scholarly journals Avaliação da reação de genótipos de alface (Lactuca sativa L.) ao Lettuce mosaic virus (LMV)

Bragantia ◽  
2007 ◽  
Vol 66 (1) ◽  
pp. 61-68 ◽  
Author(s):  
Rosa Maria Chung ◽  
Joaquim Adelino de Azevedo Filho ◽  
Addolorata Colariccio

O trabalho teve como meta avaliar a reação de 18 linhagens superiores do programa de melhoramento de alface (Lactuca sativa L.) do IAC e de seis cultivares comerciais, ao Lettuce mosaic virus (LMV). Em condições de campo, na região de Atibaia (SP), foram observados sintomas de mosaico, nanismo e necrose em plantas das cultivares Rider, 'Karla H25' e Hortência. O vírus presente nos isolados foi identificado por meio de inoculação mecânica em plantas indicadoras e diferenciadoras e de testes sorológicos de Plate Trapped Antigen-Enzyme linked-immunosorbent assay (PTA-ELISA). Nas amostras avaliadas, identificou-se a espécie LMV pelo PTA-ELISA e do patotipo IV pela reação nas hospedeiras diferenciais. Para a avaliação do comportamento dos genótipos de alface, foi empregado o LMV isolado 'Karla H25'. Foram submetidos à inoculação 24 genótipos de alface empregando-se, como controle positivo, a alface 'White Boston' por sua suscetibilidade ao LMV. O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso e analisado pelo teste do qui-quadrado. Detectaram-se genótipos com comportamento de suscetibilidade e de tolerância. Nos genótipos 3 e 4, foram observadas plantas com comportamento de tolerância ao LMV isolado 'Karla H25', enquanto nos demais genótipos, constataram-se plantas com comportamento suscetível. O plantio de cultivares tolerantes pode ser uma alternativa aos prejuízos causados pela infecção pelo LMV com conseqüente diminuição do uso de produtos químicos para o controle dos afídeos vetores.

2018 ◽  
Vol 44 (1) ◽  
pp. 83-85
Author(s):  
Gerson Shinya Suzuki ◽  
Norberto da Silva ◽  
Mônika Fecury Moura ◽  
Tatiana Mituti ◽  
Marcelo Agenor Pavan ◽  
...  

RESUMO A alface (Lactuca sativa L.) pertencente à família Asteraceae e é uma das hortaliças mais consumidas no Brasil. O Lettuce mosaic virus (LMV) é um dos vírus mais importantes da cultura e, atualmente, a principal forma de controle é a utilização de genótipos portadores do gene de tolerância mol1 e mo12. Um isolado de LMV proveniente de Botucatu (SP), denominado LMV-Bot, foi identificado quanto as suas características biológicas e moleculares. Ao ser inoculado nas variedades de alface diferenciadoras de patótipos de LMV em alface (‘Ithaca - gene Mo’, ‘Malika - mo11’, ‘Vanguard 75 – Mo e mo12’ e ‘Salinas 88 - mo12’), o LMV-Bot induziu sintomas somente em ‘Salinas 88’. A porção N’ terminal que codifica a proteína capsidial foi amplificada, sequenciada e seu posicionamento filogenético revelou similaridade com dois isolados brasileiros denominados Br6 e A435 e também com um coletado na França (Fr4). Porém, o LMV-Bot não se enquadrou no sub-grupo Most e Common. Os resultados sugerem que apesar de raros, isolados atípicos de LMV são encontrados na natureza infectando alface, e podem contornar o gene de resistência mol2.


2012 ◽  
Vol 34 (4) ◽  
pp. 628-635
Author(s):  
Lillian Silveira Pereira ◽  
Alexandre Levi Rodrigues Chaves ◽  
Joaquim Adelino Azevedo Filho ◽  
Addolorata Colariccio

O Lettuce mosaic virus espécie mais importante na cultura de alface (Lactuca sativa L.) no Brasil, causando sintomas de mosaico, clareamento das nervuras, necrose, distorção foliar e redução do crescimento da planta, pode ser transmitido por sementes com uma taxa de 1% a 16%, dependendo da interação dos genótipos de alface com os isolados LMV-Most ou LMV-Common. Neste trabalho, avaliou-se a detecção do LMV por PTA-ELISA, em sementes e plântulas de oito genótipos de alface: 'Vanessa Roxa', 'Baba de Verão', 'Verdinha', 'Maravilha das 4 Estações', 'Evely', 'Marcela', 687 ('Sapore' x 'Vera' ), 784 ('Sapore' x 'Vera'), utilizando anti-soro policlonal específico. O vírus não foi detectado em sementes do genótipo 'Verdinha' e, em plântulas dos genótipos 687, 'Marcela' e 'Evely', após a germinação em papel e 687, 784 e 'Marcela' com gene mo1¹, após a germinação em substrato. A avaliação individual do número de sementes infectadas foi de 100% para 'Vanessa Roxa' e 'Baba de Verão', 87,7% para 'Verdinha', 46,6% para 'Maravilha das 4 Estações' e 16,6% para 'Evely'. Nos genótipos com gene de resistência o percentual foi de 15,6%, 26,6%, 90% em 'Marcela', 687 e 784, respectivamente. A detecção do LMV por PTA-ELISA foi eficiente tanto em sementes quanto em plântulas.


