scholarly journals CRESCIMENTO DOS VALES DO TIETÊ E PARANÁ: UM ENFOQUE DE ESTOQUES DE CAPITAIS

2015 ◽  
Vol 5 (4) ◽  
Author(s):  
Elaine Mendonça Bernardes ◽  
Fernando Curi Peres ◽  
Paula Regina de Jesus Pinsetta Pavarina

O estudo identificou fatores limitantes ao crescimento econômico dos valesdo Tietê e Paraná. Especificamente, analisou-se a importância dos estoques de capitaispara o crescimento dos municípios paulistas e verificaram-se possíveis diferenças entreos fatores determinantes do crescimento nos lindeiros e nos outros municípios doEstado de São Paulo. Nove fatores foram identificados pela técnica dos ComponentesPrincipais, denominados Capital Humano I; Capital Físico; Capital Social I; CapitalHumano II; Capital Financeiro I; Capital Social II; Capital Natural I; Capital FinanceiroII; Capital Natural II. A percentagem da variância total explicada por cada estoque decapital foi de 19,5% (humano); 8,3% (social); 6,0% (financeiro); 5,9% (físico); e 4,8%(natural). O estudo indicou a existência de dois grupos diferentes no Estado de SãoPaulo, quanto ao índice de renda, os quais têm que ser considerados separadamente.Foram ajustadas regressões lineares múltiplas com todos os fatores que explicam oíndice de renda que compõe o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). CapitalSocial I (Associativismo) não fez parte da solução, em nenhum grupo. A variável bináriaque diferenciava os lindeiros não entrou nas equações obtidas. Este resultado sugere quenão há diferença entre esses municípios e os outros do estado, no mesmo grupo derenda, quanto ao papel dos estoques de capital.

2010 ◽  
Vol 45 (4) ◽  
pp. 343-355 ◽  
Author(s):  
Fábio Matuoka Mizumoto ◽  
Rinaldo Artes ◽  
Sérgio Giovanetti Lazzarini ◽  
Marcos Hashimoto ◽  
Marco Aurélio Bedê

2020 ◽  
Vol 9 (18) ◽  
pp. 1-27
Author(s):  
Diogo Martins Gonçalves de Morais ◽  
Júlio Francisco Blumetti Facó ◽  
Maria do Carmo Romeiro

Por meio deste texto apresenta-se o resultado de um estudo pelo qual se propôs a investigar o desempenho das instituições de ensino superior privadas de pequeno e médio porte, sob a ótica da discussão de modelos organizacionais, por meio da elaboração e teste de um modelo robusto, com múltiplos fatores de influência sobre o desempenho organizacional, tais como orientação para o mercado, orientação para a aprendizagem, orientação empreendedora, liderança empreendedora, capital social e capital humano. O estudo contou com pesquisa quantitativa, utilizando uma amostra de 161 diretores e coordenadores de IES privadas de pequeno e médio porte do Estado de São Paulo, cujos dados foram tratados e analisados por meio de técnicas de análise multivariada. Concluiu-se que o desempenho das instituições de ensino superior privadas pode ser influenciado diretamente pela orientação empreendedora da instituição e indiretamente pela liderança empreendedora dos dirigentes.Palavras-chave: gestão de instituições de ensino superior; desempenho organizacional; empreendedorismo no ensino superior.


2018 ◽  
Vol 22 (3) ◽  
pp. 311-335
Author(s):  
Mariana Bertolami ◽  
Rinaldo Artes ◽  
Pedro João Gonçalves ◽  
Marcos Hashimoto ◽  
Sergio Giovanetti Lazzarini

Resumo Analisa-se a influência do capital humano do empreendedor, o seu capital social e a adoção de práticas gerenciais na sobrevivência de empresas em seus primeiros anos de atividade. De forma inédita, verifica-se como o efeito desses fatores varia de acordo com o gênero, masculino ou feminino, do empreendedor. Usando uma base de 2.000 empresas cadastradas na Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp), entre 2003 e 2007, foram ajustados dois modelos econométricos para mensurar o efeito dessas variáveis na sobrevivência de empresas nascentes. Os resultados sugerem que a adoção de práticas gerenciais e alguns aspectos ligados ao capital humano do empreendedor podem favorecer a sobrevivência da empresa. O efeito de competências superiores e capital social sobre a sobrevivência foram maiores para mulheres do que para homens. Os resultados sugerem que empreendedoras enfrentam mais barreiras à constituição de novos negócios, exigindo, portanto, configurações distintas de recursos para atenuar essas barreiras e aumentar a probabilidade de sobrevivência das empresas nascentes.


