scholarly journals BIOMASSA E ATIVIDADE MICROBIANA SOB DIFERENTES COBERTURAS FLORESTAIS

CERNE ◽  
2016 ◽  
Vol 22 (2) ◽  
pp. 137-144
Author(s):  
Rafael Malfitano Braga ◽  
Fabrizio Furtado de Sousa ◽  
Nelson Venturin ◽  
Francisco de Assis Braga

RESUMO Neste estudo avaliou-se a fertilidade do solo, a biomassa e atividade microbiológica do solo sob coberturas florestais de Eucalyptus grandis, Eucalyptus pilularis, Eucalyptus cloeziana e Corymbia maculata; Pinus caribaea var. hondurensis, com 40 anos de idade, e um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual, localizados no campus da Universidade Federal de Lavras. Em amostras de solo coletadas na camada de 0-5 cm foram determinados parâmetros de fertilidade, a respiração basal e o carbono de biomassa microbiana. Os resultados mostraram que as espécies E. grandis e E. cloeziana mantiveram teores de carbono de biomassa microbiana mais elevados dentre os ecossistemas avaliados e iguais àqueles observados sob a floresta nativa. Em contraste, o solo sob pinus apresentou os menores índices microbiológicos. Sob C. maculata e E. pilularis os teores foram intermediários para este parâmetro. A respiração basal de todos os ecossistemas foi igual. O nível de fertilidade foi extremanente baixo sob todos os tipos de cobertura vegetal avaliados.

FLORESTA ◽  
2014 ◽  
Vol 45 (2) ◽  
pp. 329
Author(s):  
Jackson Roberto Eleotério ◽  
Douglas Reichert ◽  
Kerling Fabiane Hornburg ◽  
Isalena Meneguelli

O objetivo deste trabalho é determinar e comparar a massa específica básica e aparente a 12% de umidade e os coeficientes de contração radial, tangencial e volumétrico de cinco espécies e um híbrido de eucalipto. As amostras de Corymbia torelliana, Eucalyptus cloeziana, Eucalyptus pilularis e Eucalyptus resinifera foram retiradas de árvores com 17 anos; as de Eucalyptus grandis, de árvores com 14 anos; e as de Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla, de árvores com oito anos, todas plantadas no litoral norte de Santa Catarina. A madeira do híbrido Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla e a de Eucalyptus grandis e de Eucalyptus pilularis classificam-se como leve, e a das demais espécies é classificada como madeira moderadamente pesada. Independentemente da contração analisada, os grupos formados na comparação de médias foram os mesmos. Os coeficientes de contração radial de Eucalyptus cloeziana e Eucalyptus resinifera são altos; já os coeficientes de contração tangencial e volumétrico de Eucalyptus grandis e volumétrico de Eucalyptus pilularis são baixos; e os demais podem ser classificados como médios. A variação na massa específica não é acompanhada de proporcional variação nos coeficientes de contração, resultando em baixas e moderadas correlações entre essas variáveis, apesar de significativas.Palavras-chave: Propriedades físicas; contração; Eucalyptus; Corymbia. AbstractSpecific gravity and shrinkage coefficients of wood of six species of eucalypts cultivated on the coast of Santa Catarina. This work aims at determining and comparing the basic and 12% moisture content specific gravity and radial, tangential and volumetric shrinkage coefficients of five species and a hybrid of eucalypts. The samples of Corymbia torelliana, Eucalyptus cloeziana, Eucalyptus pilularis, Eucalyptus resinifera were extracted from 17 years old trees; ones of Eucalyptus grandis from 14 years old trees and the ones of Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla from eight years old trees, all of them planted on the North Coast of Santa Catarina State. The wood of the hybrid Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla, of the Eucalyptus grandis and of the Eucalyptus pilularis can be classified as light, the others can be classified as moderately heavy. Independently on the shrinkage analyzed, the groups formed during the multiple mean comparing are the same. The radial shrinkage coefficient of Eucalyptus cloeziana and that of Eucalyptus resinifera are high. However, the tangential and volumetric shrinkage coefficients of Eucalyptus grandis and the volumetric shrinkage coefficient of Eucalyptus pilularis are low; the others can be classified as medium. The variation on specific gravity is not followed by proportional variation on the shrinkage coefficients, resulting in low and moderate correlations between coefficients even tough significant.Keywords: Physical properties; shrinkage coefficients; Eucalyptus; Corymbia.


2003 ◽  
Vol 27 (2) ◽  
pp. 129-137 ◽  
Author(s):  
Sebastião Pires de Moraes Neto ◽  
José Leonardo de Moraes Gonçalves ◽  
José Carlos Arthur Jr. ◽  
Fabiane Ducatti ◽  
José Hamilton Aguirre Jr.

Doses crescentes de fertilizante de liberação controlada (FLC) foram comparadas com fertilização convencional e tratamento sem fertilização. Estes tratamentos foram testados em mudas das pioneiras Guazuma ulmifolia (mutambo), Eucalyptus grandis e Pinus caribaea var. caribaea, da secundária inicial Peltophorum dubium (canafístula) e da clímax Calycophyllum spruceanum (mulateiro), as quais cresceram em casa de vegetação. As mudas foram cultivadas em tubetes de 50 cm³ de capacidade, tendo como substrato uma mistura contendo 50% de húmus de minhoca, 30% de casca de eucalipto decomposta e 20% de casca de arroz carbonizada, em base volumétrica. Aos 125 dias após a semeadura, as mudas de G. ulmifolia, E. grandis e P. dubium submetidas à fertilização convencional apresentaram maior crescimento em altura e biomassa seca da parte aérea comparados aos dos tratamentos que receberam FLC. Contudo, para estas espécies, a biomassa seca da raiz das mudas submetidas ao tratamento convencional foram semelhantes à das mudas produzidas com as duas maiores doses de FLC (4,28 e 6, 42 kg/m³ de substrato), e a razão entre raiz e parte aérea foi maior para a dose de 6,42 kg/m³ (FLC), comparada à do tratamento convencional para as duas primeiras espécies. O Calycophyllum spruceanum e o Pinus caribaea var. caribaea tiveram pequeno desenvolvimento em todos os tratamentos, aos 125 dias.


