ESTRESSE E DOR EM ACADÊMICOS DE FISIOTERAPIA DE UMA INSTITUIÇÃO DO ENSINO SUPERIOR PRIVADO, NO MUNICÍPIO DE BELÉM-PA

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Objetivo: analisar a prevalência de estresse e dor em acadêmicos de fisioterapia de uma instituição de ensino superior privada. Métodos: foram aplicados 3 questionários (Sóciodemográfico, Job Stress Scale e Nórdico de dor). A amostra foi composta por 106 acadêmicos do 2º, 4º e 6º período, de ambos os sexos e idade entre 16 e >35 anos. Resultados: o público predominante pertence ao sexo feminino, na faixa etária adolescente e adulto jovem, possuem cerca de 5 a 6 horas de sono por dia e participam de pelo menos uma atividade extracurricular. A pesquisa também identificou que a prevalência de estresse foi maior nos alunos do 2º período com escore final de 58 pontos, determinando alto nível de estresse e a maior incidência de dor identificada no 2º período foi na parte inferior das costas com 72,7%, enquanto que no 4º e 6º períodos, foi no pescoço com 80% e 71,4%, respectivamente, evidenciando que a região do pescoço foi de maior predominância entre a amostra. Conclusão: os acadêmicos apresentaram altos níveis de estresse. A prevalência de dor na região do pescoço pode estar associada à presença do estresse. Exigências e responsabilidades presentes no ensino superior estão relacionadas ao desenvolvimento de estresse e dor.

2018 ◽  
Vol 23 (11) ◽  
pp. 3869-3880
Author(s):  
Samuel Völz Lopes ◽  
Marcelo Cozzensa da Silva
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Resumo O objetivo do estudo foi verificar a prevalência de estresse e os fatores associados em servidores técnico-administrativos de uma universidade federal do sul do Brasil. A amostra foi composta por 371 servidores públicos. Foram coletadas variáveis sociodemográficas, comportamentais e de trabalho. O estresse no trabalho foi mensurado pelo Job Stress Scale (JSS). Para a análise dos dados foram realizados cálculos de estatística descritiva e inferencial, através de análise bivariada e multivariável. A maioria dos indivíduos era do sexo feminino (57,4%) e as médias de idade e escolaridade encontradas para a amostra foram, respectivamente, de 45,1 e de 18 anos de estudo. A estrutura de trabalho foi classificada como inadequada por 42% dos indivíduos. Entre os servidores, 22,7% foram classificados em alta exigência e 28% em trabalho passivo. Na análise ajustada, o estresse no trabalho mostrou-se associado à menor escolaridade, pior estrutura de trabalho e menor apoio social. Indivíduos com estrutura adequada tiveram odds de 2,79 e 2,30, respectivamente, para baixa exigência e trabalho passivo. Estes aspectos devem ser foco de intervenção por parte dos gestores da universidade no sentido de reduzir o nível de estresse e risco de adoecimento.


2014 ◽  
Vol 19 (12) ◽  
pp. 4719-4726 ◽  
Author(s):  
Caroline Mascarenhas Mota ◽  
Giselle Santana Dosea ◽  
Paula Santos Nunes

O Programa de Agentes Comunitários de Saúde nasceu em 1991 com o objetivo de contribuir para melhoria da qualidade de vida da população, tendo como protagonistas os agentes comunitários de saúde. Diante disso, este trabalho teve como objetivo avaliar a presença da Síndrome de Burnout em agentes comunitários de saúde de Aracaju (SE). A coleta de dados foi realizada com 222 agentes comunitários de saúde das 43 unidades de saúde da família de Aracaju. Os instrumentos da pesquisa foram: ficha de identificação produzida pelos autores para verificar a situação socioeconômica e ocupacional dos profissionais; questionários Job Stress Scale e Maslach Burnout Inventory. Os resultados mostraram que em relação à exposição ao estresse, 57,2% apresentam alta demanda psicológica e alto controle sobre o trabalho; 10,8% dos agentes comunitários de saúde demonstram moderada tendência à Síndrome de Burnout e 29,3% apresentam características equivalentes à doença. Essas características podem estar relacionadas à frustação relacionada à ineficácia da resolutividade dos problemas e ao grande envolvimento dos agentes comunitários de saúde com a sua comunidade. Diante disso, é necessário criar estratégias de intervenção que busquem a prevenção de problemas psicossociais presentes nesses profissionais da saúde.


