scholarly journals Crescimento inicial de mudas de Sapindus saponária com uso de hidrogel e lâminas de água

2021 ◽  
Vol 15 (1) ◽  
Author(s):  
Joelma Mendes de Carvalho ◽  
Daniela Soares Alves Caldeira ◽  
Carlos Luiz Vieira ◽  
Gabriel Vinícius Batista Da Silva ◽  
Rafael Rosa Rocha ◽  
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Ainda que as técnicas de produção de mudas florestais sejam bem consolidadas, há uma busca constante por alternativas de manejo que proporcionem melhor qualidade às mudas. Dentre estas, tem se destacado a adição de polímeros hidroretentores visando aumentar a capacidade de retenção de água no solo para as mudas, propiciando melhor qualidade e maior sobrevivência no campo. O presente trabalho teve por objetivo agregar informações sobre a espécie e investigar o efeito de hidrogel associado a diferentes lâminas de água no crescimento inicial de Sapindus saponária. O estudo foi conduzido no campo experimental da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT) Campus de Cáceres-MT. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado em esquema fatorial, sendo duas condições (ausência e presença de hidrogel) e quatro lâminas de água (8,10,12 e 14 mm.dia-1) com quatro repetições e três plantas por unidade experimental. As avaliações procederam-se aos 120 dias após a semeadura, onde foram verificadas as seguintes características: altura de planta, diâmetro de coleto, número de folhas, além de massa seca e massa fresca da parte aérea e raiz e índice de qualidade de Dickson (IQD). As mudas de Sapindus saponária apresentaram melhor desenvolvimento quando submetidas a presença do hidrogel, mostrando significância para todas as variáveis analisadas. Em contrapartida, as diferentes lâminas de água, não apresentaram resultados promissores, se destacando significativamente apenas para a variável número de folhas. Em geral, os resultados obtidos com relação ao uso de polímeros hidrorretentores ratificam a informação que a adição de hidrogéis no substrato otimiza a disponibilidade de água, acelerando o desenvolvimento das plantas e resultando em mudas de melhor qualidade.

Gaia Scientia ◽  
2017 ◽  
Vol 11 (1) ◽  
Author(s):  
Ademir Kleber Morbeck Oliveira ◽  
Juliana Santos Souza ◽  
Júnior Manoel Braga Carvalho ◽  
Paula Thaís Alves Ojeda

Sapindus saponaria é uma árvore da família Sapindaceae com madeira moderadamente pesada, dura, de baixa durabilidade natural, utilizada na construção civil e fabricação de caixotaria, além de possuir uso medicinal. Ocorre no Brasil desde o Pará até o Rio Grande do Sul, em florestas pluviais e semideciduais. O objetivo deste trabalho foi avaliar a germinação das sementes e crescimento de plântulas em diferentes temperaturas e substratos, com frutos e sementes coletados no Pantanal de Miranda, Mato Grosso do Sul. As sementes foram submetidas às temperaturas constantes de 20, 25, 30 e 35 °C e alternadas de 20-30 e 25-35 °C (substrato papel) e posteriormente, nas mesmas temperaturas, substratos areia, vermiculita e rolo de papel, com quatro repetições de 25 sementes por tratamento em câmara de germinação. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado. A análise conjunta dos dados indicou que ocorreu interação (F significativo) entre os tratamentos (substratos x temperatura) para as diferentes variáveis (germinação, IVG e TMG). Em relação ao crescimento das plântulas, os valores de F também indicaram que ocorreu efeito significativo nas interações entre tratamentos. Levando-se em consideração a percentagem de germinação, IVG, TMG, tamanho e normalidade das plântulas, o tratamento entre papel a 30 °C foi o que proporcionou melhor resultado.


2021 ◽  
Vol 31 (1) ◽  
pp. 106-122
Author(s):  
Deanna Carla Oliveira Soares ◽  
Sebastião Ferreira Lima ◽  
Ana Paula Leite Lima ◽  
Jessica Aparecida Ferreira Paula

O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do biochar adicionado ao substrato e de bioestimulante na produção e qualidade de mudas de Sapindus saponaria L. O experimento foi conduzido em casa de vegetação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, em Chapadão do Sul - MS, com delineamento em blocos casualizados, em esquema fatorial 5x2, com cinco proporções de biochar (0%, 7,5%, 15%, 22,5% e 30%), e presença ou ausência de bioestimulante, com quatro repetições. Foram avaliados a altura total da muda (HT), diâmetro do colo (DC), volume de raiz (VR), comprimento de raiz (CR), massa seca da raiz (MSR), massa seca da parte aérea (MSPA), massa seca total (MST), área foliar (AF), relação altura total/diâmetro do colo (RHDC), relação altura total/parte aérea (RHPA), relação parte aérea/raiz (RPAR) e índice de qualidade de Dickson (IQD). Os valores de HT, DC, VR e CR decresceram à medida que se aumentou a proporção do biochar adicionado ao substrato, com maiores valores obtidos quando não houve a adição do composto e na ausência do bioestimulante, 19,22 cm e 4,99 mm, 6,36 mL e 14,1 cm, respectivamente. A produção de massa seca (g), na presença ou ausência de bioestimulante, tanto para parte aérea (MSPA), raiz (MSR) e total (MST), também reduziram à medida que se aumentou a proporção de biochar. Para AF, o maior valor proporcionado foi de 172,23 cm² sem biochar e sem o estimulante vegetal. A menor relação entre a altura e o diâmetro do colo (3,6) é obtida na presença do bioestimulante, na proporção de 8,3% de biochar no substrato. Para a RHPA, tanto na presença quanto na ausência do estimulante vegetal, os melhores resultados ocorrem sem uso do biochar. Na ausência do bioestimulante, o melhor resultado para MPAR foi proporcionado pela composição de 21,7% de biochar. O maior IQD (0,71) foi obtido na ausência do bioestimulante e sem adição do biochar. O uso do bioestimulante no tratamento das sementes e do biochar na composição do substrato não proporcionou incremento nas características de crescimento de Sapindus saponaria. Para o índice de qualidade RHDC, a combinação dos dois fatores manteve um equilíbrio na distribuição de biomassa nas mudas.


Author(s):  
T.R. FELDPAUSCH, ◽  
E. GANDINI, ◽  
S. JIRKA, ◽  
J. LEHMANN, ◽  
A.J. MCDONALD, ◽  
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Keyword(s):  

2020 ◽  
Vol 45 (2) ◽  
pp. 340-348
Author(s):  
James Lucas da Costa-Lima ◽  
Earl Celestino de Oliveira Chagas

Abstract—A synopsis of Dicliptera (Acanthaceae) for Brazil is presented. Six species are recognized: Dicliptera ciliaris, D. sexangularis, and D. squarrosa, widely distributed in South America; D. purpurascens, which ranges from the North Region of Brazil (in the state of Acre) to eastern Bolivia; D. gracilirama, a new species from the Atlantic Forest of northeastern Brazil; and D. granchaquenha, a new species recorded in dry and semideciduous forests in Bolivia and western Brazil, in the state of Mato Grosso do Sul. Furthermore, we propose new synonyms and designate lectotypes for eleven names. An identification key to the six accepted Dicliptera species in Brazil is provided.


Author(s):  
F. PERBONI ◽  
Carla Regina de Souza FIGUEIREDO ◽  
A. MARQUES ◽  
A. N. MILITÃO ◽  
C. N. JESUS ◽  
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