scholarly journals COMPLICAÇÕES DO INÍCIO DA TERAPIA ANTIRRETROVIRAL EM PACIENTE COM DOENÇA AVANÇADA POR HIV‐1

2021 ◽  
Vol 25 ◽  
pp. 101294
Author(s):  
Giuliane Bogoni ◽  
Daniel Soares de Sousa Dantas
2011 ◽  
Vol 52 (4) ◽  
pp. 350-370
Author(s):  
Alberto Gómez ◽  
Leidy Franco ◽  
Elisabeth Vargas ◽  
Olga Lucía Sopó ◽  
Carolina Fajardo ◽  
...  
Keyword(s):  
Rt Pcr ◽  

Objetivo. La resistencia a los medicamentos antirretrovirales se ha asociado con mutaciones características en los genes que codifican las enzimas que son el blanco de la terapia antirretroviral. En el presente trabajo se busca evaluar, desde el punto de vista cualitativo y cuantitativo, las diferentes mutaciones reveladas por la tipificación molecular de virus procedentes de diferentes pacientes remitidos al Instituto de Referencia Andino, en Bogotá, para la genotipificación con fines terapéuticos.Diseño: Se hizo la tipificación de un total de 1.064 mutaciones diferentes en virus procedentes de 16 pacientes no relacionados entre sí, con solicitud de genotipificación del VIH para análisis de sensibilidad a antirretrovirales. Se procedió a la tabulación de las mutaciones encontradas en cuatro categorías principales: a-mutaciones asociadas a resistencia, b- mutaciones silenciosas, c- polimorfismos genéticos por fuera de los sitios asociados a resistencia, y de mutaciones en sitios de resistencia que hasta el momento no han sido asociadas a resistencia.Metodología. Se seleccionaron, en estricto orden de llegada, 16 muestras de sangre en EDTA de pacientes con solicitud de genotipificación del VIH para análisis de sensibilidad a antirretrovirales. Se extrajo el ARN viral de cada muestra por el método QIAamp® y se procedió a su amplificación por medio de la PCR con transcriptasa inversa (RT-PCR). Una vez amplificado el ácido nucleico viral, se procedió a su tipificación molecular en el secuenciador LongReadTower-Opengene®, utilizando el estuche Trugene HIV-1®. Las secuencias obtenidas se transcribieron a hoja electrónica Excel®, y se hizo un cálculo de frecuencias de mutaciones por conteo directo. Resultados. Se revelaron por el método de secuenciación viral 1.064 mutaciones diferentes entre las que solamente 164 (15,4%) estaban asociadas a resistencia a los antirretrovirales (68 en el gen de la retrotranscriptasa o transcriptasa inversa y 96 en el gen de la proteasa). El 84,5% restante corresponde a polimorfismos (n=301), mutaciones silenciosas (n=564) y a otras mutaciones (n=35) que hasta el momento no han sido asociadas con resistencia, pero que pueden ser fuente de fracasos recurrentes en los tratamientos antirretrovirales. Se encontraron tres genotipos virales idénticos en tres pacientes de diferente procedencia en el país, lo cual puede constituir un indicador de utilidad ejemplar para la trazabilidad epidemiológica de esta virosis, en la medida en que la coincidencia de perfiles de mutación en virus aislados a partir de diferentes pacientes se puede asociar a la infección con una misma cepa circulante en una región determinada. Se presenta la cartografía molecular de las 1.064 mutaciones diferentes identificadas en 16 pacientes estudiados, enla cual se revelan codones cuya secuencia muta con mayor frecuencia. Entre los que están asociados con resistencia al tratamiento antirretroviral, se encontró que el codón 63 de la proteasa, con 18 mutaciones, y el codón 184 de la retrotranscriptasa, con 14 mutaciones, alojaron la mayor cantidad de variantes en losvirus secuenciados en este estudio preliminar. Conclusiones. La tipificación genética del VIH puede servir de fundamento molecular a investigaciones epidemiológicas, más allá de su evidente utilidad en el estudio de la resistencia a antirretrovirales, para lo cual se están utilizando exclusivamente estos análisis hoy en día.


