angela davis
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166
(FIVE YEARS 80)

H-INDEX

4
(FIVE YEARS 2)

Plural ◽  
2021 ◽  
Vol 28 (2) ◽  
pp. 90-110
Author(s):  
Barbara Soares

Analisando a luta do feminismo estadunidense dá década de 1970, Nancy Fraser (1985; 1988; 1989) relata o processo pelo qual as ativistas determinaram a violência doméstica contra as mulheres como uma questão genuinamente política. Por meio de uma luta pela interpretação das necessidades das mulheres, elas romperam com o discurso individual que naturalizava essa violência.Por outro lado, Angela Davis (1981; 1984) também teceu uma densa análise sobre o mesmo movimento destacando que, embora fosse um ativismo necessário, que pretendia eliminar a violência contra as mulheres através de uma renovação do discurso público sobre essa violência, ele era insuficiente no seu princípio por desconsiderar a questão racial como fundamento desse tipo de violência, resultando num ativismo que ocluía mulheres não-brancas.Desse modo, a partir dos trabalhos de Fraser e Davis, intenta-se aqui realizar uma análise sobre essas mobilizações feministas, seus potenciais e suas limitações referentes às lutas das mulheres, tanto em seu aspecto político quanto epistemológico.


Plural ◽  
2021 ◽  
Vol 28 (2) ◽  
pp. 5-10
Author(s):  
Bruna Della Torre ◽  
Giovanna Marcelino
Keyword(s):  

O feminismo envolve muito mais do que a igualdade de gênero. E envolve muito mais do que gênero. O feminismo deve envolver uma consciência em relação ao capitalismo [...] O feminismo insiste em métodos de pensamento e de ação que nos encorajam a uma reflexão que une coisas que parecem estar separadas e que desagrega coisas que parecem estar naturalmente unidas. (Angela Davis, A liberdade é uma luta constante, 2018)


2021 ◽  
pp. 58-69
Author(s):  
Edicélia Maria dos Santos de Souza

O exercício de ensinar através da filosofia, é uma prática muito presente nas atividades diárias dos professores, porque a palavra filosofia significa segundo o filósofo grego Pitágoras;” amor pela sabedoria experimentado apenas pelo ser humano consciente de sua própria ignorância.” Os professores já trabalham com apoio da filosofia inconscientemente em seu dia a dia. Todas as atividades da escola referenciam a busca do pensamento das docentes e para isso necessitamos, pensar e filosofar. ”Filosofia é a mais branca dentre todas as áreas no campo das Humanidades.” Esta é uma fala frasal segundo Charles W. Mills (1999, p.13)”. E o que esta frase no informa é o que nos provoca acerca do que está escrito nesta frase. Existem raras discussões a respeito das relações étnico raciais, envolvendo as questões do racismo antinegro e da falta de visibilidade da filosofia africana.Nestas informações claro que existem raras exceções, como as considerações da filósofa estadunidense Sandra Harding que apresenta uma crítica sobre a” epistemologia masculina”,Cornel West, nos faz refletir a questão da condição social de negros e negras nos Estados Unidos da América, que versa sobre os estereótipos e os estigmas do racismo, Angela Davis, grande filósofa americana discute sobre duas questões.


differences ◽  
2021 ◽  
Vol 32 (3) ◽  
pp. 25-52
Author(s):  
Michael Dango

A queer renovation of “rape” requires beginning not with actors, but with acts, which brings into view the central role of the state as a perpetrator of sexual violence. Radical feminists moved the “paradigmatic scene” of rape from the stranger in the alley to the acquaintance in the bedroom: rape was a problem not of exceptional perversion, but of ordinary heterosexuality. The works surveyed in this essay center the scene of state detention, showing how regimes of policing in a racial capitalist state always frame and prototype sexual violence. The author pursues this argument in three passes: history (the discourse around Michel Foucault’s treatment of the Charles Jouy case), aesthetics (the conflation of state and domestic violence in the installations of Palestinian artist Mona Hatoum), and activism (the convergence of abolitionist and antirape movements in the 1970s writings of Angela Davis and the memoirs of the Scottsboro Boys).


2021 ◽  
Vol 16 (2) ◽  
pp. 295-309
Author(s):  
Eana Meng

Abstract Who and what makes history? This essay describes how physician-activist Tolbert Small (b. 1942) has been collecting, preserving, and recording his own history, as well as of those around him. Small has been practicing medicine in California’s San Francisco Bay Area since 1968, serving a diversity of patients: from thousands of community members to revolutionaries such as Angela Davis and George Jackson. A physician for the Black Panther Party from 1970 to 1974, Small joined the party’s 1972 delegation to China, where he witnessed acupuncture. He then integrated the practice into his medical toolkit upon returning home. Small’s personal archives document an important chapter of American social and medical history. His stories, along with those of the revolutionaries who introduced acupuncture into New York City’s Lincoln Detox Center during the 1970s, ask us to revisit conventional historical narratives as well as the way in which acupuncture history is made.


