Revista de Ciências da Saúde Nova Esperança
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Published By Faculdade De Enfermagem Nova Esperanca

2317-7160, 2317-7160

2021 ◽  
Vol 19 (1) ◽  
pp. 39-49
Author(s):  
Milena De Souza Praxedes ◽  
Geovan Figueirêdo de Sá Filho

O metilfenidato é um medicamento capaz de causar alterações comportamentais, de humor e, devido seus efeitos psicoestimulantes, vem sendo utilizado de forma indiscriminada entre os estudantes para melhorar o desempenho acadêmico. O estudo teve como objetivo avaliar a prevalência do uso de metilfenidato entre estudantes universitários, bem como, seus efeitos. A pesquisa é uma revisão sistemática de literatura, em que foram reunidos artigos de forma abrangente e não tendenciosa sobre o uso indiscriminado de metilfenidato entre estudantes universitários. Os artigos foram escolhidos a partir das bases eletrônicas SCIELO, Google Acadêmico e LILACS e selecionados 27, publicados entre os anos de 2008 e 2019. O Rio Grande do Sul apresentou a maior quantidade de artigos sobre o tema, entretanto, os estados do Rio de Janeiro e São Paulo manifestaram os maiores números para o uso indiscriminado do medicamento entre os estudantes, nos anos de 2013 e 2014. Registraram-se 17 efeitos negativos em relação ao consumo da droga. São eles: taquicardia/palpitação, boca seca, perda de apetite, ansiedade, cefaleia, insônia, cansaço após uso, náuseas, aumento do estresse, dose dependência, tremores, tremores nas mãos, arritmia, anorexia, declínio da sensação de bem-estar, visão turva e euforia. Nesse sentido, foi possível verificar um levantamento geral, do período de 2008 a 2019, sobre a prática do uso inadequado do metilfenidato pelos acadêmicos brasileiros, verificando os benefícios e os malefícios dessa prática inconsequente. Os dados compilados servirão como parâmetro para outras pesquisas, assim como para o desenvolvimento de medidas preventivas e de conscientização.


2021 ◽  
Vol 19 (1) ◽  
pp. 24-30
Author(s):  
Brenda Carvalho Silva Brito ◽  
Gabriel Rodrigues Neto ◽  
Júlio Cesar Gomes da Silva
Keyword(s):  

Mesmo com os benefícios, trazidos pela dança, em diversos aspectos relacionados à saúde e ao condicionamento físico de indivíduos, de diferentes faixas etárias, percebe-se que poucos estudos na literatura investigam a qualidade de vida de praticantes de dança em academias. Desta forma, o objetivo do presente estudo é analisar a percepção da qualidade de vida de praticantes de dança em academias na cidade de João Pessoa - PB. A amostra foi composta por 101 pessoas, entre homens e mulheres, praticantes de dança em academias da cidade de João Pessoa. A percepção da qualidade de vida foi verificada por meio do questionário WHOQOL-bref. Os dados foram analisados no pacote estatístico computadorizado Statistical Package for the social Science, versão 21.0. Inicialmente, foi realizado o teste de distribuição de frequência absoluta e relativa para análise dos dados referentes a prática da dança e aos domínios da qualidade de vida. Os principais achados deste estudo apontam que: a) a maioria dos praticantes de dança em academias é do sexo feminino (85,1%); b) apresentam uma qualidade de vida satisfatória, como também, uma melhor percepção de qualidade de vida no domínio relações sociais (77,2%). Conclui-se que as aulas de dança em academias são compostas, em sua grande maioria, pelo público feminino e, ainda, que a dança em academias, por seus escores satisfatórios, pode ser um instrumento para a melhoria/manutenção da qualidade de vida.


2021 ◽  
Vol 19 (1) ◽  
pp. 59-68
Author(s):  
Ana Caroline Barros Correia do Monte