2019 ◽  
Vol 2 (2) ◽  
pp. 39-48
Author(s):  
Ingridt Hildegard Vogler ◽  
Daniela Frizon Alfieri ◽  
Heloisa Damazio Bruna Gianjacomo ◽  
Elaine Regina Delicato de Almeida ◽  
Edna Maria Vissoci Reiche

O objetivo do trabalho foi avaliar fatores sociodemográficos e laboratoriais dos pacientes infectados pelo HIV em uso de terapia antirretroviral (TARV) associados ao Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). O estudo envolveu 4.900 pacientes de 116 municípios do Paraná, atendidos no período de 2012 a 2015. Os pacientes foram divididos em três grupos de acordo com o tamanho e o IDHM do município de residência. Cidades de pequeno porte/IDHM médio apresentaram taxas mais elevadas de mulheres, indivíduos mais jovens e baixa escolaridade, quando comparadas com as cidades de grande porte/IDHM alto. As taxas totais de resposta imunológica, virológica e completa à TARV foram de 71,9%, 68,2% e 57,1%, respectivamente, com melhores resultados para o grupo vivendo em municípios de grande porte/IDHM alto. Apesar dessas diferenças, as respostas imunológica e virológica foram semelhantes entre os grupos, sugerindo que o grau de desenvolvimento do município não está associado com a efetividade da terapia para o HIV-1.


2011 ◽  
Vol 5 (9) ◽  
pp. 56-63
Author(s):  
Carlos E.M. Salvador ◽  
Lucília Z. A. Corrêa ◽  
Carlos K. Z. Andrade

Após vários anos do estabelecimento da terapia antirretroviral, o desenvolvimento científico da SIDA encontra-se em uma encruzilhada devido ao surgimento de novos paradigmas, entre os quais se destacam o aparecimento de variantes resistentes a inibidores presentes no coquetel antirretroviral; a permanência de reservatórios virais latentes; a presença de efeitos tóxicos colaterais causados pelo tratamento e o alto custo das drogas disponíveis no mercado. A degradação do receptor CD4 na superfície das células infectadas promovida pela ação da proteína auxiliar Nef do vírus HIV-1 é decisiva para a promoção da infectividade viral. A identificação de inibidores desta função da Nef é de grande importância para o tratamento da SIDA. Neste artigo, esses aspectos serão discutidos com mias detalhes.


2011 ◽  
Vol 44 (5) ◽  
pp. 542-545 ◽  
Author(s):  
Natalia Moriya Xavier da Costa ◽  
Maly de Albuquerque ◽  
Janaína Bacelar Acioli Lins ◽  
João Teixeira Alvares-Junior ◽  
Mariane Martins de Araújo Stefani

INTRODUÇÃO: A contagem de células CD4+ representa marcador da resposta imune celular em pacientes infectados pelo HIV-1. Testes cutâneos de hipersensibilidade tardia (DTH) podem ser empregados para avaliar in vivo respostas celulares a antígenos comuns. MÉTODOS: DTH para derivado proteico purificado de tuberculina (PPD), esporotriquina, tricofitina, candidina e estreptoquinase/estreptodornase foram realizados. Foram testados crianças/adolescentes infectados pelo HIV-1 (n=36) e indivíduos saudáveis (n=56), soronegativos para HIV-1/HIV-2 pareados por sexo-idade, todos com cicatriz vacinal por BCG. Teste exato de Fisher foi aplicado (p<0,05). RESULTADOS: Entre as crianças/adolescentes infectados pelo HIV-1, mediana de idade=8,1 anos; 20/36 eram do sexo masculino; 35 casos de transmissão vertical; 34 casos de AIDS sob terapia antirretroviral; mediana de carga viral = 3.04lc10 cópias/ml; mediana de contagem de células CD4+ = 701 células/μl. Entre os infectados e saudáveis a reatividade DTH a pelo menos um dos antígenos foi, respectivamente, 25% (9/36) e 87,5% (49/56) (p<0,001). Reatividade à candidina predominou nos infectados (8/36, 22%) e ao PPD nos indivíduos saudáveis (40/56, 71,4%). A reatividade ao PPD entre infectados foi de 8,3% (p<0,01). A mediana da induração ao PPD foi 2,5mm (variação: 2-5mm) entre infectados e 6,0mm (variação: 3-15mm) entre os saudáveis. Não observamos correlação entre positividade ao PPD e idade. No grupo de infectados, não observamos correlação entre contagens de células CD4+ e reatividade ao DTH. CONCLUSÕES: Respostas DTH significativamente diminuídas, incluindo a reatividade ao PPD foram observadas em crianças/adolescentes infectados pelo HIV-1 comparadas com controles saudáveis, provavelmente refletindo doença avançada e supressão da imunidade mediada por células T.


