scholarly journals Métodos de extração e concentrações no efeito inseticida de Ruta graveolens L., Artemisia verlotorum Lamotte e Petiveria alliacea L. a Diabrotica speciosa Germar

2009 ◽  
Vol 11 (3) ◽  
pp. 221-229 ◽  
Author(s):  
F.S. Barbosa ◽  
G.L.D. Leite ◽  
E.R. Martins ◽  
R.E.M. Guanabens ◽  
F.W.S. Silva

O objetivo deste trabalho foi determinar o melhor método de extração e concentração para Ruta graveolens L. (Rutaceae), Artemisia verlotorum Lamotte (Asteraceae) e Petiveria alliacea L. (Phytolaccaceae) quanto ao efeito inseticida a Diabrotica speciosa Germar (Coleoptera: Chrysomelidae). Os extratos que utilizaram óleo de soja comercial, pelo menos como um dos solventes, apresentaram maior mortalidade de D. speciosa em suas testemunhas (solvente = óleo), nas três plantas estudadas, em relação às suas concentrações. O extrato aquoso de R. graveolens, a 5% de concentração, apresentou maior mortalidade corrigida de D. speciosa (32,5%) que os extratos de A. verlotorum em água (10% de concentração) (20,3%) e P. alliacea em álcool etílico (2% de concentração) (12,5%). O método de extração com água é simples, sendo passível de utilização por pequenos agricultores. A R. graveolens é planta facilmente cultivada, sendo, portanto, boa alternativa de controle dessa praga.

2010 ◽  
Vol 77 (2) ◽  
pp. 259-264
Author(s):  
M.S. Tagliari ◽  
N. Knaak ◽  
L.M. Fiuza

RESUMO A lagarta-do-cartucho, Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae), é considerada a principal praga das gramíneas, especialmente da cultura do milho, responsável pelo intenso uso de inseticidas nas áreas agrícolas, ocasionando aumento nos custos e preocupações ambientais. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de vinte extratos de plantas, sobre a mortalidade larval de S. frugiperda. Os extratos foram obtidos por meio da mistura das folhas ou raízes das plantas numa proporção de 1:10. A infusão foi obtida pela adição de água aquecida a 90º C e o macerado preparado com água a 4º C. Nos bioensaios foram utilizadas 60 lagartas de segundo ínstar, por tratamento, onde foram aplicados 100 ?L dos extratos vegetais e, na testemunha, água destilada. Os extratos vegetais foram avaliados por espectofotometria e SDS-PAGE. Dentre as vinte espécies testadas, 7 apresentaram mortalidade para lagartas de S. frugiperda. Petiveria alliacea. Malva silvestris. Bacharis genistelloides. Zengiber officinale. Artemisia verlotorum. Cymbopogon citratus e Ruta graveolens. As taxas de mortalidade provocadas por esses extratos devem estar relacionadas às substâncias que ainda não foram avaliadas e que deverão ser alvo de futuros estudos.


2013 ◽  
Vol 15 (1) ◽  
pp. 142-149 ◽  
Author(s):  
F.S. Barbosa ◽  
G.L.D. Leite ◽  
E.R. Martins ◽  
V.A. D'avila ◽  
V.M Cerqueira

The aim of this study was to evaluate the insecticidal effect of aqueous, alcoholic, and oil extracts from leaves of eight medicinal plants against Diabrotica speciosa prepared at five concentrations. The extracts that used commercial soybean oil as solvent showed the highest D. speciosa mortality due to the solvent itself, regardless of the used plants and their concentrations. Thus, commercial soybean oil was discarded as solvent since at these volumes it would cause serious phytotoxicity problems. After 24 hours of exposure of the pest to the extracts, the highest D. speciosa mortality values were observed for Copaifera langsdorfii and Chenopodium ambrosioides extracts, both in 5% alcohol, and Artemisia verlotorum, in 10% water. However, in the last mortality assessment (48 h), C. langsdorfii extract in 5% alcohol showed higher mortality of this pest, followed by C. ambrosioides extract in 5% alcohol, compared to the remaining plants.


Author(s):  
A. C. F. Amaral ◽  
J. R. de A. Silva ◽  
D. Q. Falcão ◽  
L. G. Ferreirinha ◽  
A. R. dos Santos ◽  
...  

2010 ◽  
Vol 77 (1) ◽  
pp. 83-89 ◽  
Author(s):  
N Knaak ◽  
M.S. Tagliari ◽  
L.M. Fiuza

RESUMO Plantas são fontes naturais de substâncias inseticidas, já que podem ser produzidas pelo vegetal em resposta a ataques de insetos podendo representar uma alternativa no manejo de insetos-praga, como Spodoptera frugiperda. Dessa forma, o presente trabalho objetivou a análise histopatológica do intestino médio de lagartas de S. frugiperda, após a ingestão dos extratos obtidos por maceração e infusão de Petiveria alliacea. Zingiber officinale. Cymbopogon citratus. Malva silvestris. Baccharis genistelloides e Ruta graveolens, assim como a associação desses extratos com Bacillus thuringiensis aizawai. As lagartas foram tratadas in vivo com cada extrato e a bactéria, mais a associação desses extratos com B. thuringiensis e após, uma reação de cinética entre 3 e 27 horas, foram fixadas para o preparo de cortes histológicos, os quais foram corados e analisados comparativamente às testemunhas em microscopia óptica. Os resultados mostraram mudanças na histologia do intestino médio das lagartas de S. frugiperda, 3 horas após a aplicação dos tratamentos à base de alliacea. Z. officinale. C. citratus e M. silvestris, enquanto que para B. genistelloides e R. graveolens só foram observados alterações após 6h. Na interação dos extratos com B. thuringiensis observou-se alterações nas microvilosidades, desorganização do intestino médio e a hipertrofia das células epiteliais que projetaram-se para o lúmen. Os resultados desse trabalho mostram que o efeito histopatológico de Z. officinale. M. silvestris. R. graveolens e B. genistelloides, foram mais ativos quando comparados aos extratos de P. alliacea e C. citratus, os quais apresentaram uma interação positiva com B. thuringiensis.


