virus zika
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(FIVE YEARS 179)

H-INDEX

13
(FIVE YEARS 4)

2021 ◽  
Vol 22 (2) ◽  
pp. 246
Author(s):  
Soraya Fleischer ◽  
Ana Claudia De Camargo
Keyword(s):  

A síndrome congênita decorrente da infecção pelo vírus Zika (SCVZ) é uma condição de saúde com muitos sintomas e graus de deficiência nas crianças infectadas. Essa infância é perpassada intensamente pela biomedicina, seus profissionais e suas tecnologias, em especial hospitais e medicamentos. Com o objetivo mais amplo de conhecer as consequências a longo prazo que uma epidemia deixa, os medicamentos têm se revelado uma boa pista etnográfica no caso da SCVZ. Berotec, Depakene e Zodel, três medicamentos muito citados e usados por essas famílias da Grande Recife/PE, onde essa pesquisa foi realizada, servirão para conhecer os impactos da epidemia; apresentar algumas dessas interlocutoras; adentrar no contexto de convivência e cuidados diários com a SCVZ; e notar como essa presença farmacológica não é suave. Embora onipresentes nesse contexto epidemiológico, os medicamentos não contam com imagens fixas e estáticas e, a todo tempo, são testados, questionados, revistos, reposicionados e até evitados.


2021 ◽  
Author(s):  
Analice Barbosa Santos De Oliveira

Introdução: O Aedes aegypti é uma espécie de mosquito pantropical responsável pela doença Zika. Sabe-se, que o vírus Zika (ZIKV) é transmitido por artrópodes (arbovírus) e atualmente, traz um grande problema de saúde pública para os brasileiros. Estudos filogenéticos sugerem, que o vírus Zika foi provavelmente importado do Pacífico para o Brasil, em 2015, e foi declarado uma emergência nacional de saúde pública. Objetivos: Quantificar os casos de Zika vírus, no Distrito Federal, registrados no Sistema de informações de Agravos de notificação, em 2018 a 2020. Metodologia: Estudo descritivo, quantitativo e qualitativo, que buscou coletar dados, através do Sistema de informações de Agravos de notificação (SINAN), que é um programa alimentado, principalmente, pela notificação e investigação de casos de doenças e agravos, que constam da lista nacional de doenças de notificação compulsória (Portaria de Consolidação nº 4/2017). Foram solicitados relatórios de casos dos anos 2018 a 2020, delimitando-se apenas ao Distrito Federal. Resultados: No Distrito Federal, em 2018, foram registrados 135 casos de Zika Vírus; em 2019, foram 420 casos, e em 2020, período pandêmico COVID-19, 2.293 casos. Observa-se um aumento considerável durante a Pandemia de Covid-19. A Zika provoca febre baixa, dor nas articulações, dor muscular, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, conjuntivite, entre outros. Se fazem necessárias medidas sanitárias imediatas do Estado, campanhas educativas em nível nacional e visitas de agentes de saúde, além do uso de produtos químicos e biológicos, no Distrito Federal e no Brasil. Há estudos, que buscam descobrir a relação entre o vírus Zika e o surto de microcefalia na região Nordeste e o impacto do vírus na gestante. Urgem-se por maiores pesquisas a respeito do vírus. Conclusão: Conclui-se, que há necessidade de maiores estudos a respeito do Zika vírus. O saneamento básico é um problema de saúde pública, que colabora com a presença da doença Zika. Comprovou-se, que o Aedes aegypti é o mosquito mais fácil de criar e manipular em laboratório, sendo assim, são necessários investimentos em pesquisas com o objetivo de se obterem modificações genéticas, a fim de impedir sua descendência.


