Busco examinar as formas de parentalidade, especialmente, a monoparental, que resiste à evidência de que a tessitura familiar e a socialização da criança ocorrem de forma mais complexa do que a que a situa ao lado da constituição heterossexual, com áreas de especialidade para cada gênero. Contra o imaginário que cinde as “competências” do homem e da mulher (para o que contribuem os dados que analiso), impondo-lhes uma atividade específica, atento para a biparentalidade e para multiparentalidade e postulo que homens e mulheres, mesmo solitariamente, podem suprir o cuidado da criança, sem gerar, como à s vezes é defendido, indivíduos desajustados socialmente.