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Published By Universidade Do Estado De Santa Catarina

2358-0925

2021 ◽  
Vol 25 (25) ◽  
pp. 188-209
Author(s):  
Joana Leticia Araujo Vogel
Keyword(s):  

O artigo apresenta os resultados de uma Proposta Pedagógica2 de apropriação literária e teatral, a partir do romance “Dom Casmurro” de Machado de Assis, no contexto da disciplinade Arte no Colégio Estadual São Cristóvão, em União da Vitória, Paraná, vinculada ao Mestrado Profissional em Artes - UDESC. Seguindo as orientações dos marcos legais da BNCC e das Diretrizes e Bases da Educação do estado do Paraná, investigamos as possibilidades de fomentar repertório para processos criativos teatrais na escola por meio da literatura, leituracompartilhada, escrita colaborativa e jogos teatrais. A metodologia aplicada à prática foi de pesquisa-ação com procedimentos de pesquisa participante e pesquisa bibliográfica. Os principais conceitos em discussão são a leitura compartilhada (VIDOR, 2016), recepção literária (ZUMTHOR, 2000), o prazer e a fruição do texto (BARTHES, 2015), a apropriação no âmbito da literatura e do teatro (MARTINS, 2004), a escrita individual e colaborativa (NICOLETE, 2002), a composição cênica (PUPO, 2005; MARTINS, 2004). O processo de apropriação resultou em três cenas que foram construídas em conjunto e apresentadas como resultado à comunidade escolar.


2021 ◽  
Vol 25 (25) ◽  
pp. 163-187
Author(s):  
Andressa Kloster
Keyword(s):  

Esse artigo relata os processos criativos em teatro que foram realizados com duas turmas de nono ano do Ensino Fundamental II, em Curitiba, PR. Tais processos foram desenvolvidos unindo as temáticas relacionadas à diversidade, ao preconceito, às questões de gênero e especialmente às questões relacionadas à mulher, a partir do Teatro do Oprimido de Augusto Boal, especificamente o Teatro Imagem e o Teatro Jornal. O processo foi dividido em duas etapas, com o total de vinte encontros, cumpridos entre os meses de fevereiro a dezembro de 2017 buscando desenvolver a investigação e o desenvolvimento de senso crítico e reflexivo, resultando em três processos criativos em teatro. A revisão bibliográfica apresentada diz respeito às teorias relacionadas aos estudos de gênero, ao ensino de teatro na educação básica e ao Teatro do Oprimido. Para tanto foram considerados como principal aporte bibliográfico os autores Augusto Boal, Judith Butler e Guacira Lopes Louro.


2021 ◽  
Vol 25 (25) ◽  
pp. 121-143
Author(s):  
Carlos Cleiton Evagelista Gonçalves ◽  
Carolina Dias Laranjeira

O artigo trata da discussão teórica que norteou uma pesquisa sobre possibilidades de ressignificações da dança popular na escola. O trabalho deu-se nas aulas de artes de uma escola do interior da Paraíba, com estudantes do ensino médio que estão imersos numa cultura local de produção de xaxado. Os padrões de movimento e as técnicas desta dança foram o ponto de partida para um trabalho artístico, no qual as abordagens aconteceram no sentido de promover a leitura e a transformação do movimento a partir de um processo de contextualização do mundo vivido pelo estudante. O artigo traz, entre outras, as contribuições de Nestor Garcia Canclini, Carlos Rodrigues Brandão e Isabel Marques para uma reflexão sobre como as danças populares se conectam com a modernidade, como o discurso da tradição ainda é um forte inibidor do trabalho com dança na escola e como é possível ressignificar a dança num processo criativo que tem a cultura popular como material.


2021 ◽  
Vol 25 (25) ◽  
pp. 67-89
Author(s):  
Diogo José de Moraes Lopes Barbosa

Nesta pesquisa, investigamos as possibilidades de ensino do cinema no ambiente escolar, sobretudo, em uma perspectiva do fazer, da experiência da criação por parte dos próprios alunos. Para isto, utilizamos o conceito da pedagogia da criação, termo proposto por Alain Bergala (2008), estudioso do ensino do cinema em escolas. Aplicamos as teorias abordadas em um curso oferecido a estudantes da rede pública no Recife. Ele teve um caráter prático, onde os alunos tiveram a oportunidade de produzir seus próprios filmes. Os resultados obtidos nessa experiência, ao mesmo tempo em que nos mostraram possibilidades interessantes e enriquecedoras, nos alertaram para alguns problemas existentes na implantação de projetos diferenciados no ambiente escolar. Apesar disso, concluímos que é possível e necessário ensinarmos cinema na escola, sobretudo, a partir de uma pedagogia galgada na criação, na experimentação, na realização de projetos audiovisuais por parte dos alunos.


