Revista da Associação Brasileira de Nutrição - RASBRAN
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Published By Revista Da Associacao Brasileira De Nutricao - RASBRAN

2357-7894, 1983-3164

2021 ◽  
Vol 12 (2) ◽  
pp. 59-70
Author(s):  
Marcela Karla de Almeida Lira ◽  
Cinthia Katiane Martins Calado ◽  
Maria Goretti Pessoa de Araújo Burgos

Objetivo: avaliar o estado nutricional de industriários e associações com fatores sociodemográficos, estilo de vida e condições de saúde. Método: Estudo transversal realizado em uma indústria gráfica da área metropolitana do Recife, PE, no período de maio a junho de 2011; com 146 adultos (97 homens e 49 mulheres). Os dados avaliados foram: sociodemográficos (sexo, idade, estado civil, renda, escolaridade), estilo de vida (atividade física), antropométricos (peso, estatura, circunferência da cintura, circunferência do quadril) e comorbidades. Na análise dos dados utilizou-se o Teste Exato de Fisher, para associações das diferentes faixas de IMC com as variáveis analisadas; foi usado o nível de significância de 5%. Resultados: A prevalência do excesso de peso foi de 56,16%, no grupo total. Houve associação significativa da obesidade nos homens (P = 0, 038), com a faixa etária de 30-40 anos de ambos os sexos (P= 0, 018) e nos indivíduos casados (P < 0,001). Naqueles com renda em torno de um salário mínimo, prevaleceu a eutrofia (P <0, 001). Não ocorreu interferência do estado nutricional nos demais fatores analisados. Dentre os perímetros avaliados, apenas a Relação Cintura/Estatura se mostrou elevada em 55,5 % dos indivíduos obesos de ambos os sexos. Conclusão: O excesso de peso foi prevalente em ambos os sexos, sendo a obesidade mais freqüente nos homens de união estável, onde o índice de massa corporal em todo grupo sofreu interferência da idade, estado civil e renda. Palavras-chave: Estado Nutricional. Obesidade. Sobrepeso. Estilo de vida.


2021 ◽  
Vol 12 (2) ◽  
pp. 5-20
Author(s):  
Núbia de Souza De Morais ◽  
Valter Paulo Neves Miranda ◽  
Silvia Eloiza Priore
Keyword(s):  

Objetivo: Avaliar a associação da imagem corporal com a frequência alimentar em adolescentes do sexo feminino. Métodos: Estudo transversal e descritivo, com adolescentes do sexo feminino, de 14 a 19 anos, de Viçosa-MG. Medidas antropométricas foram aferidas, gordura corporal foi analisada no aparelho de bioimpedância tetrapolar, frequência alimentar (FA) foi avaliada com questionário reduzido e autoaplicável e imagem corporal foi avaliada pelo Body Shape Questionnaire (BSQ) e pela Escala de Silhuetas. Resultados: Participaram 394 adolescentes, com média de idade de 15,92 (±1,27) anos, 82,4% estavam eutróficas e 53,4% com o percentual de gordura corporal elevado. 37,1% tiveram a FA inadequada. Aproximadamente 50% apresentaram-se insatisfeitas com imagem corporal, pelo BSQ e Escala de Silhuetas. Adolescentes com maior insatisfação corporal faziam menos que 4 refeições nos setes dias da semana (1,55; IC95% 1,04 – 2,32). Conclusão: Houve associação entre insatisfação corporal e diminuição da frequência de refeições das adolescentes. Este estudo confirma a importância de se investigar comportamentos de adolescentes em função da  imagem corporal. Palavras-chave: Imagem Corporal. Adolescente. Consumo alimentar.


2021 ◽  
Vol 12 (2) ◽  
pp. 104-118
Author(s):  
Mariluci Dos Santos Fortes ◽  
Caroline de Maman Oldra ◽  
Késia Zanuzo ◽  
Márcia Fernandes Nishiyama ◽  
Eloá Angélica Koehnlein