Aproximadamente de 75% das doenças infecciosas que afetam os humanos são de origem zoonótica. A saúde e a segurança das gerações animal e humana dependem, em parte, da nossa capacidade contínua de detectar, monitorar e controlar doenças e zoonoses emergentes ou reemergentes. O objetivo nesta revisão foi sintetizar as perspectivas da notificação obrigatória de doenças ao Serviço Veterinário Oficial (SVO), incluindo os instrumentos juridicamente vinculativos, a evolução e o status atual da notificação de doenças animais ao nível nacional, os benefícios e mecanismos da notificação oportuna e os fundamentos para medidas de segurança e controle de doenças. A Instrução Normativa nº 50, de 24 de setembro de 2013, dispõe sobre uma lista de doenças de notificação obrigatória (DNO) no Brasil. A lista contempla, atualmente, um total de 141 doenças, incluindo as DNO para a World Organisation for Animal Health (OIE). Das doenças da lista da OIE no Brasil, 43 estão presentes ou com infecção limitada a uma, ou mais zonas. Na base de dados zoossanitários do Brasil, apenas 13 doenças tiveram casos notificados nos últimos 3 anos disponíveis (2017, 2018 e 2019). Pesquisas indicam elevado índice de subnotificação e falta de conhecimento sobre o processo de notificação. Instruções para notificação foram aqui apresentadas. A conexão entre a saúde humana, animal e ambiental, e a necessidade de estudar as doenças em seu contexto biológico, ecológico, médico e econômico, são apontados como mecanismo para prevenção e controle de doenças, de forma a promover e garantir a saúde nacional e globalmente.


2021 ◽  
Vol 19 (1) ◽  
pp. 6-12
Author(s):  
Jackson Soares Ferreira ◽  
Glaydes Nely Sousa da Silva ◽  
Camila Ferreira do Monte ◽  
Bárbara Aparecida Da Silveira Beserra ◽  
Salmana Rianne Pereira Alves ◽  
...  

A intoxicação é a apresentação clínica de efeitos prejudiciais, por interação com substâncias químicas e quando relacionada ao adulto, em sua maioria, a intoxicação exógena está associada às tentativas de suicídio. A pesquisa objetivou investigar o perfil das pessoas atendidas por intoxicação exógena em uma Unidade de Pronto Atendimento. Trata-se de uma pesquisa documental retrospectiva, com abordagem quantitativa, realizada em prontuários de pacientes atendidos de novembro de 2018 a julho de 2019, por intoxicação exógena, em uma Unidade de Pronto Atendimento de João Pessoa, Paraíba, aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa, sob o CAAE: 20669019.6.0000.5179. Após investigar todos os atendimentos que aconteceram no período e excluídos os prontuários com rasuras e grafias incompreensíveis, a amostra foi composta por 77 prontuários. Como resultado da pesquisa, observou-se 42,8% com idade entre 19 e 30 anos, sendo 55,8% dos atendidos do gênero feminino. 57,1% tem nível médio de escolaridade, 31,2% eram estudantes e 63,6% solteiros. Identificou-se 57,1% de intoxicação por medicações, sendo que 80,5% não apresentam transtorno mental; 90,9% dos intoxicados não fazem uso de medicação alopática e 87% não tem acompanhamento com especialista. Constatou-se que a principal causa da intoxicação exógena se deu através da violência autoprovocada por medicação, mas que nem sempre se tem relação com transtornos mentais. Entretanto, observou-se, através da análise dos resultados obtidos por meio dos prontuários, a prevalência da depressão, com hegemonia de casos em mulheres.


2021 ◽  
Vol 19 (1) ◽  
pp. 50-58
Author(s):  
Vanessa Julinda Ribeiro Coutinho Marques ◽  
Ana Beatriz Ribeiro Cavalcante Silva ◽  
Aryana Marques da Nóbrega Ayres ◽  
Camilla Rolim Pagels ◽  
Leonardo Pereira Toni ◽  
...  
Keyword(s):  

A violência doméstica contra crianças e adolescentes é uma prática recorrente no Brasil e fere os direitos desse grupo, estabelecidos pela legislação vigente. Tais vítimas necessitam de apoio psicossocial, durante o acompanhamento pelo sistema de saúde. O trabalho objetiva avaliar a oferta de apoio psicossocial para crianças e adolescentes, vítimas de violência doméstica, no contexto da Atenção Primária à Saúde. Trata-se de uma revisão de literatura, realizada pela análise de estudos científicos selecionados na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), através das bases de dados Scientific Eletronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e PubMed, utilizando os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “Serviços de Saúde Mental”, “Defesa da Criança e do Adolescente”, “Violência”. Observou-se que a rede de apoio, apesar de possuir um aparato legal que ofereça proteção aos direitos das crianças e adolescentes, vítimas de violência, encontra-se desarticulada entre seus setores, o que dificulta o apoio psicossocial às vítimas. Conclui-se que são necessárias ações intersetoriais que visem integrar os elementos da rede de apoio, para que se possa oferecer um cuidado integral aos jovens vítimas de maus-tratos.


