Objetivo: Avaliar a segurança do paciente crítico em terapia transfusional por meio de uma lista de verificações. Material e Métodos: Estudo observacional transversal, com abordagem quantitativa. A pesquisa foi realizada na Unidade Pós-operatória de Alta Complexidade (UPAC) de um hospital público terciário, localizado em Fortaleza-Ceará. As variáveis do estudo foram: idade, sexo, tipo de transplante, período de transfusão, hemocomponente transfundido, registro e horário dos sinais vitais, - Registro da quantidade de bolsas infundidas, Registro/evolução de hemovigilância, Reação transfusional, Etiqueta de identificação do hemocomponente, registro do recebimento do hemocomponente e do responsável pela transfusão. Os resultados foram organizados em tabelas no programa Word do Windows XP Profissional, interpretados e fundamentados com base na literatura pertinente à temática. Resultados: 53,6% transfusões do sexo masculino, seguido de 46,3% do sexo feminino. Hemocomponentes transfundidos: concentrado de hemácias (38,1%), plasma (33,6%), concentrado de plaquetas (15,4%), crioprecipitado (10%) e buffy coat (2,7%). Registro dos sinais vitais: temperatura 62,7%, pressão arterial: 68,2%, frequência cardíaca: 56,4% e frequência respiratória em 57,3%. Em relação ao tempo do registro dos sinais vitais, 47,3% antes do início da transfusão, 20,9% tinham registro 15 minutos após o início e 30,9% ao término.106 transfusões apresentavam registro da quantidade de bolsas infundidas. Registro de hemovigilância: 17,3%. 1 reação transfusional. Identificação do hemocomponente: 87,3%. Registro do recebimento da bolsa: 25,5%. Registro do responsável pelo procedimento: 75,5%. Conclusão: Verifica-se a necessidade de reforçar a importância dos registros por parte dos enfermeiros na unidade em que foi realizado o estudo.
DESCRITORES: Enfermagem. Transfusão sanguínea. Segurança do paciente.