Perspectivas
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Published By Universidade Federal Do Tocantins

2448-2390

Perspectivas ◽  
2021 ◽  
Vol 6 (2) ◽  
pp. 343-386
Author(s):  
Vincenzo Maimone
Keyword(s):  

Pobreza, igualdade e justiça social voltaram à linha da frente do léxico político, econômico e social contemporâneo, embora de formas diferentes e com intensidade variável. A embriaguez do liberalismo e o entusiasmo injustificado pela dinâmica do mercado tinham projetado um mundo em que o bem-estar e a felicidade pareciam estar ao alcance de todos e totalmente disponíveis. Mas o despertar que se seguiu à folia das finanças criativas nos entregou um cenário muito mais dramático e repleto de conflitos. Desse ponto de vista, a filosofia política não pode se eximir da tarefa de analisar esses fenômenos e definir um sentido e uma direção para a agenda política em tempos complicados como os atuais. É necessário, portanto, refletir novamente sobre conceitos e perspectivas que talvez tenham sido descartados muito apressadamente. Neste artigo, pretendo examinar esses conceitos utilizando a relação controversa entre a filosofia kantiana e o contratualismo de John Rawls como um fio condutor.


Perspectivas ◽  
2021 ◽  
Vol 6 (2) ◽  
pp. 387-427
Author(s):  
Judikael Castelo Branco ◽  
Paulo Henrique Oliveira Rocha

Tradução do texto de Vincenzo Maimone 


Perspectivas ◽  
2021 ◽  
Vol 6 (2) ◽  
pp. 443-457
Author(s):  
Daniel Benevides Soares
Keyword(s):  

Nosso propósito é utilizar a figura do literato-filósofo cunhada por Margutti para a compreensão do específico da filosofia brasileira, cujo caso-exemplo tomado por nós no presente artigo é Machado de Assis. Para tanto, o trabalho será dividido em três momentos. No primeiro faremos a apresentação de outras formas de expressão filosófica que não a forma tradicional de sistema, estabelecendo assim uma primeira relação entre filosofia e literatura. O segundo consiste na caracterização geral da filosofia brasileira tendo por premissa a apresentação contida no momento inicial. Destacamos três elementos que serão apresentados para caracterizar a filosofia brasileira: o procedimento do caminho inverso, a dependência das características culturais dos povos ibéricos e o uso do paralelo. A partir desses elementos será possível introduzir na discussão a figura do literato-filósofo. Finalizamos então com a discussão se existe ou não uma filosofia em Machado de Assis, consoante com o exposto nas etapas anteriores. Para tanto, sintetizamos duas leituras de Machado como um autor em que não há uma densidade propriamente filosófica, a de Benedito Nunes e a de Miguel Reale, para em seguida contrapormos duas leituras opostas, em que o veio filosófico do Bruxo do Cosme Velho corre mais vigoroso: as de Maia Neto e Margutti.


Perspectivas ◽  
2021 ◽  
Vol 6 (2) ◽  
pp. 276-305
Author(s):  
Ubiratane De Morais Rodrigues
Keyword(s):  

Tradução do texto de Patrice Canivez


Perspectivas ◽  
2021 ◽  
Vol 6 (2) ◽  
pp. 319-334
Author(s):  
Tamíris Moreira Simão
Keyword(s):  

Hannah Arendt identifica no pensamento de Platão aquilo que ela designa como “Tirania da Verdade”, ao mesmo tempo em que nos mostra de que modo essa “tirania” se fundamenta a partir de uma cisão entre filosofia e política. Essa cisão causa uma progressiva degradação da política que deixa de ser o espaço do próprio exercício da liberdade para ser meramente aquilo que garante a existência de liberdades individuais e que preserva a reprodução da vida. Ademais, ao ser apartada da liberdade e da própria atividade do pensamento e do diálogo, a política se apropria do uso da força e a esfera política passa a ser a esfera da coerção. A política degradada, portanto, é aquela que perdeu o seu sentido, ou seja, que não proporciona espaço público para a discussão e compartilhamento de um mundo em comum. A degradação atinge seu ápice quando a pergunta “Qual é o sentido da política?” é suplantada por “Tem a política algum sentido?”. Em nosso artigo, buscamos mostrar o percurso argumentativo da filósofa que se inicia com o exame da “tirania da verdade” e da cisão entre filosofia e política até a consequente perda do próprio sentido da política. Para isso, examinaremos especialmente seus textos “Filosofia e Política”, “O que é autoridade?”, “Tradição e Idade Moderna” e “O sentido da Política”.


