rth |
Latest Publications


TOTAL DOCUMENTS

35
(FIVE YEARS 35)

H-INDEX

0
(FIVE YEARS 0)

Published By Universidade Federal De Goias

2175-5892

rth | ◽  
2021 ◽  
Vol 24 (1) ◽  
pp. 92-103
Author(s):  
Juan Padilla Moreno

This paper tries to cast light on the relation between historical facts and their interpretations. The thesis maintained is that facts and interpretations are inseparable but at the same time can’t be mixed up, because they are correlative: the sense of both terms depends on their mutual relation. This correlation can be observed even in the ethical aspects of history. The thesis is illustrated with some examples. Se trata de arrojar claridad sobre la cuestión de la relación entre los hechos históricos y sus interpretaciones. Se mantiene la tesis de que unos y otras no pueden ni separarse ni confundirse porque son correlativos: su sentido depende de la relación que mantienen entre sí. Dicha correlación se puede observar incluso en el aspecto ético. Se ilustra la tesis con algunos ejemplos.


rth | ◽  
2021 ◽  
Vol 24 (1) ◽  
pp. 156-173
Author(s):  
Camila Neves

Este artículo aborda la “fusión de horizontes” de Hans-Georg Gadamer, en complemento con la noción de la historia de John Gaddis, vista desde su proyección sobre la historia de las mujeres y de género. La conjunción entre las nociones de Gaddis y Gadamer permite comprender la cercanía entre el historiador y el pasado, lo cual contribuye al carácter ético-político de la historia. Con base en la comparación entre dichas nociones, se infiere que la historia de las mujeres y de género, a través del carácter simétrico del encuentro entre dos horizontes, libera al pretérito y, en virtud de ello, otorga voz al movimiento feminista a partir de la transmisión de las experiencias de mujeres al inacabado debate político sobre problemáticas de mujeres y género.


rth | ◽  
2021 ◽  
Vol 24 (1) ◽  
pp. 174-193
Author(s):  
Rafael Morato Zanatto

No presente artigo, realizaremos a remontagem e interpretação das anotações e manuscritos do historiador brasileiro de cinema Paulo Emílio Sales Gomes para o curso Os filmes na cidade (1966), no qual analisa a história do Brasil no século XIX em busca da gênese de um estado de subdesenvolvimento imanente à fisionomia do cinema brasileiro. No curso, Paulo Emílio investiga o século XIX em busca de exemplos para explicar na longa duração a persistência de aspectos econômicos, psicológicos, sociais e culturais que serão decisivos em sua interpretação da história do cinema brasileiro, marcada pelo subdesenvolvimento. Palavras-Chave: Paulo Emílio; história do Brasil; cinema brasileiro; subdesenvolvimento


rth | ◽  
2021 ◽  
Vol 24 (1) ◽  
pp. 104-125
Author(s):  
Mauro Franco Neto

Este artigo recoloca em cena a filosofia do ser nacional, tema tão em voga na primeira metade do século XX, a partir do debate mexicano, mas procura oferecer um olhar específico para a questão: aquele trazido por uma geração de autores que tematizou a questão do ser em diálogo com a filosofia existencial e não propriamente, como de praxe na época, a partir de uma direta associação entre ser e aspectos identitários ou essencialistas. Em diálogo com José Gaos, tradutor de Heidegger para o espanhol, mas sobretudo com o historiador Edmundo O’Gorman, foi possível observar que, face uma tradição de pensamento, especialmente no caso mexicano, que se valia das noções de ser e história para buscar certo substrato essencial que persiste no tempo de modo perene e constante, os autores que escrutinamos propõem uma importante ruptura: a reaproximação entre história e vida, ou história e existência, como forma de liberar o próprio pensamento histórico da camisa de força que o associava à reconstrução genealógica de identidades que perduram no tempo.


rth | ◽  
2021 ◽  
Vol 24 (1) ◽  
pp. 9-20
Author(s):  
Emil Angehrn

De acordo com a ideia central deste texto, a relação entre sentido e história deve ser desenvolvida como um enredamento duplo e recíproco. O sentido é essencialmente histórico, de tal maneira que iluminar o ser e o funcionamento do sentido também significa explicá-lo em sua historicidade. Por outro lado, a história é essencialmente significativa; entender sua lógica também quer dizer explicar seu caráter significativo. A conexão entre história e sentido, de acordo com a tese a seguir, é a estrutura e o núcleo da correlação entre conhecimento e história, não uma de suas qualidades particulares ou uma mera dimensão adicional de suas características. Disso, pode-se obter uma definição do que se quer dizer com Ontologia Histórica.


rth | ◽  
2021 ◽  
Vol 24 (1) ◽  
pp. 72-91
Author(s):  
Renato Paes Rodrigues
Keyword(s):  

