Revista Pesquisa em Fisioterapia
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Published By Escola Bahiana De Medicine E Saude Publica

2238-2704, 2238-2704

2021 ◽  
Vol 11 (4) ◽  
pp. 798-806
Author(s):  
Jefferson Carlos Araujo Silva ◽  
Mara Dayanne Alves Ribeiro ◽  
Luan Nascimento da Silva ◽  
Hudson Azevedo Pinheiro ◽  
Lidia Mara Aguiar Bezerra ◽  
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INTRODUÇÃO: as fraturas de fêmur em idosos geram aumento da demanda funcional nesses indivíduos e são responsáveis por um alto número de internações hospitalares. OBJETIVO: analisar retrospectivamente o total de casos, os custos, o tempo de internação e o total de óbitos por fratura de fêmur em idosos nas diferentes regiões do Brasil de 2015 a 2020. MÉTODOS: estudo ecológico de série temporal e retrospectivo que avaliou os dados de fratura de fêmur em idosos, a partir de dados disponíveis nos sites de Ministério da Saúde. Foram avaliadas as seguintes variáveis: total de casos, Tempo Médio de Permanência Hospitalar (TMPH), número de óbitos, taxa de mortalidade, gastos com internações, total e por dia de internação hospitalar, Gasto Médio por Fratura (GMF) e o Tempo de Internação por Fratura (TIF) em cada região. RESULTADOS: um total de 328.008 idosos sofreram fratura de fêmur no período estudado a região Sudeste lidera em número de casos, óbitos e TIF, o segundo lugar alterna entre as regiões Sul (2015, 2016 e 2020) e Nordeste (2017 e 2019). Em relação ao TMPH, as regiões Norte e Nordeste aparecem em primeiro e segundo lugar, respectivamente, em todos os anos, ficando acima da média nacional em todos os anos estudados. CONCLUSÕES: há uma discrepância para os casos de fratura de fêmur em idosos entre as regiões brasileiras, seja no número de casos, nos custos ou no total de óbitos. A maior densidade populacional em regiões como Sudeste e Sul, contribuiu para as maiores taxas de fraturas de fêmur em idosos, haja vista que estes também são maioria nessas regiões em comparação as demais.


2021 ◽  
Vol 11 (4) ◽  
pp. 783-790
Author(s):  
Caroline Camerin ◽  
Rafael Dias Bittencourt ◽  
Luciano Palmeiro Rodrigues
Keyword(s):  

INTRODUÇÃO: A marcha e o equilíbrio são frequentemente comprometidos após lesões cerebrais como o Acidente Vascular Cerebral (AVC). OBJETIVO: Correlacionar a força dos membros inferiores e o equilíbrio em apoio unipodal no membro parético com a velocidade de marcha em pacientes com AVC. MÉTODOS: Estudo do tipo observacional transversal. Indivíduos de ambos os sexos com diagnóstico de AVC atendidos no Ambulatório de Neurovascular do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, que conseguissem permanecer emortostase por dois minutos sem auxílio e com marcha domiciliar com ou sem auxílio de dispositivos de marcha, foram avaliados quanto a força muscular de MsIs, por meio do Teste de Sentar e Levantar em 30 segundos (TSL30s); avaliação do equilíbrio pelo Teste de Apoio Unipodal (AU) e da velocidade da marcha pelo Teste de Caminhada de 10 metros (TC10m) com auxílio de um acelerômetro fixado na região de L5. RESULTADOS: Dos trinta e quatro indivíduos avaliados, 67,6% eram do sexo feminino, com média de idade de 60,5 (± 13,6) anos. A velocidade de marcha confortável média foi 1,01 ± 0,31 m/s, a média no TSL30s foi 9 ± 2,94 repetições e o tempo médio de apoio no membro inferior acometido foi de 4,11 ± 10,43 segundos. Houve correlação dos valores no TC10m com o tempo de permanência no lado acometido (r=0,563 p<0,001) e com o número de repetições no TSL30s (r=0,667 p<0,001). CONCLUSÃO: Quanto maior a força muscular dos MsIs e o equilíbrio em apoio unipodal sobre o membro inferior acometido, maior a velocidade de marcha nos pacientes com AVC.