2021 ◽  
Vol 19 (1) ◽  
pp. 13-23
Author(s):  
Maite De Souza E Silva ◽  
Luciana Cavalcante Trindade ◽  
Duanra Christi Queiroz Teixeira ◽  
Raul José Almeida Albuquerque ◽  
Bruna Braga Nóbrega de Holanda Barreto
Keyword(s):  

A hanseníase é uma doença infecciosa, granulomatosa, de caráter crônico, causada pelo Mycobacterium leprae, que tem predileção pela pele e nervos periféricos. Alguns pacientes apresentam episódios inflamatórios, conhecidos como estado reacional ou reação hansênica, que é um dos maiores problemas no manejo dos portadores da doença. O objetivo desse estudo foi caracterizar o perfil epidemiológico e clínico de pacientes com reação hansênica em um hospital de referência na Paraíba. Trata-se de uma pesquisa epidemiológica do tipo documental retrospectiva. Entre os anos 2016 a 2017, foram diagnosticados 392 casos novos de hanseníase no Complexo Hospitalar Clementino Fraga (CHCF), localizado no município de João Pessoa. Destes, 138 (35,2%) foram acometidos por um ou mais estado reacional. Identificou-se que a maioria dos que apresentaram reação hansênica eram homens (73,20%), da raça parda (58%), com baixo nível de escolaridade (78,3%) e na faixa etária entre 18 e 45 anos (47,8%). A frequência de reações foi mais elevada entre pacientes multibacilares (81,10%), principalmente com as formas clínicas dimorfa e virchowiana, baciloscopia positiva e algum grau de incapacidade física instalada. Foi percebida associação entre baciloscopia positiva e o desenvolvimento da crise reacional (p=0,003). Houve, ainda, associação entre a reação reversa e forma multibacilar e entre neurite e a forma clínica dimorfa. Tais características devem ser consideradas no acompanhamento desses pacientes, com vistas à prevenção de complicações clínicas decorrentes da doença e dos estados reacionais, além de deformidades/incapacidades físicas permanentes.


2021 ◽  
Vol 19 (1) ◽  
pp. 69-74
Author(s):  
Nadja Soares Vila Nova ◽  
Renata Celis dos Santos Chagas ◽  
Francisca Manuela De Sousa Freire ◽  
Sthefany Kristinne Alves de Melo ◽  
Marcos Wanderson Vieira Monteiro
Keyword(s):  

O diagnóstico da Insuficiência Renal Crônica (IRC) inclui a identificação de importantes quadros como azotemia, ou outras alterações que afetem o funcionamento da filtração renal, alterando, assim, a homeostase. Um cão Labrador, macho, 13 anos, 28 kg foi atendido em uma Clínica Veterinária de Natal, Rio Grande do Norte. Na anamnese foi relatado que o animal tinha dores articulares crônicas, atrofia dos membros torácicos e histórico de descompressão de vértebras lombares e artrodese do joelho direito, além de fazer uso recorrente de anti-inflamatórios (meloxicam) por parte dos tutores. Foram solicitados hemograma, bioquímicos séricos e ultrassonografia de abdômen e estes indicaram quadro grave de azotemia (Ureia: 293, 85 mg/dL e Creatinina: 5,78 mg/dL) e imagem compatível com bexiga neurogênica. Administrou-se fluido Ringer com Lactato, Tramadol, Dipirona, Hidróxido de Alumínio e Ranitidina. Após 7 dias de internação, o animal apresentava dor ao andar e urinar, dificuldade no esvaziamento da bexiga, não se alimentava nem bebia água. Devido à persistência da azotemia (Ureia: 148,39 mg/dL e Creatinina: 5,03 mg/dL) o animal foi eutanasiado. O uso de anti-inflamatórios ao longo dos anos levou à insuficiência renal crônica.


2021 ◽  
Vol 19 (1) ◽  
pp. 31-38
Author(s):  
Vitor Correia Andrade ◽  
Júlio César Gomes Silva ◽  
Lucas Dantas Maia Forte ◽  
Gabriel Rodrigues Neto

A prática do alongamento muscular e do aquecimento, antes ou depois do exercício, tem provocado controvérsias no âmbito científico em relação aos seus benefícios, ou prejuízos, no que diz respeito ao desempenho muscular. Assim, objetivou-se analisar o efeito agudo do alongamento estático e aquecimento específico no desempenho do número de repetições e percepção subjetiva de esforço (PSE) em mulheres. Participaram 10 mulheres (25,4±4,6 anos; massa corporal = 58,8±5,1 kg; estatura = 1,61±0,04 m), com experiência em treinamento de força de dois meses a dois anos. Foram realizadas 4 coletas (48-72 horas) entre sessões. Fez-se avaliação da antropometria e da força muscular (teste de 1RM) na primeira coleta. Nas outras coletas, utilizando o equipamento peck deck, as participantes foram direcionados em ordem aleatória para as seguintes condições experimentais: (a) série de 60 segundos de alongamento estático passivo (AEP) seguido por três séries a 70% de 1RM; (b) série de 60 segundos de aquecimento específico seguido por três séries a 70% de 1RM (AE); (c) série de 30 segundos de alongamento estático e uma série de 30 segundos de aquecimento específico (AEP+AE), seguido por três séries a 70% de 1RM. Foi avaliada a resistência muscular localizada, por meio de três séries a 70% de 1RM, até a falha concêntrica e a PSE ao final de cada série. Não houve interações significativas entre os protocolos e séries para o desempenho do número de repetições (p>0,05). Na PSE, não ocorreram diferenças significativas entre os protocolos nas três séries da PSE (p>0,05) e no somatório da PSE das três séries (p=0,311). Conclui-se que a prática do alongamento estático e/ou aquecimento específico, antecedendo uma sessão de treino de peitoral, parece não influenciar diretamente na quantidade de repetições máximas e PSE em mulheres.