Objetivo: Analisar características clínicas, bioquímicas, antropométricas e nutricionais de pacientes com hiperferritinemia e identificar a relação com sobrecarga de ferro associada à Hemocromatose Hereditária ou a relação com outros fatores. Métodos: Este estudo incluiu 27 homens, adultos e idosos, com hiperferritinemia, atendidos em uma clínica-escola de nutrição. Analisou-se dados sociodemográficos, clínicos, bioquímicos, antropométricos e do consumo alimentar. Para avaliação de sobrecarga de ferro por Hemocromatose Hereditária utilizou-se valores de Saturação de Transferrina >45%; para Síndrome Metabólica, critérios da International Diabetes Federation e para o Fator Inflamatório Dietético, o software IF Ratings™ of Common Foods (v. 32). Resultados: Foram observadas baixa frequência de sobrecarga de ferro associada à provável Hemocromatose Hereditária (11,11%) e elevadas frequências de sedentarismo (44,44%), etilismo (70,37%), sobrepeso/obesidade (81,48%), risco de doença cardiovascular (96,30%), Síndrome Metabólica (40,74%), Velocidade de Hemossedimentação alterada (48,15%) e alterações bioquímicas. Observou-se dieta fortemente inflamatória, excessiva em energia, lipídios e ácidos graxos saturados e poliinsaturados, e insuficiente em fibras, vitaminas e minerais antioxidantes e ferro biodisponível para absorção, sendo esse último inversamente correlacionado com a ferritina sérica (r=-0,540). Conclusão: Este estudo revelou baixa relação de hiperferritinemia associada à provável Hemocromatose Hereditária e elevada associação com alterações metabólicas. Destaca-se a importância da realização de estudos maiores que realizem a confirmação de Hemocromatose Hereditária por meio de teste genético e de Síndrome Dismetabólica de Sobrecarga de ferro por meio de biópsia hepática, bem como de estudos de intervenção, visando adequação dos hábitos alimentares e perfil metabólico destes pacientes. Palavras-chave: Ferritina. Sobrecarga de Ferro. Hemocromatose. Obesidade.


2021 ◽  
Vol 12 (2) ◽  
pp. 21-41
Author(s):  
Marcelo Eliseu Sipioni ◽  
Mariana Santiago Zouain ◽  
Milena Jastrow Ribett ◽  
Ana Claudia Santiago Zouain ◽  
Ana Maria Bartels Rezende
Keyword(s):  

Introdução: Desde 2018, a educação alimentar e nutricional está inserida na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, o que representa importante conquista para a promoção da alimentação saudável no ambiente escolar. Objetivo: Este estudo buscou investigar percepções acerca da educação alimentar e nutricional e do conceito de alimentação saudável e suas correlações contemporâneas com temas importantes como sustentabilidade, agricultura familiar e consumo de alimentos industrializados por professores da rede básica de ensino no município de Vila Velha-ES. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, descritivo com abordagem quali-quantitativa. Foi aplicado questionário semiestruturado com questões fechadas e abertas. A análise das questões fechadas se deu por estatística descritiva e as respostas às questões abertas foram analisadas de acordo com a técnica do Discurso do Sujeito Coletivo – DSC. Resultados: Todas as 16 professoras da escola abordada aceitaram participar do estudo. Os resultados demonstraramque as professoras possuem percepções limitadas a aspectos específicos das temáticas que envolvem a alimentação saudável, mesmo se aproximando do que é relevante na discussão atual. Pôde-se constatar também que as professoras consideram importante a abordagem do tema “alimentação saudável” na escola, apesar de se sentirem pouco capacitadas para tal. Conclusão: Sugere-se que esforços sejam unificados para que haja qualificação da comunidade escolar acerca da educação alimentar e nutricional, tornando-a efetivamente uma ferramenta de promoção da alimentação saudável na escola. Palavras-chave: Educação Alimentar e Nutricional. Alimentação Saudável. Professores de Ensino fundamental.


2021 ◽  
Vol 12 (2) ◽  
pp. 119-132
Author(s):  
Jessica Aparecida Silva ◽  
Silvia Oliveira Lopes ◽  
Roberta Stofeles Cecon ◽  
Silvia Eloiza Priore