2021 ◽  
Vol 11 (4) ◽  
pp. 841-851
Author(s):  
Bruno Prata Martinez ◽  
Fernanda Warken Rosa Camelier ◽  
Nívia Giullia de Sales e Santos ◽  
Laís Vasconcelos Martins da Costa ◽  
Lindanor Gomes Santana Neta ◽  
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Keyword(s):  

OBJETIVO: Fazer uma atualização da revisão de literatura sobre sarcopenia publicada em 2014 nesta revista. De acordo com o Consenso do Working Group on Sarcopenia in Older People (EWGSOP2), a sarcopenia foi redefinida como uma doença muscular, caracterizada pela redução da força muscular, associada à diminuição da qualidade/quantidade muscular e/ou desempenho físico, sendo classificada como primária, secundária, aguda e crônica. Além de consequências físicas como aumento da ocorrência de quedas e limitação para atividades cotidianas, pode promover alterações sistêmicas pelo desequilíbrio entre síntese e degradação proteica. A prevalência aumenta com a idade, sendo mais alta a partir de 60 anos. Estudos em seis países encontraram prevalência entre 4,6% e 22,1%, havendo oscilação de valores conforme definições utilizadas; métodos diagnósticos; bem como, os pontos de corte para índice de massa muscular. Como estratégia para refinar a detecção do risco da sarcopenia, o EWGSOP2 sugere aplicação do questionário SARC-F. Para mensuração da variável massa muscular, os métodos recomendados são Ressonância Magnética, Tomografia Computadorizada, Absorciometria de Raio-X de Dupla Energia, Bioimpedância Elétrica e Antropometria, existindo acurácias e custos variáveis entre eles. Na aferição da força muscular, a principal forma de mensuração é a força de preensão palmar. Já o desempenho físico pode ser quantificado através do teste de velocidade de marcha de quatro metros. As formas de tratamento são treino de exercícios de resistência progressiva e aeróbicos, além de uma nutrição adequada. O estilo de vida sedentário, obesidade e fragilidade são fatores desencadeantes de perda de massa e função muscular no ambiente clínico.


2021 ◽  
Vol 11 (4) ◽  
pp. 766-773
Author(s):  
Adriana Reis ◽  
Katia Nunes Sá ◽  
Selena Márcia Dubois Mendes ◽  
Genildes Oliveira Santana

INTRODUÇÃO: A Paraparesia Espástica Tropical / Mielopatia Associada ao HTLV-1 (HAM/TSP) apresenta alterações crônico-degenerativas que comprometem os indivíduos nas atividades diárias, principalmente aquelas ligadas à locomoção. A acessibilidade é um parâmetro importante para a adesão à fisioterapia nestas pessoas. OBJETIVO: investigar o impacto da acessibilidade na adesão ao tratamento fisioterapêutico em pessoas infectadas pelo HTLV-1, com HAM/TSP. MÉTODO: estudo com abordagem qualitativa, com 38 participantes, maiores de 18 anos, com diagnóstico confirmado de HAM/TSP. Excluídos aqueles com dificuldade de compreensão dos questionamentos ou de comunicação. Para a coleta das informações, foram realizados 11 grupos focais e 12 entrevistas semiestruturadas. Os depoimentos foram gravados e depois transcritos. As informações foram sistematizadas pela análise do conteúdo temática-Categorial. RESULTADOS: Após as análises dos grupos focais e entrevistas, emergiram as seguintes categorias: dificuldade de acesso, dependência externa (climática/de acompanhante), dependência financeira e dependência de consultas médicas. CONCLUSÃO: A precariedade da infraestrutura e acessibilidade na cidade de Salvador, além da condição econômica, mudanças climáticas e dificuldades ao acesso do Sistema Único de Saúde, impactam diretamente na adesão ao tratamento fisioterapêutico. O não comparecimento à fisioterapia pode afetar a evolução do tratamento e a saúde dessa população.


2021 ◽  
Vol 11 (4) ◽  
pp. 750-758
Author(s):  
Camila Alcântara Fernandes ◽  
Isabela Lima Cavalcante ◽  
Ana Clara Nunes Soares ◽  
Carla Cristina Alvarez Serrão ◽  
Pedro Sávio Macêdo de Almeida ◽  
...  

