O que nos faz pensar
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Published By O Que Nos Faz Pensar

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2021 ◽  
Vol 29 (48) ◽  
pp. 212
Author(s):  
Caio Souto
Keyword(s):  

A tese defendida neste artigo é a de que a filosofia que Georges Canguilhem passa a desenvolver durante a década de 1940, sobretudo depois da publicação de sua tese em medicina O normal e o patológico, pode ser denominada como um vitalismo crítico. Propomos rastrear algumas das referências utilizadas por Canguilhem na formulação dessa filosofia, bem como afastar algumas leituras que o aproximariam da fenomenologia e do existencialismo, visando demonstrar que uma de suas principais preocupações era a de reformular o estatuto filosófico do homem para além de toda forma de humanismo.


2021 ◽  
Vol 29 (48) ◽  
pp. 150
Author(s):  
Luiz Roberto Takayama
Keyword(s):  

Pretende-se fazer uma breve análise da novela A obra-prima ignorada de Balzac, buscando abordar o “fracasso’ ou o “sucesso” de Catherine Lescault – quadro do pintor Frenhofer, personagem central da obra –, à luz dos conceitos de ichnografia e de diagrama, tal como elaborados pelos filósofos Michel Serres e Gilles Deleuze, respectivamente.


2021 ◽  
Vol 29 (48) ◽  
pp. 256
Author(s):  
Felipe G. A. Moreira

Under the influence of Max Weber, Walter Benjamin and Giorgio Agamben argue for (CiR): the claim that capitalism is identical to a religion. Yet, these defenses of (CiR) seem quite easily refutable. This is insofar as it is not clear whether they:(i) rely on a plausible use of the terms “capitalism” and “religion”; (ii) spell out the justificatory resource that backs up belief in (CiR); and (iii) show the pertinence of revising ordinary use of language in calling “religious people”, apparently non-religious people who supposedly would follow the religion of capitalism. It is this essay’s aim, then, to bolster Benjamin’s and Agamben’s defense of (CiR) by articulating a new defense of this claim that accomplishes (i) to (iii) and reads Donald Trump as a “reverend” of the religion of capitalism.


2021 ◽  
Vol 29 (48) ◽  
pp. 177
Author(s):  
Rogério Passos Severo ◽  
Guilherme Gräf Schüler

Uma suposição comum sobre a tese da indeterminação da tradução holofrástica de Quine é que sua principal razão é a sua tese da subdeterminação de teorias pelas observações. Quine de fato empregou esse argumento. No entanto, sua formulação madura da tese da subdeterminação tornou o argumento inválido, o que o levou a abandoná-lo. Este artigo explica essa mudança no pensamento de Quine e indica as suas razões maduras para indeterminação da tradução holofrástica.


2021 ◽  
Vol 29 (48) ◽  
pp. 4
Author(s):  
Pedro Duarte

Apresentação à O que nos faz pensar 48.


2021 ◽  
Vol 29 (48) ◽  
pp. 6
Author(s):  
Rodolfo José Rocha Rachid

Meu propósito neste artigo é analisar como a dialética, concebida por Platão em seus Diálogos, se origina de um nexo inerente entre os âmbitos mítico e racional. Na primeira seção, buscarei expor o nascimento da concepção de theoría, como uma prática religiosa e política, observado, sobretudo, no nascimento da tragédia como um fenômeno cívico e ritualístico, pré-condição ao despertar da filosofia. Na segunda seção, discutirei que o opróbrio platônico à tragédia e à poesia épica não se baseia em uma crítica estética, mas numa fenomenologia das paixões, pela qual defende sua abordagem ontológica e ética contra os poetas e a mentalidade trágica. A dialética platônica surge deste modo da tentativa de elaborar uma nova forma de cosmovisão das estruturas míticas e racionais, atestada na polis ateniense. Na última seção, visarei demonstrar que a dialética nos Diálogos de Platão tem um significado ambíguo, porque pode indicar a ciência da verdade assim como o lado reto da retórica. De acordo com as asserções supramencionadas, buscarei confirmar o sentido polissêmico da dialética, concebido como projeto ao mesmo tempo retórico e epistêmico, político e cultural.


2021 ◽  
Vol 29 (48) ◽  
pp. 304
Author(s):  
John Dewey ◽  
Edgar Lyra

O texto foi publicado primeiramente na Science, vol. XXXI, n°787, jan. 1910, p. 121-127. A cópia utilizada na tradução foi baixada de https://www.jstor.org/stable/1634781 on Mon, 19 Oct 2020 22:11:06 UTC. Todo o uso está sujeito aos termos da JSTOR, disponíveis em https://about.jstor.org/terms. Tradução: Edgar Lyra.


2021 ◽  
Vol 29 (48) ◽  
pp. 29
Author(s):  
André Alonso

Sêneca compõe suas Cartas a Lucílio no final de sua vida. Nas 124 cartas que nos chegaram, ele trata de diferentes temas, a maioria dos quais tem uma conexão substancial com os dramas existenciais de todo homem, de modo que nós poderíamos reconhecer a condição humana como o tópico principal das cartas. A breve carta de abertura trata da economia do tempo. Sêneca explica que o tempo é nossa mais valiosa mercadoria e mostra os diferentes modos pelos quais somos destituídos de sua posse. Usando uma série de imperativos, como o faria um médico em uma receita, ele incita seu pupilo a assumir o controle do tempo de que ele tem sido privado. Neste artigo, analiso a primeira carta e mostro como Sêneca considera o tempo a matéria mais essencial de uma transformação filosófica da vida humana. Defendo que nessa carta ele constitui um plano da cura filosófica de Lucílio através da recuperação do tempo perdido e que, de acordo com sua visão, o controle do tempo é o primeiro passo para o controle do eu.


2021 ◽  
Vol 29 (48) ◽  
pp. 314
Author(s):  
Julio Tomé

Resenha do livro: PIKETTY, Thomas. Capital et Idéologie. Paris: Seuil, 2019, pp. 1324 (edição digital). 


2021 ◽  
Vol 29 (48) ◽  
pp. 277
Author(s):  
Alyne De Castro Costa ◽  
Ádamo Bouças Escossia Da Veiga

Neste artigo, recorremos ao conceito de “acontecimento”, de Gilles Deleuze, para pensar a Terra e as transformações antropogênicas que, incidindo sobre os processos ecológicos, configuram o que vem sendo chamado de colapso ecológico global. Se, sob tais transformações, percebemos que a Terra nunca consistiu num ambiente acabado e inerte – imagem prevalente desde ao menos a modernidade –, propomos que o conceito de acontecimento permite vislumbrar outras imagens da Terra. Isso porque ele possibilita não apenas analisar a processualidade em si mesma das dinâmicas que fazem a própria Terra, mas também compreender por que precisamos mais que nunca de um novo entendimento político (ou cosmopolítico, para falar como Isabelle Stengers) que coloque em outros termos as relações entre humanos e não humanos, natureza e cultura, indivíduos e seu meio. Concluímos a análise discutindo algumas consequências éticas e políticas que se desdobram dessa consideração da Terra como um acontecimento.


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