scholarly journals Produção de forrageiras anuais de estação fria no litoral sul do Rio Grande do Sul

1999 ◽  
Vol 28 (4) ◽  
pp. 668-674 ◽  
Author(s):  
Jorge Fainé Gomes ◽  
José Carlos Leite Reis

Forrageiras anuais de estação fria, Avena strigosa Schreb cv. IAPAR-61 Ibiporã, Lolium multiflorum Lam cv. Comum, Lotus subbiflorus Lag. cv. El Rincón, Avena sativa L. cv. UPF-16, Trifolium subterraneum L. cv. Woogenellup, Trifolium resupinatum L. var. resupinatum cv. Kyambro, Secale cereale L. cv. BR-1, Trifolium vesiculosum Savi cv. EMBRAPA-28 Santa Tecla e Vicia angustifolia L. foram avaliadas usando um delineamento experimental de blocos ao acaso com três repetições, no período de 1994 a 1996, na Estação Experimental Terras Baixas da EMBRAPA - Clima Temperado, Pelotas, RS, em Planossolo, unidade de mapeamento Pelotas. A área recebeu preparo convencional e adubação conforme análise do solo. Os cortes foram efetuados a cada 28 dias, sendo o primeiro 60 dias após a emergência. Os rendimentos médios anuais de MS (kg/ha•ano) e os teores médios de PB e FDN foram determinados. Houve efeito da interação entre anos e espécies. Avena strigosa IAPAR-61, L.multiflorum Comum e L.subbiflorus Rincón foram destaque, pelo alto potencial de produção de forragem, assim como pelo crecimento nos períodos outono/inverno, inverno/primavera e primavera, respectivamente. Todas as espécies avaliadas produziram forragem de alto valor nutricional, em termos dos teores de PB e FDN. Vicia angustifolia teve sempre o mais alto teor de PB e a maior produção relativa de inverno. Trifolium subterraneum Woogenellup foi a única espécie que produziu sementes viáveis suficientes para assegurar adequada regeneração natural da planta no início do segundo ano.

2002 ◽  
Vol 26 (3) ◽  
pp. 705-712 ◽  
Author(s):  
E. A. Cassol ◽  
R. Levien ◽  
I. Anghinoni ◽  
M. P. Badelucci

A paralisação do crescimento da pastagem nativa no período do inverno no Rio Grande do Sul tem incentivado a introdução de espécies hibernais para aumentar a oferta de forragem aos animais. Com o objetivo de estudar as perdas de nutrientes por erosão influenciadas por métodos de melhoramento da pastagem nativa, realizou-se um estudo na Estação Experimental Agronômica da UFRGS, no município de Eldorado do Sul (RS), em um Argissolo Vermelho distrófico típico, submetido ao uso prolongado com pastagem nativa. Uma mistura de espécies hibernais composta por aveia preta (Avena strigosa), azevém (Lolium multiflorum) e trevo vesiculoso (Trifolium vesiculosum) foi introduzida sobre parcelas de 3,5 x 11,0 m e declividade média de 0,107 m m-1. Aplicou-se uma chuva simulada de 64 mm h-1, durante 75 minutos, em três épocas: 55 dias após o preparo do solo e semeadura; 125 dias após o preparo do solo e semeadura (logo após o primeiro pastejo) e 175 dias após o preparo do solo e semeadura (logo após o segundo pastejo). O delineamento experimental foi completamente casualizado com cinco tratamentos para a introdução das espécies hibernais: Testemunha, Gradagem, Plantio Direto, Convencional e Subsolagem. Em amostras compostas de enxurrada, coletadas de 15 em 15 min durante cada chuva, determinou-se a concentração dos nutrientes fósforo, cálcio, magnésio e potássio disponíveis, utilizando o método de extração por resinas de troca iônica. Houve diferenças entre as épocas de aplicação das chuvas e entre os tratamentos quanto às concentrações e perdas de nutrientes na enxurrada. As maiores perdas ocorreram na primeira época. No geral, as maiores perdas de nutrientes foram verificadas no tratamento Testemunha e as menores no Convencional, as quais não foram diretamente relacionadas com as perdas de solo e de água na enxurrada, porém determinadas pelas condições de superfície do solo e modo de aplicação do calcário e dos fertilizantes.