INTRODUÇÃO: O balão vaginal pode ser uma opção para preparar os músculos do assoalho pélvico para o parto vaginal. Suas implicações para as funções urinária e sexual precisam ser mais estudadas. OBJETIVO: Avaliar as implicações do balão vaginal na preparação para o parto vaginal nas funções sexual e urinária. METODOLOGIA: Estudo transversal realizado em Belém do Pará, com primíparas de partos vaginais, de 18 a 40 anos. Formou-se dois grupos: o GE se constituiu de puérperas que usaram o balão vaginal durante a gravidez provenientes da Clínica Cafisio Mulher e o GC de puérperas que não fizeram uso do balão vaginal durante a gestação, provenientes do Centro de Saúde Escola do Marco. Utilizou-se uma ficha de avaliação sociodemográfica, um questionário com perguntas acerca dos eventos do trabalho de parto, o International Consultation on Incontinence Questionnaire Short Form e o Female Sexual Function Index. Foi utilizado o software Excel para entrada dos dados, confecção das tabelas e análise estatística descritiva das variáveis. RESULTADOS: Em ambos os grupos, a maioria das mulheres apresentou alguma perda urinária, com impactos diferentes na qualidade de vida. Quanto à função sexual, ambos os grupos estão abaixo do ponto de corte, o que indica disfunção sexual. No entanto, não foi possível estabelecer uma associação entre a função urinária e sexual entre os dois grupos devido às diferenças no tamanho da amostra entre os grupos. CONCLUSÃO: As funções urinária e sexual de ambos os grupos estavam alteradas.


2021 ◽  
Vol 11 (4) ◽  
pp. 759-765
Author(s):  
Erika Pedreira Fonseca ◽  
Maria Brito Alves ◽  
Moema Guimarães ◽  
Maria Eduarda Carvalho ◽  
Elen Beatriz Pinto

BACKGROUND: Occurrence of falls is among the most frequent complications presented by the elderly and individuals with neurological diseases. It is known that in the elderly, there is a greater frequency of falls in women. However, in individuals after stroke, this relationship is not established. The purpose of this study was to differentiate the clinical and functional characteristics of fallers and non-fallers women after stroke and to verify the association between functional mobility and functional capacity in these women. DESIGN AND SETTING:  This is a longitudinal prospective study conducted in Salvador, Bahia, Brazil. METHODS: Women with independent gait assisted in a reference outpatient clinic were included. Sociodemographic and clinical data were collected, and the National Institutes of Health Stroke Scale, Modified Barthel Index, Timed Up and Go (TUG), and European quality of life were applied. The level of significance was set at 5%. RESULTS: A total of 68 women with a mean age of 56 (± 13.7) years were selected; 51% of the women fell in the follow-up, the latter was younger than 55 years (± 13.4), with greater severity of the stroke. Impairment in the posterior vascular territory was more evident among falling women (P = 0.009), but all falling and non-falling women presented impaired functional mobility (TUG = 15seconds). However, the total sample was classified as totally independent or with slight dependence on the activities of daily living (ADLs) (MBI = 49). The correlation between TUG time and MBI was negative and significant (R = -0.702, P ? 0.001). CONCLUSIONS: The involvement of posterior circulation is an important predictor of falls, an important indicator in the monitoring of women after stroke. It also emphasizes that the lower functional mobility impacted women's functional capacity.


2021 ◽  
Vol 11 (4) ◽  
pp. 730-737
Author(s):  
Eliane Roseli Winkelmann ◽  
Luana Gehm da Silva ◽  
Mariana Motta Dias da Silva ◽  
Pollyana Windmoller ◽  
Audrey Borghi Silva
Keyword(s):  

