%(n=14) ingerem medicamentos e 17,6% (n=3) não usam. Na prática de exercício físico antes da pandemia, 13 idosas (76,5%) relataram praticar (47,2% caminhada e 29,5% musculação) e 4 não praticavam (23,5%). Os principais objetivos das alunas com as aulas online foram a melhora do estado físico e mental. Conclusão: Identificamos que as mulheres possuem maior preocupação em se manterem ativas e o programa foi relevante para comunidade idosa neste momento de pandemia.


Author(s):  
Renata Breda Martins ◽  
Cintia Cristina Sulzbach ◽  
Liziane Da Rosa Camargo ◽  
Ângelo José Gonçalves Bós
Keyword(s):  

Introdução: Manter uma alimentação adequada é importante para a saúde, principalmente, em nonagenários e centenários. A pandemia do COVID-19 pode ter provocado alterações alimentares pela restrição social imposta no seu combate. Objetivo: Observar possíveis alterações no consumo alimentar de nonagenários e centenários durante a pandemia. Métodos: Estudo observacional e transversal envolvendo nonagenários e centenários, participantes do projeto Atenção Multiprofissional ao Longevo, contatados por telefone e/ou videoconferência entre abril a agosto de 2020.  As variáveis avaliadas foram: características socioeconômicas, estado nutricional e hábitos alimentares. Foram calculadas as frequências e médias. Resultados: Participaram 59 nonagenários e centenários (96±3,8 anos), com maior número entre 90-94 anos (48%), 77% eram mulheres, 73% viúvos e 81% residindo com familiar ou cuidador. Dados antropométricos foram avaliados somente em 34 longevos, dos quais 53% estavam com peso adequado e 32% com baixo peso. O consumo alimentar estava alterado em 17% dos participantes, 80% desses com diminuição do consumo. A carne apresentou a maior redução (50%). Dois participantes relataram aumento de consumo (embutidos e doces). O consumo diário de água foi entre 1 e 2 litros em 32% e mais que 2 litros em 5%. O familiar (51%) foi quem mais preparou os alimentos no domicílio, bem como, as compras de alimentos (83%). Rendimentos financeiros foram considerados suficientes para as necessidades básicas (alimentação) em 83% dos participantes. Conclusão: Os participantes apresentaram frequente redução do consumo, principalmente de carne, durante a pandemia. Observamos baixo consumo hídrico. A presença do familiar foi importante no preparo e aquisição dos alimentos.


Author(s):  
Liziane Da Rosa Camargo ◽  
Cintia Cristina Sulzbach ◽  
Renata Breda Martins ◽  
Ângelo José Gonçalves Bós

Introdução: É importante monitorar o peso de nonagenários e centenários, principalmente em situações como a COVID-19, pois mudanças ponderais podem refletir no declínio da saúde. Objetivo: Observar alteração de peso em nonagenários e centenários durante a pandemia da COVID-19. Métodos: Estudo observacional e transversal realizado com nonagenários e centenários participantes do Projeto Atenção Multiprofissional ao Longevo. A coleta foi realizada por ligações telefônicas ou videoconferência entre março a agosto de 2020. Variáveis avaliadas: características sociodemográficas, Índice de Massa Corporal (IMC) classificado em baixo-peso (<23kg/m²), peso adequado (23-28kg/m²), excesso de peso (>28-30kg/m²) e obesidade >30kg/m². Os participantes foram também questionados sobre alterações de peso nas últimas 2 semanas, compra e preparo dos alimentos (participante, familiar ou não-familiar). Resultados: 59 participantes, 78% mulheres, 96±3,8 anos, 81,4% moravam acompanhados. Peso médio: 58±9,5kg, 53% peso adequado, 32% baixo-peso, 9% obesidade, 6% excesso de peso. 59% mantiveram o peso estável, 24% perderam peso, 17% ganharam peso. As compras foram realizadas em 83% pelo familiar, 15% não-familiar e 2% participantes. O preparo do alimento foi feito em 51% pelo, 36% por não-familiar e 14% participantes. Conclusão: A maioria dos entrevistados estavam com peso adequado e estável, recebendo suporte familiar para a compra e preparo da alimentação. Entretanto, um número importante estava com baixo-peso e perdeu peso corporal durante a pandemia. Como nonagenários e centenários é um grupo etário com maior fragilidade e vulnerabilidade é importante monitorar o peso os fatores que podem estar associado com alterações corporais dos mesmos.


