Revista da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana
Latest Publications


TOTAL DOCUMENTS

448
(FIVE YEARS 312)

H-INDEX

4
(FIVE YEARS 4)

Published By Universidade Federal Do Parana

1980-7694

Author(s):  
Tamara Ribeiro Botelho de Carvalho Maria ◽  
Daniela Biondi ◽  
Alexandre Behling ◽  
Nilton Jose de Sousa
Keyword(s):  

O conhecimento dos defeitos estruturais que comprometem a qualidade da arborização urbana e o padrão das principais espécies que compõem a floresta urbana é fundamental para o seu manejo e planejamento, podendo evitar e reduzir o risco de queda de árvores. Considerando que a poda é a prática de manejo mais comum na floresta urbana estabelecida, e que as árvores de Ficus benjamina são frequentes nas florestas urbanas em todo o mundo, esta pesquisa teve como objetivo determinar os principais defeitos estruturais que comprometem a saúde e estrutura dessas árvores, encontradas na Floresta Urbana da cidade de Itanhaém-SP, bem como a relação entre os defeitos e a presença de podas. Para isso, as árvores foram avaliadas quanto à frequência e tipo de poda, mensuradas as variáveis dendrométricas e identificada a presença de defeitos. Como resultado, a poda encontrada com maior frequência foi a poda de redução, e os principais defeitos encontrados foram galhos secos na copa, desequilíbrio e fissuras no tronco e raízes adventícias. Os defeitos ocorreram com maior frequência nas árvores podadas, podendo-se concluir que a poda influenciou na maior ocorrência de defeitos estruturais, sendo necessária a regularização da poda para que seja realizada exclusivamente por arboricultores certificados.


Author(s):  
Paula De Souza Nobre ◽  
Fernando Antonio Bataghin
Keyword(s):  

Nos ambientes urbanos, o crescimento desordenado aliado a falta de gestão pode trazer consequências permanentes à população e impactos ambientais negativos como uso desordenado de solo, redução da disponibilidade hídrica e da qualidade atmosférica, e dificuldades na conservação das áreas verdes. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a arborização urbana no município de Jaboticabal, identificando os possíveis conflitos e inadequações no manejo com vista a implantação de corredores ecológicos urbanos como parte do Projeto Piloto de Floresta Urbana, Programa do Município Verde Azul do Estado de São Paulo. A área de estudo elencada está inserida na cidade de Jaboticabal-SP, realizando-se o diagnóstico da arborização urbana por meio de da caracterização conflitos e necessidades de manejo. Na arborização urbana, 49,19% dos indivíduos apresentaram dano físico relacionado à poda, sugerindo-se a necessidade de poda para 27,69% e a remoção do espécime para 7,82% dos casos, quando observada a morte iminente do vegetal, fitossanidade ruim ou risco de queda. De forma geral, a área selecionada apresenta baixo índice de conflitos e questões relacionadas à manejo, parâmetros que indicam potencial para implantação de um corredor ecológico urbano e consolidação do Projeto Piloto de Floresta Urbana.


Author(s):  
Karielle Ferreira Da Silva ◽  
Camila Tavares Pereira ◽  
Renata Bovo Peres

Os processos de produção das cidades vêm gerando consequências nas condições climáticas, nos quais os espaços livres vegetados são apontados como estratégias positivas para adaptação e mitigação. Reconhecendo a baixa qualidade dos espaços livres em São Carlos (SP), a gestão pública criou um conjunto de Parques Urbanos. O objetivo deste trabalho é analisar a variação da Temperatura de Superfície (TS) em 16 anos (2004 e 2020), em quatro categorias dos Parques Urbanos. A metodologia baseou-se em análises de imagens de satélite LANDSAT 5 (2004) e LANDSAT 8 (2020). A TS foi estimada por meio do complemento Land Surface Temperature Plugin do software QGIS 2.8.9. Considerando todo o território dentro do perímetro urbano, os resultados mostraram um aumento significativo da TS, com elevação de 1,6°C da TS média, de 2004 para 2020. Em ambos os anos, os picos de TS estão presentes em áreas que possuem mais espaços construídos e menos vegetação. As áreas dos Parques Urbanos foram as que apresentaram menores TS. Isso evidencia a importância de um Sistema de Parques e Espaços Livres para o equilíbrio térmico, com produção de informações sistematizadas e contínuas para tomada de decisões relativas ao planejamento e gestão de novos espaços verdes nas cidades.