No atual cenário da teoria da história e da filosofia parece não haver mais espaço para metanarrativas como a de Hegel.Contra tal tendência, visamos defender nesse artigo que existe uma chance de futuro para a filosofia da história hegeliana tendo como referência o conceito de plasticidade de Catherine Malabou e de retroatividade de Slavoj Žižek. Tais conceitos nos ajudam a refletir melhor sobre a relação dialética entre saber absoluto (atemporal) e história (temporal) dentro do sistema hegeliano que nos leva a concluir que Hegel não é um autor escatológico, como muitas vezes insistem seus críticos.


rth | ◽  
2021 ◽  
Vol 24 (1) ◽  
pp. 126-138
Author(s):  
Guilherme José Santini da Silva
Keyword(s):  

Empossado na cadeira que pertencera a Hegel na Universidade de Berlim, Wilhelm Dilthey escreve sua Introdução às Ciências do Espírito (1883). Em seu Livro I, ele disserta sobre as filosofias da História para explicitar ao leitor o que faltava ao conhecimento histórico para que viesse a adquirir sua plena justificação epistemológica. Dilthey distingue as filosofias da História em três tipos, elencando seus principais autores e teses, e especifica quais são seus equívocos e lacunas, as quais se reduzem a um ponto determinante. O presente artigo se propõe a elucidar, pelo exame do texto citado, a crítica de Wilhelm Dilthey às filosofias da História: precisamente, qual é o ponto de sua crítica. Trata-se de um estudo que extrai sua validade do mérito intelectual intrínseco à crítica em questão, cujos desdobramentos epistemológicos são úteis ainda hoje, e também de sua importância histórica, na medida em que a crítica de Dilthey às filosofias especulativas da História significa um momento originário das chamadas filosofias críticas da História.


rth | ◽  
2021 ◽  
Vol 24 (1) ◽  
pp. 40-57
Author(s):  
Bennett Gilbert ◽  
Natan Elgabsi

In this paper we delineate the conditions and features of what we call an existential philosophy of history in relation to customary trends in the field of the philosophy of history. We do this by circumscribing what a transgenerational temporality and what our entanglement in ethical relations with temporal others ask of us as existential and responsive selves and by explicating what attitude we need to have when trying to responsibly respond to other vulnerable beings in our historical world of life.


rth | ◽  
2021 ◽  
Vol 24 (1) ◽  
pp. 194-212
Author(s):  
Luis Claudio Palermo

Este artigo tem como ponto de partida o desenvolvimento da história intelectual no século XX, fornecendo especial atenção às mudanças propostas por Quentin Skinner e Reinhart Koselleck. Nesse percurso, contexto e processo histórico são elementos que emergem como primordiais para a superação das ideias como essências. Salienta-se, em seguida, a ampliação das possibilidades teóricas na história intelectual com a problematização dos contextos de recepção das ideias. O argumento se desenvolve no sentido de postular que alguns dos importantes conceitos atuais – dentre os quais o de tradições eletivas – sustentam que a problematização do contexto do pesquisador pode ser visto sob a luz das noções de contexto e processo. A proposta desenvolvida no artigo lastreia-se nessas perspectivas para postular que os referenciais teóricos e conceituais dos pesquisadores são prolíficos para uma problematização densa no campo da historiografia. Nesse sentido, a subjetividade do pesquisador é considerada como produtiva e interconectada a uma rede de referências teóricas e conceituais. A conclusão é que o produto final – o trabalho historiográfico – não é resultado somente de chaves epistemológicas, mas também contempla o modo como o historiador se insere no seu campo.


rth | ◽  
2021 ◽  
Vol 24 (1) ◽  
pp. 21-39
Author(s):  
Berber Bevernage

É bem sabido que a noção de passeidade do passado é uma ideia central que sustenta a visão de mundo historicista. Recentemente, no entanto, a passeidade do passado se tornou uma grande preocupação acadêmica e política. Contra o pano de fundo de uma crescente atenção transnacional por memória e injustiça histórica, muitos comentadores notaram uma diluição da distinção entre passado e presente e uma crise da passeidade historicista. Embora eu certamente não concordo que nós podemos simplesmente nos livrar inteiramente da noção de passeidade do passado, eu defendo um repensar radical. Tal repensar pode nos ajudar a nos reengajar criticamente com o historicismo como uma prática que pode ser emancipatória e também opressiva. Esse repensar pode também permitir uma análise mais nuançada sobre alguns importantes desafios políticos, incluindo aqueles relacionados à memória e a assim chamada política retrospectiva. Na primeira parte deste artigo, eu discuto como a noção historicista de passeidade tem sido crescentemente posta em questão. Na segunda parte do texto, apresento algumas reflexões sobre como repensar criticamente a passeidade do passado.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document