Revista TOMO
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Revista TOMO ◽  
2021 ◽  
pp. 287-306
Author(s):  
María Graciela Rodríguez ◽  
Cora Gamarnik ◽  
Cecilia Vázquez

Este Ensayo Visual propone una reflexión sobre los vínculos entre memoria, imágenes y ciudad, a partir de una selección de imágenes que acompañaron el evento del 24 de marzo de 2020, cuatro días después de que comenzara a regir en Argentina el Aislamiento Social Preventivo y Obligatorio (ASPO). Los organismos de Derechos Humanos tomaron la iniciativa de realizar una campaña para conmemorar a través de otros recursos este aniversario del 24 de marzo teniendo en cuenta las restricciones de circulación. Las ciudades se llenaron ese día de carteles caseros y pequeñas obras artísticas que fueron a su vez retratados por fotógrafos profesionales o amateurs. Entendemos que el formato de Ensayo Visual nos permite combinar un repertorio de imágenes que condensan modos alternativos de ejercitar la memoria, con algunas reflexiones –urgentes, excepcionales, provisorias- que nos despierta la pandemia. Palabras clave: Imágenes. Ciudad. Memoria.


Revista TOMO ◽  
2021 ◽  
pp. 119-146
Author(s):  
Marina Leitão Damin ◽  
Alyne Fernanda Cardoso Reis
Keyword(s):  

Este artigo objetiva caracterizar a cidade como um espaço de produção de memória; relacionar tempo, memória e nostalgia; e identificar os objetos digitais no Instagram como mediadores de memória, analisando-os durante a pandemia de COVID-19. Utiliza como metodologia uma pesquisa bibliográfica aliada às análises qualitativas e quantitativas, imagética e textual, das publicações feitas na plataforma Instagram, de março a julho de 2020, e filtradas pela hashtag #tbtrj. Os autores que norteiam o texto são Maurice Halbwachs, Pierre Nora, Milton Santos, Andreas Huyssen, Massimo Canevacci, Arjun Appadurai e José Van Dijck. Conclui que na pandemia, as publicações com a #tbtrj representam os lugares de memória da cidade do Rio de Janeiro de forma nostálgica, a partir de uma memória afetiva, projetando um futuro imaginado após a pandemia. Palavras-chave: Tempo. Memória. Espaço urbano. COVID-19. Rio de Janeiro.


Revista TOMO ◽  
2021 ◽  
pp. 173-214
Author(s):  
Patricia Valerim ◽  
Maria Heloisa Tavares de Figueredo Lima ◽  
Rodrigo Silva Caxias de Sousa ◽  
Bruna Heller
Keyword(s):  

Discute os conceitos de desinformação e práticas informacionais, aproximando-os da noção de semiformação cultural (semicultura), tendo como referência a Teoria Crítica da Informação e Comunicação. Defende que processos de comunicação ocorrem segundo práticas sociais de produção intencional de desinformação, segundo um circuito de produtividade que demanda do receptor/usuário, a responsabilidade pela checagem das informações. Atenta para funções que se multiplicam e podem ser identificadas em relação a diferentes atores sociais, dentre os quais o Estado. Metodologicamente, trata-se de um estudo exploratório de abordagem qualitativa, através de uma triangulação metodológica, que consistiu em observação espontânea, seguida de análise de conteúdo e interpretação hermenêutica  de um corpus de 86 fake news do site do Ministério da Saúde do Brasil. Os resultados permitiram a identificação de seis categorias emergidas da pré-análise. Na fase posterior, foram analisadas cinco notícias, considerando-se  a identificação de aspectos operacionais e situacionais do governo em relação à disponibilização do conteúdo no site, relacionados às perspectivas ideológicas e religiosas que, supostamente, entram em contradição com o propósito de esclarecimento dos cidadãos sobre a pandemia. Concernente às cinco fake news analisadas, é prudente afirmar que o governo brasileiro se valeu do site do Ministério da Saúde para desinformar e violar o direito à informação.   Palavras-chave: Desinformação. COVID-19. Semicultura. Teoria Crítica da Informação e Comunicação. Práticas informacionais.