2017 ◽  
Vol 24 (0) ◽  
Author(s):  
Anderson Pertuzzatti ◽  
Bruno Conte ◽  
André Luiz Missio ◽  
Darci Alberto Gatto ◽  
Clovis Roberto Haselein ◽  
...  

RESUMO O estudo teve como objetivo avaliar a resistência da madeira de Eucalyptus grandis e Eucalyptus cloeziana submetidas a diferentes condições de umidade a impactos. Para tanto, os corpos de prova foram distribuídos em três condições de umidade (seco, climatizado e saturado). Foram avaliadas as propriedade de resistência a impactos, massa específica e teor de umidade de equilíbrio. Os dados foram interpretados por meio de análise de variância fatorial. Dessa maneira, verificou-se que a madeira de E. cloeziana foi mais resistente a impactos na condição saturada em comparação com as amostras climatizada e seca. Já o E. grandis não apresentou diferença significativa entre as condições de umidade testadas. O E. cloeziana demonstrou maior capacidade de absorver impactos em relação ao E. grandis. Ambas as espécies foram classificadas como pouco resistentes a impactos. Portanto, não é recomendado a utilização das espécies estudadas em locais sujeitos a cargas de choque.


2006 ◽  
Vol 16 (3) ◽  
pp. 329 ◽  
Author(s):  
Joaquim Carlos Gonçalez ◽  
Lílian De Cássia S. Breda ◽  
João Francisco M. Barros ◽  
Denízia Gonçalves Macedo ◽  
Gerard Janin ◽  
...  

Este trabalho se desenvolveu na Universidade de Brasília e no Laboratório de Produtos Florestais (IBAMA), Brasília, DF. Foram estudadas duas espécies de eucalipto (Eucalyptus grandis W.Hill ex Maiden e Eucalyptus cloeziana) para confecção de peças mobiliárias. A madeira de E. grandis apresenta propriedades físicas (densidade e retratibilidade) e mecânicas (flexão estática e dureza) extremamente positivas para a indústria moveleira, sendo complementado por seu bom desempenho perante equipamentos e máquinas, além de receber bem produtos de acabamento. A cor da madeira e o seu desenho levaram os consumidores a mostrar ótima aceitação do móvel fabricado com a espécie. A madeira de Eucalyptus cloeziana, apesar de mostrar propriedades físicas e mecânicas com valores mais elevados que as do Eucalyptus grandis W.Hill ex Maiden, apresenta características desejadas para indústria moveleira. A sua coloração cinza oliva é uma opção para o consumidor. Alguns cuidados especiais com essa espécie deverão ser tomados durante operações com máquinas e equipamentos. Os valores da propriedade dureza apresentados por essa madeira a indicam para fabricação de piso.


1999 ◽  
Vol 34 (1) ◽  
pp. 7-10 ◽  
Author(s):  
Raimunda Nonata Santos Lemos ◽  
Wilson Badiali Crocomo ◽  
Luiz Carlos Forti ◽  
Carlos Frederico Wilcken

Thyrinteina arnobia (Stoll, 1782) (Lepidoptera: Geometridae) é considerada uma das mais sérias pragas do eucalipto no Brasil. Este trabalho foi realizado com o objetivo de estudar a preferência alimentar de T. arnobia em seis espécies de eucalipto e a influência da idade foliar sobre a seleção hospedeira, utilizando-se folhas jovens e velhas de Eucalyptus grandis, Eucalyptus camaldulensis, Eucalyptus saligna, Eucalyptus citriodora, Eucalyptus robusta e Eucalyptus cloeziana. Lagartas de T. arnobia alimentadas na geração anterior com folhas de E. grandis preferiram folhas jovens de E. grandis e E.cloeziana, enquanto as alimentadas com E. saligna, na geração anterior, preferiram folhas velhas de E. grandis. A espécie preferida por lagartas de T. arnobia foi E. grandis, observando-se, também maior preferência por folhas jovens que por folhas velhas nas espécies utilizadas nos testes.


2010 ◽  
Vol 69 (4) ◽  
pp. 641-648 ◽  
Author(s):  
Luiz Fernando de Moura ◽  
José Otávio Brito ◽  
Adriana Maria Nolasco ◽  
Lis Rodrigues Uliana

Forests ◽  
2013 ◽  
Vol 4 (1) ◽  
pp. 106-121 ◽  
Author(s):  
Philip Alcorn ◽  
David Forrester ◽  
Dane Thomas ◽  
Ryde James ◽  
R. Smith ◽  
...  

2007 ◽  
Vol 252 (1-3) ◽  
pp. 41-51 ◽  
Author(s):  
Philip J. Alcorn ◽  
Patrick Pyttel ◽  
Jürgen Bauhus ◽  
R. Geoff B. Smith ◽  
Dane Thomas ◽  
...  

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