Perspectivas ◽  
2021 ◽  
Vol 6 (2) ◽  
pp. 15-25
Author(s):  
Beatriz Porcel
Keyword(s):  

En esta presentación nos interesa el problema que plantea Hannah Arendt en el Prefacio de Hombres en tiempos de oscuridad: la relación entre la luz y la oscuridad del ámbito político y los efectos perniciosos de lo que la autora refiere como “lagunas de credibilidad” (credibility gaps), expresión esta última sobre la estableceremos las reflexiones sobre nuestro presente. En este sentido exponemos una reflexión sobre la luz y la oscuridad del ámbito público alrededor de lo que puede considerarse una constante en nuestros países: la extensión de la mentira en política, la distorsión de algunos hechos, la falsedad de la información como moneda corriente, toda esa serie de circunstancias que producen un ensombrecimiento de lo público, en términos arendtianos una brecha, un foso de credibilidad.


Perspectivas ◽  
2021 ◽  
Vol 6 (2) ◽  
pp. 335-342
Author(s):  
Eduardo Jardim ◽  
Lucas Barreto ◽  
Judikael Castelo Branco
Keyword(s):  

Entrevista com o Prof. Eduardo Jardim, Revisor técnico da edição brasileira de "Pensar sem corrimão", mais recente livro de Hannah Arendt no Brasil. 


Perspectivas ◽  
2021 ◽  
Vol 6 (2) ◽  
pp. 428-442
Author(s):  
Daiane Rodrigues Costa

O estudo apresentado aqui trata da investigação do conceito de amor para o filósofo dinamarquês Søren Kierkegaard. Nessa perspectiva, o devido conceito está relacionado ao mandamento cristão de amor ao próximo. Esclarecemos, portanto o sentido do “dever amar” e o “próximo” a quem se refere. A partir disso, observamos algumas críticas a essa noção de amor elaboradas pelo filósofo alemão Theodor Adorno, onde expõe a impossibilidade do amor ser um dever e de amar um sujeito que, a priori, não deve possuir rosto.


Perspectivas ◽  
2021 ◽  
Vol 6 (2) ◽  
pp. 53-64
Author(s):  
Rodrigo Ribeiro Alves Neto

O artigo analisa o totalitarismo como uma resposta destrutiva ao que Arendt denomina “desafio de nossa época”, explicitando o diagnóstico crítico da autora sobre a democracia liberal representar ou não uma “nova organização política” que propicie uma resposta construtiva ao desafio do mundo moderno.


Perspectivas ◽  
2021 ◽  
Vol 6 (2) ◽  
pp. 76-94
Author(s):  
Antonio Glauton Varela Rocha
Keyword(s):  

Dentro do pensamento arenditiano, a experiência da solidão é uma das formas mais radicais de afastamento do ser humano da própria humanidade. Para Arendt existem caminhos que podem apontar e conduzir à solidão, e que devem ser vigiados e evitados. Arendt entende que esta experiência tão radical atinge seu ápice no contexto do totalitarismo, em especial nos campos de concentração. A solidão se torna estrutural e é fabricada continuamente no contexto totalitário. Como experiencia onde a pessoa se perde do mundo, dos outros e de si mesma, a solidão é usada pelo regime totalitário como antecipação do aniquilamento final, onde a pessoa se torna um mero feixe vital, um morto vivo, sem expressão do ser pessoa, restando apenas o aniquilamento nos campos.


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