O aumento do acesso às tecnologias de informação e comunicação, o desenvolvimento da inteligência artificial, do aprendizado de máquina, da robótica, da biotecnologia, da internet das coisas, da internet dos serviços e uma variedade de inovações advindas do emergente ecossistema de start ups oportuniza a ampliação da oferta de serviços de telemedicina e telessaúde, em diferentes formas e especialidades. Neste cenário, há que se utilizar, da melhor forma possível, essa variedade de tecnologia para promover as melhores práticas, as mais seguras e as de melhor alcance à população alvo, por meio de serviços estruturados de teleassistência, telediagnóstico e teleducação, evitando-se encaminhamentos desnecessários, aumentando agilidade na entrega de resultados de exames, no agendamento e nas consultas com especialistas, diluindo-se a taxa de hospitalização, dentre outras. Toda essa tecnologia pode assumir valores expressivos do ponto de vista financeiro, o que pode impactar tanto positiva quanto negativamente. A expectativa de quem investe é também gerar economia de recursos com a utilização de tais ferramentas, a fim de alcançar sustentabilidade do serviço. Este artigo tem o objetivo de levantar e analisar a literatura produzida nos últimos cinco anos, sobre a sustentabilidade de serviços de telemedicina e telessaúde no contexto da assistência, assumindo a perspectiva do provedor de serviços.