2007 ◽  
Vol 31 (5) ◽  
pp. 1131-1140 ◽  
Author(s):  
Mastrângello Enívar Lanzanova ◽  
Rodrigo da Silveira Nicoloso ◽  
Thomé Lovato ◽  
Flávio Luiz Foletto Eltz ◽  
Telmo Jorge Carneiro Amado ◽  
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A compactação do solo é um dos principais fatores responsáveis pela queda da produtividade das culturas agrícolas. Por isso, o impacto causado pelo pisoteio bovino sobre o solo e os conseqüentes reflexos nos atributos físicos densidade do solo, porosidade do solo, resistência mecânica à penetração e infiltração de água no solo, em área manejada sob sistema integração lavoura-pecuária, foram investigados em experimento de campo, no município de Jari, na região do Planalto Médio do Rio Grande do Sul, Brasil. Foram avaliados três sistemas de manejo da pastagem de inverno (aveia-preta, Avena strigosa Schreber + azevém, Lolium multiflorum Lam.), caracterizados pela freqüência de pastejo: (1) Sem Pastejo (SP), (2) Pastejo a cada 28 dias (P28) e (3) Pastejo a cada 14 dias (P14). Além disso, foi avaliada a influência da cultura de verão, soja [Glycine max (L.) Merr.] ou milho (Zea mays L.), em rotação com as pastagens de inverno, em amenizar ou agravar a ação compactadora do pisoteio bovino. A compactação do solo, avaliada pela sua densidade, concentrou-se na camada de 0-0,05 m de profundidade, porém houve redução de sua macroporosidade até a camada de 0,10-0,15 m, no sistema com a maior freqüência de pastejo (P14). A resistência mecânica do solo à penetração atingiu valores de 2,61 e 2,49 MPa nos tratamentos P14 e P28, respectivamente, nas profundidades de 0,05 e 0,08 m, enquanto as áreas que não foram pastejadas mantiveram valores inferiores a 1,66 MPa. A taxa de infiltração de água no solo foi alterada significativamente pelo pisoteio bovino e pela cultura de verão antecedente. Com a cultura de milho, o solo mostrou-se menos sensível ao pisoteio bovino, ao passo que com a cultura de soja na maior freqüência de pastejo (P14) a taxa de infiltração de água no solo foi reduzida. A cultura de soja proporcionou os maiores valores de macroporosidade nas camadas avaliadas e, quando conjugada à menor freqüência de pastejo (P28) ou à ausência de pastejo (SP), observaram-se as maiores taxas de infiltração de água no solo.


2012 ◽  
Vol 36 (6) ◽  
pp. 1714-1723 ◽  
Author(s):  
Alexandre Doneda ◽  
Celso Aita ◽  
Sandro José Giacomini ◽  
Ezequiel Cesar Carvalho Miola ◽  
Diego Antonio Giacomini ◽  
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O cultivo de plantas de cobertura, no outono/inverno, na região do Planalto do Rio Grande Sul contribui para o sucesso do sistema plantio direto. No entanto, informações relativas à produção de fitomassa e decomposição de resíduos dessas espécies ainda são escassas para a região, sobretudo para espécies consorciadas. O experimento foi conduzido em Não-Me-Toque, RS, em um Latossolo Vermelho distrófico típico, avaliando-se nove tratamentos, sendo quatro constituídos por plantas de cobertura em culturas puras [centeio (Secale cereale L.), aveia-preta (Avena strigosa Schreb), ervilha forrageira (Pisum sativum subesp. arvense) e nabo forrageiro (Raphanus sativus L. var. oleiferus Metzg)] e cinco por consórcios [(centeio + ervilha forrageira, centeio + nabo forrageiro, aveia + nabo forrageiro, centeio + ervilhaca (Vicia sativa L.) e aveia + ervilhaca)]. A dinâmica de decomposição dos resíduos culturais das plantas de cobertura foi avaliada em bolsas de decomposição, as quais foram distribuídas na superfície do solo e coletadas aos sete, 14, 21, 28, 57, 117 e 164 dias. O consórcio entre leguminosas e crucífera com gramíneas resultou em maior produção de fitomassa em relação ao cultivo destas em culturas puras. O nitrogênio (N) acumulado na parte aérea dos consórcios formados por ervilha forrageira e nabo com centeio e aveia foi semelhante ao da leguminosa e da crucífera em culturas puras e superou em 220,4 % os valores de N observados para as gramíneas em culturas puras. Por meio do consórcio entre as espécies de cobertura foi possível reduzir a taxa de decomposição dos resíduos culturais, em comparação com as culturas puras da leguminosa e da crucífera.