2003 ◽  
Vol 29 (2) ◽  
pp. 249-263 ◽  
Author(s):  
Ramon de Oliveira
Keyword(s):  

Considerando as mudanças políticas e econômicas transcorridas na sociedade brasileira na última década do século passado, marcadas, entre outros fatos, pela ascensão da ideologia neoliberal e por mudanças no setor produtivo, além da ênfase discursiva de governo e de setores empresariais sobre a necessária reformulação do sistema educacional visando o alcance de uma economia competitiva, objetiva-se analisar o papel que o empresariado industrial reserva à educação profissional visando a consecução do seu projeto de desenvolvimento econômico. Foram utilizados como fontes primárias documentos técnicos da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), além de depoimentos das lideranças dessas instituições em diversos periódicos brasileiros. Concluiu-se que embora o empresariado brasileiro tenha enfatizado o investimento na educação básica e na educação profissional, tal ênfase busca ajustar a educação brasileira aos interesses econômicos e não considerá-la um direito social a ser garantido pelo Estado a todos cidadãos brasileiros. As análises e proposições do empresariado para a educação estruturam-se em bases semelhantes às proferidas pelo Banco Mundial, o qual segue enfaticamente a Teoria do Capital Humano. Afirma-se também que suas proposições concernentes ao desenvolvimento econômico e à política educacional foram incorporadas na agenda do governo central brasileiro no transcorrer da década de 1990.


2018 ◽  
Vol 20 ◽  
Author(s):  
Rosana Maria Barreto Colichi ◽  
Silvana Andrea Molina Lima
Keyword(s):  

Objetivou-se caracterizar as empresas de enfermagem e outras profissões da saúde, comparando indicadores relacionados ao empreendedorismo entre essas categorias profissionais. Estudo de abordagem quantitativa, caráter exploratório e descritivo. A coleta de dados foi realizada em junho e julho de 2017 nos sites da Junta Comercial do Estado de São Paulo, conselhos de classe e Ministério da Educação e Cultura. Os dados foram submetidos à análise estatística descritiva. Com baixo capital social e concentrada em grandes centros, a maioria das empresas foi aberta a partir de 2000, como sociedade limitada, microempresa ou empresa de pequeno porte. O número de empresas de enfermagem é muito inferior ao das relacionadas à fisioterapia, psicologia, nutrição e fonoaudiologia. A área de enfermagem revela as menores relações empresas/profissionais, empresas/cursos e empresas/vagas anuais. Os indicadores reforçam a necessidade da inserção de conteúdos de empreendedorismo nos cursos de graduação em enfermagem,visando preparo para novos mercados de trabalho.


2018 ◽  
Vol 13 (4) ◽  
pp. 33
Author(s):  
Amanda Russo Chirotto ◽  
Ivam Ricardo Peleias ◽  
Claudio Parisi ◽  
Jacqueline Veneroso Alves da Cunha
Keyword(s):  

A Teoria do Capital Humano (TCH) estabelece que, ao adquirir mais conhecimentos e habilidades, um indivíduo aumentaria o valor de seu capital humano, e em consequência, de sua empregabilidade, produtividade e rendimento potencial. Diante desse pressuposto, buscou-se analisar a influência do título de mestre nos egressos do mestrado em Ciências Contábeis da FECAP sob a ótica da TCH. Foi realizada uma pesquisa descritiva, quantitativa, com aplicação de um questionário para 180 egressos mestres. Os resultados apontaram que os mestres são majoritariamente homens, com idade média de 47 anos, casados, com filhos, residentes na cidade de São Paulo e com formação em Ciências Contábeis, tendo como principais atividades remuneradas o mercado e a academia, a maioria atuando no setor privado e com remuneração acima de R$ 9.000,00, os resultados apontam melhora na faixa salarial após a conclusão do curso. Os principais fatores percebidos como mais influenciados pelo título foram: espírito acadêmico, diferenciação profissional, competências analíticas, empregabilidade, oportunidades na carreira, respeitabilidade e reconhecimento acadêmico/profissional. Para os egressos, o título influenciou positivamente, considerando os fatores preconizados pela TCH.


