scholarly journals A paralisação da reforma agrária em Mato Grosso do Sul

2021 ◽  
Vol 16 (42 Out.) ◽  
pp. 227-247
Author(s):  
Fagner Lira Bizerra ◽  
Bernardo Mançano Fernandes

O último assentamento criado em Mato Grosso do Sul foi em 2013. Desde 1984 foram criados 204 territórios da reforma agrária nesse estado. Isso foi possível com a organização de movimentos socioterritoriais que fizeram lutas e depois de inumeráveis conflitos agrários conquistaram sua terra de trabalho e de vida. Dentre esses movimentos o MST é um dos grandes protagonistas, com mais de 100 ocupações de terra, possuindo vínculo direto com a conquista de 55 territórios da reforma agrária em Mato Grosso do Sul. Estado com uma estrutura fundiária extremamente desigual e um grande histórico de violência no campo, esses territórios representam os resultados das trajetórias desses movimentos e a ocupação como ferramenta de desenvolvimento territorial. Temos como objetivo compreender a importância do MST-MS para a reforma agrária popular em Mato Grosso do Sul. Por meio de revisão da literatura, análise de dados da Rede DATALUTA, da CPT, do INCRA, do IBGE, de informações e dados do MST. Observando-se que cada ocupação de terra realizada por esse movimento socioterritorial foi parte do processo de conquista de território da reforma agrária, as ocupações de terra estão intrinsecamente relacionadas com a criação dos assentamentos rurais, como pode ser visto nesta pesquisa.

2020 ◽  
Vol 45 (2) ◽  
pp. 340-348
Author(s):  
James Lucas da Costa-Lima ◽  
Earl Celestino de Oliveira Chagas

Abstract—A synopsis of Dicliptera (Acanthaceae) for Brazil is presented. Six species are recognized: Dicliptera ciliaris, D. sexangularis, and D. squarrosa, widely distributed in South America; D. purpurascens, which ranges from the North Region of Brazil (in the state of Acre) to eastern Bolivia; D. gracilirama, a new species from the Atlantic Forest of northeastern Brazil; and D. granchaquenha, a new species recorded in dry and semideciduous forests in Bolivia and western Brazil, in the state of Mato Grosso do Sul. Furthermore, we propose new synonyms and designate lectotypes for eleven names. An identification key to the six accepted Dicliptera species in Brazil is provided.


Author(s):  
F. PERBONI ◽  
Carla Regina de Souza FIGUEIREDO ◽  
A. MARQUES ◽  
A. N. MILITÃO ◽  
C. N. JESUS ◽  
...  

2012 ◽  
Vol 11 (1) ◽  
Author(s):  
Paulo Roberto Cimo Queiroz

O espaço correspondente ao atual Estado brasileiro de Mato Grosso do Sul foi incorporado, no século XVI, aos circuitos do Paraguai colonial, mas, já no século XVII, no contexto que S. B. de Holanda denomina refluxo assuncenho, a presença espanhola foi sendo substituída pela luso-brasileira, passando, portanto, essa região a vincular-se, ainda que de m o do inicialmente tênue, ao sudeste da América portuguesa. Em meados d o século XIX, c om a liberação da navegação brasileira pelo rio Paraguai, essa região voltou, de certo modo, a fazer parte do espaço platino. O presente trabalho busca evidenciar que, a despeito das notáveis mudanças induzidas pela livre navegação, esse último período de vinculação ao espaço platino constituiu, na verdade, uma espécie de "hiato", no interior do processo mais longo, representado pela vinculação com o mercado nacional brasileiro.


2020 ◽  
Vol 14 (28) ◽  
pp. 191-208
Author(s):  
Ary Albuquerque Cavalcanti Junior

O presente artigo, realizado com apoio da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS/MEC – Brasil, é resultado dos estudos acerca da participação feminina em diferentes frentes de luta contra a ditadura civil-militar brasileira (1964-1985). Ao longo das últimas décadas, importantes contribuições para se pensar o protagonismo feminino durante a ditadura passaram a ser produzidas, permitindo o surgimento de novas perspectivas e abordagens de análise. Assim, ao pensarmos a história das mulheres no referido período, devemos observar os códigos de conduta que as cerceavam e as práticas de resistência que rompiam tanto no cenário político, público, quanto cultural, patriarcal. Assim, o objetivo deste trabalho é discutir a participação e a resistência feminina na Guerrilha do Araguaia.


2020 ◽  
Author(s):  
Carlos Batista Prado ◽  
Jadir Antunes ◽  
Pedro Leão da Costa Neto ◽  
Ricardo Pereira de Melo

A obra Marx Marxismo e Dialética nasceu do III Encontro Nacional dos GT’s Marx e Marxismo da Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia – ANPOF realizado em Campo Grande, na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, de 9 a 11 de setembro de 2019. Dois encontros do mesmo gênero o antecederam em Fortaleza, na Universidade Federal do Ceará, em 2015 e 2017. Consolida-se, assim, paulatinamente, uma tradição de encontros compartilhados que fortalecem ambos os GT’s que os promovem, a saber: o GT Marxismo e o GT Marx e a Tradição Dialética. O GT Marxismo foi criado em 2004, no XVI Encontro Nacional de Filosofia, realizado em Salvador e o GT Marx e a Tradição Dialética foi criado em 2006, no XVII Encontro Nacional de Filosofia, também realizado em Salvador. Ambos os GT’s, hoje congregam pesquisadores de diversas universidades espalhadas pelas regiões Sudeste, Centro-Oeste, Sul e Nordeste, dentre as quais se destacam a Universidade Estadual de Campinas – Unicamp, a Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, a Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, a Universidade Federal de Uberlândia – UFU, a Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC Minas, a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul – UFMS, a Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Unioeste, a Universidade Federal do Ceará – UFC, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN, a Universidade Federal da Paraíba – UFPB, a Universidade Federal da Bahia – UFBA, etc. Dr. Mauro Castelo Branco de Moura: Prof. Titular do Departamento de Filosofia – UFBA.


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