ATRIBUTOS FÍSICOS DO SOLO E ESTOQUE DE CARBONO EM ÁREAS DE TERRA PRETA ARQUEOLÓGICA SOB PASTAGEM E FEIJÃO GUANDU EM NOVO ARIPUANÃ, AM

Author(s):  
José Maurício da Cunha ◽  
Denilton Carlos Gaio ◽  
Milton César Costa Campos ◽  
Marcelo Dayron Rodrigues Soares ◽  
Douglas Marcelo Pinheiro da Silva ◽  
...  
Keyword(s):  
2017 ◽  
Vol 12 (2) ◽  
pp. 260
Author(s):  
Pedro Cardoso Mota Júnior ◽  
Milton Cesar Costa Campos ◽  
Bruno Campos Mantovanelli ◽  
Uilson Franciscon ◽  
José Mauricio Da Cunha

A conversão de ecossistemas naturais em sistemas agrícolas provoca alterações significativas nos atributos do solo, associado ao crescente desmatamento na região amazônica influenciando a desestabilidade do ecossistema. Dessa forma, objetivou-se com este estudo avaliar a variabilidade espacial dos atributos físicos do solo em área de terra preta de índio (TPI) sob cultivo de café Conilon. Foi demarcado um grid amostral com dimensões de 88 × 64 m, com espaçamento regular de 8 m, perfazendo um total de 88 pontos amostrais. Foram coletadas amostras estruturadas e indeformadas nas camadas de 0,00-0,05; 0,05-0,10; 0,10-0,20 e 0,20-0,30 m. Realizaram-se as seguintes análises físicas: granulometria, estabilidade de agregados, carbono orgânico total (COT), estoque de carbono (EstC), macroporosidade (MaP), microporosidade (MiP), densidade do solo (Ds), porosidade total (PT), resistência do solo à penetração (RP) e umidade volumétrica (θ). Os resultados foram submetidos à análise estatística descritiva e geoestatística. As TPI’s apresentam grande potencial que podem subsidiar o aumento na produção, visto que estes solos apresentam excelente condição que se refere aos atributos físicos, sendo que nas camadas avaliadas estes não apresentaram nenhuma restrição e impedimento ao sistema radicular da cultura.


2021 ◽  
Vol 13 (13) ◽  
pp. 7088
Author(s):  
Juan Manuel Orozco-Ortiz ◽  
Clara Patricia Peña-Venegas ◽  
Sara Louise Bauke ◽  
Christian Borgemeister ◽  
Ramona Mörchen ◽  
...  

Whereas many researchers still approach Terra Preta (TP) as a soil category, new evidence suggests that TP refers to a directional grading of soil property changes (i.e., color, pH, nutrients, etc.) within human-made soils, originating from human activities in pre-Columbian times. Currently, most TP research focuses on the Brazilian part of the Amazon basin, but only little information is available on TP soils in the Colombian Amazon. Here, we sampled four TP and surrounding soils in the Colombian Amazon region at different soil depths and analyzed them for (i) general soil properties such as color, pH and texture, (ii) soil organic carbon and black carbon (BC) contents, the latter using benzene polycarboxylic acids as molecular marker, (iii) phosphorus availability based on sequential fractionation, and (iv) microbial residue contents using amino sugars. Our data from Colombia’s middle Caquetá River and Leticia confirmed that SOC, BC, and total P were present in significantly higher concentrations in the TP areas than the surrounding soils, while pH values and microbial residue contents were unchanged. The enrichment of P forms comprised both easily extractable and stable P pools, which both dominated to a different degree, both in TP and adjacent soils. The different degree of SOC, BC and P enrichment suggests different amounts of waste disposal by the ancient populations at different TP sites, now warranting further research for reconstructing ancient population sizes from TP chemical analyses.


2018 ◽  
Vol 19 (3) ◽  
pp. 1374-1381 ◽  
Author(s):  
Aline Furtado Rodrigues ◽  
Etelvino Henrique Novotny ◽  
Heike Knicker ◽  
Rogério Ribeiro de Oliveira

2014 ◽  
pp. 235-246 ◽  
Author(s):  
Antoinette WinklerPrins
Keyword(s):  

Author(s):  
James A. Fraser ◽  
Charles Roland Clement

Many commentators highlight the fertility of Anthropogenic Dark Earths (ADE), emphasizing their potential for sustainable agriculture. Some scholars believe that terra mulata (the less fertile, more extensive form of ADE) was created by means of agricultural practices used by large settled populations of pre-Columbian farmers. But what was it that these Amerindian farmers were growing? Until recently, scholarly consensus held that manioc does not perform well on ADE. New research on the middle Madeira River is showing, however, that this consensus was premature. In this region, the most common crop in ADE fields is bitter manioc. Farmers there have various landraces of manioc that they believe yield particularly well on ADE, and logically plant more of these varieties on ADE. Aspects of the behaviour and perception of manioc cultivation among 52 farmers at the community of Barro Alto were measured quantitatively on four terra firme soil types (Terra Preta, Terra Mulata, Oxisols and Ultisols). These farmers plant different configurations of landraces in different soils, according to their perception of the suitability of particular landraces and their characteristics to certain soil types and successional processes. This, in turn, shapes selective pressures on these varieties, as new genetic material incorporated from volunteer seedlings is more likely to contain traits present in the most prevalent landrace(s) in each soil type. Owing to localized population pressure at Barro Alto, manioc is under more intensive cultivation systems, with shorter cropping periods (5-10 months) and shorter fallow periods (1-2 years). The outcome of these processes is different co-evolutionary dynamics on ADE as opposed to non-anthropogenic soils. Further anthropological study of manioc swiddening in one of the richest agricultural environments in Amazonia can fill a gap in the literature, thus opening an additional window on the pre-Columbian period.