2019 ◽  
Vol 24 (70) ◽  
pp. 668-677
Author(s):  
Emigdio Larios Gómez ◽  
Rosa María Mora Morales ◽  
Ana Hermelinda Vargas Carrillo ◽  
Samanta De Salazar Calvo

OBJETIVO: Analizar el nivel de calidad de vida laboral en Pequeñas y Medianas Empresas (MyPEs) de Brasil, que permita identificar puntos clave para la gestión eficiente del capital humano. MATERIAL Y MÉTODO: Se desarrolló una investigación empírica con un enfoque cuantitativo de tipo transversal, no experimental, se aplicó una encuesta a empresas MyPEs en ciudad de Piracicaba en el Estado de São Paulo, Brasil. La muestra fue por conveniencia de 14 empresas, clasificadas por el Servicio Brasileño de Apoyo a las Micro y Pequeñas Empresas (SEBRAE) como MyPE. Fueron cuatro microempresas del sector comercial y 10 pequeñas empresas del sector servicios. RESULTADOS: Se presentan de forma global (promedio) la estadística aplicada a las empresas comerciales y de servicios, debido a que los resultados individuales por sector variaron en menos del 5%, entre las medias y la desviación estándar de cada sector. CONCLUSIONES: Un empleado satisfecho personalmente, rendirá más en la empresa, será más productivo y mayor lealtad también. Asimismo, esto influye en el nivel de vida laboral que tengan los empleados; es decir, un empleado con altos niveles de calidad de vida en su familia, en el mismo y con la empresa o puesto que tenga, repercutirá en la satisfacción integral en la empresa.


Author(s):  
Vanessa Orban Aragão Santos
Keyword(s):  

Apesar das reclamações frequentes da população quanto a inoperância da delegacia no encaminhamento dos casos, há uma porcentagem dos boletins de ocorrência que saem da denúncia e iniciam a fase de inquérito. Haveria algum critério de escolha dos casos? A pesquisa investigou quais os critérios de seleção das delegacias para investigar casos criminais. Observou-se critérios vinculados às redes de relações entre conselhos de segurança e delegacias, possibilitando que decisões nos conselhos interfiram nas investigações das delegacias, e, do mesmo modo, que representantes das delegacias influam na dinâmica decisória dos conselhos.


2007 ◽  
Vol 16 (1) ◽  
pp. 111-124 ◽  
Author(s):  
Clailton Ataídes de Freitas ◽  
Carlos José Caetano Bacha ◽  
Daniele Maria Fossatti

Este artigo analisa o processo de desenvolvimento econômico do setor agropecuário no Brasil no período de 1970 a 2000, destacando a sua desigualdade entre os estados da federação. Procura-se ressaltar a influência do estoque de capital físico (medido pela potência dos tratores c.v.) e do capital humano sobre o desenvolvimento agropecuário dos estados brasileiros. Com relação ao capital humano verifica-se que, de um modo geral, o nível de qualificação dos agricultores brasileiros é muito baixo, mesmo nos estados brasileiros mais desenvolvidos como São Paulo e Rio Grande do Sul, por exemplo. O menor nível de educação está nos estados nordestinos. Isso explica, em parte, o relativo atraso da agropecuária dessa região em relação à agropecuária dos demais estados. Constata-se, também, que a intensificação do uso de capital na agropecuária no Brasil vem crescendo em todos os estados a taxas superiores a 5% a.a. No entanto, pode-se verificar que foram justamente os estados nordestinos os que apresentaram, em termos relativos, as menores taxas de crescimento no uso de capital. Há, portanto, desequilíbrios regionais na agropecuária que não estão reduzindo por si próprios. No final, o artigo sugere medidas para diminuir as diferenças supracitadas.


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