2021 ◽  
Vol 10 (14) ◽  
pp. e161101421674
Author(s):  
Antonia Flávia Melo da Silva ◽  
Elayne Azevedo Pereira ◽  
Francisco Adalberto do Nascimento Paz
Keyword(s):  

A Zika é uma doença febril autolimitada transmitida ao homem através da picada de um mosquito do gênero Aedes, principalmente Aedes aegypti infectado, ou através de uma transmissão vertical da mãe infectada para o feto ou recém-nascido no momento do parto. A maior preocupação na ocorrência da infecção pelo vírus Zika é o acometimento de gestante devido a complicações fetais decorrentes da infecção. Este estudo teve como objetivo identificar através dos achados bibliográficos as principais complicações ao recém-nascido acometido pela microcefalia associada ao Zika, a justificativa deste estudo se dá pela necessidade de identificar quais as complicações que a microcefalia leva para a vida dos recém-nascidos afetados pela doença. Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa da literatura com abordagem qualitativa sobre as implicações decorrente da infecção do Zika vírus nos recém-nascidos, com ênfase na microcefalia. Os artigos incluídos neste estudo apontaram que as alterações mais significativas nos recém-nascidos com microcefalia é o perímetro cefálico e o atraso no desenvolvimento psicomotor, sendo esse último um obstáculo muito vivido também pela família. O presente estudo possibilitou identificar complicações conjugais, decorrentes da chegada de um recém-nascido com microcefalia, e a dificuldade dos profissionais de enfermagem em lidar com o processo de identificação, vigilância e diagnóstico. Dentre as complicações ao recém-nascido, pôde-se observar que as alterações neurológicas e psicomotoras são as mais significativas e que requerem mais atenção.


2021 ◽  
Vol 63 (11) ◽  
Author(s):  
Verónica Schiariti ◽  
Egmar Longo ◽  
Ana Carolina de Campos
Keyword(s):  

2021 ◽  
Author(s):  
Arnaldo Neto da Cunha Bandeira ◽  
Ana Maria Romani ◽  
Gabriel Cheles Nascimento Matos ◽  
Gabriel Munhoz Andrade ◽  
Caroline Mioranza Veit
Keyword(s):  
On Line ◽  

Introdução: O zika vírus é uma arbovírus cujo principal vetor no Brasil é o mosquito Aedes aegypti. Sua transmissão, por via perinatal, pode acarretar complicações no desenvolvimento fetal, a principal delas é a microcefalia. Nesse sentido, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), essa patologia ocorre quando o perímetro cefálico é menor que menos dois desvios-padrão do que a referência para o sexo, a idade ou tempo de gestação. Consequentemente, observa-se que o surto do vírus Zika no Brasil, ocorrido de 2015 a 2016, contribuiu para um aumento na incidência desse vírus em Rondônia. Portanto, ao se registrar gestantes acometidas por esse patógeno, foi necessário averiguar a possível correlação existente entre o Zika e o desenvolvimento de síndromes encefálicas em bebês. Objetivo: Logo, este estudo buscou analisar a confluência entre o acometimento de Zika vírus e o desenvolvimento da síndrome congênita em crianças de Rondônia. Materiais e Métodos: Para tanto, foi utilizado uma pesquisa quantitativa descritiva, através do coletas de dados epidemiológicos nas ferramentas on-line de rastreio de boletins epidemiológicos no Brasil, como: DATASUS, Saúde de A a Z e Secretaria de Vigilância em Saúde, no intervalo de 2017 e 2018. Resultados: Destarte, foi observada a redução do número de casos confirmados de zika vírus de 2017 para 2018 em Rondônia (de 515 para 258) e ainda, outra queda nos dados referentes ao possível desenvolvimento de síndromes congênitas em bebês com mães infectadas pelo vírus (de 16 para 3), no mesmo período e no mesmo estado. No ano de 2018, quando comparado com 2017, as medidas profiláticas e de contenção do vírus passaram a se mostrar mais eficientes, gerando uma queda no número de casos da incidência do vírus, que reduziu o quantitativo de neonatos que apresentaram o quadro de síndrome congênita, ratificando a hipótese da relação existente entre as duas doenças. Conclusão: Assim, este estudo constatou que há relação da transmissão transplacentária do vírus Zika, já que a microcefalia se enquadra, ainda, como a única complicação perinatal relacionada ao vírus. Portanto, é essencial um diagnóstico precoce para que ocorra a amenização da gravidade dos defeitos congênitos desencadeados nos recém-nascidos.


