scholarly journals PROTEÍNAS DE INSETOS: FONTE DE PEPTÍDEOS BIOATIVOS

2021 ◽  
Author(s):  
Heloisa de Fátima Mendes Justino ◽  
Fabio Ribeiro Dos Santos ◽  
Bruno Ricardo De Castro Leite Junior

Introdução: A entomofagia, isto é, a prática de comer insetos, vem crescendo ao longo dos últimos anos devido ao baixo impacto ambiental, elevado valor nutricional e potenciais benefícios à saúde. A composição nutricional destes animais varia de acordo com a espécie, estágio de desenvolvimento, origem, alimentação, entre outros fatores. Estes alimentos apresentam elevado teor proteico (atingido valores de até 61%) de alta qualidade nutricional com um adequado perfil de aminoácidos essenciais. Em paralelo, a hidrólise enzimática de proteínas vem sendo aplicada visando a geração de peptídeos com relevantes propriedades biológicas, como exemplo, atividade antioxidante, antidiabética, anti-hipertensiva, antimicrobiana e outras. Objetivo: Neste contexto, essa revisão apresenta o potencial de insetos comestíveis, como substrato proteico para a produção de peptídeos bioativos. Materiais e Métodos: O processo metodológico adotado foi a pesquisa bibliográfica em bases acadêmicas virtuais (Scoups, Scielo e Google acadêmico) utilizando as palavras chaves: “insetos comestíveis”, “peptídeos bioativos”, “hidrólise enzimática de insetos comestíveis” para obtenção de artigos científicos publicados nos últimos 5 anos. As proteínas de insetos comestíveis são fontes de peptídeos bioativos. Resultados: Geralmente, esses pequenos fragmentos são formados por menos de 20 resíduos de aminoácidos com massa molecular <6 kDa. Pesquisadores sugerem que os peptídeos com massa molecular menor que 1kDa são melhores para incorporação em alimentos, devido à melhor absorção na forma intacta pelo sistema circulatório. Dentre os principais insetos com potencial de geração de peptídeos bioativos, destacam-se os peptídeos obtidos do Grilo (Amphiacusta annulipes) e do tenébrio gigante (Zophobasmorio) com capacidade antioxidante, os peptídeos do gafanhoto-do-deserto (Schistocerca gregária) e da larva-da-farinha (Tenebrio molitor) com bioatividade anti-hipertensiva e os peptídeos do grilo-doméstico tropical (Gryllodes sigillatus) desempenhando atividade antioxidante, antidiabética e anti-hipertensiva. Conclusão: Desta forma, a hidrólise enzimática das proteínas de insetos possibilita a obtenção de peptídeos bioativos, podendo estes serem utilizados em formulações alimentícias ou em nutracêuticos. Neste sentido, outros estudos vem sendo conduzidos para o desenvolvimento de técnicas de incorporação desses peptídeos em diferentes matrizes alimentícias.

2004 ◽  
Vol 51 (1) ◽  
pp. 115-119 ◽  
Author(s):  
Iwona Woźnica ◽  
Wioletta Szeszel-Fedorowicz ◽  
Grzegorz Rosińskiand ◽  
Danuta Konopińska

Continuing our studies on proctolin (Arg-Tyr-Leu-Pro-Thr) we performed the synthesis and biological evaluation of 52 analogues substituted in position 2, 3, 4, and 5 of the peptide chain. The peptides were bioassayed for cardiotropic activity in vitro on Tenebrio molitor and myotropic activity on foregut of Schistocerca gregaria. Twenty analogues retained 20-80% of proctolin activity.


Parasitology ◽  
1971 ◽  
Vol 63 (2) ◽  
pp. 213-223 ◽  
Author(s):  
Owen G. Harry

SUMMARYReinfection of the insects Tenebrio molitor and Schistocerca gregaria by the Eugregarines Gregaria polymorpha and G. garnhami respectively is not caused by the retention of the gametocyst and the release of sporocysts inside the gut. The gametocyst has to pass out from the insect gut, dehisce, and the sporocysts have to be ingested in order for reinfection to occur. Thus it is possible to stop reinfection by preventing the host from ingesting sporocysts. The development of spore ducts on the gametocyst of G. garnhami is inhibited if the gametocysts are prevented from leaving the hindgut of the locusts.I would like to thank Professor L. H. Finlayson for his advice for many helpful discussions.


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