scholarly journals Erfassung der Emotionsregulation bei Jugendlichen anhand des „Affective Style Questionnaire – Youth (ASQ-Y)“

Diagnostica ◽  
2019 ◽  
Vol 65 (1) ◽  
pp. 49-59
Author(s):  
Johannes Graser ◽  
Christiane Heimlich ◽  
Augustin Kelava ◽  
Stefan G. Hofmann ◽  
Ulrich Stangier ◽  
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Zusammenfassung. Zur Erfassung der 3 Emotionsregulationsstrategien Unterdrücken, Anpassen / Neubewerten und Akzeptieren wurde der Affective Style Questionnaire für Jugendliche (ASQ-Y) adaptiert und an einer entsprechenden Stichprobe (N = 1 092) validiert. Die Dimensionalität des englischen Originalfragebogens und der deutschen Version für Erwachsene konnte auch für Jugendliche bestätigt werden. Während der Analyse kam das ESEM-Verfahren (Exploratory Structural Equation Modeling) zum Einsatz, die Kennwerte bewegten sich im akzeptablen bis sehr guten Bereich. Der Comparative Fit Index (CFI) erreichte einen akzeptablen Wert von .938, ebenso der Tucker–Lewis Index (TLI) mit einem Wert von .911. Der Root Mean Square Error of Approximation (RMSEA) lag bei einem sehr guten Wert von .050, das Standardized Root Mean Square Residual (SRMR) erreichte einen guten Wert von .030. Die internen Konsistenzen der 3 Skalen (Unterdrücken: α = .77; Anpassen / Neubewerten: α = .76; Akzeptieren: α = .76) erreichten (vergleichbar mit dem englischen Original und der deutschen Erwachsenenstichprobe) zufriedenstellende Werte. Die Subskalen zeigten hypothesenkonforme diskriminante und konvergente Zusammenhänge mit etablierten Verfahren des Forschungsbereichs Emotionsregulation, was für die Konstruktvalidität spricht. Insgesamt ist der ASQ-Y als Messinstrument zur Erfassung von verschiedenen Emotionsregulationsstrategien bei Jugendlichen geeignet und ökonomisch in seiner Anwendung. Der ASQ-Y kann in der Allgemeinbevölkerung und in der Prävention eingesetzt werden. Nach entsprechender Validierung ist der Einsatz auch im klinischen Setting möglich.

2020 ◽  
Vol 42 (5) ◽  
pp. 368-385
Author(s):  
Scott Rathwell ◽  
Bradley W. Young ◽  
Bettina Callary ◽  
Derrik Motz ◽  
Matt D. Hoffmann ◽  
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Adult sportspersons (Masters athletes, aged 35 years and older) have unique coaching preferences. No existing resources provide coaches with feedback on their craft with Masters athletes. Three studies evaluated an Adult-Oriented Coaching Survey. Study 1 vetted the face validity of 50 survey items with 12 Masters coaches. Results supported the validity of 48 items. In Study 2, 383 Masters coaches completed the survey of 50 items. Confirmatory factor analysis and exploratory structural equation modeling indicated issues with model fit. Post hoc modifications improved fit, resulting in a 22-item, five-factor model. In Study 3, 467 Masters athletes responded to these 22 items reflecting perceptions of their coaches. Confirmatory factor analysis (comparative fit index = .951, standardized root mean square residual = .036, and root mean square error of approximation = .049) and exploratory structural equation modeling (comparative fit index = .977, standardized root mean square residual = .019, and root mean square error of approximation = .041) confirmed the model. The resultant Adult-Oriented Sport Coaching Survey provides a reliable and factorially valid instrument for measuring adult-oriented coaching practices.


