UTILIZAÇÃO DE APRENDIZADO PROFUNDO PARA CLASSIFICAÇÃO ENTRE DIFERENTES ESPÉCIES DE ACCIPITRÍDEOS

2021 ◽  
Author(s):  
Matheus Cesar Rodrigues Garcia

Introdução: Accipitrídeos são aves voadoras membros da família Accipitridae, cujos representantes mais simbólicos são as águias, alguns gaviões e os abutres do velho mundo. Para fins de classificação, neste trabalho escolhemos as seguintes águias: Harpia (Harpia harpyja), águia-careca (Haliaeetus leucocephalus), águia-dourada(Aquila chrysaetos) e águia-das-filipinas (Pithecophaga jefferyi). Dentre essas, a águia-das filipinas e a harpia encontram-se ameaçadas devido a destruição do seu habitat e caça ilegal. Assim, ferramentas que possibilitam classificação rápida desses animais seriam importantes para auxiliar pesquisadores e leigos na diferenciação entre os accipitrídeos viventes. Objetivo: Construir um classificador de imagens que seja capaz de diferenciar entre imagens dos vários tipos de accipitrídeos com pequeno gasto computacional. Materiais e métodos: Para realizar o trabalho foi escolhida a 47 atualização do dataset “315-birds”, disponível da plataforma Kaggle, e com base no dataset foram separadas as espécies da família accipitridae disponíveis, e foi-se utilizado a proporção de divisão já pré-determinada pelo no treino/teste/validação. Para a inteligência artificial utilizou-se do pacote Keras integrado ao api Tensor Flow,e foi definida a rede neural Mobile-Net. Para gerar o modelo, treinou-se por 80 épocas em 10 seeds diferentes (327, 261, 777, 47, 954, 728, 901, 553, 419, 934). Por fim, ao fim de cada seed foi coletado as médias das métricas estabelecidas (precisão, recall e f1-score), e se calculou média geral e desvio padrão. Resultados: A avaliação do modelo retornou os seguintes resultados: recall 92%±4,8% , precisão 92,3%±4,1% e f1-score 91,8%±5,4%. O accipeterídeo que apresentou maior relativa dificuldade de ser classificado foi a Harpia (Harpia harpyja), que apresentou métricas de precisão média de 84,6%±8,45%, que mesmo com a dificuldade relatada pode ser considerado um valor aceitável. Conclusão: Conclui-se que o modelo é capaz de atingir os objetivos esperados, e assim capaz de classificar de forma satisfatória os diferentes tipos de accipitrídeos com grande confiabilidade. Além disso, o trabalho demonstra que a computação é capaz de distinguir espécies anatomicamente similares, e que pode ser expandido para outros trabalhos envolvendo outras aves ou animais diversos.

2018 ◽  
Vol 144 (3) ◽  
pp. 1742-1742
Author(s):  
Edward J. Walsh ◽  
Peggy B. Nelson ◽  
Julia Ponder ◽  
Christopher Milliren ◽  
Christopher Feist ◽  
...  

2014 ◽  
Vol 139 (1) ◽  
pp. 4-11
Author(s):  
Jean-Sébastien Guénette ◽  
Yong Lang

Le belvédère Raoul-Roy, situé dans le Parc national du Bic, est l’un des meilleurs sites au Québec pour observer la migration des oiseaux de proie. Un programme de suivi a été mis en place en 2002 et a notamment pour objectif de caractériser l’abondance et la richesse des oiseaux de proie passant au sud de l’estuaire du fleuve Saint-Laurent, et, par ricochet, l’évolution temporelle du passage printanier de chacune des espèces. Le programme vise aussi à déterminer les conditions favorables à leur migration. Jusqu’à maintenant, 17 espèces d’oiseaux de proie ont été recensées, les plus abondantes étant la buse à queue rousse (Buteo jamaicensis) et l’épervier brun (Accipiter striatus). Le programme a permis aussi de documenter l’augmentation des passages de certaines espèces, dont l’urubu à tête rouge (Cathartes aura), le pygargue à tête blanche (Haliaeetus leucocephalus), l’aigle royal (Aquila chrysaetos) et le faucon pèlerin (Falco peregrinus). Une meilleure connaissance de la migration printanière des oiseaux de proie aidera à leur conservation, notamment au processus d’évaluation environnementale de futurs projets de développement d’énergie éolienne dans l’est du Québec.


