athene cunicularia
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(FIVE YEARS 1)

Author(s):  
Eduardo Guimarães Santos ◽  
Lucas Camelo Depollo ◽  
Ricardo Bomfim Machado ◽  
Helga Correa Wiederhecker

2021 ◽  
Vol 20 (2) ◽  
pp. 197-206
Author(s):  
Víctor Pulido

La distribución bien conocida de la lechuza de los arenales (Athene cunicularia) en el Perú abarca los bosques secos del noroeste, el desierto costero, las vertientes occidentales de los Andes y los valles interandinos. Sin embargo, en los últimos 20 años se le ha visto en la Amazonia peruana, en las regiones de Madre de Dios, Loreto y Ucayali. En el país se registran cuatro subespecies de A. cunicularia, pero, hasta ahora no se ha podido definir con precisión la o las subespecies que han ampliado su rango de distribución en la Amazonia peruana. A. cunicularia puede ser considerada una especie indicadora de hábitats antropogénicos, en donde se ha sustituido el bosque primario por actividades agropecuarias o por bosques abiertos muy degradados. En el presente trabajo se efectúa una revisión bibliográfica y el seguimiento de los avistajes de A. cunicularia en las zonas boscosas de la Amazonia peruana en proceso de degradación con el objetivo de evaluar la expansión en el rango de distribución de la especie en Perú. Se encontraron 80 registros nuevos y de nidificación de la especie en sitios donde no se habían reportado previamente reproduciéndose. Se confirma la ampliación del rango de distribución de la especie en la colonización de la Amazonia, desde el lado peruano, siguiendo la ruta de los ríos que desciende por los valles interandinos, atraviesa la selva alta y llegan a la selva baja, en el avance del establecimiento sobre terrenos de cultivo y asentamientos humanos.


2021 ◽  
Author(s):  
Braulio Fernandes de Carvalho ◽  
Gustavo Nogueira Barreto

Introdução: A Lagoa do Portinho é uma Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE) criada pelo decreto estadual 18346 (08/07/2019), no território de Parnaíba e Luís Correia, ambos no litoral piauiense. É uma Unidade de Conservação de uso sustentável, com a finalidade de conservar ecossistemas naturais de restinga, dunas e lagoas. O local contava com complexo de bares, em sua maioria soterrado pelas dunas, e a lagoa ficou seca por anos. Com o retorno das águas, retornaram os turistas e visitantes. Objetivos: Identificar impactos negativos atuais do uso da ARIE da Lagoa do Portinho sobre o ambiente e a flora e a fauna nativas. Material e Métodos: fizeram-se visitas de campo e análise de imagens de satélite (Google Earth Pro), de janeiro a agosto de 2021. Resultados: Observou-se o tráfego de veículos motorizados na área das dunas, bem como a presença de animais herbívoros exóticos, soltos ou sob pastoreio, que dificultam a fixação de vegetação nativa sobre as dunas, área naturalmente hostil a maioria dos vegetais. A fixação prejudicada das dunas favorece o avanço acelerado destas sobre a pista, a lagoa e a vegetação de capoeira, onde se observam exemplares de diversas espécies, tais como: Jatobá-do-cerrado (Hymenaea sp.), Juazeiro (Ziziphus joazeiro), Catingueira (Cenostigma pyramidale), Cajueiro (Anacardium occidentale), Cagaita (Eugenia dysenterica) e Copaíba (Copaifera martii). Ademais o tráfego de veículos motorizados pode oferecer risco aos ninhos de aves que nidificam no chão, como Corujas-buraqueiras (Athene cunicularia) e Quero-queros (Vanellus chilensis), bem como as que se alimentam na margem, a exemplo da Garça-branca-pequena (Egretta thula) prejudicando ainda a prática de observação ornitológica. Conclusão: Para que o uso da ARIE seja sustentável de fato, é necessário planejamento para evitar danos à vida silvestre e a paisagem. Dessa forma, recomenda-se a demarcação de rotas fixas para veículos, como o feito nas dunas de Caucaia-CE. Além disso, deve-se cercar as áreas críticas, para evitar a herbivoria pelo gado, e o favorecimento da sucessão ecológica, resultando na fixação das dunas. Fazem-se necessários planejamento, investimento e fiscalização para manter conservada a ARIE da Lagoa do Portinho e garantir o desenvolvimento turístico a longo prazo.