2018 ◽  
Vol 67 (3) ◽  
pp. 201-207 ◽  
Author(s):  
Wanderson Roberto da Silva ◽  
João Marôco ◽  
Juliana Alvares Duarte Bonini Campos

RESUMO Objetivo: Conduzir uma discussão sobre as estratégias adotadas para avaliação da estrutura fatorial de instrumentos psicométricos utilizando como exemplo os modelos fatoriais do Body Shape Questionnaire (BSQ). Métodos: Foram avaliados sete modelos fatoriais diferentes do BSQ, que foram obtidos por meio de análise fatorial exploratória (AFE) e estão apresentados na literatura. A análise fatorial confirmatória desses modelos foi realizada para a amostra de estudo utilizando-se aos índices qui-quadrado pelos graus de liberdade (χ2/gl), Comparative Fit Index (CFI), Tucker-Lewis index (TLI), Root Mean Square Error of Approximation (RMSEA) e Weighted Root Mean Square Residual (WRMR). As validades convergente e discriminante foram avaliadas a partir da variância extraída média e do coeficiente de determinação entre os fatores do BSQ, respectivamente. A confiabilidade dos modelos foi avaliada a partir da confiabilidade composta e do coeficiente alfa de Cronbach. Resultados: Participaram 739 universitárias com média de idade de 20,4 (desvio-padrão = 2,4) anos. Todos os modelos apresentaram adequado ajustamento para a amostra de estudo, contudo a validade discriminante esteve comprometida neles. A confiabilidade dos modelos também foi adequada. Conclusão: Apesar de todos os modelos testados do BSQ apresentarem bons indicadores psicométricos, salienta-se que eles foram obtidos em amostras diferentes utilizando-se AFE e sem justificativa teórica plausível para a construção dos fatores, o que pode dificultar a escolha de um modelo para utilização em ambiente clínico. Assim, diante da importância de preservação do conceito teórico durante o desenvolvimento do instrumento, sugere-se cautela na utilização de modelos sem sustentação teórica.


2019 ◽  
Vol 24 (9) ◽  
pp. 3469-3482
Author(s):  
Lisiane Ortiz Teixeira ◽  
Vera Lucia Marques de Figueiredo ◽  
Carla Vitola Gonçalves ◽  
Raúl Andrés Mendoza-Sassi

Resumo Este estudo analisou as propriedades psicométricas da versão brasileira do Questionário sobre Conhecimento de Doenças Sexualmente Transmissíveis (STD-KQ). Participou uma amostra de conveniência de 429 estudantes de uma universidade pública brasileira. A análise fatorial exploratória sugere uma estrutura com um fator (variância explicada = 61,1%; eigenvalue = 7,2), sendo corroborada pela análise confirmatória (Root Mean Square Error of Approximation = 0,04; Comparative Fit Index = 0,91; Tucker-Lewis Index = 0,90; Standardized Root Mean Square Residual = 0,05). Cinco itens apresentaram carga menor que 0,30 e por isso foram excluídos. O instrumento demonstrou consistência interna (confiabilidade composta = 0,97; alfa de Cronbach = 0,83) e estabilidade temporal (correlação de Pearson = 0, 86; kappa = 0,16) para um curto período. O conhecimento significativamente variou conforme a idade, o sexo e o curso. Concluindo, o presente estudo destaca as satisfatórias propriedades psicométricas da versão brasileira do STD-KQ em estudantes universitários.


2018 ◽  
Vol 24 (1) ◽  
pp. 45-49
Author(s):  
Walan Robert da Silva ◽  
Elisa Pinheiro Ferrari ◽  
Mariluce Vieira ◽  
Gislane Melo ◽  
Fernando Luiz Cardoso