Revista TOMO ◽  
2021 ◽  
pp. 17-36
Author(s):  
Carles Feixa Pampols

O termo “geração viral” refere-se a uma faixa etária que vivencia uma dupla circunstância vital: por um lado, a exposição ao coronavírus como marca geracional; de outro, a velocidade de transmissão de informações pela internet. O artigo analisa o impacto do confinamento causado pela Covid-19 entre adolescentes, com base em um estudo de caso realizado na Catalunha, Espanha. Após explorar o papel do confinamento nos ritos de passagem da infância para a vida adulta em diferentes culturas, a experiência do confinamento é analisada a partir das transformações de quatro espaços da vida adolescente: a sala, o espaço educacional, os espaços de lazer e o ciberespaço. No epílogo expõe-se o processo de desconfinamento e como está afetando os jovens, na forma de discursos juvenófobos que os culpam por surtos, mas também a partir de experiências construtivas de inovação e participação social.Palavras-chave: Adolescência. Juventude. Coronavírus. Confinamento. Desoconfinamento.


Revista TOMO ◽  
2021 ◽  
pp. 147-171
Author(s):  
Robson da Silva Braga

Em 2020, durante o isolamento social de combate à Covid-19, o ambiente doméstico despontou como uma extensão da cidade por meio das materialidades das tecnologias de comunicação e informação, numa intensificação da confusão entre público e privado que vem sendo consolidada na contemporaneidade. As reuniões remotas amplificaram um processo de exposição da intimidade que já vem se consolidando com as redes sociais desde o início dos anos 2000. Com base nisso, este artigo analisa de que modo grupos de pessoas têm utilizado ferramentas de videoconferência em substituição aos encontros realizados antes da quarentena na cidade de Fortaleza, capital que, em março de 2020, chegou a ser a mais afetada do Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde. Como recorte, analisamos o uso de três ambientes virtuais (1. lives de apresentações de artistas; 2. reuniões remotas de trabalho; 3. e comemorações virtuais de aniversário) com base em dois procedimentos principais: a) observação participante feita pelo pesquisador; b) e entrevista semiaberta com cinco moradores de Fortaleza. Os eventos analisados foram realizados por meio de plataformas como YouTube e Instagram (no caso das lives de artistas) e por meio de plataformas de reuniões virtuais, a exemplo de Jitsi, Zoom e Skype. Palavras-chave: Espaços urbanos. Encontros virtuais. TICs. Interações virtuais. Pandemia


Revista TOMO ◽  
2021 ◽  
pp. 309-338
Author(s):  
Gabriela Freitas ◽  
Soraya Fleischer
Keyword(s):  

Este balanço bibliográfico compilou as contribuições das Ciências Sociais no Brasil sobre a epidemia do Zika Vírus (ZV). Foram escrutinados os materiais mais produzidos pela área: artigos, resenhas, dossiês e editoriais publicados em periódicos e capítulos publicados em livros autorais e coletâneas. Foram encontrados 38 textos publicados por cientistas sociais no período de 2016 a 2018. Discutimos os principais debates na área a cada ano para mostrar a mudança e amadurecimento dos temas. O conjunto bibliográfico revela uma maioria de pesquisadoras, vindas de centros acadêmicos do Nordeste brasileiro e cobrindo principalmente os assuntos sobre as famílias atingidas, as políticas públicas, as mídias, a deficiência e as terapias reabilitadoras. Palavras-chave: Zika Vírus. Síndrome Congênita do Vírus Zika. Ciências Sociais. Brasil. Estudo bibliográfico.


Revista TOMO ◽  
2021 ◽  
pp. 9-16
Author(s):  
Nara Maria Emanuelli Magalhaes ◽  
Valdir José Morigi

Apresentação dos organizadores ao Dossie Cidade, Mídias e Cotidiano em Tempos de Pandemia


Revista TOMO ◽  
2021 ◽  
pp. 215-249
Author(s):  
MARINA POGGI ◽  
Lucas Henrique Pinto

