scholarly journals Avaliação da qualidade de vida relacionada à saúde de cortadores de cana-de-açúcar nos períodos de entressafra e safra

2012 ◽  
Vol 46 (6) ◽  
pp. 1058-1065 ◽  
Author(s):  
Luiz Carlos Soares de Carvalho Junior ◽  
Ercy Mara Cipulo Ramos ◽  
Alessandra Choqueta de Toledo ◽  
Aline Duarte Ferreira Ceccato ◽  
Mariângela Macchione ◽  
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OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde de cortadores de cana-de-açúcar. MÉTODOS: Estudo longitudinal em uma usina sucroalcooleira no Oeste do estado de São Paulo de abril (final da entressafra) a outubro (final da safra) de 2010. Foram avaliados 44 cortadores de cana-de-açúcar tabagistas e não tabagistas em três períodos: ao final da entressafra, no fim do terceiro mês de safra e no final da safra. A qualidade de vida relacionada à saúde foi avaliada pelo questionário Medical Outcomes Study 36-Item Short-Form Health Survey (SF-36). Foram realizados análise de variância para medidas repetidas e teste de Friedman para comparar a qualidade de vida entre os períodos. Utilizou-se o teste de Goodman para identificar a frequência dos trabalhadores cujo escore aumentou nos períodos de safra em comparação com a entressafra (respondedores positivos), considerando-se as variáveis qualitativas dos domínios do SF-36. RESULTADOS: Ao final da entressafra, 23% dos trabalhadores desistiram do trabalho; 27% eram tabagistas. Houve decréscimo significativo no domínio vitalidade no final da safra em comparação com a entressafra. Os desistentes apresentaram maior escore no domínio aspecto social em relação ao grupo que permaneceu no trabalho. Não houve diferença na qualidade de vida relacionada à saúde entre tabagistas e não tabagistas. No entanto, observou-se maior percentual de respondedores positivos entre não tabagistas nos domínios aspecto físico, social e emocional nos três meses de safra e nos domínios estado geral de saúde e aspecto social nos seis meses de safra, quando comparados aos tabagistas. CONCLUSÕES: A qualidade de vida relacionada à saúde em cortadores de cana-de-açúcar mostrou-se diminuída após o período de safra no domínio vitalidade. Os trabalhadores que permaneceram na safra são os que apresentaram piores aspectos sociais, o que mostra a necessidade de promoção de políticas assistencialistas de saúde a essa população específica, principalmente durante a safra canavieira.

2012 ◽  
Vol 38 (3) ◽  
pp. 331-338 ◽  
Author(s):  
Simone Cedano ◽  
Angélica Gonçalves Silva Belasco ◽  
Fabiana Traldi ◽  
Maria Christina Lombardi Oliveira Machado ◽  
Ana Rita de Cássia Bettencourt

OBJETIVO: Avaliar e correlacionar a qualidade de vida (QV) de pacientes com DPOC em uso de oxigenoterapia domiciliar prolongada (ODP) com suas características sociodemográficas/clínicas e o nível de dependência. MÉTODOS: Estudo transversal analítico com portadores de DPOC em ODP acompanhados no Ambulatório de Oxigenoterapia do Hospital São Paulo, Universidade Federal de São Paulo, em São Paulo (SP). Os pacientes foram avaliados quanto aos dados sociodemográficos, clínicos e laboratoriais. A qualidade de vida e o nível de dependência foram avaliados pelo Medical Outcomes Study 36-item Short-Form Health Survey (SF-36) e índice de Katz, respectivamente. Modelos de regressão linear múltipla foram construídos para verificar a influência dessas variáveis na QV. RESULTADOS: A média de idade dos 80 pacientes incluídos foi 69,6 ± 9,1 anos, e 51,3% eram do sexo feminino. Os escores dos domínios do SF-36 mais baixos foram capacidade funcional e função física. Correlações significantes foram encontradas entre características sociodemográficas (exceto gênero) e os domínios saúde mental, vitalidade, função física e aspectos sociais, assim como entre várias características clínicas/laboratoriais (índice de massa corpórea, PaO2, VEF1 pós-broncodilatador, hemoglobina e índice de Katz) e os domínios capacidade funcional, saúde mental, função física e dor corporal. Houve correlações negativas entre os fluxos de oxigênio e os domínios capacidade funcional, saúde mental, vitalidade e função emocional. CONCLUSÕES: Os baixos escores nos domínios do SF-36 e as variáveis que os influenciam negativamente devem ser considerados e analisados na elaboração e implementação de estratégias para a melhoria da QV de portadores de DPOC em ODP.


