O presente ensaio busca analisar o romance O fotógrafo, de Cristóvão Tezza, para dele extrair elementos comuns à romanesca contemporânea quanto ao modo como esta realiza a projeção imagética e plástica das relações eu/outro nos limites espaciais da criação literária. Para isso, a pesquisa tem como base os estudos de Mikhail Bakhtin sobre as relações entre atividade estética, imagem, espaço e personagem, além dos de Roland Barthes e Susan Sontag sobre o fotográfico e de Erving Goffmann sobre representação.