2009 ◽  
Vol 26 (4) ◽  
pp. 465-473
Author(s):  
Rosângela Souza Kalil ◽  
Regina Maria Papais Alvarenga ◽  
Adilson José de Almeida ◽  
Carlos Alberto Morais-de-Sá

A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana atinge o Sistema Nervoso Central nos estágios iniciais, causando manifestações neuropsicológicas. Com o objetivo de estudar o desempenho de indivíduos infectados por este vírus em relação às funções cognitivas, foram avaliados 20 pacientes com contagem de linfócitos CD4+ acima de 200 células/mm³, utilizando-se a Escala de Inteligência Wechsler para Adultos. Destes, cinco (25%) eram do sexo masculino e 15 (75%) do sexo feminino, com média de idade de 39,65 desvio-padrão de 10,15 anos. A contagem média de linfócitos CD4+ foi 467,20 desvio-padrão de 215,45 células/mm?. Dentre quatorze pacientes que fizeram uso de terapia antirretroviral de alta atividade foi observado um caso com desempenho das funções cognitivas atenção e aprendizagem muito abaixo da média; os demais (n=13) tiveram desempenho dentro da média. Por meio da Escala de Inteligência Wechsler para Adultos foi possível detectar desempenho abaixo do nível médio do funcionamento cognitivo em indivíduos com resultado positivo para vírus da imunodeficiência humana, mesmo em vigência de terapia antirretroviral de alta atividade.


2021 ◽  
Author(s):  
Karen Eduarda Barbosa ◽  
Jorge Alexandre Nogueira Santos

Introdução: De acordo com os dados do boletim epidemiológico do Ministério da Saúde (2020), foram notificados 342.459 casos de infecção pelo vírus HIV no Brasil, entre os períodos de junho de 2007 a junho de 2020, demonstrando uma grande incidência da doença no país. Responsável pela depleção de linfócitos TDC4 +, o tratamento disponível consiste na terapia antirretroviral (HAART), baseada em inibidores de proteases entre os quais destaca-se a HIV-1 protease. Essa enzima é responsável pelo desenvolvimento do vírus, se constituindo num importante alvo farmacológico para o tratamento da AIDS. Objetivos: Nesse contexto, esse trabalho fará uma análise do papel da HIV-1 protease no ciclo de replicação do HIV. Materiais e Métodos: O presente trabalho tratou-se de um estudo descritivo que fez uso da base de dados do portal PUBMED, por meio da combinação das seguintes palavras chaves: HIV-1 protease, replication e AIDS. Filtrados os resultados de 2017 a 2021, obteve-se um total de 13 artigos para a recuperação dos dados. Resultados: O capsídeo viral possui as enzimas virais integrase, transcriptase reversa e proteases associadas ao genoma. A HIV-1 protease é um homodímero formado por 2 monômeros com 99 resíduos cada, e com o sítio formado pela tríade: Asp-25, Thr-26 e Gli-27. Localizada acima do sítio ativo da enzima, há a região flat que se abre para a entrada do substrato e também se fecha sobre ela quando complexada à substância. Ressalta-se que essa região também é importante para garantir a estabilidade da enzima. A clivagem das poliproteínas gag e pol, responsáveis pela formação das proteínas estruturais do vírus, ocorre quando dois resíduos de aspartato ligam-se a uma molécula de água e promovem a hidrólise do substrato. Tal clivagem permite um rearranjo das cadeias que agora se tornam funcionais e originam partículas infecciosas que poderão ser liberadas no citoplasma e progredir com a infecção. Conclusões: Essa enzima é relevante para o entendimento do ciclo replicativo do HIV, uma vez que se relaciona com a produção de proteínas virais funcionais. Sua inibição dá origem a partículas virais imaturas e por isso a enzima se constitui em um dos alvos para inibição.


