scholarly journals Efeito da carga de gemas da videira ‘Cabernet Franc’ na interceptação da radiação solar e na fertilidade de gemas

2019 ◽  
Vol 18 (4) ◽  
pp. 453-458
Author(s):  
Douglas André Würz ◽  
Bruno Farias Bonin ◽  
Alberto Fontanella Brighenti ◽  
Adrielen Tamiris Canossa ◽  
Juliana Reinehr ◽  
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Devido a uma carência de informações técnico-cientificas sobre o efeito da carga de gemas em relação a interceptação da radiação solar, e o seu efeito na fertilidade de gemas, tem-se como objetivo desse trabalho avaliar o efeito do aumento da carga de gemas da videira ‘Cabernet Franc’ em relação a interceptação da radiação fotossinteticamente ativa e o seu efeito na fertilidade de gemas em região de elevada altitude de Santa Catarina. Este experimento foi conduzido durante safra 2016/2017, em um vinhedo comercial, localizado no munícipio de São Joaquim. Utilizaram-se plantas de ‘Cabernet Franc’ enxertadas sobre o porta-enxerto ‘Paulsen 1103’. Os tratamentos consistiram em quatro diferentes níveis de cargas de gemas: 15, 30, 50 e 75 gemas planta-1. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com quatro blocos e cinco plantas por parcela. Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) e comparados pelo Teste Tukey a 5% de probabilidade de erro. Os resultados desse estudo evidenciam a importância da interceptação da radiação fotossinteticamente ativa na fertilidade de gemas, observando-se redução da fertilidade de gemas em situações de redução da interceptação da radiação fotossinteticamente ativa, nesse caso, causado pelo aumento da carga de gemas, que resulta em um maior número de ramos, proporcionando um dossel mais denso, reduzindo a interceptação da radiação fotossinteticamente ativa que alcança as gemas da videira, sendo esse efeito, mais pronunciado nas gemas localizada na posição basal do ramo.

2019 ◽  
Vol 18 (4) ◽  
pp. 459-465
Author(s):  
Douglas André Würz ◽  
Bruno Farias Bonin ◽  
Alberto Fontanella Brighenti ◽  
Adrielen Tamiris Canossa ◽  
Juliana Reinehr ◽  
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Tem-se como objetivo desse trabalho avaliar o efeito do aumento da carga de gemas na fenologia e na maturação tecnológica e fenológica da videira Cabernet Franc em região de elevada altitude de Santa Catarina. O presente trabalho foi conduzido durante safra 2016/2017, em um vinhedo comercial, localizado no munícipio de São Joaquim. Os tratamentos consistiram em quatro diferentes níveis de cargas de gemas: 15, 30, 50 e 75 gemas planta-1. Durante o ciclo vegetativo da videira foram avaliados os principais estádios fenológicos (brotação, floração, virada de cor e maturação para colheita), sendo avaliadas qualitativamente quanto qualitativamente. No momento da colheita foram coletadas 100 bagas por parcela para a determinação da maturação tecnológica e fenólica. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com quatro blocos e cinco plantas por parcela. Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) e comparados pelo Teste Tukey a 5% de probabilidade de erro. O aumento da carga de gemas resultou em maior duração da Brotação e Floração, enquanto para a duração do Verásion, não observou-se efeito das diferentes cargas de gemas. A maturação tecnológica não foi influenciada pelo aumento da carga de gemas, e nos intervalos de carga de gemas testadas (15 a 75 gemas/planta), obteve-se índices de maturação considerados adequados para a elaboração de vinhos de qualidade. O aumento da carga de gemas não proporcionou diferença significativa nos atributos físico-químicos, na composição fenólica e coloração das bagas.