2021 ◽  
Vol 10 (2) ◽  
Author(s):  
Ana Caroline Nogueira Moreira Souza ◽  
Jessyca Zanella Ferreira de Oliveira ◽  
Gabriel Spechoto Moreira ◽  
Ana Luísa Perillo
Keyword(s):  

O Brasil foi o primeiro país a identificar uma possível relação entre a infecção pelo vírus Zika na gestação e a ocorrência de microcefalia em recém-nascidos (RN). A partir do estabelecimento de uma força tarefa nacional, dentre os primeiros 35 casos de RN com microcefalia notificados em oito estados do país (Agosto e Outubro de 2015), todas as mães residiam ou visitaram áreas infectadas pelo vírus durante a gestação. Esta pesquisa teve por objetivo buscar evidências na literatura, acerca dos achados sobre a relação entre a infecção pelo vírus Zika durante a gestação e as consequências neonatais, por meio de uma revisão narrativa. Para a construção da presente revisão, foi determinado algumas etapas: definição e refinamento do tema de pesquisa; determinação dos critérios de inclusão e exclusão dos artigos pesquisados, discussão dos resultados obtidos e descrição da síntese do conhecimento obtido. As plataformas escolhidas foram: Scielo, PubMed e Web of Science, as palavras-chave utilizadas foram “child” e “Zika Vírus”. Como critério de inclusão foram obtidos artigos publicados no período de 2015 a 2020, nos idiomas português e/ou inglês. Foram excluídos artigos publicados fora dos padrões determinados acima. As anomalias no (Sistema Nervoso Central) SNC dos pacientes acometidos com ZV revelam características especificas para crianças, durante o seu desenvolvimento. Estas anomalias podem ser representadas como convulsões, disfagia, irritabilidade, hipertonia, hiperreflexia e reflexos arcaicos aumentados. Apesar de muitos estudos acerca do ZV e a associação da microcefalia, através a transmissão via transplacentária, não é possível confirmar com precisão o desencadeamento por ambos. Ainda não se sabe ao certo o mecanismo que leva ao surgimento da microcefalia por meio da infecção do Zika vírus. O que tudo indica é que a infecção e a inflamação geradas pelo micro-organismo causem danos na estrutura e replicação das células nervosas.


2021 ◽  
Author(s):  
Adolpho Ramsés ◽  
Nayara Rocha Dos Santos ◽  
Carlene Alves Feitosa ◽  
Luís Fernando Bastianini
Keyword(s):  

Introdução: A Síndrome Congênita do Zika – grave sintomatologia que mobilizou esforços específicos contínuos da comunidade científica para compreender os seus mecanismos e tentar estabelecer medidas de desfecho definindo o que deve ser verificado e relatado nos ensaios dessa área – constitui uma nova condição de saúde, advinda do surto do vírus Zika no Brasil no início do ano 2015. É caracterizada por um conjunto de anormalidades que implicam em desproporção craniofacial, irritabilidade, espasticidade, convulsões, dificuldades alimentares, anormalidades oculares e perda auditiva, tendo a microcefalia como manifestação de maior destaque. Objetivo: Preambular experiência do uso da Galeria Ilustrada da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) como auxílio para coleta de dados qualitativos em pesquisa sobre funcionalidade e incapacidade em crianças com Síndrome congênita do Zika. Material e métodos: Foram construídos três instrumentos visuais baseados na versão resumida da Classificação Internacional de Incapacidade e Funcionalidade em Saúde e aplicados com 32 pais de crianças com diagnóstico confirmado da Síndrome congênita do Zika. As imagens da galeria ilustrada foram capturadas nas áreas de atividade e participação, função corporal e fatores ambientais para facilitar explicações detalhadas da resposta da entrevista. Resultados: Através de uma melhor compreensão do conceito da Classificação Internacional de Incapacidade e Função de Saúde, o instrumento visual permitiu que os participantes da pesquisa conduzissem um processo de entrevista dinâmico, compreensível e espontâneo, permitindo assim que os pesquisadores compreendessem o estado de saúde dos filhos do entrevistado. Conclusão: Ferramentas visuais, incluindo galerias de ilustrações, podem ser usadas para ajudar a coletar dados em pesquisas qualitativas envolvendo classificações internacionais de funcionalidade, deficiência e saúde.


2021 ◽  
Vol 4 (5) ◽  
pp. 20339-20352
Author(s):  
Anderson Leal Dos Santos ◽  
Anelize de Moura Costa ◽  
Janise Dal Pai ◽  
Samylla Glória de Araújo Costa ◽  
Thayane de Deus Branco Nobre ◽  
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