2006 ◽  
Vol 36 (3) ◽  
pp. 910-915 ◽  
Author(s):  
Stefani Macari ◽  
Marta Gomes da Rocha ◽  
João Restle ◽  
Alcides Pilau ◽  
Fabiana Kellermann de Freitas ◽  
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O experimento foi conduzido com objetivo de avaliar a produção de novilhas de corte em duas cultivares de aveia preta (Avena strigosa Schreb): "Comum" e "IAPAR 61" em mistura com azevém (Lolium multiflorum Lam.). Foram avaliadas a massa de forragem (MF), oferta de forragem (OF), taxa de acúmulo diário de matéria seca (TA), carga animal (CA), ganho médio diário (GMD), ganho de peso vivo por hectare (GPA), proteína bruta (PB) e digestibilidade in vitro da matéria orgânica (DIVMO). As cultivares avaliadas não diferiram (P>0,05) para TA, CA, GMD, GPA e PB. A DIVMO de IAPAR 61 manteve valores mais elevados durante um período mais prolongado da estação de crescimento da pastagem. A cultivar de aveia preta IAPAR 61 pode ser indicada para utilização sob pastejo no Estado do Rio Grande do Sul.


2001 ◽  
Vol 2 (1) ◽  
pp. 131
Author(s):  
Patricia Cambrussi BORTOLINI

Objetivou-se, nos dois experimentos realizados, avaliar o potencial de utilização para forragem e grãos de aveia branca (Avena sativa L.), trigo (Triticum aestivum), triticale (X. Triticosecale Witt.), aveia preta (Avena strigosa Schreb), centeio (Secale cereale L.) e cevada (Hordeum vulgare L.), visando uma utilização em condições de duplo propósito. O primeiro experimento foi realizado de abril de 1994 a setembro de 1996 e o segundo de abril de 1995 a dezembro de 1997 em Guarapuava, Paraná. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, com tratamentos distribuídos em parcelas subdivididas, em três repetições. As parcelas foram os sistemas de produção (sem corte, um e dois cortes) e as sub-parcelas, os genótipos. No primeiro experimento, o sistema dois cortes foi superior aos demais quanto ao rendimento de matéria seca, principalmente para a aveia. Para o rendimento de grãos, os sistemas sem corte e um corte foram superiores, apesar da maior produção dos genótipos de aveia sob dois cortes. Em todos os genótipos houve melhoria do peso do hectolitro e redução da massa de mil sementes quando realizou-se cortes. A margem bruta, na média dos genótipos, foi superior no sistema um corte. No segundo experimento ocorreu maior produção de matéria seca com dois cortes. Genótipos não cortados obtiveram produção de grãos superior aos demais. O peso do hectolítro dos genótipos de trigo foi superior aos demais quando sem corte e com um corte. O sistema sem corte apresentou maior valor para massa de mil sementes. Ocorreu redução na altura das plantas quando submetidas a um e dois cortes e genótipos submetidos ao sistema sem corte apresentaram maior acamamento. Sob condições de manejo adequadas, pode-se alcançar considerável produção de forragem sem afetar a posterior produção de grãos para cereais de inverno.