2021 ◽  
Vol 10 (9) ◽  
pp. e27810918108
Author(s):  
Douglas André Wurz ◽  
Alberto Fontanella Brighenti ◽  
Bruno Farias Bonin ◽  
Ricardo Allebrandt ◽  
Betina Pereira de Bem ◽  
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O aumento do dossel vegetativo e o adensamento de cachos na planta ocasionado pelo maior número de gemas planta-1 pode criar um microclima favorável para a ocorrência de podridão cinzenta. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do aumento de carga de gemas planta-1, nas variáveis epidemiológicas de podridão cinzenta (Botrytis cinerea) na videira Cabernet Franc cultivada em região de altitude de Santa Catarina. O presente trabalho foi conduzido durante safra 2016/2017, em um vinhedo comercial, localizado no munícipio de São Joaquim. Os tratamentos consistiram em quatro diferentes níveis de poda: 15 gemas planta-1, 30 gemas planta-1, 50 gemas planta-1, 75 gemas planta-1. Avaliou-se: incidência máxima, severidade máxima, AACPID, AACPSD, TAMID, TAMSD e IAS. Observou-se efeito da carga de gemas planta-1 nas variáveis epidemiológicas da podridão cinzenta nos cachos da videira Cabernet Franc. O aumento da carga de gemas resultou em aumento da incidência e da severidade da doença, AACPID e AACPSD, sendo os maiores observados em plantas submetidas a poda de inverno com carga de gemas superiores a 50 gemas planta-1. A adoção de elevado número de gemas planta-1, deve ser acompanhada de práticas de manejo integrado de doenças que visam reduzir os efeitos ocasionados pela ocorrência de podridão cinzenta.


2020 ◽  
Vol 19 (2) ◽  
pp. 171-177
Author(s):  
Douglas André Würz ◽  
Bruno Farias Bonin ◽  
Alberto Fontanella Brighenti ◽  
Adrielen Tamiris Canossa ◽  
Juliana Reinehr ◽  
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Buscando alcançar um adequado balanço vegeto-produtivo, este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do aumento da carga de gemas planta-1, no momento da poda, nas características produtivas e equilíbrio vegetativo da videira Cabernet Franc cultivada em região de elevada altitude de Santa Catarina. O presente trabalho foi conduzido durante a safra 2016/2017, em um vinhedo comercial, localizado no munícipio de São Joaquim. Utilizaram-se videiras da cultivar Cabernet Franc enxertadas sobre o porta-enxerto ‘Paulsen 1103’. Os tratamentos consistiram em quatro diferentes níveis de cargas de gemas: 15, 30, 50 e 75 gemas planta-1. Avaliou-se no momento da colheita variáveis produtivas e vegetativas, e ao longo do ciclo da videira, avaliou-se o crescimento de ramos e feminelas. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com quatro blocos e cinco plantas por parcela. O aumento da carga de gemas planta-1 resultou em aumento do número de ramos e de cachos planta-1, resultando em aumento da produção por planta e da produtividade. As variáveis vegetativas foram influenciadas pelo aumento da gemas planta-1, observando-se redução do crescimento de ramos e de feminelas. O aumento da carga de gemas possibilitou melhor equilíbrio vegeto-produtivo, com redução do peso de poda, e obtenção do Índice de Ravaz mais adequado para a elaboração de vinhos de qualidade. Em vinhedos que apresentam baixa produtividade e excesso de vigor vegetativo, recomenda-se aumentar a carga de gemas planta-1 durante o manejo da poda invernal.


Revista Thema ◽  
2021 ◽  
Vol 19 (2) ◽  
pp. 236-247
Author(s):  
Douglas André Wurz ◽  
Alberto Fontanella Brighenti ◽  
Ricardo Allebrandt ◽  
Betina Pereira De Bem ◽  
Leo Rufato ◽  
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O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito do aumento da carga de gemas na ocorrência do míldio da videira Cabernet Franc. O experimento foi conduzido na safra 16/17, no munícipio de São Joaquim. Os tratamentos consistiram em quatro níveis de poda: 15, 30, 50 e 75 gemas planta-1. O início do aparecimento dos sintomas foi mais lento nas cargas de 15 e 30 gemas planta-1, enquanto o tempo para atingir a máxima incidência e severidade da doença não foi influenciada pelas cargas de gemas planta-1. A incidência do míldio foi menor, 96,2%, na carga de 15 gemas planta-1. As menores severidades de míldio foram observadas nas cargas de 15 e 30 gemas planta-1, apresentando 4,3 e 6,5%. Para a variável AACPID, observou-se os maiores valores para as cargas de 50 e 75 gemas planta-1, com valores de 3920,3 e 4074,6, e a variável AACPID, observou-se que as cargas de 50 e 75 gemas planta-1resultaram nos maiores valores de AACPSD, 175,7 e 221,5, respectivamente. Conclui-se que o aumento da carga de gemas propicia aumento da ocorrência do míldio, e deve-se adotar estratégias preventivas de manejo integrado do míldio da videira, a fim de evitar prejuízos ocasionados pela elevada ocorrência da doença. Palavras-chave: Vitis vinífera L.; manejo integrado de doenças; dossel vegetativo; epidemiologia.