INTRODUÇÃO: As repercussões cardiorrespiratórias da cirurgia cardíaca podem ser avaliadas por teste submáximo. OBJETIVO: comparar as respostas cardiorrespiratórias do teste de sentar e levantar em um minuto (TSL1) nos indivíduos, entre o momento pré e pós de cirurgia cardíaca. MÉTODOS: Estudo de caráter transversal e analítico, incluiu 45 indivíduos de ambos os sexos, estáveis hemodinamicamente, com fração de ejeção maior que 45%, que foram submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio no Instituto do Coração de um Hospital do interior do estado do Rio Grande do Sul, entre 2018 e 2019. As variáveis de desfechos foram coletadas no repouso e ao final do teste, um dia antes da cirurgia e no pós-operatório: pressão arterial sistólica e diastólica (PAS e PAD em mmHg), frequência cardíaca (FC bpm), frequência respiratória (FR rpm), saturação periférica de oxigênio (SpO2 %), fadiga de membros inferiores (Fmm 0-10) e dispneia (Di 0-10), número de repetições e interrupções do teste. Foi utilizado o programa R para o tratamento dos dados, para avaliar a normalidade foi aplicado o teste de Shapiro Wilk, a comparação dos grupos pelo teste não paramétrico de Wilcoxon.  RESULTADOS: A maioria do sexo masculino (71%) e média de idade foi de 61± 9 anos. No pré-operatório, ocorreu aumento entre o repouso e o final do teste, PAS, FC, FR, Fmm e Di (p<0,05). No pós-operatório, houve aumento entre o repouso e o final do teste, para FC, FR, Fmm e Di (P<0,05), contudo, sem elevação da PAS. Ao comparar as variáveis entre os momentos pré e pós, observamos maiores valores da FC, FR e número de interrupções na condição pós (p<0,05), bem como menores valores para a PAS, SpO2 e número de repetições (p<0,05) para essa condição. CONCLUSÃO: os dados desta pesquisa comprovam que o TSL1 realizado no pré-operatório de cirurgia cardíaca, assim como entre o 4° ou 5° dia de pós-cirurgia cardíaca, é seguro e eficaz, representado pela ausência das repercussões cardiorrespiratórias que comprometessem ou agravassem o quadro clínico do paciente.   O TSL1 foi capaz de induzir respostas cardiorrespiratórias fisiológicas no pré-operatório; contudo, na condição pós acarretou respostas cardiorrespiratórias mais elevadas no repouso e atenuada resposta em exercício em comparação ao pré-operatório.


2021 ◽  
Vol 11 (4) ◽  
pp. 791-797
Author(s):  
Luis Artur Santiago dos Santos ◽  
Bruno Prata Martinez ◽  
Marcele Barbosa Ferreira ◽  
Flávia Maria Veloso Silva ◽  
Queila Ferraz Pixitelli ◽  
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INTRODUÇÃO: A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é um local destinado ao suporte adequado para pacientes que requerem monitorização e cuidado constante. Neste ambiente o fisioterapeuta auxilia na manutenção de funções vitais e colabora para a redução de complicações clínicas e do índice de mortalidade. Além disso, dentro das suas áreas de domínio, o fisioterapeuta compartilha a responsabilidade do manejo de procedimentos ventilatórios que substituem a ventilação espontânea. OBJETIVO: Descrever a autonomia em procedimentos ventilatórios pelos fisioterapeutas que atuam em UTI no estado da Bahia. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo transversal com fisioterapeutas que atuam em UTI no estado da Bahia, inscritos no Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 7ª Região (CREFITO-7), utilizando um questionário eletrônico desenvolvido pelos pesquisadores. Os dados foram submetidos à análise estatística descritiva e multivariada. O nível de significância adotado foi de p < 0,05. O tratamento estatístico foi realizado utilizando-se o Statistical Package for the Social Sciences, versão 21.0 (SPSS Inc., Chicago, IL, EUA). RESULTADOS: Foram avaliados 265 fisioterapeutas que atuam em terapia intensiva no estado da Bahia, com média de idade de 32,4 ±5,4 anos, sendo 61,9% do sexo feminino. Em relação a autonomia profissional, 94,3% declararam que a tomada de decisão (sobre os procedimentos fisioterapêuticos na UTI em que atuam) é de responsabilidade do fisioterapeuta. O maior nível de autonomia sobre os procedimentos ventilatórios foi observado para a aplicação de Ventilação Mecânica Não Invasiva VNI (97,7%), seguido do desmame (97,4%), indicação (97%) e manutenção (96,2%). CONCLUSÃO: Através do presente estudo foi possível concluir que os fisioterapeutas que atuam em UTI no Estado da Bahia declaram possuir autonomia profissional em relação a procedimentos ventilatórios, sobretudo para os não invasivos.


