slavoj zizek
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509
(FIVE YEARS 139)

H-INDEX

7
(FIVE YEARS 1)

Author(s):  
Rafael Lucas Santos da Silva ◽  
Marisa Corrêa da Silva

O artigo propõe uma hipótese de leitura da narrativa “O Outro”, do escritor Rubem Fonseca (1925-2020), a partir do Materialismo Lacaniano. Com base, especialmente, na noção de “espectro fantasmático”, conforme estudada pelo filósofo Slavoj Žižek (1996a, 2014, 2011a, 2017), focaliza-se o narrador e suas relações com a matéria ficcional da pobreza, buscando esclarecer o significado do artifício narrativo empregado referente à insólita e contraditória formalização das relações de classe dos personagens. Acredita-se que a temática elaborada na narrativa em questão possui lastro histórico com longo percurso de sedimentação no processo histórico-social, especialmente no que tange à figura do “homem livre pobre” (SCHWARZ, 1990, 2000), fazendo ser necessário levar em consideração o binômio exclusão/representação das classes marginalizadas na produção literária brasileira, cuja reflexão estará atrelada à noção do Real lacaniano.


Author(s):  
Hildemar Luiz Rech ◽  
Fabiano Alves de Morais
Keyword(s):  

Em sua abordagem paraláctica da violência, Slavoj Zizek (2014) chama a atenção para as suas múltiplas dimensões, quais sejam: a simbólica, a sistêmica e a subjetiva. Já no que se refere à ambiguidade da Lei, cabe observar que no nível positivo do direito ela se encontra entrelaçada e comprometida com o poder do Estado. De outro lado, ao nível do inconsciente psíquico, ela emerge na forma de interdito inconsciente incondicional. Ainda, por outro lado, o ato político, enquanto ato de liberdade e de emancipação, não pede permissão a nenhum “grande Outro” disfarçado de legitimação/autorização liberal-democrática de nossos atos. Ao contrário, o ato se autoriza por si mesmo com base em sua própria Causa. Por fim, no que tange à educação, esta está em larga medida privatizada hoje, o que impõe o recuo da educação pública e universal. Assim, o ato pedagógico tem como desafio, uma práxis de ruptura e superação frente ao discurso e à prática do capital.


DI@LOGUS ◽  
2021 ◽  
Vol 10 (2) ◽  
pp. 13-26
Author(s):  
Julia da Silva Mendes ◽  
Paulo Eduardo Vieira de Oliveira
Keyword(s):  

RESUMO: O presente trabalho comporta uma análise crítica acerca do novo espírito do capitalismo estrutural. A pesquisa entende através deste novo discurso - baseado em uma racionalidade cínica - que os indivíduos começam a legitimar suas ações por meio de uma falsa consciência esclarecida. Neste compasso, o cinismo parece permear progressivamente as relações humanas. O objetivo desta pesquisa é indagar, a partir das teorias de Slavoj Žižek e Vladimir Saflate, a forma que o cinismo está sendo utilizado na organização das relações sociais e, com isso, quais as suas consequências neste âmbito. No decorrer do estudo, também será tratado a respeito da falência da crítica decorrente deste discurso cínico, bem como o seu efeito no processo criativo de alternativas para novas formas de vida.  


Isegoría ◽  
2021 ◽  
pp. e06
Author(s):  
Diego Enrique Vega Castro
Keyword(s):  

El siguiente trabajo se propone desarrollar las consecuencias teóricas y prácticas, presupuestos filosóficos y aporías intelectuales a las que se enfrenta el lector de la autora Rosi Braidotti en su planteamiento sobre una ética del devenir y las relaciones éticas de un sujeto transpuesto o poshumano. Se toman para ello dos ejemplos casi marginales de su libro Transposiciones, a saber, las relaciones humanas desarrolladas con los Tamagotchis y otras tecnologías, y la así llamada “ética del penúltimo cigarrillo” enmarcada en la “transposición de la muerte”. El planteamiento de Braidotti será examinado y criticado a la luz de autores (especialmente Slavoj Zizek y Pierre Manent) que han reflexionado, también de manera casi marginal, sobre los mismos problemas y su contextualización en la filosofía política contemporánea y moderna. Se pretende mostrar que la postura de la autora presume de ser esquizofrénica y, en efecto, nos brinda un planteamiento lamentablemente esquizofrénico.


