World Health Organization Multi‐Country Study on Women's Health and Domestic Violence Against Women

2021 ◽  
pp. 164-167
Author(s):  
Alexandra Lysova
2007 ◽  
Vol 41 (5) ◽  
pp. 797-807 ◽  
Author(s):  
Lilia Blima Schraiber ◽  
Ana Flávia P L D'Oliveira ◽  
Ivan França-Junior ◽  
Simone Diniz ◽  
Ana Paula Portella ◽  
...  

OBJETIVO: Analisar os resultados do WHO Multi-country Study on Women´s Health and Domestic Violence sobre a prevalência da violência contra mulheres por parceiros íntimos encontrada no Brasil. MÉTODOS: Estudo transversal integrante do WHO Multi-country Study on Women's Health and Domestic Violence against women, realizado em dez países, entre 2000-2003. Em todos os locais foi utilizado questionário estruturado padronizado, construído para o estudo. Para conhecer contrastes internos a cada país, a maior cidade e uma região rural foram investigadas, sempre que factível. Foi selecionada amostra representativa da cidade de São Paulo e de 15 municípios da Zona da Mata de Pernambuco constituída por mulheres de 15 a 49 anos de idade. Foram incluídas 940 mulheres de São Paulo e 1.188 de Pernambuco, que tiveram parceria afetivo-sexual alguma vez na vida. A violência foi classificada nos tipos psicológica, física e sexual, sendo analisadas suas sobreposições, recorrência dos episódios, gravidade e época de ocorrência. RESULTADOS: Mulheres de São Paulo e Pernambuco relataram, respectivamente, ao menos uma vez na vida: violência psicológica (N=383; 41,8% e N=580; 48,9%), física (266; 27,2% e 401; 33,7%); sexual (95; 10,1% e 170; 14,3%). Houve sobreposição dos tipos de violência, que parece associada às formas mais graves de violência. A maior taxa da forma exclusiva foi, para São Paulo e Pernambuco, a da violência psicológica (N=164; 17,5% e N=206; 17,3%) e a menor da violência sexual (N=2;0,2% e 12; 1,0%) CONCLUSÕES: Os resultados mostram a violência como um fenômeno de alta freqüência. Os achados reiteram estudos internacionais anteriores quanto à grande magnitude e superposições das violências por parceiro íntimo.


2009 ◽  
Vol 43 (2) ◽  
pp. 299-311 ◽  
Author(s):  
Ana Flávia Pires Lucas d'Oliveira ◽  
Lilia Blima Schraiber ◽  
Ivan França-Junior ◽  
Ana Bernarda Ludermir ◽  
Ana Paula Portella ◽  
...  

OBJETIVO: Estimar a prevalência e os fatores associados à violência física e/ou sexual por parceiro íntimo em diferentes contextos socioculturais. MÉTODOS: Estudo transversal, participante do WHO Multi-country Study on Women's Health and Domestic Violence against women, com amostra representativa de mulheres no município de São Paulo e Zona da Mata de Pernambuco, região com normas mais tradicionais de gênero. Foram entrevistadas no domicílio 940 mulheres de São Paulo e 1.188 da Zona da Mata, entre 2000-1, com idade entre 15 a 49 anos que tiveram parceria afetivo-sexual com homens alguma vez na vida. Foram construídos três conjuntos de fatores, correspondentes a blocos hierarquicamente ordenados: características sociodemográficas, familiares e aspectos referentes à autonomia/submissão feminina. Utilizou-se regressão logística hierárquica na análise dos fatores associados à violência por parceiro íntimo em cada local. RESULTADOS: Encontrou-se prevalência de 28,9% em São Paulo (IC 95% 26,0;31,8) e 36,9% (IC 95% 34,1;39,6) na Zona da Mata. Escolaridade até oito anos, violência física conjugal entre os pais da mulher, abuso sexual na infância, cinco ou mais gestações e problemas com a bebida mostraram-se associados à violência por parceiro íntimo em ambos locais. Autonomia financeira da mulher, união informal, idade e consentimento na primeira relação sexual mostraram-se associadas a maiores taxas apenas na Zona da Mata. As características socioeconômicas associadas no primeiro bloco foram mediadas por outros fatores no modelo final. CONCLUSÕES: Os achados mostram a relativização dos fatores socioeconômicos diante de outros, em especial os representantes de atributos de gênero. Nas duas localidades estudadas foram encontradas diferenças socioculturais que se refletiram nos fatores associados.


2019 ◽  
Vol 26 (3) ◽  
pp. 424-434
Author(s):  
M. J. López-Sánchez ◽  
J. A. Belso-Martínez ◽  
J. L. Hervás-Oliver

This article focuses on male violence against women. As it takes place in what is often considered to be ‘the private sphere’ of the home, violence is difficult to prove, to measure, to prevent and easy to ignore. A multi-country study (WHO, 2005, WHO multi-country study on women’s health and domestic violence against women: Summary report of initial results on prevalence, health outcomes and women’s responses, Geneva, Switzerland: World Health Organization) shows that there are wide variations between countries resulting in 15 per cent to 71 per cent of women aged between 15 and 49 years saying that they have been victims of physical or sexual violence in intimate relationships. This article reviews and summarises literature that analyse types of economic costs that result from domestic violence and abuse perpetrated against women.


2010 ◽  
Vol 19 (11) ◽  
pp. 2115-2118 ◽  
Author(s):  
Jennifer Requejo Harris ◽  
Mario Merialdi ◽  
Francesca Merzagora ◽  
Francesco Aureli ◽  
Flavia Bustreo

Author(s):  
Angela Mary George ◽  
Daniel Manoj ◽  
Sowmya Ramani ◽  
Lalropuii . ◽  
Murugan Timiri Palani ◽  
...  

The World Health Organization has declared the outbreak of COVID-19 as a global pandemic. The alarming levels of spread and severity of the viral disease has resulted in significant morbidity and mortality. Women often face the highest risk of suffering devastating losses from the pandemic. Historically, women’s health has always been inadequately represented in responses to global outbreaks. Resources are often funnelled away from women’s health services towards targets perceived to be more important. Pregnant women with suspected, probable or confirmed COVID-19, should have access to obstetric and foetal medicine, neonatal care as well as mental health and psychosocial support, at facilities ready to tackle maternal and neonatal complications. In this article, we attempt to look at the challenges faced by gynaecologists because of this pandemic, and provide an overview on the current protocols in antenatal care, foetal care, childbirth, and oncological care.


2016 ◽  
Vol 22 (5) ◽  
pp. 466 ◽  
Author(s):  
Saliha Özpinar ◽  
Gönül Dinç Horasan ◽  
Hakan Baydur ◽  
Tülin Canbay

Domestic violence against women is an important social and public health problem worldwide resulting from unequal power relationships between men and women. The purpose of the present cross-sectional descriptive study was to determine the factors affecting the views and experiences of women living in the city centre of Manisa, Turkey, regarding domestic violence. The data were collected from a representative sample of women (n=873) in 2012. The socio-demographic questionnaire and the World Health Organization’s Multi-country Study on Women’s Health and Domestic Violence Against Women were used for data collection. The study results revealed that of the women, 14.8% were exposed to physical violence, 7.9% to sexual violence, 20.2% to emotional violence/abuse and 11.2% to economic violence/abuse within the last 12 months. Lower income level, lower social status, lower educational level, unemployment, being exposed to parental violence during childhood and being married to husbands exposed to parental violence during childhood were associated risk factors with domestic violence. The study results indicate that domestic violence against women is a common phenomenon in Manisa.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document