2013 ◽  
Vol 43 (7) ◽  
pp. 1162-1167 ◽  
Author(s):  
Alberto Fontanella Brighenti ◽  
Emilio Brighenti ◽  
Valdir Bonin ◽  
Leo Rufato

A produção de uvas viníferas nas regiões de elevada altitude do estado de Santa Catarina é recente e há poucas informações disponíveis a respeito das características fenológicas e das exigências térmicas para as variedades utilizadas. O objetivo deste trabalho foi caracterizar o comportamento fenológico e determinar as exigências térmicas das variedades Chardonnay, Sauvignon Blanc, Cabernet Sauvignon, Merlot, Pinot Noir, Cabernet Franc e Sangiovese. A área experimental foi instalada na Estação Experimental da EPAGRI, localizada em São Joaquim (28°17'39"S; 49°55'56"W, altitude 1.415m). Os estádios fenológicos avaliados foram início da brotação, floração, mudança de cor das bagas e maturidade nos ciclos produtivos de 2004/05, 2005/06 e 2006/07. A exigência térmica das variedades foi calculada empregando-se o somatório de graus-dia, considerando-se temperatura-base para a videira de 10°C. Na colheita, a maturação tecnológica foi determinada através das análises de sólidos solúveis totais, acidez titulável e pH. O ciclo das variedades viníferas avaliadas na região de São de Joaquim é mais longo do que o observado em outras regiões produtoras do Brasil. A duração térmica é um bom indicador de desenvolvimento das fases do ciclo da videira. Para as regiões com altitude acima de 1.300m, deve-se dar preferência para o plantio de variedades com ciclos entre 15 de setembro até 15 de abril.


2016 ◽  
Vol 9 (2) ◽  
pp. 59-73
Author(s):  
LUCCAS SANTIN PADILHA ◽  
Domingos Luiz Palma ◽  
Eliane Salete Filippim
Keyword(s):  

No ensino superior a situação da escolha profissional ainda é um dilema, pois o jovem, no processo de escolha profissional, sofre influências sociais e muitas vezes não tem clareza sobre suas possibilidades. Compreender os conceitos de autoeficácia na escolha profissional permite que entendamos uma variável psicológica, determinante à escolha profissional e como se pode melhorar o desenvolvimento dos estudantes do ensino superior por meio dela. O artigo relata os resultados de pesquisa realizada com estudantes dos cursos de engenharia mecânica e arquitetura e urbanismo, cujo objetivo foi identificar a autoeficácia na escolha da profissão em uma instituição de ensino superior privada do Oeste de Santa Catarina. Trata-se de uma análise em instituição de ensino superior privada, caracterizado como pesquisa quantitativa e descritiva. Foram ouvidos 40 estudantes ingressantes no segundo semestre de 2015, sendo 18 em arquitetura e urbanismo e 22 de engenharia mecânica. Os sujeitos desta pesquisa foram escolhidos por critérios de conveniência e acessibilidade. Quanto às ferramentas de coleta de dados, foram utilizados dois testes psicométricos a Escala de Autoeficácia para a Escolha Profissional - EAE-EP e o Questionário de Avaliação Tipológica – QUATI. A análise e interpretação dos dados, ocorreu de acordo com o manual de interpretação de cada teste, de forma estatística. Por meio deste estudo foi possível identificar as variáveis relacionadas à autoeficácia e ao perfil do aluno ingressante, tratando a evasão na forma de prevenção, buscando analisar cada estudante, caracterizando suas dificuldades e prevenindo futuras evasões durante o processo de desenvolvimento acadêmico, por meio de ferramentas da área da psicologia. Em paralelo, o estudo contribui para a área da educação, administração e da psicologia. 