2021 ◽  
Author(s):  
Paulo Eduardo Arantes

Zero à esquerda reúne artigos, entrevistas e intervenções produzidos por Paulo Arantes entre 1997 e 2003. Pensada originalmente como fecho para a coleção homônima dirigida por ele e Iná Camargo Costa na editora Vozes, a obra acabou sendo saindo pela coleção “Baderna”, da editora Conrad, em 2004. Trata-se também da primeira safra de ensaios publicados depois que Arantes se aposentou formalmente na universidade – fato que para Roberto Schwarz marca o início de uma “segunda carreira”, mais incisiva e audaciosa, do autor. * O trocadilho do título já indica a posição impertinente que atravessa a obra: uma recusa tanto do baluartismo da boa e velha esquerda quanto do pragmatismo do novo progressismo de resultados. Os artigos de abertura e fechamento do livro dão o tom do impasse histórico contra o qual o autor se debate. Se o primeiro diagnostica o apagão da era tucana e, com ele, o eclipse da tradição crítica brasileira, o último procura dar conta da conversão suicida do recém empossado governo Lula ao fundamentalismo da ortodoxia econômica. Mergulhamos assim num mundo invertido em que o centro cada vez mais parece a periferia, o discurso marxista aparece como instrumento da classe dominante e a ameaça destrutiva à ordem não vem de baixo mas de cima. Levando a sério a constatação de que esquerda já não conta mais com “a bússola das palavras ‘significativas’ que lhe permitiam balizar o caminho da emancipação”, o livro se dedica a repensar do zero (à esquerda) o que significa fazer crítica da ideologia em pleno regime de “pensamento único”. Aliás, emenda o autor, recapitulando as reformulações pelas quais teve que passar o marxismo ocidental para atinar com as singularidades da nossa dinâmica periférica, a um só tempo arcaica e moderna de nascença, recomeçar do zero é conosco mesmo. Diante da hegemonia de um imperialismo de novo tipo, ancorado no solo movediço da emissão do dinheiro mundial, desde 1971 lastreado em nada além do puro poderio militar, os ensaios disparam tanto contra os apologetas da globalização quanto contra o mote da formação nacional incompleta. A aludida ausência de referenciais fixos imposta pelas circunstâncias se faz sentir na vertigem da escrita, que articula questões aparentemente díspares como a brasilianização do mundo, o elo entre experiência intelectual e imaginário nacional, a gramática empresarial das ONGs, a atualidade do Manifesto Comunista e de maio de 1968, a recepção brasileira da obra de Marcuse, o sentido dos termos utopia e revolução hoje, a estetização do dinheiro, a espetacularização da instituição artística e a “individualidade sitiada” do sujeito-consumidor no capitalismo de imagens. Na filigrana, vai sendo atualizado para o capitalismo do século XXI o diagnóstico frankfurtiano de uma sociedade sem oposição em que a “realidade converte-se em ideologia de si mesma”. Afinal, o que resta para a esquerda uma vez que o desenvolvimento das forças produtivas engoliu, junto com a sociedade do trabalho, o próprio horizonte evolutivo que animava não só o positivismo dos liberais como a dinâmica de luta de seus antagonistas socialistas? A resposta, é claro, fica por conta do leitor. (Resenha de Artur Renzo) Palavras-chave: brasilianização; globalização; comunidades imaginadas; nacionalismo; nação; Benedict Anderson; Herbert Marcuse; Jürgen Habermas; Ernst Bloch; Robert Kurz; Slavoj Žižek; 1968; FHC; Lula; arte contemporânea; ONG; Banco Mundial; sociedade do risco; utopia; revolução; crítica da ideologia; fetichismo; imperialismo; Tradição Crítica; pensamento único; pensamento paulista; utopia; revolução.