2000 ◽  
Vol 35 (8) ◽  
pp. 1663-1668 ◽  
Author(s):  
LUCIANO COLPO GATIBONI ◽  
JOÃO KAMINSKI ◽  
JOÃO BATISTA ROSSETTO PELLEGRINI ◽  
GUSTAVO BRUNETTO ◽  
ADAIR SAGGIN ◽  
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A pecuária de corte no Estado do Rio Grande do Sul é baseada na utilização de pastagens naturais, que são de baixa produtividade e sazonalidade de produção. O objetivo deste trabalho foi testar o efeito de diferentes fosfatos, solúveis e natural, associados ou não à calagem, no melhoramento de pastagem natural pela introdução de espécies forrageiras de inverno. O estudo foi conduzido na Universidade Federal de Santa Maria, em solo Argissolo Vermelho. Os tratamentos foram: foscal (superfosfato simples + calcário); superfosfato triplo + calcário; superfosfato triplo; hiperfosfato de gafsa; sem adubação fosfatada e sem calcário; testemunha de pastagem natural. Com exceção do último, todos os tratamentos receberam adubação potássica, nitrogenada e introdução de Lolium multiflorum e Trifolium vesiculosum. Foram aplicados nos tratamentos específicos 3,2 Mg ha-1 de calcário (elevação do pH-H2O a 5,5), 180 kg ha-1 de P2O5, 130 kg ha-1 de K2O e 70 kg ha-1 de N. A produtividade de matéria seca foi avaliada nos períodos do inverno, primavera, primavera-verão e verão-outono. A adubação fosfatada aumentou significativamente a produtividade de matéria seca da pastagem. Os fosfatos solúveis proporcionaram maiores produções que o fosfato natural. A calagem não aumentou a produtividade de Lolium multiflorum e da pastagem natural, mas o Trifolium vesiculosum apresentou resposta a este insumo.


2004 ◽  
Vol 33 (1) ◽  
pp. 45-50 ◽  
Author(s):  
Patrícia Cambrussi Bortolini ◽  
Itacir Sandini ◽  
Paulo César Faccio Carvalho ◽  
Aníbal de Moraes

A utilização de cereais de inverno no sistema de duplo propósito permite fornecer aos animais forragem verde no período crítico de carência alimentar, além de aumentar a estabilidade da receita da produção pela melhoria na qualidade e produtividade dos grãos dos cereais de inverno. O experimento foi conduzido no período de abril de 1994 a setembro de 1996 em Guarapuava, Paraná, a fim de avaliar o potencial de utilização para forragem e grãos de aveia branca (Avena sativa L.), trigo (Triticum aestivum), triticale (X. Triticosecale Witt.), aveia preta (Avena strigosa Schreb), centeio (Secale cereale L.) e cevada (Hordeum vulgare L.), visando sua utilização em condições de duplo propósito. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, com tratamentos distribuídos em parcelas subdivididas, em três repetições. Nas parcelas foram estudados os sistemas de produção (sem corte, um e dois cortes) e nas subparcelas, os genótipos. O sistema de dois cortes foi superior aos demais quanto ao rendimento de matéria seca, principalmente para a aveia. Para o rendimento de grãos, os sistemas sem corte e um corte foram superiores, apesar da maior produção dos genótipos de aveia sob dois cortes. Em todos os genótipos, houve melhoria do peso do hectolitro e redução da massa de mil sementes, quando se realizaram cortes. Sob condições de manejo adequadas, pode-se alcançar considerável produção de forragem, sem afetar a posterior produção de grãos para cereais de inverno.


2008 ◽  
Vol 32 (1) ◽  
pp. 315-321 ◽  
Author(s):  
Ana Paula Moreira Rovedder ◽  
Flávio Luiz Foletto Eltz

A degradação de solos muito arenosos, no sudoeste do Rio Grande do Sul, ocorre devido à perda da cobertura vegetal e compromete a manutenção das atividades agropecuárias e do ecossistema de pradarias, formando os chamados areais. Uma técnica de revegetação com espécies de cobertura, Avena strigosa Schieb. e Lupinus albescens H. et Arn., esta última uma espécie nativa do Bioma Pampa, foi desenvolvida com o objetivo de conter o transporte de partículas do solo pela erosão eólica. O experimento foi realizado em área de Neossolo Quartzarênico distrófico, de setembro a dezembro de 2001 e de janeiro a dezembro de 2002, em delineamento completamente casualizado e nove repetições, com parcelas de 10 x 15 m, estabelecidas em área degradada e em área degradada que recebeu revegetação com plantas de cobertura. Caixas de metal galvanizado de 0,5 x 0,5 m, em forma de base de pirâmide, foram enterradas no centro das parcelas, com abertura superior ao nível do solo, realizando-se a coleta da areia depositada nas caixas pelo vento a cada 15 dias, com uma amostra sendo retirada para determinação do teor de água. Em 2001, a quantidade de areia transportada foi de 365 t ha-1 na área com plantas de cobertura e de 5.053 t ha-1 na área degradada, expressando redução de 93 % no transporte de sedimentos. Já em 2002, 775 t ha-1 de areia foram transportados na área degradada que recebeu plantas de cobertura, enquanto 11.080 t ha-1 foram transportados na área degradada, também com redução de 93 % no transporte de sedimentos em função da cobertura do solo. Esses resultados indicam que a técnica de revegetação com plantas de cobertura pode ser usada para contenção de areais.