2021 ◽  
Vol 11 (4) ◽  
pp. 774-782
Author(s):  
Yasmin Bianca Oliveira Neri ◽  
Ana Carolina Silva Francisco ◽  
Isabela Raul Nepomuceno de Jesus ◽  
Italo Eduardo Novaes Santos ◽  
Rafael Santos Ferreira ◽  
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INTRODUÇÃO: Disfunções temporomandibulares (DTM) são distúrbios na ATM, sendo de origem muscular, articular ou mista, e com íntima relação com alterações posturais. Instrumentos de diagnóstico apresentam lacunas quanto à aplicação clínica e não associam à postura. OBJETIVO: Validar o Teste Avaliativo de DTM (TAvDTM) quanto à acurácia diagnóstica e reprodutibilidade. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo de acurácia diagnóstica com indivíduos entre 18 e 59 anos avaliados pelo Índice Anamnésico de Fonseca (IAF), questionário sociodemográfico e TAvDTM, este último realizado por três examinadores diferentes e treinados. O resultado da categorização do diagnóstico do IAF foi comparado com o resultado do TAvDTM. Para acurácia diagnóstica utilizou-se teste Qui-Quadrado. Valores Preditivos Positivos (VPP) e Negativos (VPN) foram determinados. A reprodutibilidade entre os três examinadores foi feita por meio do Kappa de Cohen, para análise 2x2 e de Fleiss. Todos os testes com significância de 5%.  RESULTADOS: Dos 10 participantes avaliados, o IAF identificou 8 com diagnóstico de DTM, enquanto o TAvDTM verificou 9 participantes com presença desta disfunção. A sensibilidade foi de 100%, especificidade de 50%, VPP de 88% e VPN de 50%. O Kappa de Fleiss evidenciou confiabilidade razoável (K = 0,26 [IC 95%: -0,099 – 0,617]; p>0,05). O Kappa de Cohen mostrou reprodutibilidade insignificante entre os avaliadores 1 e 2 (K=-0,11; p>0,05; discordância=80%), e 1 e 3 (K= -0,11; p>0,05; discordância=80%), reprodutibilidade perfeita entre os avaliadores 2 e 3 (K=1,00; p<0,05; concordância=100%). CONCLUSÃO: O TAvDTM apresenta alta sensibilidade e baixa especificidade, porém com baixa capacidade de reprodução até o presente momento.


2021 ◽  
Vol 11 (4) ◽  
Author(s):  
Danyelle Nóbrega de Farias ◽  
Robson Da Fonseca Neves ◽  
Geraldo Eduardo Guedes de Brito ◽  
Emanuelle Silva de Mélo ◽  
Larissa Duarte de Britto Lira ◽  
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INTRODUÇÃO: A "síndrome congênita do Zika" compreende um conjunto de sinais e sintomas apresentados por crianças nascidas de mães infectadas durante a gestação. Os RN acometidos por microcefalia apresentam alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, assim, o processo de reabilitação torna-se fundamental para o desenvolvimento das crianças. OBJETIVO: Nessa perspectiva, faz-se necessário considerar o acesso em seu domínio amplo, e compreender as características do acesso de crianças com microcefalia nascidas nos anos de 2015 e 2016 aos serviços de fisioterapia. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal, de abordagem quantitativa, com caráter descritivo. Utilizou-se um questionário validado por quatro especialistas, coletando informações acerca da caracterização socioeconômica e clínica, identificação do tempo entre o encaminhamento das crianças e sobre as características do acesso à reabilitação. RESULTADOS: A amostra deste estudo foi composta por 103 cuidadores de crianças com microcefalia. Observou-se que 93,2% das crianças tiveram encaminhamento para procurar o serviço de fisioterapia e buscaram atendimento, entretanto, nem todas as crianças mantiveram-se em reabilitação. As crianças que tiveram acesso continuado e as que descontinuaram o cuidado em algum momento apresentavam-se de forma semelhante no que diz respeito à frequência de tratamento, realização da fisioterapia em mais de um serviço, tempo de duração da sessão, despendimento de pagamento para exames e interferência na atividade profissional com o tratamento da criança. CONCLUSÃO: As que se mantiveram em acesso sem interrupções, possuíam um auxílio maior do município para deslocamento, além da oportunidade de assistência da rede de apoio ao cuidador, potencializando a manutenção do cuidado.


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