scholarly journals DOENÇAS EM CULTIVOS HIDROPÔNICOS DE ALFACE NA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA/PR

2007 ◽  
Vol 8 (3) ◽  
pp. 275 ◽  
Author(s):  
Michele Strapasson Caillet da SILVA ◽  
Vismar Da Costa LIMA NETO

Em levantamentos realizados entre 2003 e 2004, em dez propriedades produtoras de alface (Lactuca sativa L.) sob cultivo hidropônico, abrangendo cinco municípios da região metropolitana de Curitiba/PR, foram identificadas as seguintes doenças: míldio (Bremia lactucae), oídio (Oidium sp.), queima da saia (Rhizoctonia solani), podridão de esclerotínia (Sclerotinia sclerotiorum), podridão mole (Pectobacterium carotovorum), vírus do mosaico comum da alface (lettuce mosaic vírus) e o complexo do espessamento clorótico das nervuras constituído pelos vírus Mirafiori da alface (Mirafiori lettuce virus) e o vírus associado do espessamento clorótico (Lettuce big vein associated virus). Míldio, mosaico da alface, o complexo do espessamento clorótico, queima da saia e podridão de esclerotínia foram mais prevalentes nos meses mais frescos do ano. Oídio e podridão mole foram de ocorrência mais comum nos meses mais quentes.

Bragantia ◽  
2007 ◽  
Vol 66 (1) ◽  
pp. 61-68 ◽  
Author(s):  
Rosa Maria Chung ◽  
Joaquim Adelino de Azevedo Filho ◽  
Addolorata Colariccio

O trabalho teve como meta avaliar a reação de 18 linhagens superiores do programa de melhoramento de alface (Lactuca sativa L.) do IAC e de seis cultivares comerciais, ao Lettuce mosaic virus (LMV). Em condições de campo, na região de Atibaia (SP), foram observados sintomas de mosaico, nanismo e necrose em plantas das cultivares Rider, 'Karla H25' e Hortência. O vírus presente nos isolados foi identificado por meio de inoculação mecânica em plantas indicadoras e diferenciadoras e de testes sorológicos de Plate Trapped Antigen-Enzyme linked-immunosorbent assay (PTA-ELISA). Nas amostras avaliadas, identificou-se a espécie LMV pelo PTA-ELISA e do patotipo IV pela reação nas hospedeiras diferenciais. Para a avaliação do comportamento dos genótipos de alface, foi empregado o LMV isolado 'Karla H25'. Foram submetidos à inoculação 24 genótipos de alface empregando-se, como controle positivo, a alface 'White Boston' por sua suscetibilidade ao LMV. O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso e analisado pelo teste do qui-quadrado. Detectaram-se genótipos com comportamento de suscetibilidade e de tolerância. Nos genótipos 3 e 4, foram observadas plantas com comportamento de tolerância ao LMV isolado 'Karla H25', enquanto nos demais genótipos, constataram-se plantas com comportamento suscetível. O plantio de cultivares tolerantes pode ser uma alternativa aos prejuízos causados pela infecção pelo LMV com conseqüente diminuição do uso de produtos químicos para o controle dos afídeos vetores.


2018 ◽  
Vol 44 (1) ◽  
pp. 83-85
Author(s):  
Gerson Shinya Suzuki ◽  
Norberto da Silva ◽  
Mônika Fecury Moura ◽  
Tatiana Mituti ◽  
Marcelo Agenor Pavan ◽  
...  

RESUMO A alface (Lactuca sativa L.) pertencente à família Asteraceae e é uma das hortaliças mais consumidas no Brasil. O Lettuce mosaic virus (LMV) é um dos vírus mais importantes da cultura e, atualmente, a principal forma de controle é a utilização de genótipos portadores do gene de tolerância mol1 e mo12. Um isolado de LMV proveniente de Botucatu (SP), denominado LMV-Bot, foi identificado quanto as suas características biológicas e moleculares. Ao ser inoculado nas variedades de alface diferenciadoras de patótipos de LMV em alface (‘Ithaca - gene Mo’, ‘Malika - mo11’, ‘Vanguard 75 – Mo e mo12’ e ‘Salinas 88 - mo12’), o LMV-Bot induziu sintomas somente em ‘Salinas 88’. A porção N’ terminal que codifica a proteína capsidial foi amplificada, sequenciada e seu posicionamento filogenético revelou similaridade com dois isolados brasileiros denominados Br6 e A435 e também com um coletado na França (Fr4). Porém, o LMV-Bot não se enquadrou no sub-grupo Most e Common. Os resultados sugerem que apesar de raros, isolados atípicos de LMV são encontrados na natureza infectando alface, e podem contornar o gene de resistência mol2.