2021 ◽  
Author(s):  
Braulio Fernandes de Carvalho ◽  
Gustavo Nogueira Barreto

Introdução: A região do baixo Longá, no seu encontro com o baixo Parnaíba, localiza-se próximo a Unidades de Conservação e contém Áreas de Preservação Permanente que constituem um mosaico de fitofisionomias de Cerrado e Caatinga. Há uma variedade de paisagens que, por sua vez, se relaciona com uma ampla biodiversidade. Conhecer as espécies nativas da fauna e da flora é importante para planejamento urbano, econômico e socioambiental, principalmente em áreas com alto potencial para extrativismo sustentável e ecoturismo. Objetivo: realizar levantamentos iniciais da biodiversidade no baixo Rio Longá para produção de informação voltada ao planejamento de atividades econômicas sustentáveis e de educação e de recuperação ambiental. Materiais e métodos: identificou-se espécies nativas da fauna e flora no sul de Buriti dos Lopes e no norte de Caxingó e Murici dos Portelas, em propriedade rural privada e no entorno de vias públicas, por meio de 5 visitas de campo, entre junho e setembro de 2021. Resultados: a avifauna avistada foi Alma-de-gato (Piaya cayana), Anu-branco (Guira guira), Anu-preto (Crotophaga ani), Ariramba-de-cauda-ruiva (Galbula ruficauda), Beija-flor-vermelho (Chrysolampis mosquitus), Bem-te-vi (Pitangus sulphuratus), Coruja-buraqueira (Athene cunicularia), Garça-branca-pequena (Egretta thula), Gralha-do-campo (Cyanocorax cristatellus), Quero-quero (Vanellus chilensis), Recongo (Psarocolius decumanus), Rolinha-fogo-apagou (Columbina squammata), Tesourinha (Tyrannus savana), Urubu-da-cabeça-amarela (Cathartes burrovianus), Urubu-preto (Coragyps atratus). Abelhas identificadas: Arapuá (Trigona spinipes) e Mamangaba (Bombus sp.). Flora avistada: Açaizeiro (Euterpe oleracea), Angico-branco (Albizia niopoides), Angico-vermelho (Anadenanthera colubrina), Babaçu (Attalea sp.), Buritizeiro (Mauritia flexuosa), Carnaúba (Copernicia prunifera), Caroba (Jacaranda sp.), Catingueira (Cenostigma pyramidale), Chichá-do-cerrado (Sterculia striata), Copaíba (Copaifera sp.), Embaúba (Cecropia sp.), Espinheira (Fabaceae), Fava D’anta (Dimorphandra mollis), Faveira (Parkia platycephala), Ingazeiro (Inga sp.), Ipê-amarelo (Tabebuia sp.), Janaguba (Himatanthus drasticus) , Jatobá (Hymenaea sp.), Leiteira (Calotropis procera), Lixeira (Curatella americana), Mandacaru (Cereus jamacaru), Munguba (Pachira aquatica), Pata-de-bode (Fabaceae), Pata-de-vaca (Bauhinia sp.), Pau-marfim (Agonandra brasiliensis), Sucupira-preta (Bowdichia virgilioides), Tamboril (Enterolobium contortisiliquum), Tingui (Magonia pubescens), Umburana (Amburana cearenses) e outras 3 espécies de Fabaceae. A distribuição das espécies relacionou-se com as condições edáficas, de umidade e de estágio sucessional. Conclusões: a identificação de biodiversidade aqui apresentada fornece dados iniciais para guiar ações envolvendo o meio ambiente do baixo Longá, como pesquisa, extrativismo, planejamento urbano e ecoturismo.