Author(s):  
Priscilla Cardoso da Silva ◽  
Débora Pastoriza Sant’ Helena ◽  
Luciane Job Junqueira dos Santos ◽  
Ruane Cardoso Nolasco ◽  
Andréa Gonçalves Kruger
Keyword(s):  

Introdução: Com o surgimento da pandemia (COVID-19) ocorreram modificações no estilo de vida e realização de atividades, principalmente entre os idosos por serem do grupo de risco. O programa de extensão Centro de Estudo de Lazer e Atividade Física do Idoso (CELARI) adaptou suas atividades presenciais para online utilizando a tecnologia como um recurso promissor para prática de atividade física. Objetivo: Investigar a caracterização sociodemográfica e a adesão ao exercício físico online de idosos no programa de extensão CELARI na pandemia. Método: Estudo cross-sectional com atividades de exercício físico online (plataforma Facebook) três vezes por semana. A amostra por acessibilidade com média de idade 72,25±6,38 anos. Utilizou-se questionário sócio-demográfico e ficha de frequência (1º a 46ª aula), estatística descritiva (SPSS20.0) (Comitê de Ética nº21.629). Resultados: Dos 162 idosos do programa que adotaram a plataforma, 103 (63,6%) participaram das aulas online; 94,2% são mulheres, 43,7% casadas, 75,7% possuem ensino médio, 78,6% são aposentadas e 44,7% moram com o cônjuge. A média de participação das aulas foi de 33,73±12,80; destes 11% frequentou 13 aulas, 11% de 14 a 22 aulas, 13% de 23 a 32 aulas, 29% de 32 a 41 aulas e 36% participaram de ≥41 aulas. Os motivos de adesão às aulas foram a aproximação social, bem estar mental e se manter ativo. Conclusão: Estudo mostrou que os idosos se adaptaram ao novo recurso tecnológico, buscando através das aulas online um meio de manter a interação social e o exercício físico durante a pandemia.


Author(s):  
Carlos Augusto Cunha Filho ◽  
Miriam Cabrera Corvelo Delboni ◽  
Patrícia Chagas

INTRODUÇÃO: O abono permanência constitui importante fator de desoneração da previdência pública, pois contribui para a manutenção de servidores na ativa, principalmente daqueles que se encontram na plenitude da carreira, com conhecimento e experiência acumuladas. Entretanto pouco se sabe por que estes servidores permanecem na ativa, mesmo estando aptos à aposentadoria. OBJETIVO: Identificar a qualidade de vida no trabalho e as motivações dos servidores em abono permanência para persistirem na atividade. MÉTODOS: Estudo transversal, com 135 servidores em abono permanência de uma instituição federal de ensino (IFE). Os dados foram coletados através de questionário estruturado, contendo informações sociodemográficas e questões sobre a qualidade de vida no trabalho e motivações para permanência na IFE. RESULTADOS: A idade média da amostra foi de 59±4,42anos, com predominância do sexo feminino (58,5%), casados (62,2%) e com dois filhos (36,3%). A predominância foi de doutores (31,1%) e a jornada de trabalho de 40 horas semanais (48,1%). Para as condições de qualidade de vida no trabalho, as manifestações foram de satisfação (58,5%), exceto em relação aos benefícios, com o que se mostraram insatisfeitos (41,4%). As principais motivações para a permanência em atividade foram o gosto pelo trabalho e pela atividade desenvolvida (38,5%), seguido da possibilidade de ganhos financeiros (28,1%) e do sentimento de pertencimento à instituição (9,6%). CONCLUSÃO: Os servidores em abono permanência da amostra mostraram-se satisfeitos com sua qualidade de vida no trabalho, com exceção dos benefícios recebidos. E a sua principal motivação para a postergação da aposentadoria é o gosto pelo trabalho da atividade desenvolvida. 


Author(s):  
Maria Júlia Da Cruz Souza ◽  
José Salvador Ribeiro Marques ◽  
Letícia Souza Didoné ◽  
Isabela Thais Machado de Jesus ◽  
Marisa Silvana Zazzetta ◽  
...  
Keyword(s):  

Introdução: A dor lombar crônica inespecífica (DLCI) é a principal causa mundial de anos perdidos por incapacidade. A DLCI pode estar relacionada a aspectos biopsicossociais exacerbados com a vulnerabilidade social e que prejudicam a capacidade funcional. O conhecimento desses fatores auxilia na elaboração do plano de cuidado da DCLI. Objetivo: Avaliar os fatores biopsicossociais em idosos com DLCI em vulnerabilidade social. Métodos: Trata-se de um estudo transversal no qual participaram 158 idosos, divididos em dois grupos: Grupo Com Dor Lombar (GCDL) (n=104) e Grupo Sem Dor Lombar (GSDL) (n=52). Foi utilizado o banco do Programa Pesquisa Para o SUS (PPSUS), os idosos residiam em uma área de alta vulnerabilidade social, apresentavam compreensão para responder as perguntas e relato de dor na região lombar há mais de seis meses (CEP: 3.291.232/2019). As variáveis avaliadas foram Intensidade da Dor, Locais de Dor, Atividades de Vida diária, Mobilidade e Sintomas Depressivos. Foi realizado o Teste de Mann-Whitney (p≤0,05) (SPSS Statistics 22.0). Resultados: Houve diferença significativa no Teste Timed Up and Go (TUG), sendo que o GCDL apresentou pior desempenho (12,32±4,09s) em relação ao GSDL (11,35±3,39s). O GCDL também apresentou diferença por não realizar 30 minutos de atividade física diária. Conclusão: Os idosos com DLCI apresentam pior desempenho em relação à mobilidade e equilíbrio, estando mais propensos ao risco de quedas e não realizam atividade física regularmente. Pode-se considerar que a presença de dor crônica é influenciada pela inatividade física e a DLCI tem influência negativa na mobilidade em idosos em alta vulnerabilidade social.


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