RESUMO Introdução: O bem-estar subjetivo é um construto referente à percepção que as pessoas têm de sua vida e à avaliação que dela fazem. Objetivo: O objetivo do estudo foi avaliar as propriedades psicométricas da Escala de Satisfação com a Vida no contexto esportivo brasileiro. Métodos: Participaram do estudo 593 atletas (371 homens), sendo 180 (30,4%) praticantes de modalidades individuais e 413 (69,4%) de modalidades coletivas. Por meio de análise fatorial exploratória e confirmatória, foi possível verificar que os itens carregaram em apenas um domínio, com índices de ajuste adequados (comparative fit index [CFI] = 0,99; Tucker-Lewis Index [TLI] = 0,98; standardized root mean square residual [SRMR] = 0,016; standardized root mean square error of approximation [RMSEA] = 0,026), confirmando o pressuposto de unidimensionalidade do construto. Resultados: Os resultados encontrados indicaram boa consistência interna (α = 0,804) e correlação estatisticamente significante entre todos os itens (p < 0,05). A análise de covariância demonstrou que a satisfação com a vida foi influenciada pela idade (F [4,568] p < 0,033), ou seja, a pontuação do instrumento variou em função da idade do respondente. Conclusão: Concluiu-se que a Escala de Satisfação com a Vida apresenta excelentes propriedades psicométricas para o uso em atletas, constituindo uma opção viável para a mensuração da satisfação com a vida no contexto esportivo. Nível de Evidência I; Teste de critérios diagnósticos desenvolvidos anteriormente em pacientes consecutivos (com padrão de referência “ouro” aplicado).


2021 ◽  
pp. 001316442110462
Author(s):  
Lisa J. Jobst ◽  
Max Auerswald ◽  
Morten Moshagen

Prior studies investigating the effects of non-normality in structural equation modeling typically induced non-normality in the indicator variables. This procedure neglects the factor analytic structure of the data, which is defined as the sum of latent variables and errors, so it is unclear whether previous results hold if the source of non-normality is considered. We conducted a Monte Carlo simulation manipulating the underlying multivariate distribution to assess the effect of the source of non-normality (latent, error, and marginal conditions with either multivariate normal or non-normal marginal distributions) on different measures of fit (empirical rejection rates for the likelihood-ratio model test statistic, the root mean square error of approximation, the standardized root mean square residual, and the comparative fit index). We considered different estimation methods (maximum likelihood, generalized least squares, and (un)modified asymptotically distribution-free), sample sizes, and the extent of non-normality in correctly specified and misspecified models to investigate their performance. The results show that all measures of fit were affected by the source of non-normality but with varying patterns for the analyzed estimation methods.


2019 ◽  
Vol 35 (5) ◽  
Author(s):  
Júlia Valério Barra ◽  
Wanderson Roberto da Silva ◽  
João Marôco ◽  
Juliana Alvares Duarte Bonini Campos

Resumo: O objetivo deste estudo foi traduzir e adaptar culturalmente o Questionário de Atitudes Socioculturais em Relação à Aparência-4 (SATAQ-4) para a língua portuguesa e avaliar sua validade e confiabilidade quando aplicado a estudantes brasileiros. Realizou-se a validação de face, de conteúdo e pré-teste. Para a avaliação do índice de incompreensão, participaram do pré-teste 91 estudantes de três países de língua portuguesa (25 brasileiros, 37 portugueses e 29 moçambicanos). A validade de construto foi estimada utilizando-se estratégia confirmatória com os índices razão de qui-quadrado pelos graus de liberdade (χ²/gl), comparative fit index (CFI), Tucker-Lewis index (TLI) e root mean square error of approximation (RMSEA). A confiabilidade foi estimada. A invariância foi estimada para amostras independentes, para o sexo e presença/ausência de sobrepeso/obesidade. Todos os itens do SATAQ-4 foram compreendidos pelos estudantes do pré-teste. No estudo principal, participaram 1.051 universitários brasileiros (idade = 20,9 anos; DP = 2,4; 66,4% mulheres). O SATAQ-4 apresentou adequada validade (χ²/gl = 8,39; CFI = 0,98; TLI = 0,98; RMSEA = 0,08) e confiabilidade (alfa de Cronbach = 0,84-0,95) na amostra. O modelo apresentou invariância entre amostras independentes e foi não invariante segundo sexo e presença/ausência de sobrepeso/obesidade. Conclui-se que o SATAQ-4 é um instrumento válido e confiável para amostra de universitários brasileiros, sendo uma alternativa para a avaliação das atitudes socioculturais em relação à aparência nesta população.


2021 ◽  
Vol 26 ◽  
pp. 1-8
Author(s):  
Thiago Ferreira de Sousa ◽  
Sueyla Ferreira da Silva dos Santos ◽  
Silvio Aparecido Fonseca ◽  
Gerleison Ribeiro Barros ◽  
Mauro Virgílio Gomes de Barros ◽  
...  