1999 ◽  
Vol 29 (1) ◽  
pp. 123-128 ◽  
Author(s):  
Manoel Flores Lesama ◽  
Eduardo Londero Moojen

O experimento foi conduzido em Santiago, RS, Brasil. Foram avaliados no período de 24/04/96 a 05/11/96, distintos sistemas de produção animal, nos quais os tratamentos constavam de uma pastagem de aveia preta (Avena strigosa, Schreb.) + azevém anual (Lolium multiflorum, Lam.) + trevo vesiculoso (Trifolium vesiculosum, Savi) (AV + AZ +Tv); aveia preta + azevém anual + trevo vesiculoso + 150kg de nitrogênio (AV + AZ + Tv + N) e aveia preta + azevém anual + 300kg de nitrogênio (AV + AZ + N) num delineamento completamente casualizado, com três repetições. O sistema de pastejo foi o contínuo, com lotação variável para manter a oferta de matéria seca (pressão de pastejo) em 10%. Foram utilizados terneiros desmamados. Os parâmetros avaliados foram carga animal (CA), ganho médio diário (GMD) e ganho de peso vivo por hectare. As CA foram maiores nos tratamentos com N. As cargas foram de 1140; 1490 e 1652kg PV/ha para os tratamentos AV + AZ + Tv; AV + AZ + Tv + N e AV + AZ + N respectivamente. Os GMD foram de 0,928; 1,091 e 0,839kg/an/dia, determinando ganhos de peso vivo por hectare de 515; 720 e 650kg/ha para os tratamentos AV + AZ +Tv; AV + AZ + Tv + N e AV + AZ + N, respectivamente. Os resultados obtidos sugerem a utilização da fertilização nitrogenada em pastagens de aveia preta + azevém anual + trevo vesiculoso, criando uma nova alternativa para aumentar a eficiência de produção e colher altos ganhos de peso vivo por área.


2014 ◽  
Vol 40 (2) ◽  
pp. 156-162 ◽  
Author(s):  
Antonio Eduardo Loureiro da Silva ◽  
Erlei Melo Reis ◽  
Rosane Fátima Baldiga Tonin ◽  
Anderson Luiz Durante Danelli ◽  
Aveline Avozani

O trabalho teve como objetivos, identificar e quantificar os fungos associados a sementes de azevém, comparar a incidência em diferentes meios de cultura, e determinar o número de escleródios de Claviceps purpurea presentes em amostras de sementes. Foram analisadas 37 amostras de sementes de azevém provenientes de municípios do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. As sementes foram plaqueadas em três meios de cultura: BDA, semi-seletivo de Reis e semi-seletivo de Segalin & Reis, analisando-se a incidência dos fungos. Para detecção de C. purpurea, foram pesados 100g de sementes por amostra e, através de exame visual, foi determinado o número de escleródios. Os fungos detectados foram Alternaria alternata, Bipolaris sorokiniana, Drechslera spp., D. siccans, Fusarium graminearum, Fusarium spp., Aspergillus spp. e Penicillium sp. A incidência de A. alternata variou de 0,0% a 33,7% e freqüência de 89,2% nas amostras analisadas. Para B. sorokiniana a incidência foi de 0,0% a 2,2% e frequência de 62,2%, Drechslera spp., apresentou incidência de 0,0% a 40,3% e frequência de 78,4%. D. siccans a incidência foi de 0,1% a 20,0% e frequência de 100%.Para Fusarium spp., e F. graminearum a incidência foi de 0,0% a 31,0% e 0,0% a 11,3% e frequência de 81,1% e 64,9%, de 0,0% a 43,7% de incidência e 94,6% de frequência para Aspergillus spp. e Penicillium sp. com incidência entre 0,0% a 51,7% e frequência de 91,9%, respectivamente. O fungo C. purpurea foi encontrado em 81,1% das amostras em estudo.


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