Dosímetros relativos são detectores que não aferem diretamente a dose absorvida, contudo, através de um processo de calibração pode-se relacionar a grandeza por ele aferida com a dose. Os dosímetros nanoDot® são dosímetros relativos que funcionam pelo processo de luminescência opticamente estimulada, sendo assim, a grandeza aferida nas leituras de nanoDots® expostos a radiação é o número de fótons emitidos. O estudo teve como objetivo comparar três metodologias para a calibração de dosímetros nanoDot® e analisar qual ajuste (linear ou polinomial de segundo grau) é o mais adequado para a calibração. Para isto, diferentes configurações de um conjunto composto por um objeto simulador de água sólida, uma câmara de ionização Exradin A12 e os dosímetros nanoDots® foram testados. Dois ajustes foram feitos nas curvas de calibração obtidas para cada metodologia, um linear e um polinomial. Além disso, foi calculada a reprodutibilidade das medidas para os métodos B e C. O fator de calibração obtido pelo o ajuste linear foi (3,38 ± 0,08) x 10-3 cGy/contagens, (3,51 ± 0,09) x 10-3 cGy/contagens e (3,10 ± 0,04) x 10-3 cGy/contagens para os métodos A, B e C, respectivamente. Dentre os ajustes realizados, o ajuste polinomial é o mais adequado para as calibrações, independentemente do método utilizado. Os valores obtidos para análise da reprodutibilidade das metodologias mostraram que o mais reprodutível foi o método C (2,29%), sendo este o mais indicado para a calibração dos nanoDots®.