João Ubaldo Ribeiro: littérature brésilienne et constructions identitaires

Gragoatá ◽  
2005 ◽  
Vol 10 (19) ◽  
Author(s):  
Zilá Bernd
Keyword(s):  

Livro resenhado:OLIVIERI-GODET, Rita. João Ubaldo Ribeiro: littérature brésilienne et constructions identitaires. Rennes: Presses de I'Universitaires de Rennes/Programa de Pós-Graduação em Literatura e Diversidade Cultural da Universidade de Estado de Feira de Santana, 2005. (www.uhb.fr/pur) 

2018 ◽  
Vol 38 (2) ◽  
pp. 406-413
Author(s):  
Elena Manzato
Keyword(s):  

João Ubaldo Ribeiro, romancista, cronista, ensaísta e jornalista, deixou uma obra rica e variada no panorama da literatura brasileira. Em Sargento Getúlio, publicado em 1971, encontra-se um anti-herói violento e determinado e junto com ele mergulha-se numa linguagem inovadora e revolucionária. Viva o povo brasileiro, publicado em 1984, abarca cerca de quatro séculos de história brasileira narrados da Ilha de Itaparica. O fil rouge que reúne todos os textos de João Ubaldo é a ironia e a “dessacralização” (BERND; UTÉZA, 2001, p. 11) que o narrador dissemina nas vozes de suas personagens: a função dessacralizadora é de fato saliente na fala da protagonista de A casa dos budas ditosos, romance publicado na série Plenos Pecados da editora Objetiva em 1999.


2016 ◽  
Vol 14 (28-30) ◽  
pp. 117
Author(s):  
Maria Nazareth Soares Fonseca

RESUMO: Este artigo tem como objetivo a leitura crítica dos romances Os passos perdidos, de Alejo Carpentier, A casa verde, de Vargas Llosa e Viva o povo brasileiro, de João Ubaldo Ribeiro, a partir da relação estabelecida entre literatura e imaginário social.RÉSUMÉ: Cet article a pour but la lecture des romans Os passos perdidos, de Alejo Carpentier, A casa verde, de Vargas Llosa et Viva o povo brasileiro, de João Ubaldo Ribeiro, à partir des rapports établis entre la littérature et 1'imaginaire social.


2020 ◽  
Vol 9 (2) ◽  
Author(s):  
Camila Ulmer da Silva (IFRS) ◽  
Tatiane Kaspari (IFRS)
Keyword(s):  

2017 ◽  
Vol 6 (1) ◽  
pp. 165
Author(s):  
Adeítalo Manoel Pinho
Keyword(s):  

De forma alguma é incomum a literatura conceber modelos femininos negativos como oportunidade didática. Em A condessa Vésper (1882), o então escritor polêmico Aluísio Azevedo (1857-1913) constrói uma protagonista-demônio. Ao feitio dos futuros vilões dos romances de João Ubaldo Ribeiro, em Ambrosina estão todos os atributos da maldade: ambiciosa, mentirosa, falsa, adúltera, ladra, prostituta, sedutora, homossexual. Ela é hiperbolicamente negativa. Chamá-la de dissimulada seria uma ironia, e não uma adjetivação. A questão não é estudar o caráter da maldade da protagonista do folhetim Memórias de um condenado (primeiro título), mas perceber, nessa construção quase carnavalesca, as intenções de recepção do romancista. Ele satisfaz uma classe leitora cuidadosamente estudada e tenta, pelas entrelinhas da narrativa, escrever uma obra emancipatória, no dizer de Hans Robert Jauss. O jornal é o espaço onde se dará o conflito que, para acerto do teórico da recepção, atrai a história da literatura para ler as obras seguindo códigos sociais à risca.


Signo ◽  
2017 ◽  
Vol 42 (73) ◽  
pp. 124
Author(s):  
Leonardo Alexander DO CARMO SILVA
Keyword(s):  

O romance A Casa dos Budas Ditosos é apresentado aos leitores como sendo a transcrição do depoimento oral de uma libertina sexagenária, identificada apenas pelas iniciais CLB. Naquela que é provavelmente a sua obra mais escandalosa e polêmica, João Ubaldo Ribeiro cria uma figura de autor/orador complexa e provocadora, que busca seduzir e exercer um poder através do discurso. A partir da constatação de que o depoimento tem uma forte dimensão argumentativa e uma finalidade persuasiva, buscamos estudar, neste artigo, como se caracteriza a retórica dessa libertina. Dessa forma, nos interessamos pelas estratégias argumentativas e recursos retóricos empregados pela narradora ao longo do romance. Para essa análise, utilizaremos como base teórica a Retórica de Aristóteles e obras contemporâneas como a de Perelman e Olbrechts-Tyteca, assim como trabalhos na área de semântica, como as de Bernard Pottier.


2019 ◽  
Vol 4 (2) ◽  
Author(s):  
Sara Lelis de Oliveira ◽  
Juliana Marafon Pereira de Abreu ◽  
Walter Guarnier de Lima Júnior

O presente trabalho consiste em apresentar a obra literária Viva o Povo Brasileiro (1984), do escritor João Ubaldo Ribeiro, como uma narrativa que responde ao gênero literário postulado por György Lukács que retrata a totalidade da história: o romance histórico. Segundo o filósofo húngaro, a possibilidade de narrar a totalidade histórica na literatura moderna origina-se de uma perspectiva filosófico-literária que tende para a épica e pensa o indivíduo em seu tempo a partir de uma articulação entre passado e presente. Esse movimento, dialético em si mesmo, propicia uma narração autêntica da história, isto é, que não negligencia acontecimentos essenciais na história de uma nação. É o caso de Viva o Povo Brasileiro e a narração de nosso passado entre os anos 1647 e 1977, na qual se rememoram acontecimentos históricos que preenchem as lacunas da historiografia oficial brasileira, provocando uma consciência histórica na contramão das narrativas historiográficas dominantes. 


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