Os objetivos do estudo foram estimar o nível de confiabilidade e validade fatorial da escala “Perfil do Estilo de Vida Individual” em tempos de distanciamento social, por meio da análise fatorial confirmatória (AFC). Para tanto, a escala “Perfil do Estilo de Vida Individual” em tempos de distanciamento social foi empregada em um estudo realizado com amostras de estudantes e servidores de instituições de ensino superior de diferentes regiões brasileiras. A amostra final correspondeu a 4.694 adultos que responderam o formulário on-line. Para a avaliação de constructo foi realizada a análise de consistência interna via Alfa de Cronbach’s (a) e correlação de Spearman. Empregou-se a AFC para testar a estrutura fatorial hipotética da escala. A consistência interna geral foi de a de 0,778 e houve correlações significativas, porém, inferiores a ± 0,799 para os itens dos mesmos constructos e ± 0,499 entre os itens de constructos diferentes. Na AFC, após ajustes na estrutura do modelo, ocorreu a adequação para todos os indicadores (Goodness-of-fit Index: 0,976; Comparative Fit Index: 0,937; Normalized Fit Indices: 0,932; Tucker-Lewis Indices: 0,914; Root Mean Square Error of Approximation: 0,047; Root Mean-Square Residual: 0,031; Standardized Root Mean-Square Residual: 0,0337), com a exceção para os valores de p do Qui-quadrado e razão entre Qui-quadrado e graus de liberdade. Conclui-se que a escala “Perfil do Estilo de Vida Individual” em tempos de distanciamento social, mostrou consistência interna e estrutura fatorial satisfatórias para orientar a avaliação do estilo de vida (individual ou de grupos) e as intervenções para promover estilos de vida saudáveis.


2021 ◽  
Vol 55 ◽  
pp. 27
Author(s):  
Patrícia Maria Abreu Machado ◽  
Cleber Lopes Campelo ◽  
João Victor Pimentel de Oliveira ◽  
Rosângela Fernandes Lucena Batista ◽  
Vanda Maria Ferreira Simões ◽  
...  

OBJETIVO: Determinar a estrutura fatorial do instrumento Alcohol Use Disorders Identification Test (Audit) em uma amostra representativa de adolescentes de 18 a 19 anos. MÉTODOS: Estudo transversal realizado com adolescentes nascidos em São Luís (MA). A consistência interna do instrumento foi determinada pelo coeficiente alfa de Cronbach e a validade do construto foi avaliada por meio da Análise Fatorial Confirmatória (AFC). O índice de Kaiser-Meyer-Olkin (KMO) foi calculado para analisar a adequação da amostra. A qualidade de ajuste do modelo fatorial foi analisada de acordo com os índices dos testes qui-quadrado de ajustamento, comparative fit index (CFI), Tucker-Lewis index (TLI) e root mean square error of approximation (RMSEA). RESULTADOS: A amostra do estudo foi composta por 1.002 adolescentes entre 18 e 19 anos, sendo 56,8% meninas, 68,5% com 18 anos, 63,3% pardos ou mulatos, 48,6% pertencentes à classe C, 15,4% não trabalhavam e não estudavam e 52,1% tinham pais separados. A amostra foi adequada para a análise fatorial confirmatória (KMO = 0,79) e o coeficiente do alfa de Cronbach foi de 0,70, demostrando consistência interna satisfatória com cargas fatoriais acima de 0,5, com exceção do item 9 “Ficou ferido ou ficou alguém ferido por ter bebido”. A análise fatorial confirmatória revelou a validade do modelo de três fatores para a amostra em estudo com base nos índices de ajustes psicométricos. CONCLUSÃO: A estrutura fatorial do Audit com três fatores foi confirmada para a população de adolescentes entre 18 e 19 anos residentes em São Luís, ratificando os domínios conceituais originais propostos pela Organização Mundial da Saúde. O Audit apresentou-se como um instrumento confiável para a identificação do consumo de álcool.


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