Objetivo: avaliar comportamento alimentar de risco para o desenvolvimento de transtorno alimentar em acadêmicas de uma instituição do município de Viçosa-MG. Métodos: estudo transversal realizado com 104 universitárias com idade igual ou superior a 18 anos, matriculadas no primeiro período. Foram coletados dados deidade, área de conhecimento, curso, antropometria e composição corporal e aplicado o Teste de Atitudes Alimentares (EAT-26). Além da realização da análise descritiva dos dados, utilizou-se o Teste Kolmogorov-Smirnov, o Teste U de Mann- Whitney, o Teste Qui-Quadrado e o Coeficiente de Spearman. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade Federal de Viçosa e todas as estudantes assinaram o Termo de Consentimento. Resultados: A prevalência de triagem positiva para anorexia nervosa (EAT+) foi de 21,2% (n=22). Verificou-se que 76% (n=79) das participantes foram classificadas como eutróficas pelo índice de Massa Corporal (IMC). Houve associação entre o risco cardiometabólico (pela relação cintura-estatura – RCE) e EAT+ (p=0,023). Observou-se que o grupo EAT+ se difere do EAT- para IMC (p=0,005) e perímetro da cintura (p=0,022); e o grupo Nutrição se difere dos outros para IMC (p=0,010) e RCE (p=0,013). Não se obteve diferença para a prevalência de EAT+ nas diferentes áreas. Conclusão: A elevada prevalência de EAT+ observada nas universitárias é fator preocupante para a saúde física e psíquica, necessitando de políticas de saúde para prevenção de transtornos alimentares de forma efetiva. Palavras-chave: Anorexia Nervosa. Fatores de Risco. Estudantes.


2021 ◽  
Vol 12 (2) ◽  
pp. 167-183
Author(s):  
Mariana Almeida Viveiros de Castro ◽  
Grazielle Corrêa De Lima ◽  
Gabriella Pinto Belfort Araujo

O objetivo desse trabalho foi realizar uma revisão literária a respeito da importância da educação alimentar e nutricional no combate à obesidade infantil e investigar diferentes práticas em educação com resultados positivos ao redor do mundo. Consideramos os diversos fatores associados a obesidade infantil e a abordagem estratégica e multidisciplinar da educação alimentar e nutricional como forma de promoção de hábitos alimentares saudáveis. Buscaram-se artigos, estudos e documentos oficiais coletados dos bancos de dados da Literatura Latinoamericana e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (LILACS), PubMed, SciELO no período de 2006 a 2020 que abordavam políticas públicas em educação nutricional no combate à obesidade infantil. Foram utilizadas as palavras chaves: educação alimentar e nutricional, educação alimentar, educação nutricional, obesidade infantil. Destacamos os resultados positivos encontrados de práticas em educação alimentar e nutricional no Brasil, Finlândia Japão e Austrália. Evidências demonstraram associação entre conhecimento nutricional com melhores práticas alimentares ressaltando a importância da educação alimentar e nutricional como importante estratégia para a promoção da saúde Palavras-chave: Educação alimentar e nutricional. Educação alimentar. Educação nutricional. Obesidade infantil.


Author(s):  
Marcos Vidal Martins

2021 ◽  
Vol 12 (2) ◽  
pp. 42-58
Author(s):  
Lilia Schug De Moraes ◽  
Vanessa Kern Bubolz ◽  
Anne y Castro Marques ◽  
Lucia Rota Borges ◽  
Ludmila Correa Muniz ◽  
...  

Objetivo: Caracterizar a seletividade alimentar em crianças e adolescentes com otranstorno do espectro autista (TEA). Método: Trata-se de um estudo transversal descritivo, realizado com 73 crianças e adolescentes com TEA, assistidos em um centro educacional no município de Pelotas, RS. Os dados sociodemográficos, antropométricos e de preferência alimentar foram coletados mediante anamnese, e as variáveis de seletividade alimentar foram apuradas através de um questionário, e confirmadas por meio da expressão de um ou mais domínios que compreende a seletividade: recusa alimentar, repertório limitado e alta frequência de um único alimento. Para avaliação da seletividade foi analisado um Questionário de Frequência Alimentar e três Recordatórios de 24 horas. Resultados: Da amostra avaliada, houve uma prevalência do sexo masculino(91,8%), da cor branca (86,3%), com média de idade de 7,1 (± 3,88), e com excesso de peso (42,5%). Observou-se que a maioria (53,4%) da amostra possuía seletividade alimentar, caracterizada principalmente pela expressão de fatores e aspectos sensoriais com base no odor dos alimentos (56,4%), textura (53,9%), aparência (53,8%) e temperatura (51,3%). Conclusão: A maioria das crianças e adolescentes com TEA avaliados demonstraram seletividade alimentar, associada a fatores sensoriais. Palavras-chave: Comportamento Alimentar. Consumo de Alimentos Criança. Adolescente. Transtorno do Espectro Autista.


