Labirinto Concei(Tex)tual em Cosmococas: Fluxus e Jack Smith
<p class="p1"><span class="s1"><em>Esse artigo busca aproximar os conceitos e as práticas presentes no quase-cinema "Cosmococas - programa in progress", de Hélio Oiticica e Neville D’Almeida, com algumas referências do contexto artístico e cinematográfico novaiorquino em que foi produzida. As experimentações audiovisuais e de instalação dos anos 1960/1970, como os eventos cinemáticos underground do grupo Fluxus e do cineasta Jack Smith, impulsionaram a produção de Hélio Oiticica, permitindo traçar afinidades entre eles. Uma vez que as "Cosmococas" possuem outras referências, formando uma constelação de conhecimentos plurais e atemporais, as relações aqui traçadas não tem interesse em elaborar um jogo de “causa e efeito”, mas em articular um aprofundamento da noção de quase-cinemas. Finalmente, para efetividade da discussão, haverá uma descrição das obras que compõem "Cosmococas" em seus aspectos formais e estéticos, a partir dos textos de Oiticica escritos na década de 1970.</em></span></p>