2021 ◽  
Author(s):  
Inaê Carolina Sfalcin ◽  
Briseidy Marchesan Soares

Introdução: O Wiki Aves (WA) é uma plataforma online onde voluntários compartilham registros fotográficos, sonoros e informativos da avifauna a nível nacional, promovendo o birdwatching e a ciência cidadã. Objetivo: Conhecer a fauna de aves registrada até o momento para o município de São Miguel das Missões - RS. Materiais e Métodos: Realizou-se um censo dos registros inseridos pelos usuários no WA, abrangendo o período de janeiro de 2008 (quando o site foi ao ar) a maio de 2021, por meio do sítio www.wikiaves.com.br. Resultados: Obteve-se um total de 1.208 registros para o período consultado, sendo de 221 espécies de aves, distribuídas em 25 ordens e 56 famílias. Dentre esses registros, 1.057 são fotográficos e 151 são sonoros. A ordem mais abundante foi Passeriformes (46%), seguida de Charadriiformes (7%). As famílias com maior riqueza de espécies foram Tyrannidae (n=30); Thraupidae (n=21); Icteridae (n=11) e Furnariidae (n=10). Como espécies mais frequentes, obteve-se: Athene cunicularia (3,73%), Myiopsitta monachus (2,15%), Ictinia plumbea (1,57%); Paroaria coronata (1,49%) e Furnarius rufus (1,49%). Os meses do ano com maior concentração de registros foram setembro (n=287) e fevereiro (n=262), coincidindo com o período reprodutivo das aves e com a realização de eventos ornitológicos na cidade, bem como com a época turística. Das espécies encontradas, quatro estão quase ameaçadas de extinção (Euphonia chalybea; Piculus aurulentus; Polioptila lactea; Rhea americana) e uma vulnerável (Amazona pretrei). Foram identificados dez pontos de observação, onde se distribuem 42,6% dos registros, destacando-se a Fazenda São Pedro (n=168), o Sítio Histórico São Miguel Arcanjo (n=110), o Tenondé Park Hotel (n=100), a Agropecuária Sfalcin (n=70) e a Fazenda Estância Velha (n=42). A distribuição dos registros parece estar relacionada aos pontos turísticos da cidade e às propriedades dos dois observadores de aves locais, cadastrados na plataforma. Além de aves generalistas, foram registradas espécies em declínio populacional; localmente migratórias; associadas a áreas alagadas, campestres e de Mata Atlântica. Conclusão: Constatou-se um potencial ornitológico importante para o município de São Miguel das Missões, o qual pode ser melhor explorado por meio do turismo ecológico e da educação ambiental, grandes aliados na conservação da biodiversidade local.


2021 ◽  
Vol 22 (1) ◽  
pp. 55-67
Author(s):  
José Manuel Lopez ◽  
María Fernanda Quintana ◽  
Julián Mignino ◽  
Roberto Pereyra-Lobos
Keyword(s):  

En el presente estudio se amplía y discute la evidencia tafonómica sobre acumulaciones óseas y dentarias de micromamíferos generadas por la depredación la lechucita de las vizcacheras (Athene cunicularia), un potencial agente acumulador de restos de micromamíferos en sitios arqueológicos y paleontológicos sudamericanos. Se realiza un análisis tafonómico de dos conjuntos de egagrópilas recuperados en el desierto de Monte, en el Centro Occidente Argentino. La evaluación tafonómica consideró tres variables: abundancia relativa de elementos esqueletarios, patrones de fractura, y digestión. Roedores y marsupiales compusieron la dieta de A. cunicularia. Entre los resultados tafonómicos se destacan: alrededor del 50% de incisivos y elementos poscraneales digeridos (principalmente digestión ligera); elevada proporción de mandíbulas y elementos poscraneales completos; buena preservación/representación de elementos esqueletarios; mejor representación de elementos distales que proximales. Los resultados tafonómicos permiten localizar a A. cunicularia como un depredador entre las categorías 2-3 (modificador intermedio-moderado), ampliando la variabilidad de la información tafonómica para este depredador. Adicionalmente, se realizó un análisis taxonómico y dietario para explorar las implicancias ecológicas de dichos conjuntos. El cricétido Graomys griseoflavus fue la principal presa detectada en la dieta de A. cunicularia. Salinomys delicatus, un roedor cricétido amenazado y poco conocido, fue detectado en baja proporción.


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