2011 ◽  
Vol 20 (2) ◽  
pp. 398-409 ◽  
Author(s):  
Caroline Gomes Ferreira ◽  
Tiago da Silva Alexandre ◽  
Naira Dutra Lemos

O objetivo do presente estudo foi investigar se o comportamento da qualidade de vida (QV) de cuidadores de idosos em assistência domiciliária pode ser influenciado por características sociodemográficas, pela rede de suporte oferecida ao cuidador e por variáveis relacionadas ao ato de cuidar. Foram entrevistados 40 cuidadores de idosos de um Programa de Assistência Domiciliária da cidade de São Paulo. A QV foi mensurada utilizando-se a versão brasileira do Medical Outcomes Study 36 - Item Short-Form Health Survey (SF-36). Características sociodemográficas, as variáveis relacionadas à rede de suporte oferecida ao cuidador e ao ato de cuidar foram obtidas por meio de questionário complementar. A análise de regressão linear mostrou relação independente entre três domínios do SF-36 e o maior número de horas dedicadas ao cuidado: domínios capacidade funcional, aspecto físico e aspecto emocional. Possuir mais de oito anos de escolaridade implicou em melhor pontuação no domínio estado geral de saúde e pior pontuação no domínio aspecto social. Os cuidadores com mais de 60 anos de idade apresentaram pior pontuação no domínio aspecto físico e as mulheres pior pontuação no domínio dor. Os filhos ou cônjuges que prestam cuidado aos seus pais ou parceiros apresentaram pior pontuação no domínio aspecto emocional. Os cuidadores que modificaram sua rotina para prestar os cuidados apresentaram pior pontuação no domínio saúde mental. Tanto fatores sociodemográficos como a rede de suporte oferecida ao cuidador e os fatores relacionados à dinâmica do cuidado são capazes de influenciar negativamente a QV de cuidadores principais de idosos em atendimento domiciliário.


2008 ◽  
Vol 34 (6) ◽  
pp. 387-393 ◽  
Author(s):  
Juliana Franceschini ◽  
Alecssandra Aparecida dos Santos ◽  
Inás El Mouallem ◽  
Sergio Jamnik ◽  
César Uehara ◽  
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OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida de pacientes com câncer de pulmão e compará-la com a qualidade de vida de indivíduos sem câncer. MÉTODOS: O questionário Medical Outcomes Study 36-item Short-Form Health Survey (SF-36) foi aplicado em 57 pacientes com diagnóstico de câncer de pulmão provenientes do Ambulatório de Oncopneumologia do Hospital São Paulo e em um grupo controle de 57 indivíduos participantes do Grupo de Ginástica Extra Penha. O teste de Mann-Whitney foi utilizado para comparar cada domínio entre os grupos. O primeiro modelo de regressão logística foi ajustado para sexo masculino, tratamento não cirúrgico, índice de Karnofsky e tabagismo, que foram incluídos como preditores. O segundo modelo foi ajustado para cada domínio do SF-36 para identificar aumento na proporção de estádios IIIB e IV. RESULTADOS: O grupo com câncer de pulmão e o grupo controle apresentaram, respectivamente, as seguintes pontuações médias para os domínios do SF-36: aspectos físicos, 29,39 ± 36,94 e 82,89 ± 28,80; aspectos emocionais, 42,78 ± 44,78 e 86,55 ± 28,77; capacidade funcional, 56,49 ± 28,39 e 89,00 ± 13,80; vitalidade, 61,61 ± 23,82 e 79,12 ± 17,68; dor, 62,72 ± 28,72 e 81,54 ± 19,07; estado geral de saúde, 62,51 ± 25,57 e 84,47 ± 13,47; saúde mental, 68,28 ± 23,46 e 82,63 ± 17,44; e aspectos sociais, 72,87 ± 29,20 e 91,67 ± 17,44. O modelo de regressão logística demonstrou que aspectos físicos, capacidade funcional e saúde mental foram preditores de estádios IIIB e IV. CONCLUSÕES: Os pacientes com câncer de pulmão apresentaram pior qualidade de vida em relação ao grupo controle, principalmente em relação aos aspectos físicos.


