Revista Internacional de Pesquisa em Educação Matemática
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Published By Sociedade Brasileira De Educacao Matematica

2238-0345

2021 ◽  
Vol 11 (3) ◽  
pp. 127-150
Author(s):  
Gustavo Gonçalves ◽  
Natália Simone Andreazza ◽  
César Bublitz

O artigo tem como objetivo relatar os procedimentos e resultados referentes ao desenvolvimento do projeto de pesquisa “Matemática na Wikipédia: avaliando e melhorando a qualidade do conteúdo disponível”, realizado durante o período de maio de 2018 a março de 2020. O projeto foi idealizado com a pretensão de efetivar uma análise da qualidade de diferentes páginas da Wikipédia lusófona sobre tópicos de matemática, a fim de editar algumas delas posteriormente. No total, foram demarcadas e classificadas 491 páginas, dentre as quais 18 foram de fato editadas. Durante a vigência do projeto, também foi possível elaborar e publicar dois artigos que inexistiam na Wikipédia lusófona. O trabalho no projeto proporcionou aprendizados aos envolvidos, mas, apesar das ações já realizadas, considera-se a continuidade do projeto de suma importância, visto que as páginas da plataforma possuem elevado número de acessos e que ainda há muito conteúdo a aperfeiçoar.


2021 ◽  
Vol 11 (3) ◽  
pp. 151-172
Author(s):  
Bruno Freitas ◽  
Fernanda Aparecida Ferreira ◽  
Valéria Guimaraes Moreira

O presente artigo apresenta uma revisão sistemática acerca do ensino dos Sistemas de Amortização no Ensino Médio. Essa ação é parte integrante de uma pesquisa sobre Empréstimos & Financiamentos na Educação Básica, desenvolvida no Programa de Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional – PROFMAT. O corpus desse mapeamento é composto por 20 pesquisas coletadas no repositório de dissertações do referido programa, publicadas no período de 2013 a 2020. Sob as orientações metodológicas de Ferreira (2002) e Ferreira et al (2013), informações obtidas a partir de leituras interpretativas e panorâmicas dos trabalhos nos permitiram identificar focos e perspectivas no ensino dos Sistema de Amortização Constante - SAC e da Tabela Price, principais sistemas mencionados nesse texto. Ao categorizar as pesquisas quanto aos conteúdos matemáticos abordados, aos recursos utilizados no ensino e aos materiais/produtos desenvolvidos, nossas análises destacaram o uso de planilhas eletrônicas como recurso eficaz às abordagens em sala de aula e a aplicação de atividades e sequências didáticas que orientam a tomada de decisões sobre um financiamento. Tais resultados evidenciam o caráter balizador dessa revisão para produção de novas pesquisas, especialmente, àquelas desenvolvidas no âmbito da Educação Financeira.


2021 ◽  
Vol 11 (3) ◽  
pp. 57-75
Author(s):  
Gladson Octaviano Antunes ◽  
Michel Cambrainha de Paula ◽  
Bruna Moustapha-Corrêa ◽  
Diego Matos
Keyword(s):  

Diante dos desafios impostos pela pandemia de Covid-19, professores em atuação na educação básica e na universidade modificaram suas rotinas profissionais docentes. A necessidade de manutenção das atividades de forma remota impulsionou a busca por tecnologias digitais para o ensino, situando-as no centro do debate. Neste artigo, relatamos uma experiência realizada com professores que atuam no curso de Licenciatura em Matemática da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), a partir de encontros temáticos, ocorridos virtualmente, cujos objetivos iniciais pretendiam discutir iniciativas que, embora em caráter emergencial, se aproximassem dos princípios da educação online. As reuniões (gravadas em vídeo) extrapolaram seus objetivos iniciais e se configuraram como espaços colaborativos de formação e de desenvolvimento profissional de formadores de professores de matemática. Entendemos que uma importante contribuição do relato dessa experiência está em situar o formador no cerne do debate sobre a formação de professores de matemática, problematizando a escassez de ambientes formativos que possibilitem o compartilhamento de práticas docentes, a exposição de dificuldades vivenciadas pelos formadores em sua atuação profissional e discussões sobre os saberes docentes necessários ao ensino de matemática na educação básica. Além disso, ao relatar os desafios enfrentados e as soluções que emergiram do cenário emergencial que vivenciamos, buscamos ir além das ideias presentes na literatura sobre formação de professores para o contexto da formação do formador.


