Saúde em Revista
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Published By Instituto Educacional Piracicabano Da Igreja Metodista

2238-1244, 1516-7356

2020 ◽  
Vol 20 (52) ◽  
pp. 119-130
Author(s):  
Joice Ribeiro Lemos ◽  
Larissa De Oliveira Rosa Marques ◽  
Ana Karoline Silva Oliveira ◽  
Xisto Sena Passos ◽  
Juliana Menara de Souza Marques ◽  
...  

Introdução: Helicobacter pylori (H.pylori) é um bacilo espiralado gram negativo capaz de induzir inflamação persistente na mucosa gástrica com diferentes lesões, tais como gastrite crônica, úlcera péptica e câncer gástrico. Porém, a infecção não necessariamente induz a patogenia gastrointestinal, para isso tem-se a influência dos fatores de virulência e patogenicidade. Objetivos: Descrever os principais genes de virulência da ilha de patogenicidade e plasticidade e os principais polimorfismos gênicos do sistema imunológico do hospedeiro e correlaciona-los com lesões causadas pela infecção por H. pylori. Métodos: Trata-se de uma revisão da literatura sobre os polimorfismos gênicos do sistema imune do hospedeiro e genes de virulência ligados à suscetibilidade à infecção por H. pylori através de pesquisas a fim de identificar evidências relevantes. A coleta de dados foi realizada nas bases de dados Lilacs, SciELO, Medline, no site do NCBI e na base de dados PubMed. Resultados: Os genes da ilha de patogenicidade (cagPAI) são: cagA, vacA, babA, hp-nap, cagE, iceA, cagG, virB11 e virD4; os genes da ilha de plasticidade são dupA, sabA e oipA. Os polimorfismos do sistema imune do hospedeiro que estão associados à infecção por H. pylori são: IL-6, IL-8, IL-1β, TNF-α e IL-10. As doenças gastrointestinais relacionadas à H. pylori, seus genes de virulência e os polimorfismos gênicos imunológicos são: atrofia gástrica, gastrite crônica, úlcera gástrica, úlcera duodenal e carcinoma gástrico. Conclusão: Cepas de H. pylori distintas apresentam genes de virulência diferentes, desencadeando resposta imune com diferentes intensidades, provocando doenças gastrointestinais diferentes.


2020 ◽  
Vol 20 (52) ◽  
pp. 109-117
Author(s):  
Cleudimar da Costa Silva ◽  
Virginia Leyla Santos Costa ◽  
André Pontes Silva

Este estudo teve como objetivo avaliar os benefícios do tratamento fisioterapêutico no fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico após parto normal. Trata-se de um estudo de caso do tipo intervencional e comparativo. A população foi composta por 4 (quatro) pacientes voluntárias com histórico de parto normal residentes no município de Picos no Estado do Piauí. O tratamento foi realizado no Centro de Atendimento da Faculdade Raimundo de Sá, localizada na Rua Padre Madeira, 201, centro, Picos-Piauí, no período de março e abril de 2017. Os dados foram analisados com base nas informações coletadas através de avaliação e reavaliação da palpação bidigital executada pelo(a) mesmo(a) examinador(a), escala de Oxford modificada e pelo visor emitido pelo biofeedback perineal, além da aplicação do questionário de satisfação das pacientes no final do atendimento. A partir dos resultados e discussão desta pesquisa evidenciamos: que a utilização do biofeedback associada ao treinamento dos músculos do assoalho pélvico é eficiente para o fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico após o parto normal; aumento da força isométrica dos músculos do assoalho pélvico e controle urinário; e, aumento do prazer sexual das pacientes. vale ressaltar que, por se tratar apenas de um relato de caso, este artigo não institui um protocolo intervencional para tratamento de possíveis complicações no pós-parto, uma vez que, a amostra utilizada, não representa uma fração significativa da população do Estado do Piauí. 


2020 ◽  
Vol 20 (52) ◽  
pp. 23-33
Author(s):  
Adriana Assis Carvalho ◽  
Aline Carvalho Costa ◽  
Carla Silva Siqueira Miranda ◽  
Cristiane Oliveira Silva ◽  
Daniel José Rocha Fonseca ◽  
...  

Objetivo: Descrever a experiência do acompanhamento psicológico de um paciente durante o ato de recebimento do diagnóstico de câncer de boca no projeto de atendimento ambulatorial de estomatologia do sudoeste goiano. Relato de Caso: Foi realizado um estudo de caso com um paciente do sexo masculino, 66 anos de idade, encaminhado, em setembro de 2018, pela Unidade de Pronto Atendimento para o Ambulatório de Diagnóstico Estomatológico do Sudoeste Goiano devido à dor intensa na cavidade oral provocada por uma lesão. Duas entrevistas semiestruturadas foram elaboradas buscando compreender a percepção da lesão de boca pelo paciente quanto o impacto do diagnóstico na vida do próprio, principalmente em se tratando de câncer de boca. Ambas as entrevistas foram gravadas para posterior análise das falas. Conclusão: A equipe multiprofissional, incluindo o profissional da psicologia, ofereceu suporte emocional para o paciente exteriorizar os sentimentos diante da doença e buscou ampliar a consciência do mesmo sobre a sua participação ativa no processo saúde-doença. 