2016 ◽  
Vol 23 (1) ◽  
pp. 91-97 ◽  
Author(s):  
Nicoly Machado Maciel ◽  
Marta Helena Souza De Conti ◽  
Sandra Fiorelli Almeida Penteado Simeão ◽  
José Eduardo Corrente ◽  
Tania Ruiz ◽  
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RESUMO O objetivo deste trabalho foi verificar o nível de qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) em uma amostra de base populacional de adultos de 20 anos ou mais, residentes na cidade de Bauru, São Paulo, e sua associação com a quantidade de morbidades referidas. Foi realizado um inquérito populacional, por meio de uma amostragem complexa em dois estágios, totalizando 600 participantes da zona urbana de Bauru. Para a coleta de dados foram utilizados os seguintes instrumentos: 1. caracterização dos participantes (aspectos demográficos, socioeconômicos, nível de atividade física e hábito de fumar); 2. morbidade (referida por meio da pergunta: "No último ano, o (a) sr. (a) recebeu diagnóstico médico de alguma doença?"); 3. qualidade de vida (utilizando o questionário Medical Outcomes Study 36 - Item Short-Form Health Survey - SF-36). Foram realizadas análises descritiva e bivariada, por meio do teste t de Student e ANOVA. Observou-se que 70,5% apresentaram pelo menos uma doença, e as principais referidas foram a hipertensão, as artroses, a depressão e o diabetes. Quanto à associação entre os números de doenças, as pessoas mais idosas e as que referiram três ou mais doenças apresentaram piores escores de QVRS em todos os domínios físicos e nas limitações por aspectos sociais e emocionais. O maior número de morbidades associou-se aos menores escores de qualidade de vida relacionada à saúde.


2021 ◽  
Vol 11 (1) ◽  
pp. 15-20
Author(s):  
Renalty Ibsen Alves Pereira ◽  
João Victor França Sousa ◽  
Glaucia Posso Lima

O presente estudo tem como objetivo analisar os indicadores sociodemográficos e de qualidade de vida dos estudantes dos cursos de saúde da Universidade Estadual do Ceará correlacionando os resultados obtidos entre os cursos. Trata-se de um estudo transversal quantitativo onde 432 estudantes de graduação dos cursos da área da saúde foram voluntariamente convidados a participar. O instrumento utilizado nesta pesquisa para avaliar a qualidade de vida dos estudantes é o genérico “Medical Outcomes Study 36-item Short-Form Health Survey (SF-36) que divide em oito domínios o estudo da qualidade de vida. As características sociodemográficas: sexo feminino (63,6%), sexo masculino 36,3%. solteiros correspondendo a 94,2% e casados 5,09%. Dentre os domínio analisados, vitalidade foi o que menos pontuou nos cursos de medicina (48,17), ciências biológicas (46,56), enfermagem (48,11) e nutrição (59,7). O aspecto menos prejudicado em todos os cursos é o de capacidade funcional, sendo inclusive o único a apresentar valores acima de 80 pontos em todos os cursos, com o menor sendo da ciências biológicas (82,31) e o maior sendo do curso de nutrição (89,40). O estudo identificou que a percepção da qualidade de vida para os estudantes das áreas da saúde apresentou valores semelhantes quando comparados entre si.Os achados deste estudos evidenciam a necessidade das instituições de ensino em preocupar-se com o bem-estar físico e emocional dos seus alunos que pode estar diretamente ligado ao sucesso acadêmico e profissional destes.