Author(s):  
Maria Inês Corrêa de Paula Santos ◽  
Gabriel De Assis Furquim ◽  
Lucas Kröhling Bernardi ◽  
Atny Miho Saito ◽  
Cláudio Roberto Thiersch
Keyword(s):  

As florestas urbanas possuem inúmeros benefícios, tendo tanto funções estéticas quanto biológicas. Porém, o modo como elas serão integradas ao novo estilo das cidades, cada vez mais tecnológicas, ainda não é plenamente conhecido, por isso o propósito desse trabalho foi realizar uma revisão sistemática de literatura para visualizar quais as tecnologias já utilizadas no estudo das árvores nas cidades, bem como observar o papel do Brasil frente ao tema das cidades inteligentes. Para tanto foram utilizadas três bases de dados: SciELO, Scopus e Web of Science, sendo levantados trinta e um artigos após todo o processo da revisão sistemática. Observou-se que as tecnologias atuais utilizadas são, na sua maioria, relacionadas ao sensoriamento remoto, e que a maioria dos autores são chineses e brasileiros, mostrando a importância dos nossos pesquisadores.


Author(s):  
Everaldo Marques de Lima Neto ◽  
Daniela Biondi ◽  
Flávia Abreu Paiva Pinheiro ◽  
Tiago Monteiro Condé ◽  
Leandro Dias ◽  
...  

Os índices ecológicos são indicadores que podem ser uma ferramenta do manejo e plano diretor da arborização urbana. O objetivo desta pesquisa foi analisar índices de diversidade da arborização de ruas com o intuído de contribuir à gestão da floresta urbana de Boa Vista-RR.  Primeiramente realizou-se o cadastro censitário da arborização de ruas e, posteriormente a análise da diversidade ecológica, utilizando os índices de Diversidade de Shannon-Weaver (H’), Diversidade Máxima (Hmáx), Diversidade Ecológica de Simpson (C), Equabilidade de Pielou (E), Coeficiente de mistura de Jentsch (QM) e Riqueza de Odum (d1). Os índices foram comparados e analisados em relação as zonas administrativas da cidade e a outras cidades brasileiras. Foram cadastrados 6.907 indivíduos nas calçadas distribuídas em 91 espécies diferentes. O índice de diversidade de Shannon-Weaver (H’) obtido na Zona Leste foi de 2,79, sendo o maior entre as zonas da cidade. O índice de Diversidade Ecológica de Simpson (C) foi de 0,11 e Índice de Equabilidade de Pielou (E) foi de 0,58, para toda a cidade. O Coeficiente de Mistura (QM) foi melhor para a Zona Leste (0,07). O índice de Odum variou entre 4,93 a 8,2. Conclui-se que a Zona Leste apresentou os melhores índices de diversidade. Diante dos resultados obtidos, recomenda-se o plantio de diferentes espécies nas Zonas Central e Sul da cidade.


Author(s):  
Daniel Tonelli Caiche ◽  
Renata Bovo Peres

Nos últimos anos vem ocorrendo um aumento da produção de conhecimento sobre os benefícios ecológicos, econômicos, culturais e sociais da arborização, o que demonstra a força do tema e suas possibilidades diversas. Todavia, em menor número são os estudos dedicados a relacionar a arborização com o processo de urbanização e com a produção de normas. O objetivo deste trabalho foi aprofundar o conhecimento sobre o processo de normatização da arborização urbana na cidade de São Carlos (SP). Para tal, utilizou-se uma abordagem qualitativa de pesquisa, denominada pesquisa documental. Foram identificadas 27 (vinte e sete) normas sobre Arborização Urbana de São Carlos, sendo a maior parte das normas produzidas durante a primeira década dos anos 2000. Há um equilíbrio entre normas produzidas pelos poderes executivo e legislativo. A maioria das normas utilizam o termo “árvore” na ementa, quando comparada com o termo “arborização”. As duas categorias que mais apresentaram normas foi a de “Planejamento” e “Cultural”. A categoria “Econômica” foi a que menos apresentou normas. Os resultados encontrados demonstram aumento de interesse da temática materializada na produção de instrumentos normativos. Porém foram identificadas rupturas e lacunas na continuidade da formulação de normas que demonstram a necessidade de aperfeiçoamento normativo.


Author(s):  
Caio Henrique Ungarato Fiorese ◽  
Vinicius Rocha Leite ◽  
Gilson Silva Filho ◽  
Tatiana Da Silva Lopes

O objetivo desta pesquisa foi mapear as áreas verdes urbanas do município de Castelo-ES e propor sugestões para melhorias na arborização local. Um Sistema de Informação Geográfica foi usado para analisar imagens aéreas de alta resolução espacial em conjunto a informações cartográficas. Procedimentos de fotointerpretação das áreas verdes foram realizados na escala de 1:1000. A distribuição da arborização urbana foi espacializada conforme a localização por bairros, sendo quantificada por meio do Índice de Áreas Verdes (IAVT) e Índice de Áreas Verdes Recreativas (IAVR). Ao longo do período estudado, a arborização decresceu 67% nos bairros da cidade. Embora os Índices de Áreas Verdes quantificados sejam considerados satisfatórios, estando acima do mínimo exigido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e Sociedade Brasileira de Arborização Urbana (SBAU), eles decresceram no período de análise. O IAVR estimado não foi satisfatório, sendo um problema para o planejamento urbano. As áreas verdes estão concentradas principalmente em locais não efetivamente urbanizados. A execução de melhorias na arborização das vias públicas e a criação de novos parques/praças são medidas necessárias para aumentar a qualidade de vida e do ambiente.


