lygia fagundes telles
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2021 ◽  
Vol 6 (2) ◽  
pp. 91-106
Author(s):  
Licilange Gomes Alves

Este artigo objetiva dialogar os romances Verão no aquário, de Lygia Fagundes Telles, e Fazes-me falta, de Inês Pedrosa, na perspectiva da linguagem literária. Parte-se da hipótese de que esta categoria apresenta-se como errante e impotente para esclarecer o que diz, constatação que não é vista como problemática, apenas como composição do estilo peculiar das escritoras. Segundo a crítica, estes  romances são significativos na consagração de ambas, consideração que se justifica, principalmente, pela irreverência da linguagem neles trabalhada. A análise foi fundamentada em contribuições voltadas ao estudo da literatura contemporânea, em especial, Maurice Blanchot (1997; 1987) e Roland Barthes (1984; 2011). Para compreender as acepções feitas pela crítica, foram consultados, dentre outros, os trabalhos de Diana Navas e Telma Ventura (2018); Sônia Régis (1998). Constatou-se que a linguagem, nestas obras, é entrelaçada à ideia de morte, tema presente nos dois enredos e que comunga com a escritura das autoras.


Tradterm ◽  
2021 ◽  
Vol 40 ◽  
pp. 276-302
Author(s):  
Zyanya Carolina Ponce

Este artículo tiene como objetivo presentar los desafíos y soluciones de traducción del cuento “O jardim selvagem” de Lygia Fagundes Telles al español mexicano. Al entender el proceso traductorio como una transferencia cultural, realizamos una traducción comentada basándonos en nuestro público meta: discutiendo sobre la variación lingüística y los marcadores culturales. El cuento es construido principalmente por diálogos, lo que nos llevó a una discusión de la noción de dialecto y registro na tradução (Hatim & Mason, 1995). También presentamos aspectos de la cultura brasileña a partir de los marcadores culturales (Azenha, 2006; Aubert, 2006; Reichman & Zavaglia, 2014). La clasificación de los comentarios fue basada en el objetivo principal de la traducción: acercar al público mexicano a la obra de Lygia Fagundes Telles.


Author(s):  
Carolina Raquel Do Amaral Quintella

­Este ensaio propõe analisar o conto “A Caçada”, de Lygia Fagundes Telles, tomando-o como a obra de maior representatividade do projeto poético de Antes do Baile Verde (1970) e como rara manifestação do que vem a ser a estruturação mimético-metafórica em um texto. Para essa via interpretativa, que se edifica sobre a noção de conto de Ricardo Piglia, busca-se explicitar inicialmente o projeto poético do livro e, em seguida, a referida estória à luz do nexo, proposto por Costa Lima, entre mímesis e metáfora. Investigando a metamorfose textual, que impõe indeterminação e instabilidade semântica entre as sequências textuais que se concatenam, o ensaio aproxima o texto das noções de mimesis da produção, representação-efeito e mimesis totalidade, ampliando a compreensão sobre a estrutura do conto fagundiano.


2021 ◽  
Vol 26 ◽  
pp. 01-16
Author(s):  
Maria do Rosário Alves Pereira ◽  
Claudia Cristina Maia

Este artigo apresenta um breve estudo sobre a velhice feminina representada na literatura brasileira escrita por mulheres. Parte de um preâmbulo que procura informar sobre a ausência do tratamento dessas personagens em nossa literatura para depois analisar narrativas curtas (contos e minicontos) das seguintes escritoras: Clarice Lispector, Lygia Fagundes Telles, Cíntia Moscovich e Alê Motta. A análise é ancorada no pensamento de Simone de Beauvoir, Natalia Ginzburg, Eurídice Figueiredo, Carmen Lucia Tindó Secco e outras pesquisadoras, que apresentam importantes reflexões sobre a velhice, com destaque para a questão da solidão, que se mostrou recorrente nas narrativas selecionadas para o corpus, mas tratada de forma distinta em cada uma delas. A intenção não é traçar um panorama de tais representações, o que demandaria um estudo de mais fôlego, mas apontar algumas recorrências e particularidades quanto à temática, sobretudo no que toca à autoria feminina. Saliente-se que o tema da velhice faz-se pertinente para a análise pois é pouco estudado na literatura brasileira em geral, o que aponta para a relevância desta investigação.


