scholarly journals O pé de Frenhofer: ichnografia e diagrama na Belle Noiseuse de Balzac

2021 ◽  
Vol 29 (48) ◽  
pp. 150
Author(s):  
Luiz Roberto Takayama
Keyword(s):  

Pretende-se fazer uma breve análise da novela A obra-prima ignorada de Balzac, buscando abordar o “fracasso’ ou o “sucesso” de Catherine Lescault – quadro do pintor Frenhofer, personagem central da obra –, à luz dos conceitos de ichnografia e de diagrama, tal como elaborados pelos filósofos Michel Serres e Gilles Deleuze, respectivamente.

2008 ◽  
Vol 6 (3) ◽  
pp. 443-456 ◽  
Author(s):  
Ricardo Burg Ceccim ◽  
Alcindo Antônio Ferla

O artigo procura construir, a partir de uma memória da Reforma Sanitária Brasileira e de aproximações entre as áreas científicas da Educação e da Saúde, uma micropercepção (matéria para o pensar, aprender, conhecer) emergência de um domínio de conhecimento designado por Educação e Ensino da Saúde. Esse domínio emergente estaria bastante associado invenção da Saúde Coletiva, no campo científico da saúde, e com à invenção do Controle Social em Saúde, no campo da intervenção política nesse setor. O novo domínio de conhecimento seria caracterizado por uma implicação singular do ensino com a cidadania, permitindo a travessia de fronteiras entre educação e saúde pela via da educação permanente em saúde. Os temas do ensino e da cidadania são problematizados com o auxílio explícito ou não (via seus leitores) de alguns pensadores da filosofia e do contemporâneo, como Michel Foucault, Michel Serres, Gilles Deleuze, Félix Guattari, Francisco Varela, Humberto Maturana e Ilya Prigogine.


2020 ◽  
Vol 14 (2) ◽  
pp. 299-318
Author(s):  
Amanda Núñez García

In this article I investigate the necessarily interdisciplinary nature of our contemporaneity, from the perspective of works by Gilles Deleuze, Félix Guattari, Bruno Latour and Michel Serres. While we often find that academia, society and governments push us towards interdisciplinarity, it is also true that those same institutions and powers (and therefore the epistemological systems on which they are based), distance us from that purpose. Opposing this aporetic situation we come up against the Deleuzian concept of ‘contamination’, or the well-known ‘science of Venus’ concept of Michel Serres. In doing so, we attempt ‘to put the tracing back on the map’, as Deleuze and Guattari suggest, and try to see the epistemological becomings that we find in contemporary culture. The main indicators which we use to study these contaminations and hybridisations are cinema and Bio Art. In both cases we observe that the real creative production is closer to ‘contamination’ than to the ‘purification’ and deletion of metabolic and hybrid processes criticised by Bruno Latour.


Author(s):  
Ana Elisa Antunes Viviani

Para os filósofos Gilles Deleuze e Félix Guattari a ciência nômade é um modelo que corre às margens dos paradigmas científicos tradicionais, identificados por eles como ciência de Estado. É como ciência nômade que compreendemos a trajetória empreendida pelo pensador francês Michel Serres e sua leitura da obra de Lucrécio, seguidor da filosofia epicurista e considerado um dos pais da física. Para Serres, é por meio dos conceitos de clinâmen, que explica a formação dos turbilhões e espirais, de eidôlon, sobre o qual se delineia uma razão engendrada pela percepção, e do cálculo infinitesimal, que se esboça um outro modelo de ciência. É nos caminhos das curvas e na fluidez da água que podemos encontrar explicações para o mundo, em contraposição à ciência moderna, baseada na suposição de um mundo estático e em equilíbrio. Diante disso, é necessário perguntar: é possível conciliar essa ciência nômade com a chamada ciência de dados, o Big Data, que por meio de algoritmos pretendem tornar previsíveis e padronizáveis os comportamentos humanos, tão incertos e fluidos?


2020 ◽  
Vol 12 (28) ◽  
pp. 739
Author(s):  
Eugênia Maria Dantas ◽  
Maria da Conceição Xavier de Almeida

<p>Longe de se pautar por um conjunto de axiomas, regras fixas e princípios categóricos, as chamadas ciências da complexidade emergem na primeira metade dos anos de 1900 tendo por desafio edificar uma narrativa mestiça que religa diferentes fenômenos, movimentos, trajetos. Sem abrir mão do rigor, uma epistemologia da complexidade apela para a recriação e metamorfose de noções e conceitos que reconhecem a incerteza, o difuso e as ambiguidades do mundo fenomenal.<strong> </strong>Distanciando-se de um conhecimento fixo e unitário, o cientista-poeta se assemelha a um viajante que está sempre a meio caminho entre as duas margens de um rio. Tem como referência ideias de Edgar Morin, Gilles Deleuze, Isabelle Stengers e, sobretudo, Michel Serres.</p>