Laborare ◽  
2020 ◽  
Vol 3 (5) ◽  
pp. 3-6
Author(s):  
Os Editores

A "terra arrasada" é uma estratégia militar em que um exército em retirada destrói suas cidades e recursos para que os inimigos nada encontrem para se aproveitar. Os russos assim fizeram contra Napoleão e Hitler. No Brasil pós-golpe de 2016, a estratégia da "terra arrasada" ganhou novos contornos. Juízes, mídia hegemônica, políticos, empresários e militares passaram a destruir sistematicamente o país como um todo  - da Amazônia às políticas sociais,  empresas de infraestrutura, reservas de petróleo,  empregos, direito à alimentação, renda básica, direitos trabalhistas e previdenciários, SUS, Educação etc. Transformaram nosso país em pária internacional e os brasileiros amargam a vergonha de um governo serviçal dos Estados Unidos e negacionista em relação à Ciência e à História. Até que 2020 termine, o Brasil poderá ter 200 mil mortos em consequência da pandemia de COVID-19 e da irresponsabilidade do governo Bolsonaro, que agiu sempre em favor do vírus, semeando ilusões e mentiras, atrapalhando a ação dos governos estaduais e municipais, atacando a Organização Mundial da Saúde, a desviar o foco das questões essenciais. A estratégia adotada visa aplicar o joelho autoritário sobre o pescoço da Democracia e do nosso povo para que nunca mais se ergam. Mas nosso povo e nosso país vão se reerguer aos poucos. Não há estratégia capaz de vencer para sempre um povo e a Democracia. O processo de reconstrução do país  começará logo após nos libertarmos dessa nau repleta de seres de personalidades desviantes, que pregam o contrário do que fazem na sua vida privada ou pública. Governo das “rachadinhas”, das “flordelis”, do "toma-lá-dá-cá", imoral, genocida, antinacional, antipopular e antidemocrático. Na reconstrução do Brasil, continuaremos a defender a revogação das reformas trabalhista e previdenciária, banir de vez o trabalho infantil e o trabalho escravo, reconstituir as normas de proteção à saúde e segurança do trabalho, combater com firmeza todas as formas de discriminação contra mulheres, negros, índios, idosos, pessoas com deficiência, populações vulneráveis etc. O mundo democrático está de olho e tem esperança que o Brasil ressuscite após este duro período de trevas. A Laborare, veículo de debate científico de iniciativa do Instituto Trabalho Digno, segue seu papel de qualificar a discussão dos temas mais relevantes do mundo do trabalho, sempre convicta que “outro mundo do trabalho” é possível. Nesta edição,  destacamos o primeiro artigo internacional que publicamos  - Maria de Fátima Ferreira Queiróz, Professora Associada da Universidade Federal de São Paulo e Pós-Doutora pela Universidade Nova de Lisboa; João Areosa, Professor da Escola Superior de Ciências Empresariais (ESCE-IPS) e Pesquisador da Universidade Nova de Lisboa; Ricardo Lara, Professor Associado da Universidade Federal de Santa Catarina e Pós-Doutor pela Universidade Nova de Lisboa; e Filipe Gonçalves, Estivador do Porto de Sines – Alentejo - Portugal, nos trazem seu olhar sobre "Estivadores Portugueses - Organização do trabalho e acidentes". Duas operadoras do bom Direito do Trabalho trazem o atualíssimo artigo "Trabalho e Saúde Emocional em tempos de COVID-19". São elas Valdete Souto Severo, pós-doutoranda em Ciências Políticas pela UFRGS/RS e Presidenta da AJD - Associação Juízes para a Democracia; e Isabela Pimentel de Barros, Mestranda em Direito do Trabalho pela UERJ e membra da Comissão Especial de Direito Sindical da OAB/RJ. Valdete Severo é coeditora geral desta revista, mas, ressalte-se, todo o processo editorial do seu artigo se deu sem sua participação, assegurando-se o sistema duplo-cego de avaliação. A questão da violência sexual contra trabalhadora do comércio varejista, enquanto caso de acidente de trabalho de trajeto, é o foco de inquietante artigo das sanitaristas Cátia Andrade Silva de Andrade e Iracema Viterbo Silva, a primeira Doutoranda e a segunda Doutora em Saúde Coletiva pelo Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (ISC/UFBA), ambas profissionais da Vigilância e Atenção à Saúde do Trabalhador da Secretaria de Saúde da Bahia. A desigualdade de gênero e a discriminação contra a mulher é tema que a aplicação do Direito Internacional ainda não conseguiu dar conta. Luis Paulo Ferraz de Oliveira,  Graduando em Direito pela Universidade do Estado da Bahia - UNEB, e Luciano de Oliveira Souza Tourinho, Pós-Doutor em Direitos Humanos pela Universidad de Salamanca (Espanha) e Professor Adjunto de Direito Penal e Direito Processual Penal na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB, em seu artigo, investigam a condição da mulher, procurando contribuir com um "um pensamento jurídico emancipador". Esta edição traz ainda um artigo instigante e atual sobre a Indústria da Moda e sua responsabilidade civil frente ao Trabalho Escravo: Contemporâneo ou Démodé? É a contribuição de Emerson Victor Hugo Costa de Sá e Suzy Elizabeth Cavalcante Koury, o primeiro Doutorando em Direito na Universidade Federal do Pará e Auditor-Fiscal do Trabalho, enquanto a segunda é Doutora em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais e Desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região. O Trabalho Escravo é também o tema do artigo de Maurício Krepsky Fagundes, abordando o desafio da Inspeção do Trabalho na promoção do trabalho digno em plena pandemia de COVID-19. Maurício é Auditor-fiscal do Trabalho e chefia a Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo (DETRAE) e o Grupo Especial de Fiscalização Móvel (GEFM). A foto da capa desta edição foi cedida pelo autor através do DETRAE e foi feita em recente operação, com a concordância da jovem trabalhadora. Esta é a Laborare a serviço da qualificação do debate científico para promoção do Trabalho Digno. Seguimos em frente semeando aos ventos para colher esperanças. Como diz, o tantas vezes premiado Francisco Buarque de Holanda, o Chico, em sua canção de 1972: “Ouça um bom conselhoQue eu lhe dou de graçaInútil dormir que a dor não passaEspere sentadoOu você se cansaEstá provado, quem espera nunca alcança”. (...) “Eu semeio o ventoNa minha cidadeVou pra rua e bebo a tempestade" Sigamos de cabeça erguida. OS EDITORES


