EFEITO DA TEMPERATURA DA FERMENTAÇÃO MALOLÁTICA NA COMPOSIÇÃO FENÓLICA DO VINHO 'CABERNET SAUVIGNON' EM REGIÕES DE ELEVADA ALTITUDE DE SANTA CATARINA
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes temperaturas durante a fermentação malolática espontânea e o efeito nas características químicas do vinho 'Cabernet Sauvignon', proveniente de regiões de elevada altitude de Santa Catarina, Brasil. O presente trabalho foi realizado no Laboratório de Enologia da Universidade do Estado de Santa Catarina. A uva foi proveniente do vinhedo da Estação Experimental de São Joaquim. Para elaboração do vinho foram utilizados 80kg de uva ‘Cabernet Sauvignon’. As garrafas contendo os vinhos elaborados foram colocadas em BOD’s e submetidas às diferentes temperaturas para realização da fermentação malolática: 10°C, 20°C, 30°C, 40°C e 60°C. Em cada coleta foram avaliados os teores de antocianinas, polifenóis totais e a coloração dos vinhos. Os dados foram submetidos à análise de variância e comparados pelo Teste Tukey a 5% de probabilidade de erro. A temperatura da fermentação malolática tem influência na composição química do vinho Cabernet Sauvignon, sendo que o aumento da temperatura reduz o teor de antocianinas, além de reduzir a coloração vermelha do vinho, representando pelo aumento da tonalidade de coloração dos vinhos. A temperatura da fermentação malolática não influenciou o conteúdo de polifenóis totais do vinho Cabernet Sauvignon.