2019 ◽  
Vol 44 (4) ◽  
Author(s):  
Lina María Agudelo-Rojas ◽  
María Victoria Coral-Orbes ◽  
Ximena Galindo-Orrego ◽  
Héctor Fabio Mueses-Marín ◽  
Jaime Galindo-Quintero

Introducción: la replicación del VIH y la utilización subóptima de antirretrovirales, se relacionan directamente con la aparición de mutaciones de resistencias. El objetivo del estudio fue describir las mutaciones de resistencia (MDR) presentes en pacientes infectados por VIH que fracasaron a la terapia antirretroviral entre 2002 y 2015 en Cali, Colombia. Metodología: se analizaron 403 genotipos de pacientes adultos con VIH/SIDA que recibían TAR y experimentaban fracaso virológico. Bajo consentimiento informado, se llevó a cabo la prueba de genotipo de resistencias usando TRUGENE HIV-1, se definieron las MDR según el listado de International AIDS Society-2015. Se subdividió la muestra por periodos (2002-2006 vs 2007-2015) y momento de genotipificación temprano versus tardío. Mutaciones con ≥15 puntos a algún ARV fueron consideradas, según la HIV-database de Stanford. Resultados: comparando los periodos, en 2007-2015 hubo mayor afectación de MDR para los inhibidores no nucleosídicos de la transcriptasa reversa (ITINAN) frente a 2002-2006 (85% vs. 60%, respectivamente, p


2014 ◽  
Vol 1 (1) ◽  
pp. 5-12
Author(s):  
Blanca Samayoa ◽  
Anneliese Moller ◽  
Narda Medina ◽  
Eduardo Arathoon ◽  
Dalia Lau-Bonilla

La resistencia a la terapia antirretroviral (TARV) es un factor determinante para el fallo virológico en pacientes con VIH. El objetivo de este estudio fue identificar los patrones genotí­picos de resistencia en pacientes con fallo virológico. Fueron incluidos pacientes de las diferentes unidades de atención integral de VIH en Guatemala, de quienes se sospechaba resistencia y que necesitaban cambios en la TARV por fallo virológico, se requirió haber evaluado la adherencia y una carga viral ≥1,000 copias/ml. La información clí­nica y demográfica fue recolectada a través de la forma de solicitud. El análisis de resistencia se realizó a través de la metodologí­a TRUGENE® HIV-1. La muestra se restringió a 25 pacientes por motivos de accesibilidad. El 68% de las muestras analizadas presentaron resistencia; por familia de ARV la resistencia fue de 88.2% para ITINN, 70.5% para ITIAN y 17.6% para IP. Se identificaron 79 mutaciones entre el grupo de estudio, el 46.8% de fueron asociadas a ITINN, 76.6% a ITIAN y 26.6% a IP. Para ITIAN las mutaciones más frecuentes fueron la M184V 43%, M184I 14% y K219E 10%; el 23.8% fueron mutaciones TAMs. Para ITINN fueron la V179D 16%, K103N 14%, G190A 14% y Y181C 14%. Para los IP la mutación más frecuente fue la M36I con 29%. La resistencia identificada en este grupo, fue menor a lo reportado en otros paí­ses latinoamericanos; sin embargo es similar a lo reportado por OMS en paí­ses con bajo o medio ingreso económico.


Author(s):  
James K. Koehler ◽  
Steven G. Reed ◽  
Joao S. Silva

As part of a larger study involving the co-infection of human monocyte cultures with HIV and protozoan parasites, electron microscopic observations were made on the course of HIV replication and infection in these cells. Although several ultrastructural studies of the cytopathology associated with HIV infection have appeared, few studies have shown the details of virus production in “normal,” human monocytes/macrophages, one of the natural targets of the virus, and suspected of being a locus of quiescent virus during its long latent period. In this report, we detail some of the interactions of developing virons with the membranes and organelles of the monocyte host.Peripheral blood monocytes were prepared from buffy coats (Portland Red Cross) by Percoll gradient centrifugation, followed by adherence to cover slips. 90-95% pure monocytes were cultured in RPMI with 5% non-activated human AB serum for four days and infected with 100 TCID50/ml of HIV-1 for four hours, washed and incubated in fresh medium for 14 days.


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