scholarly journals A questão agrária e os movimentos e organizações de luta pela terra

2021 ◽  
Vol 16 (42 Out.) ◽  
pp. 195-226
Author(s):  
Fabiano Greter Moreira

Para a construção desta pesquisa, buscou-se descrever os movimentos socioterritoriais[1] e as organizações sindicais e sociais presentes nos assentamentos do município de Nova Andradina/MS, que permitiram ou contribuíram na conquista pela terra, bem como as influencias da centralidade agrária sob a criação dos assentamentos do município. Tratou-se de evidenciar suas representatividades dentro dos assentamentos, suas formas de luta pela conquista da terra junto aos assentados, bem como sua atuação nos assentamentos após a desapropriação. Além dos movimentos e organizações de luta pela terra, foram apontados elementos dos processos de configuração da questão agrária no Brasil, Estado de Mato Grosso do Sul e no município de Nova Andradina. O processo metodológico pautou-se em uma pesquisa qualitativa e com aporte de entrevistas semiestruturadas, aplicadas junto aos assentados do município. Com os relatos dos participantes da pesquisa, foi possível compreender as ações exercidas pelos movimentos socioterritoriais e organizações sociais na criação dos assentamentos de Nova Andradina.

2020 ◽  
Vol 45 (2) ◽  
pp. 340-348
Author(s):  
James Lucas da Costa-Lima ◽  
Earl Celestino de Oliveira Chagas

Abstract—A synopsis of Dicliptera (Acanthaceae) for Brazil is presented. Six species are recognized: Dicliptera ciliaris, D. sexangularis, and D. squarrosa, widely distributed in South America; D. purpurascens, which ranges from the North Region of Brazil (in the state of Acre) to eastern Bolivia; D. gracilirama, a new species from the Atlantic Forest of northeastern Brazil; and D. granchaquenha, a new species recorded in dry and semideciduous forests in Bolivia and western Brazil, in the state of Mato Grosso do Sul. Furthermore, we propose new synonyms and designate lectotypes for eleven names. An identification key to the six accepted Dicliptera species in Brazil is provided.


Author(s):  
F. PERBONI ◽  
Carla Regina de Souza FIGUEIREDO ◽  
A. MARQUES ◽  
A. N. MILITÃO ◽  
C. N. JESUS ◽  
...  

2012 ◽  
Vol 11 (1) ◽  
Author(s):  
Paulo Roberto Cimo Queiroz

O espaço correspondente ao atual Estado brasileiro de Mato Grosso do Sul foi incorporado, no século XVI, aos circuitos do Paraguai colonial, mas, já no século XVII, no contexto que S. B. de Holanda denomina refluxo assuncenho, a presença espanhola foi sendo substituída pela luso-brasileira, passando, portanto, essa região a vincular-se, ainda que de m o do inicialmente tênue, ao sudeste da América portuguesa. Em meados d o século XIX, c om a liberação da navegação brasileira pelo rio Paraguai, essa região voltou, de certo modo, a fazer parte do espaço platino. O presente trabalho busca evidenciar que, a despeito das notáveis mudanças induzidas pela livre navegação, esse último período de vinculação ao espaço platino constituiu, na verdade, uma espécie de "hiato", no interior do processo mais longo, representado pela vinculação com o mercado nacional brasileiro.


2020 ◽  
Vol 14 (28) ◽  
pp. 191-208
Author(s):  
Ary Albuquerque Cavalcanti Junior

O presente artigo, realizado com apoio da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS/MEC – Brasil, é resultado dos estudos acerca da participação feminina em diferentes frentes de luta contra a ditadura civil-militar brasileira (1964-1985). Ao longo das últimas décadas, importantes contribuições para se pensar o protagonismo feminino durante a ditadura passaram a ser produzidas, permitindo o surgimento de novas perspectivas e abordagens de análise. Assim, ao pensarmos a história das mulheres no referido período, devemos observar os códigos de conduta que as cerceavam e as práticas de resistência que rompiam tanto no cenário político, público, quanto cultural, patriarcal. Assim, o objetivo deste trabalho é discutir a participação e a resistência feminina na Guerrilha do Araguaia.


2020 ◽  
Author(s):  
Carlos Batista Prado ◽  
Jadir Antunes ◽  
Pedro Leão da Costa Neto ◽  
Ricardo Pereira de Melo

A obra Marx Marxismo e Dialética nasceu do III Encontro Nacional dos GT’s Marx e Marxismo da Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia – ANPOF realizado em Campo Grande, na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, de 9 a 11 de setembro de 2019. Dois encontros do mesmo gênero o antecederam em Fortaleza, na Universidade Federal do Ceará, em 2015 e 2017. Consolida-se, assim, paulatinamente, uma tradição de encontros compartilhados que fortalecem ambos os GT’s que os promovem, a saber: o GT Marxismo e o GT Marx e a Tradição Dialética. O GT Marxismo foi criado em 2004, no XVI Encontro Nacional de Filosofia, realizado em Salvador e o GT Marx e a Tradição Dialética foi criado em 2006, no XVII Encontro Nacional de Filosofia, também realizado em Salvador. Ambos os GT’s, hoje congregam pesquisadores de diversas universidades espalhadas pelas regiões Sudeste, Centro-Oeste, Sul e Nordeste, dentre as quais se destacam a Universidade Estadual de Campinas – Unicamp, a Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, a Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, a Universidade Federal de Uberlândia – UFU, a Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC Minas, a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul – UFMS, a Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Unioeste, a Universidade Federal do Ceará – UFC, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN, a Universidade Federal da Paraíba – UFPB, a Universidade Federal da Bahia – UFBA, etc. Dr. Mauro Castelo Branco de Moura: Prof. Titular do Departamento de Filosofia – UFBA.


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