Nos proponemos indagar los modos en los que -a partir de la pandemia mundial por COVID-19- los productos agroecológicos se visibilizaron virtualmente y el debate acerca de la soberanía alimentaria seincrementó en las preocupaciones sociales colectivas. En este sentido, partimos de que las redes sociales virtuales son potenciadas por las tecnologías de la información y la comunicación, vinculadas a la mirada tradicional de red conformada por entidades y por relaciones entre esas entidades. A partir del advenimiento del mundo global, las redes fueron revitalizadas por la web y adquirieron nuevas dinámicas sociales, tomaron diferentes formas y dimensiones, ya que en el espacio virtual se multiplican (Kauchakje, Penna, Frey, Klaus y Duarte, 2006). Con el objetivo de indagar en los hábitos de consumo de alimentospre-pandemia y las modificaciones realizadas durante la misma, elaboramos una encuesta cuyos resultados presentamos en este trabajo, pretendiendo con ello aportar datos actuales de las elecciones, posibilidades de acceso, conocimiento, etc., acerca de los alimentos y su procedencia. Apelamos a los conceptos de agroecología y periurbano, considerando las prácticas y el espacio de estudio. El primero refiere al“campo de conocimientos que reúne, sintetiza y aplica conocimientos de la agronomía, la ecología, la sociología, la etnobotánica y otras ciencias afines, con una óptica holística y sistémica, para generar, validar yaplicar estrategias adecuadas para el diseño, el manejo y la evaluación de sistemas agroalimentarios sustentables” (Sarandón y Flores, 2020, p. 59). El segundo se define como “territorio de borde sometido a procesos sociales y económicos relacionados con la valorización capitalista del espacio, como consecuencia de la incorporación real o potencial de nuevas tierras a la ciudad” (Feito y Barsky, 2020, p. 897). Si biencontemplaremos diversas experiencias, nos centraremos en el caso de la cooperativa de consumo “Pueblo a Pueblo”, una iniciativa de comercialización que propone constituirse como alternativa de circuito cortode alimentos sanos en las ciudades, mediante trabajo digno. Palabras clave: Periurbanos. Redes sociales. Agroecología. Consumo. Pandemia.


Revista TOMO ◽  
2021 ◽  
pp. 75-118
Author(s):  
LUCIANO CARDENES ◽  
DEISE LUCY MONTARDO

 Manaus, capital do Amazonas, foi uma das primeiras cidades brasileiras a se tornarem epicentro da pandemia do Covid-19. Entre os meses de março e abril, os índices de adoecimento e morte foram altíssimos e causaram o colapso do sistema de saúde. Como no restante do mundo, a pandemia ressaltou problemas que já existiam. No caso de Manaus, a população indígena que habita a cidade e seus entornos, sofreu um impacto muito grande e através de suas lideranças e associações teve uma reação também forte. Neste artigo apresentamos, uma etnografia feita nos contextos digitais, aliada a literatura produzida sobre o tema da presença indígena na cidade de Manaus. Apresentamos brevemente, algumas das associações indígenas da cidade de Manaus e estratégias por elas desenvolvidas no momento da explosão dramática dos casos da doença no Estado do Amazonas. Palavras-chave: Povos indígenas, Manaus, Covid-19, resistência, etnografia em contextos digitais


Revista TOMO ◽  
2021 ◽  
pp. 37-74
Author(s):  
Ada Cristina Machado Silveira ◽  
Camila Hartmann ◽  
Bruno Kegler
Keyword(s):  

Assume-se no artigo que a cobertura do cotidiano da periferia brasileira poderá ganhar uma dimensão ainda não explorada com o surgimento da pandemia de Covid-19. Enfrentada concomitantemente à polarização política brasileira, a emergência sanitária permitiu à oposição cunhar a noção de pandemônio como denominação aplicável a divergências na política pública de combate à pandemia. A materialização da periferia metropolitana, tratada como o lugar simbólico dos mais pobres, se articula às condições narrativas e discursivas instauradas pela ordem da noticiabilidade, responsável por expressar as condições de trato dos acontecimentos. A análise empírica de matérias jornalísticas veiculadas on-line que exploram o (não) enfrentamento da pandemia na periferia brasileira junto ao estudo de postagens em plataformas de mídia social expõem resultados que decalcam o imaginário de caos aplicável à noticiabilidade da periferia metropolitana em capas de revistas do período 1994-2014 para a situação atual.Palavras-chave: Periferia. Noticiabilidade. Pandemônio. Pandemia. Covid-19.


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