2021 ◽  
Vol 11 (3) ◽  
pp. 76-93
Author(s):  
Everton Jacinto

In contexts of adversity, there is a need to educate pre-service teachers with specialized content knowledge so they can carry out the work of teaching effectively. This article draws upon a study with three pre-service teachers in Malawi that examines the understanding they develop of the knowledge needed to carry out mathematics teaching tasks, in particular, the knowledge needed sequence instructional tasks sequence and use mathematical representations in classrooms. The research was conducted in one teacher education college where the curriculum is under development and has an emergent demand for qualifying teachers in mathematics. The research methodology was based on a questionnaire, interviews, teaching observations, and group discussions. The data were thematically analyzed through two themes reflecting the knowledge pre-service teachers considered necessary for teaching mathematics. While the first theme reveals how pre-service teachers understand this knowledge as a reference for meeting curricular standards and students’ needs, the second captures a form of understanding that attempts to go beyond conceptual knowledge. The findings can help better understand the pre-service teachers’ learning and experience during teacher education and how theoretical constructs are conceived in challenging contexts of teacher education.


2021 ◽  
Vol 11 (3) ◽  
pp. 19-40
Author(s):  
Pedro Paulo Mendes da Rocha Marques ◽  
Thays Rayana Santos de Carvalho ◽  
Agnaldo Da Conceição Esquincalha

Da educação em tempos de pandemia emerge uma agenda de pesquisa para compreender os impactos do distanciamento social e de todo o contexto da Pandemia de COVID-19 nos processos educacionais. Esse texto, em particular, destina-se a investigar a rotina de professores que ensinam matemática na modalidade de ensino remoto emergencial, em particular, aspectos que revelem a precarização do trabalho docente. Para isso, apresenta-se uma breve revisão de literatura sobre ensino remoto e precarização docente. A pesquisa, de abordagem qualitativa, envolveu 300 professores das diversas redes e dos diferentes níveis de ensino de todo o Brasil, participantes de um curso de extensão sobre ensino de matemática em ambientes virtuais, ofertado durante a pandemia. Os dados, gerados no contexto do curso, foram tratados com inspiração na análise temática de conteúdo, e foram categorizados em dez aspectos de precarização do trabalho docente no ensino remoto, e agrupados em três blocos, a saber: condições de trabalho, relação professor-aluno e relação com recursos digitais.


2021 ◽  
Vol 11 (3) ◽  
pp. 94-111
Author(s):  
Micah Stohlmann ◽  
Yichen Yang

Mathematical modeling has many possible benefits for students when implemented in K–12  mathematics instruction. When teachers have positive self-efficacy for mathematical modeling it is more likely they will continue to implement it. In order to measure teacher’s self-efficacy in the context of teaching mathematical modeling the development of an instrument specific to mathematical modeling is needed. The purpose of this study was to develop and validate the Teaching Mathematical Modeling Self-Efficacy Scale (TMMSS) as a tool for measuring perceived teacher preparedness for implementing mathematical modeling. The TMMSS was constructed through a thorough review of the literature regarding K–12 mathematical modeling and prior research on the development of teacher self-efficacy instruments. The participants for this study were from the USA. The TMMSS can be useful for evaluation of mathematical modeling professional development and school-based mathematical modeling research.


2021 ◽  
Vol 11 (3) ◽  
pp. 07-18
Author(s):  
Ricardo de Oliveira Mendes

O novo coronavírus se espalhou de forma rápida e devastadora pelo mundo, o que levou a Organização Mundial de Saúde declarar que estamos diante de uma pandemia. A primeira ação para conter sua disseminação foi o confinamento dos seres humanos em suas residências. O vírus provocou mudanças na rotina em todos os lugares por onde chegou. Inúmeros trabalhadores desenvolvem suas funções laborais a partir de suas residências, milhares de alunos realizam suas atividades escolares desde suas casas e as famílias tiveram que desenvolver todos os trabalhos domésticos. As tecnologias digitais que até então não haviam ocupado um lugar de destaque na educação formal, surgiram como a solução para realizar as atividades escolares remotas durante a pandemia. Neste contexto, quais questões são colocadas aos professores agora que a sala de aula foi para dentro dos dispositivos digitais? Qual a real função do professor quando os alunos têm livre acesso à Internet durante as aulas? Como a escola lida com as vidas perdidas pela Covid-19 ao mesmo tempo que aborda os conteúdos escolares? As atividades escolares remotas parecem demonstrar a exaustão do modelo tradicional de educação, baseada nos conteúdos formais, que ainda prevalece nos dias atuais.