Author(s):  
Carlos Magno Gomes

Este artigo apresenta uma proposta comparatista entre o corpo feminino assassinado e os códigos morais da sociedade patriarcal no conto “Dolly” (1995), de Lygia Fagundes Telles, e no romance Mulheres empilhadas, de Patrícia Melo (2019). Articulamos uma abordagem interdisciplinar para a confecção do corpo feminino suplicado como um intertexto moral hegemônico. Essa estratégia está relacionada ao questionamento do aniquilamento feminino. Metodologicamente, desenvolve-se a construção do conceito de corpo suplicado como intertexto moral a partir do debate proposto por Michel Foucault, Tiphaine Samoyault, Elódia Xavier e Lia Zanotta Machado. Nessas obras, o corpo da mulher está representado por meio de uma perversa normatização de gênero, respaldada pelo suplício da vítima e reforçada por meio de intertextos jornalísticos paralelamente enxertados ao texto ficcional.TRANSLATE with x EnglishArabicHebrewPolishBulgarianHindiPortugueseCatalanHmong DawRomanianChinese SimplifiedHungarianRussianChinese TraditionalIndonesianSlovakCzechItalianSlovenianDanishJapaneseSpanishDutchKlingonSwedishEnglishKoreanThaiEstonianLatvianTurkishFinnishLithuanianUkrainianFrenchMalayUrduGermanMalteseVietnameseGreekNorwegianWelshHaitian CreolePersian //  TRANSLATE with COPY THE URL BELOW Back EMBED THE SNIPPET BELOW IN YOUR SITE Enable collaborative features and customize widget: Bing Webmaster PortalBack//


2021 ◽  
Vol 8 (1) ◽  
pp. 374
Author(s):  
Anna Laura Piantino Marques ◽  
Clara Motta ◽  
Thiago Antônio Felippe

Este relato de experiência baseia-se em um projeto sobre contos de horror, realizado no âmbito do Pibid Letras Unicamp, em uma escola pública de Campinas (SP), com alunos de 8º e 9º anos. Partindo da afinidade dos alunos com filmes e séries de terror como uma forma de aproximar a literatura a seus universos, o objetivo geral do projeto foi um aprofundamento no gênero conto de horror, com foco em habilidades de leitura e escrita e a produção de contos autorais. Com base em Dolz e Schneuwly (2004), focamos em partes do conto separadamente, estudando cenário, personagem, enredo e efeitos que o horror pode transmitir, que não se restringem apenas a medo ou suspense. Tais aulas foram intercaladas com leituras em voz alta e discussões de autores brasileiros, como Lygia Fagundes Telles e Humberto de Campos, e estrangeiros, como Edgar Allan Poe e H. P. Lovecraft. Em seguida, partimos para a escrita e reescrita de histórias de terror, com a formação de uma antologia dos contos das turmas, dada a cada aluno e à biblioteca da escola na conclusão do projeto. Foi um processo de constituição de autoria e de alteridade, como explica Cosson (2018) sobre o trabalho literário na escola. O trabalho partiu da concepção bakhtiniana de linguagem, entendida como interação, situada no mundo.


2021 ◽  
Vol 15 (1) ◽  
pp. 198-210
Author(s):  
Licilange Alves ◽  
Cid Ottoni Bylaardt

Este artigo propõe um diálogo entre as literaturas brasileira e portuguesa contemporâneas, focando na análise dos romances Ciranda de pedra, de Lygia Fagundes Telles, e Fazes-me falta, de Inês Pedrosa, na perspectiva da linguagem. Parte-se do princípio de que esta categoria, na obra das referidas autoras, apresenta-se como errante, cheia de espaços vagos, residindo assim numa incompletude e revelando-se impotente para esclarecer o que diz. No tocante à escritora brasileira, este é seu romance de estreia que a própria considera um divisor de águas em sua carreira literária por ser esteticamente mais elaborado que os anteriores. Já em relação à Inês Pedrosa, segundo à crítica, passou a figurar no campo da literatura portuguesa, principalmente, a partir deste romance. Desse modo, os dois livros foram significativos na consagração de ambas, o que se justifica, também, pela irreverência da linguagem neles trabalhada. A análise será perspectivada por teóricos e críticos que tecem contribuições voltadas ao estudo da literatura contemporânea, especialmente Maurice Blanchot (1997; 1987). Para compreender as considerações feitas pela crítica acerca das ficções pedrosina e lygiana, serão consultados, dentre outros, os trabalhos de Diana Navas, Telma Ventura (2017) e Sônia Régis (1998). Os estudos sobre as obras das referidas escritoras vêm crescendo bastante à medida que mais leitores passam a tomar conhecimento de um expressivo legado romanesco à espera de novos pesquisadores que desejem aventurar-se nos meandros de sua linguagem.


2021 ◽  
Vol 31 (2) ◽  
pp. 321-341
Author(s):  
Maria Mirtis Caser ◽  
Mariana Marise Fernandes Leite

No conto de Lygia Fagundes Telles, “Pomba Enamorada ou uma história de amor”, a protagonista se enamora do homem com quem dança uma vez e, desde então, dinamiza sua vida em torno da possibilidade de correspondência desse amor. Inserida em um contexto histórico e social no qual se entrelaçam ideais de amor e opressão de gênero, a personagem utiliza os discursos disponibilizados em sua cultura (astrologia, religiosidade e tarô) para produzir uma narrativa alternativa àquela do amor não correspondido. Este artigo lança um olhar sobre o uso de discursos pela personagem e analisa o conto, contrapondo as duas narrativas entrelaçadas na história: uma do narrador de “Pomba Enamorada”; e outra do ponto de vista da protagonista de “uma história de amor”. São base para esta análise Maria Jeanine de Miranda Salvaterra (2004), Luiza Lobo ([1997]), María Lugones (2014) e Roberto Reis (1992).


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