Author(s):  
Danilo Cristiano Prado ◽  
Karolina Marie Alix Benedictte Van Sebroeck Doria

A arborização urbana é indispensável para a população de um município, pois traz benefícios como a diminuição da radiação solar, de enchentes, de dióxido de carbono e o aumento da umidade do ar. O estudo realizou o inventário da arborização urbana nas praças de Caraguatatuba-SP. Os componentes arbóreos foram identificados taxonomicamente e classificados de acordo com o porte, disposição e densidade de distribuição. As espécies foram categorizadas em nativas ou exóticas e classificadas segundo a lista de espécies da flora do Brasil ameaçadas de extinção. Os equipamentos urbanos presentes foram inventariados. Identificou-se 59 praças no município. Foram inventariados 2.233 indivíduos arbóreos, pertencentes a 161 espécies, 30 ordens e 69 famílias botânicas, apresentando diversidade H’=4,16. As ordens mais abundantes foram Arecales (27%), seguida por Myrtales (8,7%) e Aspagarales (8,4%). O porte arbóreo foi o mais abundante (37%), seguido de arbustos (34%) e herbáceas (17%). A densidade arbórea da disposição vegetal nas praças foi de agrupados em (43%) seguido por parcialmente isolado (42%) e isolado (15%). A disposição dos indivíduos foi casual (32%), difusa (29%) e pontual (23%). Dentre as espécies apenas 30% são nativas. Foram identificadas quatro espécies com diferentes graus de ameaçadas na Lista Vermelha da União Internacional para Conservação da Natureza. Quanto ao mobiliário presente, verificou-se que a iluminação pública está presente em 28% das praças, bancos em 22% e lixeiras em 21%. Apesar do alto índice de diversidade faz-se necessário o enriquecimento nos plantios das áreas urbanas, priorizando-se espécies nativas e consequentemente aumentando assim os serviços ecossistêmicos. 


Author(s):  
Márcio Venícius Barbosa Xavier ◽  
Elaine Soares De Almeida ◽  
Ana Paula Mota Fonseca ◽  
Lucas Verciane Oliveira Almeida

Objetivou-se conhecer a dendroflora da Escola Estadual Professora Clara Menezes Dias, Jaíba-MG, caracterizar sua estrutura, distribuição das síndromes de dispersão primária e polinização, e gerar uma chave de identificação das espécies. Foram avaliados todos os indivíduos vivos com circunferência à altura do peito (CAP) ≥ a 15 cm, sendo categorizados em nativo da região, nativo do Brasil, exótico cultivado e exótico naturalizado. A investigação das síndromes de dispersão primária e polinização foi baseada na análise de frutos e flores, respectivamente. A estrutura da comunidade foi calculada por meio da Frequência, Densidade Relativa e Dominância Relativa. A diversidade foi analisada pelos índices de Shannon (H’) e de Equabilidade (J’). Foram encontrados 84 indivíduos, distribuídos em 11 famílias, 23 gêneros e 25 espécies. Fabaceae foi a família mais representativa, com 10 espécies. 57% das espécies são nativas e 43% são exóticas. As síndromes de dispersão primária e polinização predominantes foram anemocoria e melitofilia, respectivamente. O índice de Shannon foi 2,11, considerado intermediário para o total de indivíduos amostrados e o de Equabilidade foi 0,657, demonstrando uma baixa uniformidade nas proporções do número de indivíduos em relação ao número de espécies na área.  


Author(s):  
Flávio Henrique Mendes
Keyword(s):  

As árvores urbanas são fundamentais para a resiliência das cidades. Sua gestão está condicionada às prefeituras, entretanto, muitas delas não têm conhecimento de quantas árvores existem no perímetro urbano, sendo este o ponto inicial para o manejo. O objetivo desta pesquisa foi desenvolver um modelo estatístico capaz de estimar a quantidade de árvores baseado na população da cidade, criando o Índice Mendes de Arborização Urbana (IMAU), com parâmetros quantitativos e sua correspondência qualitativa. A pesquisa baseou-se em inventários de algumas prefeituras do estado de São Paulo que já dispõem de tais informações, e, em complementaridade, analisou situações reais encontradas em campo. Os resultados revelaram mediana igual a 172 árv/1000 hab. (equivalente a 6 hab./árv). Quanto à distribuição nos 645 municípios do estado, as cidades litorâneas apresentaram as menores taxas de arborização urbana, enquanto que as regiões norte e oeste do estado (segundo quadrante), constituem as mais arborizadas. Na capital São Paulo/SP, o destaque positivo foi a Zona Oeste (123,1 árv/1000 hab.) e o negativo, a Zona Leste (somente 44 árv/1000 hab.). O modelo estatístico utilizado para criar o IMAU servirá para que as prefeituras tenham condições de estimar a quantidade de árvores existentes nas calçadas e viabilizem estudos qualitativos.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document