2007 ◽  
Vol 8 (3) ◽  
pp. 275 ◽  
Author(s):  
Michele Strapasson Caillet da SILVA ◽  
Vismar Da Costa LIMA NETO

Em levantamentos realizados entre 2003 e 2004, em dez propriedades produtoras de alface (Lactuca sativa L.) sob cultivo hidropônico, abrangendo cinco municípios da região metropolitana de Curitiba/PR, foram identificadas as seguintes doenças: míldio (Bremia lactucae), oídio (Oidium sp.), queima da saia (Rhizoctonia solani), podridão de esclerotínia (Sclerotinia sclerotiorum), podridão mole (Pectobacterium carotovorum), vírus do mosaico comum da alface (lettuce mosaic vírus) e o complexo do espessamento clorótico das nervuras constituído pelos vírus Mirafiori da alface (Mirafiori lettuce virus) e o vírus associado do espessamento clorótico (Lettuce big vein associated virus). Míldio, mosaico da alface, o complexo do espessamento clorótico, queima da saia e podridão de esclerotínia foram mais prevalentes nos meses mais frescos do ano. Oídio e podridão mole foram de ocorrência mais comum nos meses mais quentes.


2021 ◽  
Vol 18 (1) ◽  
Author(s):  
Saengsoon Charoenvilaisiri ◽  
Channarong Seepiban ◽  
Mallika Kumpoosiri ◽  
Sombat Rukpratanporn ◽  
Nuchnard Warin ◽  
...  

Abstract Background Cassava mosaic disease (CMD) is one of the most devastating viral diseases for cassava production in Africa and Asia. Accurate yet affordable diagnostics are one of the fundamental tools supporting successful CMD management, especially in developing countries. This study aimed to develop an antibody-based immunoassay for the detection of Sri Lankan cassava mosaic virus (SLCMV), the only cassava mosaic begomovirus currently causing CMD outbreaks in Southeast Asia (SEA). Methods Monoclonal antibodies (MAbs) against the recombinant coat protein of SLCMV were generated using hybridoma technology. MAbs were characterized and used to develop a triple antibody sandwich enzyme-linked immunosorbent assay (TAS-ELISA) for SLCMV detection in cassava leaves and stems. Assay specificity, sensitivity and efficiency for SLCMV detection was investigated and compared to those of a commercial ELISA test kit and PCR, the gold standard. Results A TAS-ELISA for SLCMV detection was successfully developed using the newly established MAb 29B3 and an in-house polyclonal antibody (PAb) against begomoviruses, PAb PK. The assay was able to detect SLCMV in leaves, green bark from cassava stem tips, and young leaf sprouts from stem cuttings of SLCMV-infected cassava plants without cross-reactivity to those derived from healthy cassava controls. Sensitivity comparison using serial dilutions of SLCMV-infected cassava sap extracts revealed that the assay was 256-fold more sensitive than a commercial TAS-ELISA kit and 64-fold less sensitive than PCR using previously published SLCMV-specific primers. In terms of DNA content, our assay demonstrated a limit of detection of 2.21 to 4.08 × 106 virus copies as determined by quantitative real-time PCR (qPCR). When applied to field samples (n = 490), the TAS-ELISA showed high accuracy (99.6%), specificity (100%), and sensitivity (98.2%) relative to the results obtained by the reference PCR. SLCMV infecting chaya (Cnidoscolus aconitifolius) and coral plant (Jatropha multifida) was also reported for the first time in SEA. Conclusions Our findings suggest that the TAS-ELISA for SLCMV detection developed in this study can serve as an attractive tool for efficient, inexpensive and high-throughput detection of SLCMV and can be applied to CMD screening of cassava stem cuttings, large-scale surveillance, and screening for resistance.


1980 ◽  
Vol 10 (3) ◽  
pp. 278-283 ◽  
Author(s):  
T. Hardcastle ◽  
A. R. Gotlieb

An enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA) method was developed to detect apple mosaic virus (ApMV) in Betulaalleghaniensis Britton. Tests for virus using bark and bud tissues of dormant trees were successful. ApMV was also detectable in old leaf tissue in August and September, as well as in newly emerging leaf tissue forced in a greenhouse in March. Whole crude antiserum used to coat ELISA plates in tests with bud tissues was a reliable substitute for purified immunoglobulin without loss of sensitivity or specificity. An attempt was made to use ELISA for quantifying virus concentrations in field samples of ApMV-infected birch leaves.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document