Educação patrimonial em tempos de pandemia: desafios da obra Ceilândia, minha quebrada é maior que o mundo
O livro Ceilândia, minha quebrada é maior que o mundo1 foi lançado em 2020 pela Superintendência do Iphan no Distrito Federal. A obra é o segundo volume da Coleção Patrimônio para jovens, cujo objetivo é levar conteúdos de educação patrimonial a estudantes da rede de ensino local. O processo de produção foi iniciado com a aplicação da ferramenta dos inventários participativos e, posteriormente, com o diálogo entre autores, organizadores e ilustradores. O objetivo do processo era sistematizar e publicitar variadas referências culturais da cidade que são consideradas patrimônios culturais pelos próprios moradores. Ao todo, o livro contou com a participação de 250 pessoas. Durante o desenvolvimento do livro, a pandemia de COVID-19 impôs à equipe de organização uma mudança de estratégias na comunicação entre todos os participantes. Porém, os principais desafios surgiram com o livro pronto: como honrar o trabalho de tantos autores em eventos virtuais e estruturar práticas de ensino remotas que contemplem o patrimônio urbano e a vivência na cidade? Procuramos contornar estas questões, em parte, com base: (i) na própria estrutura do livro, pensada para um público jovem e integrado ao uso de redes sociais, e (ii) na criação de materiais anexos que facilitem o trabalho dos docentes. 1 - O vídeo de apresentação está disponível em https://we.tl/t-ZhFg1OIWEI.