Nicole Blanco Bernardes
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Laisa Nazareth Moraes
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Esdras Haine Soares Vasconcelos
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Claudiane Daliléia Pereira
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Marcelo Pádua Carvalho Pinto
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As toxinas botulínicas (TB’S) são consideradas as toxinas mais potentes conhecidas, produzidas pela bactéria anaeróbica estrita, gram positiva e esporulada denominada Clostridium botulinum. A alta toxicidade da TB aliada a mecanismos de ação extremamente específicos lhe confere características únicas de alta periculosidade e de extrema potência. Utilizada em procedimentos estéticos, no tratamento de diferentes condições distônicas como atenuação de linhas de expressão (rugas), correções assimétricas faciais e síndrome de Frey; no tratamento de hiperidrose, bruxismo e algumas outras condições; já foi utilizada como arma biológica; e é o causador do botulismo humano. É uma terapia que vem se mostrando muito eficiente no ramo da farmacoterapia, é a mais comumente utilizada em pacientes com disfunções motoras geradas por síndromes neurológicas, atuando na junção neuromuscular, bloqueando a ação do neurotransmissor acetilcolina, provocando assim uma paresia muscular (amenizando os espasmos) e melhorando gradativamente o quadro clínico desses pacientes, controlando quadros álgico e reduzindo a espasticidade. O papel dos profissionais da área, em meio a aplicação da TBA, é de fundamental importância para o sucesso da cirurgia. Os profissionais habilitados têm a função de cuidar do paciente durante o processo e acompanhar os resultados após cada aplicação, para que haja melhores resultados. Sendo esse trabalho um estudo descritivo observatório, realizado na cidade de Passos/Mg, na Associação de Pais e Alunos Excepcionais (APAE), onde foi acompanhado as aplicações executadas pelo fisiatra que é acompanhado de outros profissionais da saúde, quanto aos pacientes, foram acompanhados 32 pacientes, observamos que a maioria são do sexo feminino; quanto a faixa etária que varia entre 3 à 5 anos de idade, observamos que a maioria tem de 1 à 20 anos de idade; e quanto às patologias tratadas, observa-se que a de maior prevalência é a Paralisia cerebral espástica.