A museologia pós-crítica segundo os Tate Encounters
Neste artigo, discutimos o conceito e o posicionamento da museologia pós-crítica, tal como elaborados pelo projeto de pesquisa e programa público Tate Encounters: Britishness and Visual Culture (2007-2010), em relação à museologia crítica. Para tanto, analisamos os argumentos registrados na principal publicação resultante do projeto, intitulada Post-critical Museology: Theory and Practice in the Art Museum (2013), assim como alguns títulos dos museum studies, assinados por Tony Bennett (1995), Carol Duncan (1995) e Eilean Hooper-Greenhill (1992). O resultado é um quadro comparativo mais nuançado, a partir do qual se pode notar remissões e intersecções, mais do que rupturas definitivas entre essas diferentes perspectivas. Por certo, adotamos essa estratégia na expectativa de melhor registrarmos a especificidade do pós-crítico. Nossa compreensão de que o pós-crítico propõe uma reformulação da crítica, mais do que seu abandono ou superação, levou-nos a destacá-lo como um empreendimento metodológico. Todavia, trata-se de um método que não pode se autoproclamar como tal.