2020 ◽  
Vol 18 (3) ◽  
pp. 223-234
Author(s):  
Victória Escóssia Germano ◽  
Louise Helena de Freitas Ribeiro

O SARS-CoV-2 e a pandemia da COVID-19 destacaram os riscos biológicos aos quais a equipe odontológica está exposta bem como a necessidade da adoção de medidas de biossegurança para diminuir a possibilidade de contaminação no ambiente odontológico. Uma das recomendações para reduzir o risco de transmissão viral é o uso de antissépticos bucais pelos pacientes antes dos atendimentos odontológicos. Esta revisão de literatura tem o objetivo de analisar as informações disponíveis a respeito do uso dos antissépticos bucais na Odontologia e a possível atividade dessas soluções contra o novo coronavírus. Para esta revisão integrativa foram selecionadas publicações científicas nas bases de dados eletrônicas Science Direct, Google Acadêmico, Scielo e PubMed, que abrangessem os temas SARS-CoV-2 e antissépticos bucais recomendados para bochecho pré-procedimento. Os resultados da revisão evidenciam que os antissépticos bucais são empregados na Odontologia para reduzir a quantidade de microrganismos, tratamento de doenças gengivais e periodontais, controle de placa bacteriana e profilaxia contra infecções. Ainda não há estudos clínicos que comprovem eficácia de enxaguantes bucais pré-procedimento na redução da carga viral ou prevenção de transmissão do SARS-CoV-2. No entanto, a realização de bochechos pré-procedimentos odontológicos é recomendada por organizações e associações de referência em saúde. Em vista disso, se faz necessária a realização de estudos clínicos randomizados que comprovem a efetividade do uso dos antissépticos bucais contra o SARS-CoV-2.


2020 ◽  
Vol 18 (3) ◽  
pp. 235-241
Author(s):  
Juliana Machado Amorim ◽  
Francisco de Assis Cavalcanti Neto ◽  
Ruanna Lamille Estrela e Silva ◽  
Raimundo Sales Filho
Keyword(s):  

O tumor estromal gastrintestinal (GIST) é um tipo de tumor que pode se desenvolver ao longo de todo o tubo digestivo. Possui causa desconhecida e sua ocorrência se dá nas diversas faixas etárias, sendo mais comum nos indivíduos de maior idade. O portador da enfermidade é assintomático no início do quadro, desenvolvendo sintomas apenas em estágios mais avançados. Devido ser um tumor bastante incomum, considerou-se o estudo dessa patologia a fim de ampliar o conhecimento sobre esta morbidade, que muitas vezes chega a ser desconhecida pelos profissionais da saúde. O objetivo do estudo é relatar achados histopatológicos de uma paciente diagnosticada com Tumor Gastrointestinal de origem Estromal. Foram analisados o prontuário médico do paciente e lâmina histológica. O relato de caso foi realizado em uma Clínica de Patologia particular da cidade de João Pessoa – PB. Observou-se presença de células de núcleo alongado, tumor, em parte da lâmina, restrito a camada muscular da mucosa e, em parte, invadindo a camada suprajacente, além de contar, com área de necrose. O resultado pôde ser confirmado por meio do exame da imuno-histoquímica, que mostrou presença dos marcadores CD117 e CD34. A associação da história clínica dos pacientes, exames laboratoriais e de imagem, junto ao anatomopatológico ainda não fecham de forma definitiva o diagnóstico, necessitando de imuno-histoquímica com pesquisa de CD-117(c-kit). O GIST é um tumor silencioso, cuja agressividade é variável e que necessita de diagnóstico precoce, enquanto seu estudo for limitado, a sua detecção continuará muitas vezes sendo tardia e acabará por prejudicar os desfechos dos pacientes.


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