Author(s):  
Márcia Regina Antunes Maciel ◽  
Germano Guarim Neto

O 'benzimento' é forma antiga no tratamento de várias doenças, utilizada na Europa desde a Idade Média. No Brasil, os benzedores surgiram a partir do século XVII. Interpretações dos conhecimentos, uso tradicional dos recursos vegetais e manejo realizado por benzedores, raizeiros e parteiras são fonte de pesquisa nos estudos etnobotânicos. Benzedores indicam plantas para efeito de cura ou como amuletos protetores, com a presença destas formas de uso da flora na cultura popular. Este estudo foi realizado em Juruena, Mato Grosso, com aplicação de técnicas de observação participante, entrevistas semi-estruturadas (questões abertas/fechadas) gravadas e amostras intencionais e a realizção de coleta de material botânico, depositado no Herbário da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT). Teve o objetivo de compreender a importância das benzedeiras, identificar etnobotanicamente as plantas utilizadas, formas de prescrição e manipulação. Foram entrevistadas quatro benzedeiras no período de setembro de 2002 a novembro de 2003, as quais demonstraram um conhecimento etnobotânico expressivo. Estas benzem, preparam e receitam chás, garrafadas, banhos e ungüentos. As enfermidades tratadas foram agrupadas em duas categorias: doenças físicas (dorde-dente, dor-de-barriga, verminoses, cobreiro, arca-caída, rendidura, erisipela etc) e doenças espirituais (quebranto, mau-olhado, pessoas carregadas, encosto). Foram relatadas 87 etnoespécies, distribuídas em 31 famílias botânicas, dentre as quais se salientam erva-de-Santa-Maria (Chenopodium ambrosioides L.), chapéu-de-couro (Echinodorus macrophyllus MIq.), quina-do-mato (Strychnos sp St.Hil.), ipê-roxo (Tabebuia heptaphylla (Vell.) Toledo), arruda (Ruta graveolens L.), guiné (Petiveria alliacea L.) e comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia picta L). A medicina popular praticada pelas benzedeiras vem ao encontro dos anseios das pessoas que buscam alívio para seus males, com valores e herança cultural inseridos nesta prática de benzimento, que se mantém viva em Juruena


Author(s):  
Maria Eduarda Alves Ferreira ◽  
Guilherme Alves Elias ◽  
Viviane Kraieski Assunção ◽  
Vanilde Citadini-Zanette

A utilização de plantas para fins medicinais é uma prática milenar em todo mundo. No Brasil, o uso de plantas medicinais em rituais nasceu da miscigenação entre os indígenas, africanos, europeus e seus descendentes, que expandiram para a Umbanda. A Umbanda surgiu no Brasil como uma religião única, com influência africana, cristã, espírita e indígena. A utilização dos vegetais nos rituais de Umbanda é diversificada e complexa, ligada diretamente ao conjunto de divindades cultuadas na região, portanto as espécies utilizadas variam muito entre os terreiros. Neste sentido, este estudo pretendeu registrar as plantas medicinais utilizadas em rituais do Centro Umbandista Pai Tomé e Cabocla Indaiá da Cachoeira (CEUPTCIC), no município de Cocal do Sul, sul de Santa Catarina, Brasil. O levantamento botânico foi feito por meio de entrevista com a dirigente espiritual da casa, que detém maior conhecimento sobre plantas medicinais em seus rituais. Um espécime de cada planta indicada foi coletado para identificação e registro do estudo. Os dados obtidos na entrevista foram comparados com estudos etnobotânicos publicados em diferentes regiões do Brasil. Foram mencionadas pela entrevistada seis espécies vegetais (Lavandula dentata L., Mentha rotundifolia L., Petiveria alliacea L., Rosa alba L., Rosmarinus officinalis L. e Ruta graveolens L.) para fins terapêuticos e, destas, quatro são aplicadas em seus rituais. P. alliacea e R. graveolens foram as espécies mais utilizadas em rituais afro-brasileiros em diferentes regiões do Brasil, presentes em sete estudos de dez consultados. Embora encontrado referências que respaldam a utilização das espécies no Centro Umbandista, ficou clara a necessidade de maior investigação quanto às patologias dessas espécies indicadas pela entrevistada e não encontradas na literatura.


2018 ◽  
Vol 7 (1) ◽  
pp. 43-48
Author(s):  
T.V. Sachivko ◽  
◽  
V.N. Bosak ◽  
Keyword(s):  

Author(s):  
Ana Lúcia Eufrázio Romão ◽  
Aristides Pavani Filho ◽  
Elini Alves Oliveira de Sousa ◽  
Selene Maia de Morai ◽  
Carlucio Roberto Alves
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