Revista Odisseia
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Published By Universidade Federal Do Rio Grande Do Norte - Ufrn

1983-2435

2021 ◽  
Vol 6 (2) ◽  
pp. 107-126
Author(s):  
Daniel Ferraz ◽  
Maria Cecília Soares de Paula Mendes

Este artigo explora possíveis conexões entre as filosofias da linguagem pós-estruturalistas (nos preceitos de Wittgenstein, 1999; Derrida, 2002 e Foucault, 1999) e os estudos decoloniais (nos preceitos de Quijano, 2005; Castro-Gómez e Grossfoguel, 2007 e Menezes de Souza, 2019, 2020). Na primeira seção exploramos algumas perspectivas sobre a filosofia da linguagem pós-estruturalista e a virada linguística, apresentando as alterações de visões de língua e linguagem resultantes dessas visões. Na segunda seção, “Do pós-estruturalismo ao decolonial?”, brevemente, discutimos três perspectivas sobre os estudos decoloniais, segundo os autores supracitados. Por fim, na seção “Por uma mudança no paradigma da formação de educadores de língua inglesa”, buscamos conectar as discussões filosóficas das duas primeiras seções com a formação docente, defendendo a urgência de discutirmos as bases filosóficas das formações docentes de profissionais de línguas estrangeiras em nosso país.


2021 ◽  
Vol 6 (2) ◽  
pp. 127-147
Author(s):  
Ernest NSHEMEZIMANA ◽  
Ferdinand Mberamihigo

Cet article étudie la typologie et le fonctionnement morphosyntaxique des préfixes verbaux ha-/-ha- attestés en kirundi. Empruntant une démarche du corpus, nos résultats d’analyse font état de deux types de ha : un préfixe locatif référant à la classe locative 16 et un préfixe non-référentiel à caractère explétif. Ces derniers ont des usages et une fréquence d’emploi assez différents. Le plus dominant dans les emplois est le préfixe ha explétif, surtout lorsqu’il est sujet du verbe. Celui-ci est essentiellement utilisé comme marqueur du sujet sur le verbe dans certaines structures à sujet inversé, après que ce dernier ait perdu la capacité d’assurer l’accord du verbe suite à sa délocalisation de sa position canonique. Parfois, il se présente comme objet pronominal explétif en conférant une valeur existentielle au verbe. Pour le préfixe locatif, ses fonctions varient entre marqueur d’accord verbal et marqueur pronominal des arguments sur le verbe donné.


2021 ◽  
Vol 6 (2) ◽  
pp. 91-106
Author(s):  
Licilange Gomes Alves

Este artigo objetiva dialogar os romances Verão no aquário, de Lygia Fagundes Telles, e Fazes-me falta, de Inês Pedrosa, na perspectiva da linguagem literária. Parte-se da hipótese de que esta categoria apresenta-se como errante e impotente para esclarecer o que diz, constatação que não é vista como problemática, apenas como composição do estilo peculiar das escritoras. Segundo a crítica, estes  romances são significativos na consagração de ambas, consideração que se justifica, principalmente, pela irreverência da linguagem neles trabalhada. A análise foi fundamentada em contribuições voltadas ao estudo da literatura contemporânea, em especial, Maurice Blanchot (1997; 1987) e Roland Barthes (1984; 2011). Para compreender as acepções feitas pela crítica, foram consultados, dentre outros, os trabalhos de Diana Navas e Telma Ventura (2018); Sônia Régis (1998). Constatou-se que a linguagem, nestas obras, é entrelaçada à ideia de morte, tema presente nos dois enredos e que comunga com a escritura das autoras.


2021 ◽  
Vol 6 (2) ◽  
pp. 71-90
Author(s):  
José Dino Costa Cavalcante ◽  
Mauro Cezar Borges Vieira

Este trabalho tem como objetivo analisar as relações intertextuais existentes entre a obra O vermelho e o negro, de Stendhal, e Os tambores de São Luís, de Josué Montello. Com o foco não papel da biblioteca do escritor no processo de criação literária, esperamos reconstruir um caminho de leitura que aproxime o Montello leitor de Stendhal do Montello escritor. Para isso, nos utilizamos das discussões acerca da intertextualidade em Samoyault (2008) e da biblioteca do escritor em Lopez (2007), além do aparato crítico de Montello (1973) e Oliveira (2007) e da marginália recolhida na biblioteca de Josué Montello em Stendhal (1939). Como procedimentos metodológicos, após perpassar as questões teóricas sobre a intertextualidade na biblioteca do escritor, iremos comparar escritos críticos de Montello sobre as duas obras com ênfase no tratamento dos eventos históricos que as compõem, além de analisarmos os exemplares da obra de Stendhal que figuram na biblioteca de Josué Montello. Como resultado, foram encontrados diversos pontos de convergência entre aspectos das obras que evidenciaram a influência de uma na outra, deixando claro que o processo de criação literária se utiliza de diversas técnicas para concretizar seu resultado final.


2021 ◽  
Vol 6 (2) ◽  
pp. 54-70
Author(s):  
Clemilton Lopes Pinheiro ◽  
Gustavo Augusto Lima de Sousa

Este trabalho se situa no contexto das perspectivas de apresentação e problematização do Curso de Linguística Geral (CLG), de Ferdinand de Saussure. Elegemos dois trabalhos que circulam no contexto universitário brasileiro e que, de forma geral, apresentam a finalidade comum de introduzir o CLG a leitores não iniciados em Linguística: Para compreender Saussure, de Castelar de Carvalho (1997 [1976]), e o capítulo “O Curso de Linguística Geral: modesto ensaio de releitura” (MER) do livro Em busca de Ferdinand de Saussure, de Michel Arrivé (2010 [2007]). Considerando, portanto, essa finalidade dos dois trabalhos, nosso objetivo é refletir sobre a maneira como ela é cumprida e quais consequências pode trazer. Concluímos que o primeiro opta pela síntese, com intuito fundamentalmente didático; o outro, sem deixar de ser didático, opta pela problematização, em um percurso progressivo e propedêutico. Trata-se, nesse sentido, de uma reflexão que pode impactar o debate sobre formação de professores e pesquisadores no campo dos estudos da linguagem.