2011 ◽  
Vol 14 (3) ◽  
pp. 1557-1560
Author(s):  
Camila Lima ◽  
Maria Aparecida Fadil Romão ◽  
Igor Denizarde Bacelar Marques ◽  
Carmen Mohamad Rida ◽  
Elisa Midori Yagyu ◽  
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Objetivo: Avaliar a qualidade de vida dos pacientes portadores de doença renal crônica após o transplante renal. Método: Trata-se de um estudo transversal, exploratório, que foi realizado em 50 pacientes, utilizando o instrumento que avalia a qualidade de vida, o Medical Outcomes Study 36 Item Short Form Health Survey (SF-36) e variável de classificação econômica após o transplante renal. O resultado do estudo foi comparado com 50 pacientes em hemodiálise, utilizando o mesmo instrumento. Resultados: A mediana dos resultados do SF-36 foram: capacidade funcional 92, aspectos físicos 100, dor 74, estado geral de saúde 63, vitalidade 70, aspectos sociais 87, aspectos emo- cionais 100 e saúde mental 76. Comparando estes resultados com os obtidos em pacientes em hemodiálise, houve melhora na capacidade funcional (92 vs. 80; p<0,05). Os demais componentes do SF-36 foram semelhantes entre pacientes transplantados e dialíticos. Conclusão: Pacientes transplantados renais apresentam melhor qualidade de vida, expressa pelo domínio capacidade funcional do escore SF-36, do que pacientes com doença renal crônica em tratamento dialítico.


2018 ◽  
Vol 10 (4) ◽  
Author(s):  
Santiago Cattin Munhos ◽  
Carmen Lúcia Penteado Lancellotti ◽  
Vera Lúcia dos Santos Alves

OBJETIVO: Avaliar o impacto da cinesioterapia laboral na qualidade de vida dos auxiliares de enfermagem de um centro cirúrgico geral de um hospital universitário de um hospital terciário da cidade de São Paulo.MÉTODOS: Ensaio clínico prospectivo, duplo-cego, randomizado em grupo de intervenção e de controle, realizado com auxiliares de enfermagem atuantes em centro cirúrgico. O protocolo do estudo foi dividido em três etapas, onde foi avaliada a qualidade de vida pelo questionário Medical Outcomes Study 36-Item Short-Form Health Survey (SF-36), ministrada aula educativa e os participantes foram submetidos à cinesioterapia laboral por um período de 15 minutos, três vezes por semana durante dois meses no local de trabalho. A análise descritiva foi realizada entre as variáveis de interesse.RESULTADOS: Foram elegíveis para o estudo 90 participantes e excluídos 44 por não atenderem aos critérios de inclusão. Foram randomizados 46 pacientes e alocados 23 em cada grupo (controle e intervenção). Os participantes do grupo intervenção demonstraram aumento significativo após o protocolo proposto de cinesioterapia laboral, nos escores de capacidade funcional (p=0,001), aspectos físicos (p=0,001) e dor (p=0,001) avaliados pelo questionário SF-36.CONCLUSÕES: A cinesioterapia laboral foi eficaz na melhora da qualidade de vida, com valores estatisticamente significante nos escores de dor, da capacidade funcional e dos aspectos físicos, avaliados por meio do questionário de qualidade de vida SF-36.


2012 ◽  
Vol 15 (3) ◽  
pp. 505-515 ◽  
Author(s):  
Inês de Lourdes Ferraz O.B.L. Barricelli ◽  
Irene Keiko Yagome Sakumoto ◽  
Lívia Helena Moreira da Silva ◽  
Cibelle Vanessa de Araujo

OBJETIVO: Identificar modalidades de orientação religiosa, se intrínseca ou extrínseca, e possíveis relações com a qualidade de vida de idosos ativos, além de compreender as manifestações do fenômeno religioso para uma adequada atuação clínica nos desafios das práticas do atendimento ao idoso. MÉTODOS: A amostra foi composta de 60 idosos ativos, frequentadores de grupos de convivência na cidade de São José dos Campos, SP. Foram aplicados dois instrumentos: questionário genérico Medical Outcomes Study 36-Item Short-Form Health Survey (SF-36), para avaliar a qualidade de vida, e Escala de Orientação Religiosa Intrínseca e Extrínseca, além de entrevista orientada por um questionário sociodemográfico, elaborado pelas pesquisadoras. Os dados foram tratados estatisticamente utilizando o teste t Student bilateral, a um nível de confiança de 5%. RESULTADOS: Foram avaliados 11 homens (18%) e 49 mulheres (82%), com idade entre 61 e 85 anos. Não houve diferença estatisticamente significativa em todos os domínios relacionados do SF-36 entre as mulheres com religiosidade intrínseca e extrínseca. Entre os homens, somente foi encontrada diferença estatisticamente significativa no domínio "estado geral de saúde", que foi considerado melhor entre aqueles com religiosidade intrínseca. CONCLUSÃO: De modo geral, não se verificaram relações significativas entre a orientação religiosa e a qualidade de vida. Pode-se aventar, diante disso, que esses resultados se devem ao fato de a população estudada participar de grupos de convivência e morar em cidade com alto nível de futuridade, sentindo-se amparada nos aspectos de proteção, participação e saúde.