2021 ◽  
Vol 11 (3) ◽  
pp. 173-188
Author(s):  
Vanessa Neto ◽  
Luiza Borges ◽  
Thays Alves
Keyword(s):  

O presente artigo traz alguns dos resultados de uma investigação cujo desenvolvimento da etapa inicial se deu com oito estudantes do nono ano do Ensino Fundamental e do primeiro ano do Ensino Médio, participantes de um curso preparatório para ingresso no Instituto Federal de Minas Gerais. Tal trabalho é parte do projeto de pesquisa intitulado “Onde aprendemos a viver o gênero? Nas aulas de matemática!”. Neste recorte, o objetivo foi compreender como estudantes da Educação Básica entendem, vivenciam e experienciam as questões de gênero no seu cotidiano (escolar, mas não só), especialmente em suas relações com a matemática enquanto ciência. Os resultados aqui apresentados são fruto de duas reuniões realizadas de forma virtual devido à pandemia da Covid-19. Buscando sustentação nas teorizações pós-coloniais, a questão “o que a matemática tem a ver com as questões de gênero?” abriu as reuniões e conduziu a seleção de materiais que tinham o papel de disparar as discussões, tais como notícias que circulam nas mídias, resultados de pesquisa apresentados em diversos relatórios que tratam da temática e vídeos institucionais que abordam os assuntos pertinentes ao desenvolvimento da investigação. Todo o trabalho de construção e tratamento dos dados foi realizado à luz da análise do discurso foucaultiana. Neste texto, serão apresentados dois enunciados, quais sejam: “a contribuição [invisível] de mulheres para o desenvolvimento da sociedade” e “mulheres não gostam de matemática”. Ambos os enunciados foram tratados a partir de uma compreensão de gênero como discursivamente produzido, num entendimento butleriano do termo e da matemática escolar como política cultural. Tal pesquisa, de cunho qualitativo, revelou que as performances de gênero são ainda marcadamente estereotipadas nas vivências dos estudantes, ao mesmo tempo em que há um processo ascendente de engajamento e questionamento dos espaços aos quais os corpos que performam o feminino podem, ou não, ocupar, espaços em que predomina o conhecimento matemático, por exemplo. Portanto, esses espaços são problematizados pelos estudantes participantes da pesquisa, esgarçando a fronteira entre os saberes.


2021 ◽  
Vol 11 (3) ◽  
pp. 41-56
Author(s):  
Lauro Chagas e Sá ◽  
Organdi Mongin Rovetta

Diante da necessidade de desenvolver estratégias para a educação não presencial em razão da pandemia do novo coronavírus, consta-se neste artigo, uma experiência de ensino de perspectiva por meio da utilização de fotografias. A tarefa procurou subsidiar o estudo de geometria espacial, utilizando um dos tipos de perspectiva para produzir fotos com temáticas associadas à pandemia. Ela foi realizada na segunda metade de maio de 2020, com 116 alunos de três turmas do segundo ano do ensino médio integrado de uma instituição federal de educação profissional. Neste artigo, o objetivo foi discutir como o conhecimento sobre perspectiva contribuiu na produção das performances matemáticas digitais sobre a pandemia. Para tanto, realizou-se uma discussão teórica acerca do ensino da geometria e das performances matemáticas digitais, seguida da descrição do trabalho realizado, das reflexões emergentes do processo e das considerações gerais sobre a atividade. Ao final, houve a associação as fotografias a temáticas sociocríticas, refletindo sobre como o conhecimento de perspectiva forçada influenciou nas performances fotográficas dos alunos. Sem romantizar o complexo momento histórico vivido, acredita-se ter conduzido uma prática de Educação Matemática que procurou reforçar as medidas de prevenção, valorizar a atuação de trabalhadores de serviços essenciais e chamar a atenção dos alunos e famílias sobre o impacto social decorrente da pandemia. Assim, concluiu-se que o ato fotográfico estabeleceu um fio condutor para os aspectos da visualização geométrica e de sua representação, potencializando o ensino da geometria.


Author(s):  
Antonio José Lopes ◽  
Carlos Roberto Vianna ◽  
Regina Luzia Corio de Buriasco ◽  
Jorge Falcão ◽  
Ole Skovsmose

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