2012 ◽  
Vol 34 (4) ◽  
pp. 628-635
Author(s):  
Lillian Silveira Pereira ◽  
Alexandre Levi Rodrigues Chaves ◽  
Joaquim Adelino Azevedo Filho ◽  
Addolorata Colariccio

O Lettuce mosaic virus espécie mais importante na cultura de alface (Lactuca sativa L.) no Brasil, causando sintomas de mosaico, clareamento das nervuras, necrose, distorção foliar e redução do crescimento da planta, pode ser transmitido por sementes com uma taxa de 1% a 16%, dependendo da interação dos genótipos de alface com os isolados LMV-Most ou LMV-Common. Neste trabalho, avaliou-se a detecção do LMV por PTA-ELISA, em sementes e plântulas de oito genótipos de alface: 'Vanessa Roxa', 'Baba de Verão', 'Verdinha', 'Maravilha das 4 Estações', 'Evely', 'Marcela', 687 ('Sapore' x 'Vera' ), 784 ('Sapore' x 'Vera'), utilizando anti-soro policlonal específico. O vírus não foi detectado em sementes do genótipo 'Verdinha' e, em plântulas dos genótipos 687, 'Marcela' e 'Evely', após a germinação em papel e 687, 784 e 'Marcela' com gene mo1¹, após a germinação em substrato. A avaliação individual do número de sementes infectadas foi de 100% para 'Vanessa Roxa' e 'Baba de Verão', 87,7% para 'Verdinha', 46,6% para 'Maravilha das 4 Estações' e 16,6% para 'Evely'. Nos genótipos com gene de resistência o percentual foi de 15,6%, 26,6%, 90% em 'Marcela', 687 e 784, respectivamente. A detecção do LMV por PTA-ELISA foi eficiente tanto em sementes quanto em plântulas.


2002 ◽  
Vol 127 (2) ◽  
pp. 279-283 ◽  
Author(s):  
Edward J. Ryder

Segregation data from crosses between necrotic and mottled lettuce (Lactuca sativa L.) parents showed that a single gene controls the difference in type of reaction to lettuce mosaic virus: necrosis is dominant to mottled. Segregation data from crosses between resistant and necrotic parents differed, depending on the necrotic parent. In crosses with the necrotic cultivar Prizehead, there were two independent genes, one controlling necrotic vs. mottled and the other resistant vs. susceptible. In a cross with the necrotic cultivar Maikonig, resistance was epistatic to necrotic, suggesting a second necrotic allele. Crosses among necrotic cultivars indicated a single gene for the necrotic reaction, with the possibility of more than one necrotic allele. Necrotic alleles identified are named Necrotic-1m and Necrotic-1p.


2013 ◽  
Vol 35 (2) ◽  
pp. 213-224 ◽  
Author(s):  
J. Marcinkowska ◽  
J. W. Tomala-Bednarek ◽  
M. Schollenberger

Field observations on the occurrence of soybean diseases were undertaken in the southern and central regions of Poland in the period 1976-1980. Most prevalent were foliage diseases caused by <i>Peronospora manshurica, Pseudomonas syrinqae</i> pv. <i>glycinea</i> and soybean mosaic virus (SMV). <i>Sclerotinia sclerotiorum</i> and <i>Ascochyta sojaecola</i> were reported as pathogens of local importance. The following pathogenic fungi: <i>Botrytis cinerea, Fusarium culmorum, F. oxysporum</i> and <i>Rhizoctonia solani</i> were also isolated from soybean.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document