2014 ◽  
Vol 20 (2) ◽  
pp. 179
Author(s):  
Carmen Lúcia Ferreira Fava ◽  
Elisangela Clarete Camili

<p>O cultivo de flores tropicais constitui um nicho de mercado a ser explorado no estado de Mato Grosso. O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de sete cultivares de antúrio nas condições de Acorizal-MT. O experimento foi conduzido com mudas micropropagadas e aclimatadas das cultivares Brasão, Bruma, Eidibel, Juréia, Poiares, Sonata e Supremo, adquiridas de empresa idônea conveniada com o Instituto Agronômico de Campinas, com cerca de 0,1 m de altura. O substrato utilizado foi preparado com bagaço de cana-de-açúcar, palha de arroz, terra preta e esterco de bovino na proporção de 2:2:1:1. As mudas foram plantadas em janeiro de 2011 em quatro canteiros com cinco repetições de quatro plantas, totalizando 80 plantas por cultivar, em espaçamento de 0,3 x 0,3 m. Os canteiros foram preparados em local sob malha preta com 80% de sombreamento O sistema de irrigação utilizado foi a microaspersão invertida, para manter o ambiente sempre úmido. As avaliações foram realizadas a partir do início da floração, de outubro de 2011 até janeiro de 2013. As inflorescências foram colhidas quando a espádice apresentava metade a três quartos das flores verdadeiras abertas. As avaliações foram do número e características (comprimento e largura da espata e, comprimento da espádice) das hastes florais. A cada dois meses realizou-se a reposição de cobertura dos canteiros com bagaço de cana. As cultivares Eidibel e Supremo foram as mais produtivas com 2,4 hastes/mês/planta; o maior tamanho da espata foi obtido pela cultivar Brasão com 17,2 cm de comprimento e 12,6 cm de largura; e a cultivar Sonata apresentou a maior espádice com 7,6 cm. As sete cultivares de antúrio, como flor de corte desenvolvem e florescem de maneira satisfatória.</p>


2016 ◽  
Vol 4 (3) ◽  
pp. 61
Author(s):  
Márcia Bezerra
Keyword(s):  

É comum andar pela Amazônia e encontrar casas assentadas sobre sítios de terra preta arqueológica (TPA), urnas funerárias usadas como recipientes para o armazenamento de água e farinha e machados polidos como pesos de porta. Essas coisas do passado afetam a vida de moradores do entorno de sítios arqueológicos em vários aspectos: elas podem provocar “visagens”, trazer doenças e má sorte, mas também podem ser reunidas em pequenas coleções domésticas e até incorporadas às brincadeiras infantis...


2020 ◽  
Vol 11 (7) ◽  
pp. 619-629
Author(s):  
Emanoelen Bitencourt e Bitencourt ◽  
Karina Miranda de Almeida ◽  
Juliana Cardoso Ferreira ◽  
Gleidson Marques Pereira ◽  
Antonio Pereira Júnior

A cultura da Mangifera indica L. possui ampla produção no nordeste e sudeste do Brasil, devido ao valor nutricional e propriedades do fruto. Entretanto, após o consumo in natura ou de manga processada, boa parte do fruto é desperdiçada, como o endocarpo. Com isso, o presente trabalho objetivou avaliar, qualitativamente, as características químicas do solo acrescido do adubo resultante da compostagem do endocarpo de manga, e o desenvolvimento longitudinal do milho (Zea mays L.) em vasos com diferentes substratos. A pesquisa foi realizada em Marabá/PA, e a metodologia empregada foi a observativa, sistemática e experimental. Foi realizada compostagem dos endocarpos de manga para a formação do Composto Orgânico Adicionado (COA), e a semeadura do milho foi feita para quatro tratamentos, com três repetições, em que os substratos utilizados foram: S1 – areia; S2 – terra preta; S3 – COA; S4 – COA + CNPK. Após o plantio foram efetuadas coletas de solo para análise química. Os dados obtidos indicaram que, na compostagem, somente temperatura não alcançou valores usualmente obtidos no processo, devido ao pequeno tamanho da leira no experimento. Quanto ao plantio, a temperatura esteve na faixa recomendável em todos os substratos, mas os maiores valores de umidade foram encontrados em S3 e S4. Em relação à análise química, houve incremento significativo dos macronutrientes, e isto levou ao maior desenvolvimento do milho em S3 e S4. Portanto, a adição de semente de manga à terra preta incrementou tal oferta, que, aliada à retenção hídrica, contribuiu para um melhor crescimento do milho.


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