2020 ◽  
Vol 20 (52) ◽  
pp. 67-73
Author(s):  
Mônica Pereira Da Silva ◽  
Renata Aparecida De Campos ◽  
Patricia Ucelli Simioni
Keyword(s):  

O câncer é uma alteração celular decorrente de alterações multifatoriais, como a idade, fatores genéticos e lesões proliferativas atípicas, podendo atingir um ou vários órgãos do corpo. O tumor de mama se destaca pelo seu risco letal e mutilador, sendo que sua identificação em estágios inicias resulta em uma maior chance de cura. Os marcadores tumorais são substâncias encontrados em tumores e em líquidos biológicos e alterações na expressão dos mesmos estão diretamente ligadas ao crescimento de células neoplásicas. Existem vários marcadores tumorais, sendo que alguns podem ser específicos enquanto outros estão presentes em diversos tipos de tumores. Estes biomarcadores são importantes para o diagnóstico precoce do tumor de mama, favorecendo o tratamento e a sobrevida do paciente. Os marcadores mais utilizados para diagnóstico e acompanhamento clínico de tumores de mama são: antígeno tumoral semelhante à mucina (MCA; mucin like antigen), antígeno do tumor 15.3 (CA15.3), antígeno de câncer 27.29 (CA 27.29), oncogene C-erbB-2, catepsina e antígeno carcinoembrionário (CEA).  Embora esses marcadores sejam amplamente utilizados, a avaliação de novos marcadores irá possibilitar o desenvolvimento de novos estudos clínicos, entre eles terapias gênicas específicas para tumores de mama.


2020 ◽  
Vol 20 (52) ◽  
pp. 13-21
Author(s):  
Andressa Câmara Rodrigues ◽  
Vanessa Ângela De Oliveira ◽  
Saúl Rassy Carneiro ◽  
Cibele Nazaré Câmara Rodrigues ◽  
Dayse Danielle De O. Silva ◽  
...  

Introdução: A fisioterapia como forma de tratamento dos MAP na gravidez é uma alternativa eficaz na redução dos índices de DAP, porém, não existe garantia no Brasil de que a gestante será informada a respeito da necessidade de realizar uma avaliação do assoalho pélvico e da importância de exercitá-los. Objetivo: Observar se a puérpera recebeu orientação durante o pré-natal para exercitar os músculos do assoalho pélvico. Metodologia: Foi utilizado o Questionário de Experiência e Satisfação com o Parto modificado para a coleta de dados com mulheres entre 18 a 40 anos no Centro Saúde Escola do Marco (CSE – MARCO), localizado na cidade de Belém-PA no período de Janeiro a Abril de 2017. Resultados: 199 puérperas participaram da pesquisa. O parto normal foi o mais incentivado, realizado e desejado. A maioria das entrevistadas não conhecia os músculos do assoalho pélvico e não receberam orientação para a preparação dos mesmos. 61,31% não apresentaram perda de urina e 85,43% não apresentaram perda de fezes. Conclusão: A maioria das mulheres não recebeu orientação para preparar os MAP para o parto durante o pré-natal e apenas uma minoria tinha conhecimento sobre o que é o assoalho pélvico.


2020 ◽  
Vol 20 (52) ◽  
pp. 3-12
Author(s):  
Pâmella Mayara Ferreira de Matos ◽  
Daniela Bassi-Dibai ◽  
Thamyres Da Cruz Miranda ◽  
Adriana Sousa Rêgo
Keyword(s):  

A pesquisa teve por objetivo comparar o equilíbrio estático e dinâmico entre idosas ativas e sedentárias. Trata-se de um estudo transversal, composto por dois grupos distintos: Grupo ativo (GA) com 35 idosas praticantes de atividade física e Grupo sedentário (GS) com 35 idosas sedentárias, utilizou-se os seguintes instrumentos: questionário investigativo sobre o histórico de quedas, avaliação estabilométrica, realizada com base na baropodometria na plataforma de pressão,  para mensurar o nível de oscilação da amostra e teste Time Up And Go para a avaliação do risco de queda. Os dados estabilometricos apontaram que, na condição de olhos fechados, o (GA) apresentou menores oscilações quando comparado ao (GS) para as oscilações nos planos anteroposterior (p = 0,0018) e médio- lateral (p = 0,007). Quanto ao risco de cair, o Teste Timed up and Go - TUG, demonstrou que os idosos ativos realizaram o teste em menor tempo quando comparados aos idosos sedentários com (p = 0,0001), o que denota menor risco de cair. Dessa forma, as idosas praticantes de atividade física possuem maior estabilidade postural e menor risco de quedas, quando comparadas à idosas sedentárias. 