2014 ◽  
Vol 139 (1) ◽  
pp. 90-95
Author(s):  
Antoine St-Louis ◽  
Isabelle Gauthier ◽  
Sylvie Beaudet ◽  
Lise Deschênes ◽  
Alain Forest ◽  
...  

L’Équipe de rétablissement des oiseaux de proie du Québec (EROP) a été fondée en 2004, à la suite de la fusion des équipes de rétablissement du faucon pèlerin (Falco peregrinus), du pygargue à tête blanche (Haliaeetus leucocephalus) et de l’aigle royal (Aquila chrysaetos). À ces espèces d’intérêt pour l’EROP s’est ajouté récemment le hibou des marais (Asio flammeus). À l’aide des plans de rétablissement de chacune des espèces, l’EROP veille à la mise en oeuvre de mesures de conservation (p. ex. acquisition de connaissances, sensibilisation, protection) visant à redresser la situation des populations d’oiseaux de proie en situation précaire au Québec. Cet article présente le mandat, le mode de fonctionnement et les principales réalisations de l’EROP au cours de la dernière décennie.


PLoS ONE ◽  
2021 ◽  
Vol 16 (4) ◽  
pp. e0246134
Author(s):  
Kevin D. Niedringhaus ◽  
Nicole M. Nemeth ◽  
Samantha Gibbs ◽  
Jared Zimmerman ◽  
Lisa Shender ◽  
...  

Raptors, including eagles, are geographically widespread and sit atop the food chain, thereby serving an important role in maintaining ecosystem balance. After facing population declines associated with exposure to organochlorine insecticides such as dichlorodiphenyltrichloroethane (DDT), bald eagles (Haliaeetus leucocephalus) have recovered from the brink of extinction. However, both bald and golden eagles (Aquila chrysaetos) are exposed to a variety of other toxic compounds in the environment that could have population impacts. Few studies have focused on anticoagulant rodenticide (AR) exposure in eagles. Therefore, the purpose of this study was to determine the types of ARs that eagles are exposed to in the USA and better define the extent of toxicosis (i.e., fatal illness due to compound exposure). Diagnostic case records from bald and golden eagles submitted to the Southeastern Cooperative Wildlife Disease Study (University of Georgia) 2014 through 2018 were reviewed. Overall, 303 eagles were examined, and the livers from 116 bald eagles and 17 golden eagles were tested for ARs. The percentage of AR exposure (i.e., detectable levels but not associated with mortality) in eagles was high; ARs were detected in 109 (82%) eagles, including 96 (83%) bald eagles and 13 (77%) golden eagles. Anticoagulant rodenticide toxicosis was determined to be the cause of mortality in 12 (4%) of the 303 eagles examined, including 11 bald eagles and 1 golden eagle. Six different AR compounds were detected in these eagles, with brodifacoum and bromadiolone most frequently detected (81% and 25% of eagles tested, respectively). These results suggest that some ARs, most notably brodifacoum, are widespread in the environment and are commonly consumed by eagles. This highlights the need for research to understand the pathways of AR exposure in eagles, which may help inform policy and regulatory actions to mitigate AR exposure risk.


2002 ◽  
Author(s):  
Michael N. Kochert ◽  
Karen Steenhof ◽  
Carol L. McIntyre ◽  
Erica H. Craig

2009 ◽  
Author(s):  
Thomas S. Schulenberg
Keyword(s):  

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