2015 ◽  
Vol 7 (4) ◽  
Author(s):  
Marcelo De Maio Nascimento ◽  
Emília Cristina Ferreira de Carvalho

<p><strong>OBJETIVO: </strong>Analisar a variação dos níveis da qualidade de vida (QV) de dois grupos de idosos, ativo e iniciantes, antes e após a participação em um programa de exercícios fundamentado no método Pilates.</p><p><strong>MÉTODO: </strong>Estudo do tipo quase experimental, com pré e pós-teste, com amostra de conveniência. Foram investigadas 40 idosas (60-69 anos), divididas em grupo Pilates (n=19), integrantes de um programa de extensão universitária e grupo Iniciante (n=21), idosas admitidas na modalidade Pilates, do mesmo programa. A intervenção realizada com ambos os grupos compreendeu: 11 exercícios do método Pilates, ao longo de 12 semanas, com duas seções semanais de 50 minutos. Três instrumentos foram utilizados: o questionário sociodemográfico, o Mini-exame do Estado Mental (MEEM) e o <em>The Medical Outcomes Study 36 – Item Short Form Health Survey - Short Form-36 </em>(SF-36). A homogeneidade dos dados foi verificada com o Teste de Shapiro-Wilk, aplicando-se o Teste de Wilcoxon para averiguar a significância dos resultados do pré e pós-teste do SF-36. O nível de significância adotado foi de 5% (p≤0,05).</p><p><strong>RESULTADOS: </strong>Os valores das médias dos domínios do SF-36 para ambos os grupos atingiram níveis entre bom e excelente do teste para o reteste. Um importante resultado é que idosos ativos, quando deixam de praticar o exercício físico, passam a perceber domínios da QV em níveis próximos ou inferiores aos percebidos por idosos iniciantes.</p><p><strong>CONCLUSÂO</strong>: A prática do método Pilates mostra-se eficaz à promoção da saúde física e mental de cidadãos idosos.</p>


2020 ◽  
Vol 5 (10) ◽  
pp. 43-50
Author(s):  
Mariana Fernandes Boccanera ◽  
Cássio José da Silva ◽  
Elivane Alves da Cunha ◽  
Gabriela Pereira Silva ◽  
Helder Lima Gonçalves ◽  
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Esse estudo teve por objetivo descrever a qualidade de vida relacionada a saúde da população idosa residente no município de Araguari/MG e associar com a interferência de fatores demográficos e socioeconômicos. Os dados foram obtidos através do instrumento genérico de qualidade de vida “Medical Outcomes Study 36-Item Short-Form Health Survey” (SF-36), que consiste de questionamentos a respeito do estado geral de saúde, vitalidade, capacidade funcional, dor, saúde mental, aspectos físicos, aspectos sociais e aspectos emocionais, com escalas de respostas de 0 a 100. O instrumento foi aplicado para a comunidade idosa, residente na área urbana da cidade de Araguari/MG. A amostra final contemplou 365 idosos, perfazendo aproximadamente 1,6% da população. Do total analisado, evidenciou-se que 60,8% eram do sexo feminino, com renda média de 1 salário mínimo, 52,1% são casados, 38,1% são aposentados, pior avaliação obtida nos domínios capacidade funcional e dor, melhores resultados obtidos no domínio aspectos sociais e aspectos físicos. A média geral dos domínios do SF-36 foi 63,5 pontos, mostra um regular estado e percepção global da qualidade de vida dos idosos, sendo importante que implemente ações de saúde relacionadas ao envelhecimento da população, com objetivo de melhorar a qualidade de vida dos idosos.


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