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Published By Coimbra University Press

2183-7139, 0870-4112

2021 ◽  
pp. 95-115
Author(s):  
Maria Eduarda Gil Vicente

The 2020 protests on police brutality and racial discrimination in the United States constitute the most recent event of black dissent in what is a history marked by injustice, humiliation, exploitation and the denial of freedom, equality and self-representation of a specific group of people. Dissent can be exercised in many ways and in different areas of society. Over the past few years, Ava DuVernay has produced filmic works that are counter-narratives to the forms of representation imposed on African-Americans by the dominant white majority. This paper analyzes two of those works, Selma (2014) and 13th (2016), and considers their potential as instruments of dissent within the context of black resistance, at a time when racial relations are once again under scrutiny.


2021 ◽  
pp. 117-138
Author(s):  
Ana Isabel Correia Martins

Durante o confinamento, Gonçalo M. Tavares publicou, no jornal Expresso, crónicas diárias, intituladas Diário da peste. Convocando os mapas de Voyage autour de ma chambre, de Xavier de Maistre, e na ressonância do Diário do ano da peste, de Daniel Dafoe, o autor de Uma viagem à Índia comprova a falsa sinonímia entre viagem, périplo, deslocação, percurso, excursão, itinerância, travessia e caminhada. Se as viagens marítimas nos levaram ao outro lado do mundo, este Diário da peste é um convite à navegação metafísica do pensamento, para chegarmos ao outro lado de nós mesmos, para nos repensarmos nas nossas fraturas enquanto indivíduos e sociedade. A pandemia fomentou dissidências ontológicas, sociais, políticas, entre outras, tornou-nos hostes (inimigos/estrangeiros) até de nós mesmos. Iremos reflectir primeiramente sobre a labilidade e dissidência genológica na produção literária do autor, em seguida, faremos uma leitura orgânica destes Diários, explorando as várias dissidências em torno dos principais topoi da obra.


2021 ◽  
pp. 225-248
Author(s):  
Sérgio Campos Matos
Keyword(s):  

No pensamento de António Sérgio a memória individual ocupa aparentemente um lugar insignificante. No contexto de uma obra tão variada tudo parece obedecer a um ideal racionalista unitário de coerência íntima, a um impulso para a cidadania e expectativa de futuro melhor – o que se compreende se atendermos à intencionalidade de progresso, à marca libertária e à sede de absoluto que percorre o seu ideário. No entanto, a releitura de passagens autobiográficas esquecidas – modo de se observar a si mesmo e de se confrontar com o seu segredo íntimo – revela um complexo auto-retrato em que se torna evidente a necessidade de autojustificar o apelo de acção, a par de uma dimensão que durante muito tempo lhe foi negada: a marca romântica e mística de um dissidente das elites políticas e intelectuais do seu tempo, relativamente a uma mentalidade dominada pela dimensão material da vida e pela superstição do poder.


2021 ◽  
pp. 51-72
Author(s):  
Bruno Ministro

Partindo de um entendimento expandido da noção de dissidência, neste artigo argumentar-se-á que as práticas artísticas conhecidas como eletrografia e copy art se caracterizam, por um lado, como uma forma radical de dissidência em relação ao sistema editorial e ao mundo da arte, apresentando, por outro, as suas próprias alternativas. Assim, não só os seus trabalhos tomam a forma de publicações experimentais que desestabilizam os conceitos tradicionais de obra e autoria, como, nesse mesmo movimento, apresentam propostas de canais contra-hegemónicos de comunicação e de cooperação entre artistas.


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