2021 ◽  
Vol 12 (2) ◽  
pp. 146-166
Author(s):  
Túlio Pereira Alvarenga e Castro ◽  
Luiz Carlos Maia Ladeira ◽  
Cynthia Fernandes Ferreira Santos ◽  
Franciele Ângelo de Deus ◽  
Arthur Rocha Gomes ◽  
...  

Amplamente consumida nos alimentos e como suplemento alimentar, a cafeína tem sido estudada devido aos seus efeitos farmacológicos, principalmente no sistema nervoso central (SNC). O presente estudo investigou se o uso crônico da cafeína pode influenciar o estado oxidativo do cérebro e a atividade comportamental de camundongos fêmeas C57BL/6. Para isso, quinze animais foram randomizados nos seguintes grupos: Controle (solução salina à 0,9%), Caf10 (10 mg / kg de cafeína) e Caf50 (50 mg / kg de cafeína). Os animais receberam uma dose diária de cafeína por via i.p. durante 120 dias. Vinte e quatro horas após a última administração, os animais foram submetidos a testes comportamentais e foram eutanasiados. O sangue foi utilizado para análises bioquímicas. No cérebro, foi avaliado o estado oxidativo e os níveis de microminerais. A cafeína não influenciou os parâmetros antropométricos, perfil lipídico e níveis de proteína Creativa. Ademais, as atividades de superóxido dismutase (SOD) e glutationa-Stransferase (GST) mantiveram o mesmo perfil de resposta. Em contrapartida, a atividade da catalase (CAT) diminuiu em ambos os grupos que receberam cafeína. Já os níveis de malondialdeído e proteína carbonilada não se alteraram entre os grupos, assim como a distribuição dos microminerais. Nenhuma dose de cafeína desencadeou comportamento do tipo ansioso nos animais. Portanto, considerando o tempo de administração da cafeína, acreditamos que houve a adaptação celular desencadeada pelo seu uso, tendendo a um efeito protetor no  cérebro. Além disso, o espaço amostral reduzido foi uma limitação para entendimentos mais acurados sobre os efeitos da cafeína no SNC. Palavras-chave: Cafeína. Espécies reativas de oxigênio. Comportamento Animal.


2021 ◽  
Vol 12 (2) ◽  
pp. 133-145
Author(s):  
Anna Lícya Calixto Serafim ◽  
Amanda de Andrade Marques ◽  
Dayanne Braga Cândido ◽  
Richelle Moreira Marques

Objetivo: Avaliar as orientações alimentares ofertadas durante o pré-natal em Unidades Básicas de Saúde. Métodos: Trata-se de uma pesquisa de campo de natureza descritiva e de corte transversal com abordagem quantitativa, tendo como lócus 8 Unidades Básicas de Saúde localizadas no município de Caririaçu-CE. A amostra do estudo foi composta por 67 gestantes, tendo como critérios de inclusão: gestantes que realizavam o pré-natal exclusivamente no Sistema Único de Saúde, independentemente da idade, e, mulheres em qualquer período gestacional. Foram excluídas do estudo gestantes que apresentavam alguma deficiência física, mental ou visual e as não alfabetizadas. Como instrumento de coleta de dados foi utilizado um questionário estruturado. Resultados: O recebimento de alguma forma de orientação sobre alimentação foi referido por 84% das gestantes, sendo que apenas 12,4% foram orientadas somente por nutricionista, enquanto, 42,9% foram orientadas pelo(a) enfermeiro(a). Quanto ao momento, 80,4% das participantes relataram que este procedimento foi realizado durante as consultas individuais. Além disso, a recomendação mais abordada às gestantes foi em relação ao aumento da ingestão hídrica, referido por 91% das participantes. Conclusão: Pode-se verificar através desta pesquisa que as orientações alimentares e nutricionais são realizadas em maior frequência pelo profissional de Enfermagem. Além disso, foi identificado algumas limitações no repasse de orientações especificas a respeito de assuntos voltados para área da Nutrição. Dessa forma, sugere-se a inclusão de uma equipe multidisciplinar para a realização do pré-natal na Atenção Primária e/ou o trabalho integrado com a equipe do Núcleo de Apoio a Saúde da Família. Palavras-chave: Assistência alimentar. Cuidado pré-natal. Gravidez.


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