2021 ◽  
Vol 25 (25) ◽  
pp. 144-162
Author(s):  
Jailson Carvalho
Keyword(s):  

Há algum tempo em que a escola discute sobre a utilização das tecnologias digitais contemporâneas como caminhos para a aprendizagem com  significação. O processo da inclusão tecnológica nos procedimentos metodológicos é algo crescente nos últimos anos. A partir destas reflexões que surge este artigo. O presente texto é resultado da minha dissertação de Mestrado em Artes (Prof-Artes), realizada no Instituto de Artes da Universidade de Brasília. O objetivo da pesquisa foi investigar e refletir sobre os processos de experimentações teatrais digitais com estudantes do ensino médio. O estudo de caso foi realizado no Centro Educacional 104 da Região Administrativa do Recanto das Emas, escola pública pertencente à Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal. A pesquisa contou com os seguintes procedimentos metodológicos: uma proposta pedagógica com 20 aulas de Teatro e Tecnologia, a criação de cinco produtos artísticos, avaliação com a utilização do WhatsApp, registro audiovisual e aplicação de um questionário online.


2021 ◽  
Vol 25 (25) ◽  
pp. 06-23
Author(s):  
André Carreira ◽  
Biange Cabral ◽  
Diego de Medeiros Pereira

Este texto apresenta reflexões sobre metodologia de pesquisa em artes cênicas, a partir da perspectiva da prática artística como objeto de pesquisa. Discute-se a investigação científica em artes cênicas, particularmente considerando possíveis diálogos com trabalhos desenvolvidos no espaço da escola.


2021 ◽  
Vol 25 (25) ◽  
pp. 45-66
Author(s):  
Simone Alves ◽  
Carolina Dias Laranjeira

O presente artigo apresenta um dos resultados de uma pesquisa de Mestrado desenvolvida em colaboração com crianças da turma do Pré-Escolar II e professoras de um CREI (Centro de Referência de Educação Infantil) na periferia de João Pessoa - PB. Desde a experiência artística profissional adquirida no Circo, narra-se o percurso de criação de uma proposta pedagógica baseada na junção da arte circense com os jogos e as brincadeiras infantis. Tal proposta, chamada de “Trocadilho”, é analisada ao descrever princípios e conteúdos próprios dos saberes artísticos e educativos do circo e identificar parâmetros que guiam o currículo praticado a partir das diretrizes da Base Nacional Comum Curricular - BNCC. A intervenção no ambiente educacional, provocada pela proposta, permite afirmar que é possível aprender o circo por meio das culturas infantis, ao mesmo tempo em que se permite à comunidade escolar e não apenas ao público infantil o brincar por meio do circo.


2021 ◽  
Vol 25 (25) ◽  
pp. 24-44
Author(s):  
Nicole Carvalho de Araújo Álvares ◽  
Juliana Gouthier Macedo

Este artigo traz a discussão acerca de uma proposição para o ensino/aprendizagem de arte fundamentada na ideia de se provocar estranhamentos como estratégia para, entre outras questões, aguçar a percepção e alimentar discussões acerca da arte. O ponto de partida para a elaboração desta proposta foi um incômodo provocado por inscrições na parede de uma igreja - durante uma viagem a Ouro Preto (MG) – que se revelou potente para desencadear o que Paulo Freire chama de curiosidade epistemológica. Ou seja, algo que nos instigue tende a gerar questões e catalisar a construção de sentido para o processo de aprendizado. Na busca por referências que pudessem trazer pistas para refletir sobre a relação entre o estranhamento provocado por algumas imagens com as quais nos deparamos no nosso cotidiano e os processos de construção de conhecimento em arte, a discussão ganhou corpo com a ideia de curto-circuito de Jacques Rancière, em diálogo com as proposições de educação crítica e problematizadora de Paulo Freire, bell hooks e Ana Mae Barbosa e ainda com as concepções de arte urbana de Vera Pallamim.


2021 ◽  
Vol 25 (25) ◽  
pp. 108-120
Author(s):  
Anaquel Mattos da Fonseca
Keyword(s):  

O presente ensaio discorre sobre a educação e a arte e os intentos artísticos em relação à educação infantil. Narra-se as dificuldades de uma professora ao se aventurar em uma proposta artística com crianças da educação infantil e também os processos emancipatórios dos quais emergiram uma nova visão sobre a arte e sobre as crianças. O ensaio demonstra a importância de se ter um “objeto comum” entre a professora e as crianças, no caso, a brincadeira. Demonstra também a importância de se trabalhar de forma lúdica o teatro, apresentando um caminho para a teatralidade. Ademais, a trilha do brincar é ilustrada pelas imagens do artista plástico Dim Brinquedim. O texto faz um diálogo entre a leitura e a reflexão teórica com a vivência de uma professora de escola pública, onde destaca suas particularidades: acontecimentos, anseios, sonhos e sensações que a escola e a arte proporcionam.


2021 ◽  
Vol 25 (25) ◽  
pp. 210-231
Author(s):  
Elisabete de Paula de Lemos Neris ◽  
Marcia Berselli

Dentre muitas possibilidades abertas pelo modo de organização das e dos artistas em um processo de criação colaborativo, observa-se o desafio de desenvolver uma encenação compartilhando a função de encenadora. O presente trabalho propõe analisar um exercício criativo desenvolvido em componentes curriculares em contexto universitário, problematizando atravessamentos observados em um processo colaborativo dirigido por três encenadoras. Diante de uma encenação compartilhada, são apresentadas considerações sobre o fazer da encenadora destacando as implicações e possibilidades que a função partilhada pode revelar. Como aparato teórico há uma aproximação aos estudos de Fagundes (2009, 2016) e Fischer (2003), dentre outros autores e autoras, para aprofundar as relações sobre aspectos poéticos, éticos e políticos do fazer da encenadora.


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