scholarly journals Debates en la teoría crítica contemporánea: reconocimiento y capitalismo

2019 ◽  
Vol 2 (49) ◽  
pp. 193-205
Author(s):  
Facundo Nahuel Martín
Keyword(s):  

En este trabajo voy a intentar una crítica inmanente del “monismo moral” de Axel Honneth desde el punto de vista de la lectura categorial del capital reconstruida por Moishe Postone. Críticos de Honneth como Nancy Fraser han señalado que los mercados modernos no podrían reconstruirse exhaustivamente en términos morales. Recuperando la crítica inmanente de la sociedad capitalista de Postone, sostendré que puede reconstruirse el cómo los mercados capitalistas presuponen principios normativos, cuya realización no distorsionada obturan sistemáticamente. La lógica del capital, por lo tanto, permite construir un cuestionamiento de la neutralización sistemática de las pretensiones morales en el capitalismo y su dinámica social.

2016 ◽  
Vol 31 (spe) ◽  
pp. 1071-1092
Author(s):  
Celi Regina Jardim Pinto

Resumo Este artigo tem como objetivo discutir as teorias do reconhecimento como instrumental para a análise das manifestações de rua ocorridas no Brasil em junho de 2013. Examina três autores: Nancy Fraser, Axel Honneth e Judith Butler, descrevendo os pontos centrais da teoria do reconhecimento de cada um deles, para assim apontar as possibilidades e os limites de sua aplicação no estudo em pauta. A hipótese que norteia o artigo é a seguinte: nas manifestações de rua de 2013, a ausência de sujeitos coletivos organizados caracterizou uma condição de dispersão e fragmentação, resultando em uma demanda por reconhecimento antipolítica e individualizada. Tendo em vista esse cenário, chegou-se à conclusão de que as teses de Judith Butler sobre reconhecimento foram as que se mostraram mais apropriadas à análise dos eventos.


2009 ◽  
Vol 1 (1) ◽  
pp. 209
Author(s):  
Nathalie De Almeida Bressiani

Axel Honneth recorre a uma teoria do reconhecimento, segundo a qual o desenvolvimento do capitalismo e das instituições sociais é o resultado de processos de comunicação nos quais conflitos sociais são determinantes. Nancy Fraser, por sua vez, desenvolve um modelo teórico dual, de acordo com o qual a desigualdade econômica tem parte de suas origens em mecanismos sistêmicos, cujo funcionamento seria relativamente independente de normas e conflitos sociais. Embora ambos vinculem os conflitos sociais a normas sociais, somente Honneth busca atrelar o próprio funcionamento da economia aos desenvolvimentos desses mesmos conflitos. Tendo isso em vista, este artigo tem como objetivo explicitar em Fraser e Honneth, a relação que se estabelece entre confl itos sociais e a economia, com vistas a entender neles a influência de normas sociais no processo de reprodução material da sociedade


2018 ◽  
Vol 3 (1) ◽  
pp. 145-167
Author(s):  
Filipe Campello
Keyword(s):  

El artículo tiene como objetivo reconstruir el debate entre Nancy Fraser y Axel Honneth a partir de las aporías en las articulaciones de las experiencias subjetivas y la crítica social. Yo desarrollo mi argumento en tres pasos. Primero, presento brevemente la crítica de Fraser a Honneth en lo que puede entenderse como subjetivismo de una teoría social (1). Enseguida, menciono las ambigüedades de la interpretación inmanente de demandas sociales a partir de dos ejemplos ampliamente discutidos por Nancy Fraser: el primero con respecto a la relación entre el feminismo y el capitalismo, y el segundo a partir de la constitución de esferas públicas transnacionales (2). Buscaré defender que hay una constante tensión en el alcance teórico de lo que entiendo como contenido afectivo de las praxis sociales, a partir del cual el debate entre Fraser e Honneth puede ser visto no solamente como abordajes antagónicos, sino complementarios. A partir de ese argumento, concluyo con una breve mención a lo que entiendo por una crítica de los afectos. Se trata, como intentaré mostrar, de entender cuál es el sentido de una gramática social con un doble objetivo: desde la perspectiva descriptiva, mostrar los límites y las ambigüedades en la articulación de sentimientos y experiencias subjetivas; y, en lo que se refiere al aspecto normativo, evidenciar un posible marco institucional de un proceso formativo de los afectos (3).


Human Affairs ◽  
2010 ◽  
Vol 20 (2) ◽  
Author(s):  
Ľubomír Dunaj

Reflections on Justice under the Context of GlobalizationThis paper deals with the need to change the way in which we consider justice in connection with globalisation. It analyses injustice in countries with developed capitalism, employing the work of Axel Honneth and Nancy Fraser. The paper highlights the importance of using "critical theory" in relation to developing an acceptable understanding of the term justice, and using "critical theory" in conjunction with Hans Herbert Kögler's "philosophical hermeneutics". In order to adequately investigate contemporary human civilization it is necessary to enrich our knowledge by investigating "civilisational analysis" (Johann P. Arnason).