2020 ◽  
Vol 20 (52) ◽  
pp. 57-66
Author(s):  
André Katayama Yamada ◽  
Luiz Otávio Barreto Pólis

A pandemia global de COVID-19 trouxe inúmeros desafios para a humanidade. O COVID-19 engatilha um agressivo processo inflamatório em alguns indivíduos denominado de “tempestade de citocinas” desregulando o sistema imunológico e favorecendo a acometimento de órgãos e às vezes resultando em fatalidade. Em tempos de isolamento social comportamentos sedentários podem afligir a população, no entanto, uma parcela dos indivíduos está se exercitando em domicílio. Evidências demonstram que o exercício físico agudo aeróbio e de moderada intensidade até 60 minutos favorece a manutenção de um sistema imunológico saudável, enquanto que exercícios extenuantes predispõe o risco de infecção do trato respiratório superior (ITRS). Já o exercício físico crônico promove um ambiente anti-inflamatório, essencial para o combate de inúmeras co-morbidades e o envelhecimento precoce. Portanto, o exercício físico de intensidade, volume e duração controlados e realizados com segurança promovem um ambiente anti-inflamatório favorável, embora sejam necessários estudos para verificar se existe esta proteção contra o COVID-19. Assim, o objetivo deste artigo de opinião é discutir a imunologia do exercício e sua possível proteção contra o COVID-19 e guiar recomendações práticas de exercícios físicos que possam ser realizadas no próprio domicílio.


2020 ◽  
Vol 20 (52) ◽  
pp. 1
Author(s):  
Rozangela Verlengia

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2020 ◽  
Vol 20 (52) ◽  
pp. 87-95
Author(s):  
Silas Santos Carvalho ◽  
Carolina Santos Cerqueira
Keyword(s):  

Este trabalho tem por objetivo identificar as principais características do cuidado do enfermeiro no contexto das urgências e emergências obstétricas. Trata-se de um estudo de pesquisa bibliográfica, cuja busca ocorreu nas bases de dados da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e Scientific Electronic Library Online (Scielo), incluindo artigos completos, gratuitos, em português, publicados no período de 2013 a 2018. Após a seleção segundo os critérios de inclusão 07 artigos compuseram a análise. Os estudos confirmam que a qualidade do pré-natal, a frequência de educação permanente e a valorização do profissional no contexto de atuação do enfermeiro, refletem proporcionalmente nos setores de urgência e emergência, mesmo diante do contínuo enfrentamento de dificuldades com o predomínio do modelo biomédico. É necessária a elaboração de políticas na área da enfermagem obstétrica que sejam mais efetivas para proporcionarem o avanço contínuo da atuação dos enfermeiros no contexto de urgências e emergências obstétricas, incluindo principalmente, condições mínimas de estrutura, insumos e trabalhadores e educação permanente de qualidade.


2020 ◽  
Vol 20 (52) ◽  
pp. 35-46
Author(s):  
Francisco Maurílio da Silva Carrias ◽  
Brena Costa De Oliveira ◽  
Angelo Eduardo Vasconcelos Guimarães ◽  
Matheus Da Silveira Arrais ◽  
Gisella Maria Lustoza Serafim
Keyword(s):  

Introdução: A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA) é uma doença crônica, intensamente relacionada à incidência de afecções oportunistas, como desordens pulmonares. Objetivo: Identificar o perfil clínico-epidemiológico, fatores relacionados à mortalidade e gravidade de pacientes com SIDA internados na Unidade de Terapia Intensiva associado à Insuficiência Respiratória (IRpA). Métodos: Estudo clínico, prospectivo, quantitativo e observacional realizado na UTI, de abril a novembro de 2017. Foram incluídos pacientes com SIDA e alguma complicação respiratória e coletados dados como: idade, sexo, diagnóstico, tempo de diagnóstico, presença de IRpA, dias de internação na UTI e condições de alta. Resultados: 32 pacientes, com média de 44,8 anos, a principal causa de internação foi a pneumocistose associada ou não à IRpA. A mortalidade foi de 68,75% durante o intervalo de 8 meses, parcialmente explicada pela gravidade deles, com média no Apache II de 23,27.  Conclusão: Esse perfil segue as tendências da epidemia no Brasil: homens, adultos jovens com comprometimento respiratório, onde a maioria evoluiu com óbito.


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