2021 ◽  
Vol 6 (2) ◽  
pp. 35-53
Author(s):  
Mohamed Bourasse

A lire Illusions perdues, le premier constat qui frappe le lecteur, est l’extrême diversité du langage de ses personnages. Balzac ouvre sa langue littéraire sur une infinité de discours oraux et écrits, de nature familière, régionale, diachronique.... Et ce, par l’usage d’une palette diverse de variantes linguistiques, se répartissant en sociolectes, idiolectes, régiolectes…, phénomène que certains chercheurs appellent ‘’l’hétéroglossie[1] littéraire’’. Tous les types de variation parsèment le roman et la langue balzacienne n’est pas homogène et monolithique, mais hétérologique et hétéroglossique. Notre objectif dans cette réflexion est de problématiser cette notion d’hétéroglossie littéraire dans une perspective littéraire et sociolinguistique (variationniste). Pour ce faire, nous étudierons les raisons et les motivations de cette pratique, ainsi que ses effets et ses fonctions. Aussi, nous examinerons les écueils que ce phénomène peut produire dans l’œuvre.   [1] Terme de Rainier Grutman. In : Grutman, R. Des langues qui résonnent. L’hétérolinguisme au XIXe siècle québécois. Montréal : Fides/Cétuq, 1997.


2021 ◽  
Vol 6 (2) ◽  
pp. 17-34
Author(s):  
Alexandre Passos Bitencourt ◽  
Orlando Vian Jr.
Keyword(s):  

O objetivo principal deste artigo é discutir a relevância da mídia-educação na interface com as Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação e a Pedagogia dos Multiletramentos, a partir de uma experiência com a implantação da área de mídia-educação no currículo de uma escola pública na cidade de São Paulo. Adotamos, para tal, princípios da mídia-educação e dos multiletramentos para analisar a produção de vídeos pelos alunos. Para tanto, discutiremos duas atividades produzidas por alunas do nono ano do Ensino Fundamental com o uso das tecnologias móveis e sua incorporação ao currículo escolar. Os resultados apontam que apenas considerar a presença da tecnologia na sala de aula não é suficiente, é necessária a adoção de abordagens relacionadas aos multiletramentos.


2021 ◽  
Vol 6 (2) ◽  
pp. 1-16
Author(s):  
Janaína Buchweitz e Silva

O artigo problematiza as relações entre literatura e fotografia partindo do romance O corpo interminável, narrativa em que o tema da fotografia encontra espaço predominante.  Para a leitura teórica foram selecionados pesquisadores do campo da fotografia, tais como Benjamin (1996), Barthes (1984), Cartier-Bresson (2015), Sontag (2004), Bazin (1991) e Machado (2015). Buscou-se, nos pontos principais desenvolvidos pelos autores, a aplicabilidade das teorias para a leitura do texto literário, propiciando um discurso interartístico que potencializa novos elos entre literatura e fotografia.  


2021 ◽  
Vol 6 (1) ◽  
pp. 111-131
Author(s):  
Ananias Agostinho da Silva

O objetivo deste trabalho é realizar uma radiografia das propostas de intervenção de ensino de leitura desenvolvidas no âmbito do Programa de Mestrado Profissional em Letras, a fim de identificar os gêneros textuais trabalhados, os anos escolares, as perspectivas teórico-metodológicas de base das propostas e os produtos didáticos desenvolvidos. Para isso, realizamos um levantamento exaustivo das dissertações desenvolvidas no programa com base em pesquisa documental, de caráter descritivo e abordagem mista. O corpus é constituído de 100 dissertações e a análise guiou-se por um protocolo elaborado conforme os objetivos da pesquisa. Os resultados apontaram para a predominância dos gêneros literários nas propostas de intervenção, ainda que se possa visualizar uma grande variedade de gêneros encontrados pertencentes a domínios como o publicitário, o midiático, o jornalístico, o instrucional, o de lazer e o interpessoal. Ademais, revelaram que o procedimento da sequência didática (da Escola de Genebra) é muito utilizado pelos professores para a elaboração de suas propostas de intervenção, desenroladas mais recorrentemente no 6º e no 9º ano do Ensino Fundamental. 6º e 9º anos do Ensino Fundamental.


2021 ◽  
Vol 6 (1) ◽  
pp. 92-110
Author(s):  
Rodrigo Caldeira
Keyword(s):  

Mais conhecido por sua obra poética, João Cabral de Melo Neto (1920-1999) é, também, autor de um valioso material crítico em prosa que, desde a primeira reunião em 1997, tem despertado interesse e contribuído para uma melhor compreensão do seu projeto literário. Destas “teses” — como o próprio autor se referia a alguns desses trabalhos — destacam os três primeiros: “Considerações sobre o poeta dormindo” (1941), “Joan Miró” (1950) e “Poesia e composição” (1952).   O propósito deste artigo é, portanto, apresentar algumas considerações acerca do pensamento crítico desenvolvido por Cabral no texto “Poesia e composição”, destacando os conceitos originais de “poetas fáceis” e de “poetas difíceis” desenvolvidos pelo autor de modo a contribuir para as discussões sobre este tema. Apoiam esta leitura os trabalhos de Lima (2002), Carvalho (2009), Siscar (2018) e Pessôa (2019).


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