2017 ◽  
Vol 9 (2) ◽  
pp. 110-136
Author(s):  
Daniel Carvalho Cardinali
Keyword(s):  

O presente artigo tem por objetivo analisar a proibição de doação de sangue por homens homossexuais a partir das teorias do reconhecimento formuladas por Nancy Fraser e Axel Honneth. Inicialmente, será exposto o quadro normativo brasileiro em torno da vedação, buscando analisar a sua origem histórica como resposta à epidemia de AIDS. Serão abordadas as distintas políticas no tema da possibilidade de doação de sangue por homossexuais adotadas internacionalmente, para se verificar qual delas é mais consonante com o atual estágio de desenvolvimento científico no tema da AIDS e da hemoterapia. Na segunda parte, serão analisadas as teorias de Fraser e Honneth, trabalhando conceitos chaves desenvolvidos por cada autor e as principais diferenças entre os seus pensamentos. Assim, na seção seguinte, será analisada a vedação da doação de sangue a partir das chaves teóricas construídas anteriormente, para se concluir que a mesma representa uma violação ao reconhecimento de homens homossexuais. Finalmente, serão brevemente expostas as estratégicas jurídicas atualmente colocadas em prática no Brasil para questionar a vedação.


1969 ◽  
Vol 23 (50) ◽  
pp. 70-87
Author(s):  
Gregório Durlo Grisa ◽  
Jaime José Zitkoski

O artigo desenvolve a categoria Cultura do Reconhecimento como aporte teórico para analisar as transformações produzidas pelas ações afirmativas nas universidades brasileiras. Realizaram-se revisão bibliográfica e observações participantes na UFRGS. O trabalho se apoia na noção de habitus de Pierre Bourdieu, na teoria do reconhecimento de Axel Honneth e na produção de Nancy Fraser acerca da paridade participativa. As ações afirmativas podem promover uma cultura do reconhecimento nas instituições? Conclui-se que foram dados os primeiros passos para a materialização da cultura do reconhecimento e, por outro lado, propõe-se um conjunto de ações para desenvolvê-la de forma mais plena.


Diálogo ◽  
2019 ◽  
pp. 09
Author(s):  
Camila Palhares Barbosa
Keyword(s):  

O objetivo deste trabalho é o de fazer uma leitura da ideia de reconhecimento em Hegel enquanto uma teoria da justiça. Farei esta análise a partir do diálogo entre Nancy Fraser e Axel Honneth, a fim de construir uma interpretação materialista da dialética hegeliana, que não seja apenas fundamentada na ideia de reconhecimento como Honneth sugere, mas também incorporando as críticas de Fraser para fundamentar a redistribuição como base de uma teoria da justiça contemporânea. 


2020 ◽  
Vol 8 (14) ◽  
pp. 179-196
Author(s):  
Sergio Baptista Dos Santos

O objetivo deste artigo é analisar e comparar os modelos de reconhecimento dos filósofos Charles Taylor (1931), Axel Honneth (1949) e da cientista política Nancy Fraser (1947), a fim de avaliar os limites e as possibilidades de cada uma dessas visões sobre esse modelo de justiça. As lutas por reconhecimento, diferentemente das lutas por “redistribuição”, não têm como orientação normativa, em primeiro plano, a eliminação das desigualdades econômicas, mas o combate ao preconceito e a discriminação de determinados grupos e indivíduos, tendo em vista que a negação do reconhecimento causa danos subjetivos, constituindo-se numa forma eficaz de opressão. Para Fraser (2007), o reconhecimento concebido como autorrealização das identidades de indivíduos ou grupos tende a inviabilizar a construção de um paradigma de justiça que englobe, simultaneamente, reconhecimento e redistribuição. Por isso, elabora um modelo de reconhecimento que tende a promover a paridade participativa sem estar baseado na autorrealização. No entanto, contrariando Fraser (2007), apesar dos modelos de reconhecimento de Taylor (2000) e Honneth (2003) estarem baseados ao processo de formação das identidades, eles não são incompatíveis com luta por redistribuição.


2020 ◽  
Vol 8 (2) ◽  
pp. 28-45
Author(s):  
Jussara Maria Moreno Jacintho ◽  
Ariella Ferreira Da Mota
Keyword(s):  

O presente artigo tem o objetivo de analisar convergências e divergências entre as concepções de justiça de Nancy Fraser e de Axel Honneth, a fim de apurar em que medida o debate entre eles oferece um aporte substantivo para a igualdade de gênero. Para tanto, contextualiza-se brevemente o feminismo, e, mediante revisão bibliográfica e pelo método crítico-analítico, coteja-se a teoria de justiça de Nancy Fraser, baseada na redistribuição, reconhecimento e representação, com a teoria do reconhecimento de Axel Honneth, reformulada, em parte, pelo seu “Direito da Liberdade”. Como resultado, verifica-se uma complementaridade entre ambos, no sentido de que Nancy Fraser oferece diagnósticos a respeito de falhas dos movimentos feministas contemporâneos no atendimento de demandas atuais, ao tempo em que as esferas de reconhecimento de Axel Honneth oferecem uma alternativa suprir tais falhas.


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