Author(s):  
Lorena Meirelles Esteves ◽  
Lia Vidigal Maia
Keyword(s):  

Mesmo após inúmeras conquistas dos movimentos feministas, persiste a dicotomia histórico-social que exclui as mulheres do âmbito público e impõe a responsabilidade do cuidado doméstico e emocional, culminando na sobrecarga física e psíquica. Em verdade, a exploração da sua força de trabalho é instrumento de subalternização em razão do gênero, agravado em razão da pandemia da COVID-19, conforme demostrando pelo relatório do Fórum Mundial de Economia, realidade que, de acordo  com os ensinamentos Hanna Arendt, Silvia Federici, Angela Davis e outras, percebe-se a urgente necessidade de mudança, através de políticas públicas eficazes, aptas a garantir a igualdade de gênero.


2021 ◽  
Vol 8 (3) ◽  
pp. 214-236
Author(s):  
Fernanda Carolina De Araujo Ifanger ◽  
Paola Fernanda Silva Mineiro ◽  
Josué Mastrodi

O artigo versa sobre a exposição da mulher negra à violência na cidade de Campinas. A partir do artigo “Espaço urbano, violência e mulheres negras: parte 1”, que fundamenta teoricamente o objeto da reflexão aqui apresentada no que tange aos conceitos básicos ligados ao racismo e à condição da desigualdade racial no espaço urbano, foi possível desenvolver esta nova reflexão, agora com foco na mulher negra, sujeita a uma situação de vulnerabilidade social maior do que o homem negro. O artigo tem recorte criminológico, no sentido proposto pela Escola de Chicago, que relaciona a falta de urbanização (falta de acesso a bens e equipamentos públicos) como fator de elevação da criminalidade e da Criminologia Feminista, que relaciona gênero feminino, pobreza e raça negra como fatores discriminatórios que se acumulam. Nesse sentido, mulheres negras seriam, em regra, as pessoas mais expostas a situações de violência urbana e de vulnerabilidade social, haja vista que as condições de gênero e raça acabam por determinar sua sociabilidade nos bairros menos urbanizados, com piores condições estruturais e mais sujeitos a situações de violência. A pesquisa é realizada com base em dados históricos e demográficos, mas também em literatura interdisciplinar sobre raça, classe e gênero, especialmente a partir do referencial teórico de Robert Ezra Park, Angela Davis, Loic Wacquant e Lélia Gonzales, complementado por textos de Milton Santos, Josué Mastrodi, Waleska Batista e Silvio Almeida. Palavras-chave: Direitos Humanos. Desenvolvimento social. Criminologia Feminista. Mulheres negras. Violência urbana.  


Author(s):  
Thamyris Rodrigues Muniz ◽  
Gustavo Tanus
Keyword(s):  

Recensão da obra Construindo movimentos: uma conversa em tempos de pandemia, de Angela Davis e Naomi Klein (2020).


2021 ◽  
Author(s):  
Raquel Danielli Mota ◽  
Andréa Rodrigues

O presente artigo apresenta um projeto desenvolvido em uma turma de nono ano de uma escola da rede pública do Estado do Rio de Janeiro, com práticas de leitura voltadas para os modos de produção de sentidos sobre o feminino e o masculino em diferentes materialidades discursivas. As propostas foram pensadas a partir de observações iniciais a respeito do modo como discursos estabilizados sobre o feminino e o masculino ressoavam em algumas produções de leitura, fala e escrita por parte dos alunos. A abordagem teórico-metodológica adotada no trabalho é a da Análise do Discurso materialista (PÊCHEUX, 1969; 1975; 1983; ORLANDI, 1988; 1998), e desenvolvida no Brasil por Eni Orlandi (2003). A pesquisa contou também com teóricas feministas como Simone de Beauvoir (2016), Angela Davis (2016) e Judith Butler (1993; 2018), bem como com a contribuição de outros autores que se voltam para as questões de gênero como Pierre Bourdieu (2018). Com essas práticas, buscamos percorrer um caminho de desconstrução dos sentidos estereotipados, naturalizados, sobre o feminino e o masculino para que, então, os alunos pudessem refletir e produzir novos sentidos. Para além do envolvimento e engajamento da turma, que pode ser percebido pelas análises do processo bem como da produção escrita dos/as alunos/as, houve uma reflexão sobre a própria prática pedagógica no decorrer da pesquisa. 


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