2020 ◽  
Vol 46 (2) ◽  
pp. 129-134
Author(s):  
Leandro Luiz Marcuzzo ◽  
Sheila Chaiana Harbs ◽  
Marcio Rampelotti

RESUMO O míldio da cebola causado por Peronospora destructor exige pulverização semanal de fungicidas para seu controle e com intuito de reduzir esse número, o presente trabalho teve como objetivo avaliar tecnicamente e economicamente um sistema de previsão da doença e comparar com o sistema convencional de controle. Um experimento em blocos casualizados com quatro repetições e quatro tratamentos foi instalado em 2018 e 2019 em Rio do Sul (SC) com o cultivar de cebola Empasc 352 – Bola Precoce. No sistema convencional, as pulverizações iniciaram uma semana após o transplantio e semanalmente durante o ciclo da cultura com um tratamento utilizando fungicida protetor e outro com sistêmico e no sistema de previsão foi realizado após 30 dias utilizando o sistema validado por Marcuzzo quando o valor de severidade da doença (VDS) atingisse doze pontos utilizando os mesmos tipos de fungicidas do convencional em cada tratamento. No sistema de previsão com protetor se ocorresse um acúmulo de chuva de 25mm de chuva era feito a reaplicação do fungicida. A área abaixo da curva de progresso da doença, severidade final e a taxa de progresso da doença e a produtividade não diferiram entre os tratamentos, mas no sistema de previsão com fungicida protetor a redução do número de pulverizações foi de 31 e 43% menor em relação ao sistema de aplicação semanal respectivamente em 2018 e 2019, enquanto que o sistêmico foi de 62% para ambos as safras. O sistema de previsão possibilitou uma redução de custo com fungicida sistêmico de R$ 3.000,00 e 3.500,00/ha para os respectivos anos em comparação ao convencional, enquanto que o protetor foi de R$ 210,00 e 480,00/ha para 2018 e 2019 respectivamente. O uso do sistema de previsão mostrou ser uma ferramenta viável no manejo do míldio da cebola no estado de Santa Catarina e encontra-se disponível para a cadeia produtiva em http://www.ciram.sc.gov.br/agroconnect/.


Author(s):  
Lucas Bond Reis ◽  
Fernando Silva de Almeida ◽  
Lucas Reis Bueno
Keyword(s):  

Resumo O artigo apresenta uma síntese do contexto arqueológico do Alto Vale do Itajaí do Sul, área serrana localizada entre o litoral e o planalto de Santa Catarina, a partir de uma revisão na literatura arqueológica e de dados obtidos em atividades de campo. Há mais de uma centena de sítios arqueológicos nesta área, indicando grande diversidade em termos de implantação, de conjunto artefatual, de cronologia e de associação cultural. A partir de uma comparação entre o contexto arqueológico desta área com áreas adjacentes, procuramos inserir a região do Alto Vale do Itajaí nas discussões mais amplas sobre processo de ocupação do Brasil meridional.


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