2004 ◽  
Vol 45 (110) ◽  
pp. 321-349
Author(s):  
Stéphane Huchet

"Meta-estética e ética francesa do sentido" é uma análise de alguns conceitos formadores do chamado "pós-estruturalismo" e de certos aspectos de sua seqüência histórica. Através de fontes textuais de pensadores que ocupam um momento significativo da produção filosófica internacional, com Jacques Derrida, Gilles Deleuze, Michel Serres e Jean-Luc Nancy, dos anos sessenta até os noventa, o texto coloca em perspectiva conceitos nevrálgicos e estratégicos ressituados nas suas implicações críticas. A manifestação das convergências ligando os pensamentos desses quatro filósofos permite ressaltar os bastidores especulativos de uma "condição poética do pensamento" (Alain Badiou) delineando os contornos de uma meta-estética do sentido que é ao mesmo tempo uma ética. Essa fusão, bem sintetizada na fórmula de Michel Serres, que diz que "a moral é a física", é determinada pelas elaborações, as experimentações e as conquistas realizadas na filosofia derridiana da desconstrução, na filosofia deleuziana do conceito, na filosofia serresiana da física e na filosofia nancyana da arealidade. Os processos em jogo nesses sistemas tentam descobrir nos estratos aporéticos do pensamento as chances de induzir uma cosmologia paradoxal e inaudita.


2020 ◽  
Vol 9 (12) ◽  
pp. 223
Author(s):  
Jonnie Eriksson ◽  
Kalle Jonasson

This article investigates the utopian visions of extreme sports as a postwar phenomenon by contrasting it to the violence of the extreme sport practitioner par excellence in postwar/cold war cinema: James Bond. Continental philosophy and cultural studies furnish extreme sport as a manifold of wholesome, meaningful, sustainable, life-enhancing, and environmentally intimate practices, less orientated toward human rivalry than its traditional namesake. Certain attention is thus paid to the movement of sliding in extreme sports that thrive on powerful natural forces such as air, wind, snowy slopes, and big waves, creating an ambivalent field between mastery and letting oneself go. Sliding, or glissade, is treated as a “figure of thought” that Bond is mustered to embody and enact with his extreme athletic repertoire. The analysis of James Bond’s extreme sport sliding is contrasted to the musings of glissade philosophers such as Jean-Paul Sartre, Gilles Deleuze, and Michel Serres. It is concluded that if there is utopianism in James Bond’s extreme sport performances, it is in the sliding itself, while the attaining of that state is paved with violence towards everything material. The article reinforces the concept of the extreme in relation to sport as a processual tool, rather than a category describing a fixed set of characteristics adhering to a certain practice.


2020 ◽  
Vol 72 (4) ◽  
pp. 418-438
Author(s):  
Hunter Dukes

Abstract Philomela holds a privileged place in Euro-American poetry. Tracking the nightingales in Ovid, Marie de France, Gascoigne, Shakespeare, Milton, Coleridge, and Elizabeth Barrett Browning reveals a new dimension of an old trope. Frequently paired with images of architectural and bodily containment, the nightingale’s song mediates between sound and space. This article builds on Michel Serres, Gilles Deleuze, and Félix Guattari, who use the bird to think about enclosure (sonic, spatial) and territorial possession. Nesting T. S. Eliot’s nightingales within a wider context clarifies other kinds of containment in “A Game of Chess” from The Waste Land, resolving some of the section’s enduring ambiguity concerning images of vacuity and the disembodied voice. Ultimately, this article contributes to debates in lyric studies, arguing for a reappraisal of the nightingale in comparative verse history.


2011 ◽  
Vol 1 ◽  
pp. 88-104 ◽  
Author(s):  
Timothy Barker

This paper investigates the temporality that is produced in some recent and historical examples of media art. In exploring works by Janet Cardiff, Dennis Del Favero, and Omer Fast, I use the philosophy of Michel Serres and Gilles Deleuze to understand the convergence of temporalities that are composed in the digital present, as one moment in time overlays another moment. Developing Serres' concept of multi-temporality and Deleuze's philosophy of time and memory into a means to understand the non-linear time presented in these works, I argue that the different compositional strategies enacted by these artists provide the aesthetic grounding to experience “temporal thickness.” From here I investigate the interactive digital artworks Frames by Grahame Weinbren and Can You See Me Now? by the artist group Blast Theory. In this investigation, I understand interaction with technology, and the way that it shapes our sensory and processual experience, as a specifically temporal and temporalizing transaction, where human movements in the present are overlayed by technological processes.


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