2017 ◽  
Vol 22 (3) ◽  
Author(s):  
Alessandro Rolim Scholze ◽  
Julia Trevisan Martins ◽  
Maria Lucia Do Carmo Cruz Robazzi ◽  
Maria do Carmo Fernandez Lourenço Haddad ◽  
Maria José Quina Galdino ◽  
...  
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Objetivou-se avaliar o estresse ocupacional e fatores associados entre enfermeiros de hospitais públicos. Estudo transversal com amostra de 185 enfermeiros de três hospitais públicos do Paraná. Os dados foram coletados entre novembro de 2015 e abril de 2016, mediante questionário de caracterização dos participantes e a Job Stress Scale. Realizaram-se análises descritivas e regressão logística. Entre os participantes, predominou o trabalho passivo e o de alta exigência. A percepção negativa dos serviços de apoio à assistência (p=0,003), programas de educação continuada (p=0,007), tempo e oportunidades para solucionar os problemas da assistência (p<0,001) e participação em decisões administrativas (p=0,014) aumentaram as chances de os enfermeiros perceberem o trabalho como estressante. Em contrapartida, maior tempo de trabalho na instituição (p<0,001) e apoio social (p<0,001) associaram-se a menores percepções de trabalho desgastante. Conclui-se que o estresse do enfermeiro esteve associado a fatores do ambiente laboral, sobretudo aqueles que dificultam prestar assistência de qualidade.


Author(s):  
Marcos Flavio de Souza Sampaio Junior ◽  
Vivianne Mara Ferreira Silva ◽  
Harriman Aley Morais
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O estresse ocupacional é um fator que é discutido dentro das organizações devido ao impacto na saúde dos trabalhadores. Conhecer as características laborais que acarretam em fatores estressores nas instituições públicas é importante para que se promova a qualidade de vida no trabalho. O objetivo deste estudo foi identificar o estresse laboral utilizando como ferramenta a versão resumida da “job stress scale” concatenando aos aspectos sociodemográficos, comportamentais e laborais. Os indivíduos que compuseram a amostra foram 211 servidores Técnico-Administrativos da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), cujos dados foram coletados por meio da aplicação de questionário. A análise dos dados foi realizada utilizando estatísticas descritiva e inferencial com análises univariadas e multivariadas. Os resultados obtidos mostraram que 34,6% dos respondentes se enquadraram em Trabalho Passivo e 30,8% em Alto Desgaste. Foi possível identificar os fatores previsores dos quadrantes demanda-controle com resultado significativo no quadrante trabalho passivo para os cargos aux./assistente administração e intenção de rotatividade com razão de chances (OR) 3,767 e 6,482 respectivamente e para o quadrante alto desgaste os cargos aux./assistente administração com OR 4,143 e intenção de rotatividade com OR 4,084. O estudo recomenda possíveis intervenções para os cargos auxiliar/assistente administração assim como indica que devem ser feitos novos estudos para identificar as causas do alto índice de intenção de rotatividade.


2011 ◽  
Vol 1 (2) ◽  
pp. 272 ◽  
Author(s):  
Patrícia Bitencourt Toscani Geco ◽  
Tânia Solange Bosi de Souza Magnago ◽  
Andrea Prochnow ◽  
Carmem Lúcia Colomé Beck ◽  
Juliana Petri Tavares

Objetivo: identificar as produções científicas que utilizaram o modelo demanda-controle na América Latina. Metodologia: pesquisa bibliográfica nas bases de dados LILACS, SCIELO E MEDLINE, realizada no período de junho a setembro de 2010 com as palavras-chave: “modelo demanda-controle”, “Karasek”, “job content questionnaire”, “job stress scale” e os descritores: “estresse psicológico” e “saúde do trabalhador”. Resultados: obteve-se 35 estudos (30 artigos e cinco teses). Quanto ao ano das publicações, destacam-se os anos de 2009 e 2010 (40%). O periódico com maior número de publicações foi a Revista de Saúde Pública do Brasil (20%). Os estudos investigaram trabalhadores da área da saúde (48,6%), docentes (14,3%), outras áreas de trabalho e estudos técnicos. Conclusão: evidenciou-se a importância do modelo demanda-controle na investigação do ambiente psicossocial do trabalho, principalmente os efeitos do estresse ocupacional e suas repercussões sobre a saúde, em estudos com populações de diversas áreas.


2019 ◽  
Vol 6 (5) ◽  
pp. 19-30
Author(s):  
Kelly Patrícia Medeiros Falcão Pascoal ◽  
Andréa Carla Brandão da C. Santos ◽  
Jullye Anne Sousa Siqueira da Silva ◽  
Vanessa Michelle de Souza Fernandes ◽  
Maria Nelusia de Sousa

OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida, estresse e a saúde mental dos profissionais de saúde das UTI's. MÉTODO: Caracteriza-se como uma pesquisa de caráter transversal, descritiva e analítica, sendo um estudo de campo, com abordagem quantitativa. A pesquisa foi realizada no Hospital Municipal Santa Isabel, localizado em João Pessoa no período de abril de 2018. A população foi composta pelos profissionais de saúde que exercem sua função nas Unidades de Terapia Intensiva da referida unidade hospitalar. A amostra foi do tipo não-probabilística, composta por 6 fisioterapeutas, 5 médicos, 7 enfermeiros e 12 técnicos de enfermagem, totalizando 30 profissionais. Foram utilizados três instrumentos: Whoqol-Bref para avaliar a qualidade de vida; Self Report Questionaire (SRQ-20) para avaliar sofrimento mental; e Job Stress Scale (JSS) para avaliar o estresse no ambiente de trabalho. O estudo seguiu os princípios éticos e legais, sendo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob protocolo nº 54/2018 e CAAE: 85321818.1.0000.5176. Os dados foram registrados na forma de banco de dados para o programa SPSS e analisados por meio da estatística descritiva, através das medidas de tendência central e de variabilidade, bem como a distribuição absoluta e relativa. A simetria das distribuições contínuas foi avaliada pelo teste de Kolmogorov-Smirnov, foi utilizada a Análise de Variância (ANOVA) para permitir identificar prováveis diferenças entre os grupos e para a interpretação das informações foi considerado um nível de significância de 5% (p<0,05). RESULTADOS: A amostra apresentou prevalência do sexo feminino (66,7%), média de idade de 37 (±8,15) anos. Houve predomínio de atividades em ambos os turnos, com tempo médio de atuação na área de 11,9 anos (± 8,06). Analisando os dados referentes ao questionário Job Stresse Scale (JSS) houve predominância (46,66%) do trabalho ativo, no Self-Reporting (SRQ) os participantes não apresentaram risco para desenvolvimento de Transtorno Mental Comum (TMC), a qualidade de vida dos participantes foi classificada como regular em todos os domínios do Whoqol-Bref. CONCLUSÃO: Neste sentido fica claro a necessidade de aprofundamento no tema em questão, a fim de identificar os fatores que levam a deterioração da qualidade de vida destes profissionais. Palavras chave: Qualidade de vida. Saúde mental. Unidade de terapia intensiva.


2007 ◽  
Author(s):  
Eric G. Lambert ◽  
Nancy L. Hogan ◽  
Marie L. Griffin
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2021 ◽  
Vol 11 (1) ◽  
pp. 33
Author(s):  
Samanta Cris Monteiro Frota ◽  
Luciana Tolstenko Nogueira ◽  
Amanda Letícia Pires Cavalcante ◽  
Nayara Mara Santos Ibiapina ◽  
Allan Dellon Da Silva

INTRODUÇÃO: A Síndrome de Burnout (SB) é uma condição de estresse crônico associada ao trabalho composto por três dimensões: exaustão emocional, despersonalização e redução da realização profissional. Profissionais atuantes nos Núcleos Ampliados de Apoio à Saúde da Família (NASF-AB) e Atenção Básica são expostos as vulnerabilidades do SUS, inseguranças e conflitos que podem levá-lo ao esgotamento profissional. OBJETIVO: Investigar a prevalência da SB em profissionais de saúde que atuam no NASF-AB de Teresina/PI, nos anos de 2018 e 2019. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal, quantitativo com aplicação de questionários, conduzido com 13 profissionais atuantes no NASF-AB. Para coleta de dados e investigação foram aplicados três questionários: o primeiro referente a variáveis sociodemográficas; o segundo foi a versão reduzida do questionário Job Stress Scale (JSS); e por fim, o questionário Maslach Burnout Inventory (MBI) RESULTADOS:  A maioria dos profissionais era do sexo feminino (92,3%) e possuíam idade ≤ 35 anos. Na aplicação do JSS, 7 (53,8%) apresentaram alta demanda e 6 (46,2%) baixa demanda; 8 (61,5%) alto controle e 5 (38,5%) baixo controle; 9 (69,2%) alto apoio social e  4 (30,8%)  baixo apoio social. No MBI, 10 profissionais (76,9%) apresentaram elevado nível de exaustão emocional, apesar disso 11 profissionais (84,6%) mostraram-se realizados profissionalmente e todos os entrevistados (100%) obtiveram baixa despersonalização. CONCLUSÃO: No estudo não foi possível verificar com precisão a prevalência da SB nos profissionais. No entanto, pode-se concluir que tais profissionais apresentam um grande risco de desenvolverem a SB, por apresentaram níveis elevados de Demanda e Exaustão Emocional, nos questionários JSS e MBI respectivamente.


2018 ◽  
Vol 38 (3) ◽  
Author(s):  
Rafael de Souza Petersen ◽  
Maria Helena Palucci Marziale
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RESUMO Objetivo Caracterizar os aspectos sociodemográficos, capacidade no trabalho e o estresse dos trabalhadores de enfermagem acometidos por distúrbios osteomusculares e analisar a associação entre comorbidades osteomusculares, capacidade, estresse e o apoio social. Métodos Estudo transversal, realizado em dois hospitais de Manaus. Utilizou-se o Índice de Capacidade para o Trabalho e o Job Stress Scale, traduzidos e validados, em trabalhadores há mais de um ano na enfermagem, com dor osteomuscular nos últimos três meses, de duração mínima de duas horas. Resultados O estudo apresentou maioria de mulheres e técnicos, com idade de 42 ± 10,7 anos, sendo a capacidade moderada (34,7 ± 5,11) associada às comorbidades osteomusculares. O estresse acometeu 56% e a capacidade correlacionou-se fraca e inversa ao estresse e direta ao apoio social. Conclusões Houve predomínio de mulheres e técnicos, sendo que as dores osteomusculares foram associadas a uma diminuição da capacidade. O apoio social associou-se ao aumento da capacidade e diminuição do estresse.


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