2021 ◽  
Vol 19 (2) ◽  
pp. 275
Author(s):  
Alonso Gonçalves
Keyword(s):  

O filósofo esloveno Slavoj Žižek, reconhece que “existe uma linhagem direta entre o cristianismo e o marxismo”. A partir dessa linhagem, entende que “o cristianismo e o marxismo deveriam lutar do mesmo lado da barricada”. A partir dessa observação, o artigo procura colocar na mesma barricada o legado político-social que o protestantismo abriga, mesmo com sérias e indelével ambiguidades, e o marxismo que, ainda que atento às interpretações e seus intérpretes, se constitui como plausível alternativa de reflexão enquanto perspectiva econômico-filosófico quando na leitura das relações sociais e sua gritante desigualdade na realidade brasileira.


2021 ◽  
Vol 77 (2-3) ◽  
pp. 597-616
Author(s):  
Ricardo Mejía Fernández

Covid-19 is, above all, a problem concerning public health and healthcare professionals. This seems totally obvious but not for everybody. However, just beginning the outbreak of the pandemic, in the midst of its deadliest first wave, some renowned intellectuals, such as Slavoj Žižek, speculated in highly idealized and utopian terms about the positive effects that would be unleashed for philosophical and political thought. In this article we try to think the biopolitical implications of this pandemic, especially through a critical pessimism that faces the immanentist prophetism, which is typical of intramundane futurist projects that we read today in political publications. To fulfill our goals, we fully enter into the debate on the pandemic through contemporary authors such as Foucault, Agamben, Fukuyama, Han, and other relevant thinkers. After the hybris of the pandemic, we propose an ethics of caring for oneself and others in a parrhesia where, what is hidden and biopolitically manipulated, comes to light as a support for the different democratic systems, where Covid-19 must be fought.


La Colmena ◽  
2021 ◽  
pp. 83
Author(s):  
Juan Carlos Reyes-Vázquez
Keyword(s):  

Se analizan, desde paralajes específicos, los usos de la violencia en la filmografía del mexicano Amat Escalante. Al recurrir al término ‘usos’ nos referimos a dos preguntas en particular: con qué objetivos y de qué manera estético-visual utiliza el director estas representaciones de lo violento. Para ello, profundizamos en sus cuatro largometrajes hasta ahora estrenados: Sangre (2005), Los bastardos (2008), Heli (2013) y La región salvaje (2016). De acuerdo con lo expuesto por Slavoj Žižek en el libro Sobre la violencia. Seis reflexiones marginales, planteamos que Escalante hace uso de la violencia en pantalla en tres sentidos: narrativo, estético y poético (éste último, referido a la relación político-afectiva que se da entre las cintas y sus espectadores).


2021 ◽  
Vol 44 (3) ◽  
pp. 317-336
Author(s):  
Mariana Pimentel Fischer

Resumo: O artigo examina o conceito de Evento elaborado por Alain Badiou e o contrapõe à noção lacaniana de ato, tal como reformulada por Slavoj Žižek. Investigará, para tanto, alguns dos trabalhos centrais em que o filósofo francês reconstrói ideias de Lacan, a partir de engenhosas associações com Espinosa, Ésquilo e textos militantes de Marx. Badiou escreve sobre uma ruptura não dialética entre Ser e Evento. Žižek, mais fiel a Lacan e também a Hegel, defende a existência de uma unidade entre as dimensões separadas por Badiou. De acordo com o esloveno, um ato político não estabelece, de pronto, um engajamento em um novo começo. Ele apenas limpa o caminho para isso. Dizer “não” eria, então, suficiente para a realização de um verdadeiro ato revolucionário?


2021 ◽  
pp. 206-232
Author(s):  
Borja García Vázquez

El presente artículo es producto de una revisión documental cuyo objetivo consistió en negar la originalidad del precariado como nueva clase social emergente, por medio de la exposición del concepto, confrontándolo a la noción de clase expuesta desde el marxismo, y las condiciones sociales existentes en la actualidad en República Popular China. Para ello se aplicó el método cualitativo de revisión documental de los trabajos del autor que acuñó el concepto de precariado, Guy Standing, oponiéndolo a escritos de Antonio Gramsci, Karl Marx, Louis Althusser, Mao Tse-Tung, y Slavoj Žižek, como representantes del marxismo; encontrándose que el empeoramiento de la situación de los trabajadores ha originado un fenómeno de precarización de sus condiciones de vida, concluyéndose que el precariado


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